Metodologia de Ensino e Avaliação
Metodologia: |
UFPI/CCHL/PPGPP: Mestrado e Doutorado Disciplina: TMCH 2013-1 60 horas Professora Dra. Dione Morais
Ementa: Epistemologia das ciências humanas. A problemática do conhecimento e métodos de interpretação da realidade. Relação sujeito/objeto do conhecimento; objetividade e subjetividade. Questões atuais de método e novos referenciais teórico-metodológicos.
Objetivo Geral: Compreender o processo de produção de conhecimento nas Ciências Humanas e Sociais com ênfase no trabalho de pesquisa, capacitando-se para o seu exercício.
Objetivos específicos: -Estudar, na epistemologia das ciências humanas e sociais, a natureza do campo da cientificidade em perspectivas teórico metodológicas clássicas e contemporâneas; -Apreender o processo de construção do objeto científico (concepção, planejamento e execução da pesquisa no mestrado e no doutorado); - Assimilar o processo de definição de caminhos metodológicos de interpretação/explicação da realidade e respectivas técnicas de construção e análise de dados.
Conteúdo Programático
Unidade 1 Cientificidade, Ciências Humanas e Sociais Conhecimento científico e outros tipos de conhecimento. Ciência moderna, paradigmatologia, complexidade e Interdisciplinaridade. O campo da cientificidade e as ciências humanas e sociais. Epistemologia, realidade, verdade, objetividade e subjetividade. Campos discursivos e quadros de referência teóricos (4 sessões = 16 horas).
Desenvolvimento: aulas expositivas, discursivas, e trabalhos em grupos, em sala de aula. Na avaliação de conteúdo, desta unidade, apresentação de trabalho em Espaços de Diálogos (ED´s ) sobre ciências, ciências humanas e sociais, por mestrando/as, seguidos de comentários de doutorando/as e da professora..
Referências
GEWANDSZNAJDER F. O método nas ciências naturais. In: ALVES-MAZZOTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. (org.). O método nas ciências naturais e sociais. Pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira Thomson, Learning, 2004, pp. 3-9(T1) APPOLINÁRIO, F. Capítulo. 3: Os grandes debates da ciência contemporânea. In: Metodologia científica.-Filosofia e prática da pesquisa. São Paulo: Thomson Learning, 2006, pp. 29-44. (T 2) SAGAN, C. O casamento do ceticismo e da admiração. In: O mundo assombrado pelos demônios. São Paulo: Companhia das Letras, São Paulo, pp. 334-348. (T 3)
ESPAÇOS DE DIÁLOGOS ED´s ED 1: Da ciência moderna à ciência pós-moderna CAPRA, F. Os dois paradigmas/A influência do pensamento cartesiano-newtoniano. In: O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix. 2006, pp. 47-91/93-225. (ED 1) SANTOS, B. S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989 (cap. 1 e 2: pp. 17-30/31-45) (ED1)
ED 2: Ciências e paradigmatologia: da simplificação à complexidade KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva: 2006, pp.29-218 (ED 2) MORIN, E. O pensamento dissimulado (paradigmatologia). In: O método 4. As idéias. Habitat, vida, costumes, organização. Porto Alegre: Sulina, 2001, pp. 258-295 (ED 2) ED1 3: Conhecimento, ciências e transversalidade GEERTZ, C. Como pensamos hoje: a caminho de uma etnografia do pensamento moderno. In: O saber local. Petrópolis: Vozes, pp. 220-245. (ED 3) SHINN, T,: RAGOUET, P. Por uma sociologia transversalista da ciência e da inovação técnica. In: Controvérsias sobre a ciência. Por uma sociologia transversalista da ciência, São Paulo: Editora 34, 2008, pp.123-159 (ED 3)
ED 4: Epistemologia das Ciências Sociais POPPER, K. A lógica das ciências sociais. In: A lógica das ciências sociais, pp 13-34 (ED 4) BOURDIEU, P. Introdução a uma sociologia reflexiva. In: O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009, pp, 17-58 (ED 4) GIDDENS, A. O que é ciência Social? In: Em defesa da sociologia, São Paulo:UNESP, 2001. pp. 97-114 (ED4)
Espaços de Diálogos e referências Pré- textos BOOTH, W. C.; COLOMB, G. G.; WILLIAMS, J. M. Sugestões úteis: trabalhos em grupo. In: A arte da pesquisa, pp.38-43 (T 3) GOLDENBERG, M. Fichamento da teoria. In: A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 2001, pp. 81-84 (T 4) SEVERINO, A . J. A atividade científica na pós-graduação. In: Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007, pp. 219-260 (T 5)
Programação das sessões
Atividade de avaliação - Unidade I
Avaliação da unidade: 1/ Apresentação dos Espaços de Diálogos (seminários/comentários/debates)
Unidade 2 Perspectivas clássicas e contemporâneas nas Ciências Sociais. Epistemologia, teoria e método (4 sessões = 16 horas).
