Metodologia de Ensino e Avaliação
| Metodologia: |
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Falar em juventude é movimentar-se num campo ambíguo de conceituação. A juventude se constitui enquanto categoria social, no que tange a definição de um intervalo entre a infância e vida adulta apenas no final do século XIX, ganhando contornos mais nítidos no final do século XX. A juventude é uma invenção moderna sendo, desse modo, tecida em um terreno de constantes transformações. Como uma produção social e cultural, a juventude, mais do que qualquer outra categoria, tem a característica de ?ser irredutível a uma definição concreta e estável? pois se configura a partir de diversos estilos culturais imprimindo no cenário urbano múltiplas juventudes. Desse modo, nossa disciplina sobre as culturas juvenis e sua dimensão sócio-historica-educativa irá assumir o próprio percurso da discussão e produção de sentido da categoria juventude; nem sempre um caminho estável e bem definido. Essa disciplina será dividida em duas partes ministradas, em momentos diferentes, pelas duas professoras. Num primeiro momento, discutiremos a produção cultural e histórica dos movimentos juvenis no Brasil, problematizaremos o conceito de juventude e identificaremos as culturas juvenis produzidas em Teresina e em outros municípios do Piauí, através da discussão de textos, filmes, fotos e reflexões sobre o tema a partir dos depoimentos de pessoas que participaram de movimentos juvenis, como também com aquelas que realizaram pesquisa com a temática em questão. Num segundo momento, ampliaremos a discussão para políticas públicas de/para/com as juventudes.
EMENTA:
? Construção histórica e cultural da categoria de juventudes.
? Práticas culturais constitutivas de subjetividades e estilos juvenis.
? Políticas públicas de/para/com as juventudes.
OBJETIVOS GERAIS:
? Problematizar histórica e culturalmente da categoria de juventudes.
? Identificar Práticas culturais constitutivas de subjetividades e estilos juvenis.
? Refletir sobre as políticas públicas de/para/com as juventudes.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
? Problematização da categoria Juventudes
? Identificação e análise de Práticas culturais constitutivas de subjetividades e estilos juvenis.
? Reflexão sobre as políticas públicas de/para/com as juventudes.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
? Aulas dialogadas
? Oficinas
? Leitura orientada de textos
? Debates de filmes sobre a temática em estudos
? Depoimentos de profissionais e protagonistas dos movimentos juvenis que possuem como objeto de suas práticas o tema em questão.
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| Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem: |
AVALIAÇÃO:
? Serão utilizados como critérios de avaliação a produção final de um artigo como resultado das reflexões realizadas na disciplina. Além disso, levaremos em conta a participação e a assiduidade do(a) aluno(a) nos trabalhos e debates em sala de aula tendo como base as estratégias pedagógicas trabalhadas, bem como a sua auto-avaliação.
REFERÊNCIAS
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ADAD, Shara Jane H. Costa. Corpo Território-Movimento: Itinerários juvenis pelas ruas de Teresina. In: VASCONCELOS, Gerardo & ADAD, Shara Jane H. Costa (orgs.). Coisas de Cidade. Fortaleza: UFC, 2005.
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Acesso: 02/02/2008.
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MAZZARELLA, Sharon R. et all (orgs.) Os jovens e a mídia. Porto Alegre: Artmed, 2009.
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PERLONGER, Néstor. O negócio do Michê: a prostituição viril em São Paulo. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2008.
SHINDLER, Norbert. Os tutores da desordem: Rituais da cultura juvenil nos primórdios da era moderna. In: LEVI, Giovanni & SCHMITT, Jean-Claude (org.). História dos Jovens. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Trad. Claudio Marcondes et alli.
SPAGNOL, Antonio Sergio. Jovens perdidos: um estudo sobre jovens delinqüentes na cidade de São Paulo. São Paulo: Annablume/FAPESP,2008
SPOSITO, Marilia P. Juventude: crise, identidade e escola. In: DAYRELL, Juarez. Múltiplos Olhares. Belo Horizonte: UFMG, 1996.
SPOSITO, Marília P. A instituição escolar e a violência. Cadernos de Pesquisa. Fundação Carlos Chagas. Nº 104. São Paulo: Cortez Editora, Julho 1998. p, 58.
WELLEAR, Wivian. Aminha voz é tudo o que eu tenho: manifestações juvenis em Berlim e São Paulo: Editora da UFMG, 2011.
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| Horário de atendimento:
| 14h |
| Bibliografia:
| REFERÊNCIAS
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