Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem: |
O processo de avaliação será realizado de forma continua; a mesma levará em consideração, a participação do aluno nos debates, a frequência às aulas, bem como o desenvolvimento das atividades propostas. Além do trabalho final da disciplina. A menção final será resultado da soma do desempenho dos mestrandos considerando os seguintes quesitos. Assiduidade, pontualidade e participação em sala de aula (20%). As aulas iniciarão pontualmente às 08h30min. Os primeiros 15 minutos da aula serão dedicados a esclarecimentos sobre textos e apresentações, informes e outras questões. O intervalo será das 10h00min às 10h20min. A primeira parte da aula será dedicada à apresentação dos grupos (08h45min à 10h00min) e a segunda parte da aula à discussão de textos. Estão previstas várias leituras e cada aluno e aluna deverá ler obrigatoriamente, os capítulos de livros e/ou artigos indicados para a aula. As leituras devem ser fichadas e será cobrada a contribuição de todos no debate. Cada aluno e aluna deverá trazer uma página com questões que articule suas leituras com os debates do dia. Esta página será entregue no final de cada aula. Apresentação de um seminário em grupo ao longo do semestre (20%) Os grupos serão compostos por dois ou três alunos. Nesta apresentação, serão levados em consideração para efeitos de avaliação das apresentações os seguintes itens. a) Capacidade de síntese dos textos sugeridos; b) forma de apresentação; c) Criatividade, clareza, capacidade de envolver a turma. Apresentação dos resultados dos trabalhos de pesquisa (20%) Para este tópico avaliativo, os alunos serão orientados a fazer um levantamento das pesquisas que já foram feitas e que estão sendo realizadas sobre seu tema de pesquisa: Explicitar como a sua pesquisa dialoga com as outras pesquisas já realizadas e como propõe ir além. Apresentação do trabalho final (40%) Na elaboração do trabalho final devem ser incorporadas as leituras do curso.
|
Bibliografia:
| BOURDIEU, Pierre. (1998). A ilusão biográfica. In: FERREIRA, Marieta M.; AMADO, Janaina (Org.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1998. BROWN, Michael (2010). Relativismo Cultural 2.0. In. F. C. Villalobos y B. Pérez Galán (orgs.). Textos de la antropología contemporánea. Madrid: Univ. Nacional de Educación a Distancia. CLIFFORD, James. A experiência etnográfica antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1998. FAVRET-SAADA, Jeanne. (2005) [1977]. Ser afetado. Cadernos de Campo 13 :155-161. GHASARIAN, Ch. Et alii. De la etnografía a la antropología reflexiva. Bs.As.: Del Sol, 2008. GEERTZ, Clifford (2001). Anti anti-relativismo, In: Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. pp. 47-67. __________. 2004. Do ponto de vista dos nativos: a natureza do entendimento antropológico In: O saber local. Novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis: Vozes _______________. (2001) [1973]. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar editores, pp. 13-41. HABERMAS, J. A lógica das ciências sociais. Petrópolis/RJ: Vozes, 2009. LATOUR, B. Jamais fomos modernos RJ: 34 ed., 1994. LAUDAN, L. La ciencia y el relativismo Madrid, Alianza Ed., 1993. LÉVI-STRAUSS, Claude. (1989) O campo da Antropologia. In. Lévi-Strauss, C. Antropologia estrutural dois. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, pp. 11-40. MALINOWSKI, Bronislaw.. (1997) [1967]. Um diário no sentido estrito do termo. Rio de Janeiro: Record. MAUSS, Marcel. (1993) [1947]. Manual de etnografia. Lisboa: Dom Quixote PEIRANO, M. (1992). A favor da etnografia. Série Antropologia 130. Brasília: Depto de Ant. SAHLINS, Marshall. (2004). Adeus aos tristes tropos: a etnografia no contexto da moderna história mundial. In. A cultura na prática. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ. pp. 503-534 STRATHERN, Marilyn - "Out of Context- The persuasive fictions of Anthropology". In: Current Anthropology, 28(3), 1987. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. (2002). O nativo relativo Mana. Revista de Antropologia Social, Vol. 8, Nº 1, pp. 113-148. WAGNER, Roy (2010). A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify. Referências bibliográficas complementares: ALMEIDA, Mauro (1992). Desenvolvimento e responsabilidades dos antropólogos. In. A. ARANTES, G. RUBENS e G. DEBERT (orgs.). Desenvolvimento e direitos humanos: a responsabilidade dos antropólogos. Campinas, Editora da UNICAMP. ____________________(2003). Relativismo antropológico e objetividade etnográfica. Campos, 3: 9-29. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA. Código de ética do antropólogo. Disponível em <www.abant.org.br>. BROWN, Michael (2010). Relativismo Cultural 2.0. In. F. C. Villalobos y B. Pérez Galán (orgs.). Textos de la antropología contemporánea. Madrid: Univ. Nacional de Educación a Distancia. FAUSTO, Carlos. A antropologia xamantista de Michael Taussig e as desventuras da etnografia. Anuário Antropológico 86, Brasília, p. 114-125, 1988 FERREIRA, M. A. V. Más allá del Laboratorio. La Antropología del Conocimiento Científico como apuesta metodológica. In: Política y Sociedad, 37 (2001), Madrid (105-126) GIUMBELLI, Emerson. (2002). Para além do trabalho de campo: reflexões supostamente malinowskianas. Revista Brasileira de Ciências Sociais 17(48):91-107. GEERTZ, Clifford (2001). A situação atual. In. Nova luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. GOLDMAN, Márcio (2003). Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia, antropologia e política em Ilhéus, Bahia, Revista de Antropologia, 46 (2). MANICA, D. Autobiografia, trajetória e etnografia: notas para uma Antropologia da Ciência. In: Revista Espaço Acadêmico nº105 fev 2010 ano IX ISSN 1519-6186 MARCUS, G. E. e FICSHER, M. M. J. (1984). Anthropology as cultural critique.Chicago, The University of Chicago Press, (capítulos 1 e 2). MARCUS, George E., e CUSHMAN, Dick. (1982) Ethnographies as Texts, Annual Review of Anthropology 11, pp. 25-69. PRATT, Mary Louisse. Trabajo de campo en lugares comunes. Barcelona: Júcar, 1991 SILVA, Vagner Gonçalves. (2006). O antropólogo e sua magia. São Paulo: Edusp TOREN, Christina (2006). Como sabemos o que é verdade? O caso do mana em Fiji, Mana, 12 (2): 449-477. TURNER, V. (2005). Muchona a vespa: intérprete da religião. In. A floresta de símbolos. Niterói, EDUFF. pp. 179-201. TYLER, Stephen. Etnografia postmoderna:desde el documento de lo oculto al oculto documento. Barcelona: Júcar, 1991.
|