Desenvolvimento: Realização de 5 Espaços de Diálogos (ED´s) com apresentação de seminários por mestrando/as, tendo doutorando/as como leitore/as de textos complementares e comentaristas, e a professora como comentarista-avaliadora. Os grupos, datas e comentaristas serão definidos a priori. Referências BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. Os processos discursivos. In. Dinâmica de pesquisa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 199, pp. 63-88 (T 1) BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. Os quadros de referência. In. Dinâmica de pesquisa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 199, pp.157-172. (T 2) MAY, T. Teoria social e pesquisa social. In: Pesquisa social questões, métodos e processos. Porto Alegre: Artmed, 2004, pp. 43-60. (T 3)
Referências - ED´s ED 1: A busca da objetividade nas ciências sociais: fato social, sistemas e funções DURKHEIM, É. Que é fato social?/ Regras relativas à observação dos fatos sociais In: As regras do método sociológico São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1990, pp. 1-40 (ED 1) DURKHEIM, E. Divisão do trabalho e suicídio. In: RODRIGUES, J. A. (Org.) DURKHEIM Sociologia. São Paulo: Àtica, pp 71-143 (ED 1) MALINOWSKI, B. Capítulo VII: A análise funcional da cultura/; Capítulo II: axiomas gerais do funcionalismo; Capítulo III: definição de função; Capítulo IV: Breve análise do funcionalismo. In: Uma teoria científica da cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 1970, pp. 69-75/140-143/144-147/147-148 (ED 1) Comentarista (doutorando/a) BOURDIEU,P. CHAMBOREDON,, J-C; PASSERON, J-C. Textos 22, 28, 29, e 30. necessário tratar os fatos sociais como coisas/As categorias da língua indígena e a construção dos fatos científicos. In: Ofício de sociólogo. Petrópilis: Vozes, 2004, pp. 186-188/ 218-222 (ED 1) LAYTON. R. O funcionalismo. Introdução à teoria antropológica. Lisboa: edições 70, 1997, pp. 45-60. (88) (ED 1)
ED 2: Da natureza inconsciente dos fenômenos socioculturais. Análise das estruturas: materialismo dialético e etnologia estrutural LÈVI-STRAUSS, C. Capítulo XV: A noção de estrutura em etnologia. In: Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: tempo Brasileiro, 1985, pp. 315-360 (ED 2) MARX, K. A mercadoria. In: O capital. Crítica da economia política. Livro 1- o processo de produção do capital. Vol 1. São Paulo: Bertrand Brasil-DIFEL, 1987 pp. 41-93 (ED 2)
MARX, K. Posfácio. Contribuição à crítica da economia política/. Posfácio. O capital. In: IANNI O. (org.) MARX Sociologia. São Paulo: Ática, 1984. pp. 62-73 /173-176.(ED 2) Comentarista (doutorando/a) BOURDIEU,P. CHAMBOREDON,, J-C; PASSERON, J-C. Texto 20- O método da economia política/Texto 40- a filosofia dialogada. In: Ofício de sociólogo. Petrópilis: Vozes, 2004, pp.177-179/ 261-265 (ED2) LAYTON. R. O Estruturalismo. Introdução à teoria antropológica. Lisboa: edições 70, 1997, pp. 89-121. (ED 2)
ED 3: O paradigma da compreensão: sentidos da ação social GEERTZ, C. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989, pp. 13- 41 (ED 3) WEBER, M. A objetividade do conhecimento na ciência social e na ciência política. In: Metodologia das ciências sociais. São Paulo: Cortez, 1993, pp. 107-154 (ED 3) WEBER, M. Os três tipos puros de dominação legítima. In: COHN, G. (org.)/ FERNANDES, F. (coord.). Weber São Paulo: Àtica, 1986, pp. 128-141 (ED 3) Comentarista (doutorando/a): BOURDIEU,P. CHAMBOREDON,, J-C; PASSERON, J-C. Texto 21- A ilusão positivista de uma ciência sem pressuposto/Texto 31- A utilização dos tipos ideais em sociologia In: Ofício de sociólogo. Petrópilis: Vozes, 2004, pp. 179-185/ 222-228 (ED 3) LAPERRIÈRE, A. Os critérios de cientificidade dos métodos qualitativos. In: POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa. Enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008, pp 410- 436 (ED 3)
ED 4 Interacionismo simbólico, Fenomenologia e Etnometodologia: mundo da vida e das práticas ordinárias COULON, A. Cap. II: história do movimento etnometodológico/ Cap. III: os conceitos-chaves da etnometodologia. In: Etnometodologia. Petropólis: Vozes, 1995, pp. 19-28; 29/48 (ED 4) COULON, A. As influências intelectuais e filosóficas/Os métodos de pesquisa. In: A Escola de Chicago. Campinas-SP: Papirus, pp.17-28/81-122 (ED 5) GIORGI, A. Sobre o método fenomenológico utilizado como modo de pesquisa qualitativa nas ciências humanas: teoria, prática e avaliação. In: POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa. Enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008, pp. 386-409 (ED 4) Comentarista (doutorando/a): GUESSER, A.H. A etnometodologia e a análise da conversação e da fala. Em Tese. Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC. Vol. 1, nº 1, agosto-dezembro/2003, p. 149-168. Disponível, em: http://www.emtese.ufsc.br/h_Adalto.pdf (ED 4) HAGUETTE, T. A interação simbólica. In: Metodologias qualitaivas na sociologia. Petrópolis: Vozes, 1987, pp. 23-42 (ED 5) OLIVEIRA, G. S.; CUNHA, A. M. O. Breves considerações a respeito da fenomenologia e do método fenomenológico, 12 p, 2009. http://www.fucamp.com.br/nova/revista/revista0709.pdf (ED 4)
ED 5- Pós-modernidade e ciências Sociais, LAYTON. R. O pós-modernismo e a antropologia. In: Introdução à teoria antropológica. Lisboa: Edições 70, 1997, pp. 245-285. (ED 5) RAGO, M. Epistemologia feminista, gênero e história. http://www.moodle.ufba.br/file.php/12635/Carla_Akotirene/Epistemologia_Feminista.pdf, 11 p. (ED 5) SEDGWICK, e. K. A epistemologia do armário. Cadernos Pagu (28), janeiro-junho de 2007:19-54. http://www.scielo.br/pdf/cpa/n28/03.pdf(ED 5) Comentarista: professora convidada
ED 6- Análise de Políticas Públicas FREY, C. Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da Análise de políticas públicas no Brasil PLANEJAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS, no 21 Jun/ 2000, pp. 212-259. Disponível: http://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/view/89/158. Acesso em 25 de outubro de 2009.
GAPI/UNICAMP. Metodologia de Análise de Políticas Públicas, 2002 Disponível em: http://www.oei.es/salactsi/rdagnino1.htm. Acesso em 20 de maio de 2010 SOUZA, C. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias. Porto Alegre, ano 8, nº 16, jul/dez 2006, p. 20-45 . Disponível em http://www.scielo.br/pdf/soc/n16/a03n16.pdf .Acesso em 30 de outubro de 2011 Comentarista: professora convidada
Programação por sessão
Unidade 3 Pesquisa e produção de conhecimento nas ciências humanas e sociais Investigação científica da vida social. Tipos de pesquisa/abordagens. Concepção e planejamento: o projeto de pesquisa científica. Trabalho de campo, métodos, técnicas e ética na pesquisa. Construção de dados e elaboração de relatórios. (7 sessões = 28 horas . Desenvolvimento: aulas expositivas. Círculos de Pesquisa (CP`s) onde serão apresentados seminários por mestrando/as e doutorando/as sobre: ética na pesquisa, trabalho de campo e técnicas de pesquisa (entrevista, questionário, observação participante, diário de campo, história oral/ história de vida, pesquisa em fontes secundárias e terciárias). Avaliação, da unidade: texto escrito sobre a apropriação dos conteúdos da disciplina para os projetos de pesquisa de cada um/a do/as aluno/as.
Referências básicas
ALVES-MAZZOTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. Revisão de bibliografia. In: --------. O método nas ciências naturais e sociais. Pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira Thomson, Learning, 2004, pp. 179-188. (T 1) APPOLINÁRIO, F. Metodologia científica.- Filosofia e prática da pesquisa. São Paulo: Thomson Learning, 2006 (T2) BEAUD, S.; WEBER, F. Guia para pesquisa de campo. Petrópolis: Vozes, 2007 (T 3) BOOTH, W. C.; COLOMB, G. G.; WILLIAMS, J. M. A arte da pesquisa, São Paulo: Martins Fontes, 2005,pp. 45-61 (T 4) COLOMBO, E. Descrever o social a arte de escrever a pesquisa empírica.. In: MELUCI, A. Por uma sociologia reflexiva. Pesquisa qualitativa e cultura. Petrópolis: Vozes, 2005, pp. 265-288. (T 5) THIOLLENT, M. Crítica metodológica, investigação social e enquête operária, São Paulo: Polis, 1987 (T 6)
Espaços de diálogos: técnicas de pesquisa. Temas e referências
I- Observação/Observação participante/Estudo de caso/Ética na pesquisa OLIVEIRA, L. R. C. Pesquisa em versus pesquisa com seres humanos. In: VICTORA et al (orgs) Antropologia e ética. O debate atual no Brasil. Niterói: EdUFF, 2004, pp.33-44 (CP 1) VELHO, G. Observando o familiar. In: NUNES, E. (org.) A aventura sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1978, pp. 36-45 (CP 1) FOOTE-WHYTE, W. Treinando a observação participante. In: GUIMARÃES, A. Z (Org.). Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990, pp. 77-86. (CP 1) II- Utilizando o Diário de campo: BRANDÃO, C. R. Cenários e momentos da vida camponesa: três dias de caderno de campo em uma pesquisa no Pretos de Baixo do Bairro dos Pretos, em Joanópolis, São Paulo. In: NIEMEYER, A. M. GODOI, E. P. (orgs.) Além dos territórios. Campinas: Mercado de letras, 1998, pp.133-166. (CP 2)
OLIVEIRA, R. C. Viagem ao território Terêna. Os diários e suas margens. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2002, pp.23-51 (CP 2) WHITAKER, D. et al. A questão do registro e da memória do pesquisador. In:--------. Sociologia rural: questões metodológicas emergentes. São Paulo: Letras à margem, 2002, pp. 121-168 (CP 2)
III- Realizando e transcrevendo Entrevistas:
BOURDIEU, P. Compreender. In: --------. (coord.) A miséria do mundo. Petrópolis: Vozes, 1997, pp. 693-732. (CP 3)
GASKELL, G. entrevistas individuais e grupais. In: BAUER, M. W.; GASKELL, G. (org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Vozes, 2003, pp. 64-89. (CP 3)
WHITAKER, D. et al. A transcrição da fala do homem rural: fidelidade ou caricatura? In: WHITAKER, D. Sociologia rural: questões metodológicas emergentes. Presidente Venceslau, São Paulo: Letras à margem, 2002, pp. 115-120. (CP 3)
IV- Trabalhando com História oral e História de vida: JOVCHELOVITCH, S.; BAUER, M. W. Entrevista narrativa. In: BAUER, M. W.; GASKELL, G. (org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Vozes, 2003, pp. 90-113. (CP 4)
PORTELLI, A. A Filosofia e os Fatos. Narração, interpretação e significado nas memórias e nas fontes orais. Tempo. Rio de Janeiro , vol. 1, n°. 2, 1996, p. 59-72. Disponível em: http://www.historia.uff.br/tempo/artigos_dossie/artg2-3.pdf (CP 4)
WEBER, R. Relato de quem colhe relatos: pesquisa em história oral e ciências sociais. DADOS; Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 39, n.1, p. 163-183, 1996. (CP 4)
V- Quantificação: elaborando e realizando Surveys/questionários: APPOLINÀRIO, F. Coleta e tabulação de dados quantitativos. : Metodologia científica.- Filosofia e prática da pesquisa. São Paulo: Thomson Learning, 2006, pp.144 (CP 5)
BABBIE, E. Guia para elaboração de questões. In: Métodos de pesquisa de survey. Belo Horizonte: UFMG, 2003, pp. 189-210. (CP 5)
MAY, T., WILLIAMS, M. Surveys sociais: do desenho á análise. In: Pesquisa social questões, métodos e processos. Porto Alegre: Artmed, 2004, pp. 109- 144. (CP 5)
VI- Produzindo e utilizando imagens na pesquisa BITTENCOURT, L. A. Algumas considerações sobre o uso da imagem fotográfica na pesquisa antropológica. In: Desafios da imagem. Fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. Campinas: Papirus, 1998 197-211. (CP 6) CARDARELLO, A. et all. Nos bastidores de um vídeo etnográfico. In: Desafios da imagem. Fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. Campinas: Papirus, 1998 , pp. 269-286. (CP 6) LOIZOS, P. Vídeo, filme e fotografias como documentos de pesquisa. In: BAUER, M. W.; GASKELL, G. (org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Vozes, 2003, pp. 137-155. (CP 6) VII- Pesquisa Documental/Fontes secundárias e terciárias CELLARD, A análise documental. In: A pesquisa qualitativa. Enfoques epistemológicos e metodológicos; Petrópolis: vozes, 1997, pp. 295-316 (CP 7) MAY, T. Estatísticas oficiais: tópico e recurso In: Pesquisa social questões, métodos e processos. Porto Alegre: Artmed, 2004, pp. 89-108. (CP 7) SPINK, P. Análise de documentos de domínio público. In: SPINK, M. J (org.) Práticas discursivas e produção de sentido no cotidiano (org). São Paulo: Cortez Editora, 2000, pp. 123-151. (CP 7)
VIII- Processando informações e construindo dados APPOLINÁRIO, F. Introdução à análise quantitativa dos dados/ Introdução à análise qualitativa dos dados. In: Metodologia científica.- Filosofia e prática da pesquisa. São Paulo: Thomson Learning, 2006, pp. 145-157/159-168 (CP 8) MICHELAT, G. Sobre a utilização de entrevistas não-diretivas em sociologia. In: ----------. Crítica metodológica, investigação social e enquête operária, São Paulo: Polis, 1987, pp. 191-211. (CP 8) SPINK, M. J.P.; LIMA, H. Rigor e visibilidade: a explicitação dos passos da interpretação In: SPINK, M. J (org.) Práticas discursivas e produção de sentido no cotidiano (org). São Paulo: Cortez Editora, 2000, pp. 93-122. (CP 8).
Atividades de avaliação Unidade III: Círculos de Pesquisa (CP). Exercício de autoesclarecimento para reelaboração do Projeto de Pesquisa
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Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem: |
Processo de trabalho e avaliação
A concepção deste programa parte de uma abordagem mais abrangente do tema da teoria e métodos nas ciências do homem e da sociedade e afunila para a prática de pesquisa neste campo científico, inclusive, com uma introdução à reelaboração dos projetos de pesquisa. A realização desta proposta requer disciplina intelectual, observância de horários, e compromisso com o seu desenvolvimento, através de : -Aulas expositivas, com base nas referências, seguidas de debate; -Aulas dissertativas, com trabalhos em grupos, diversos, em sala de aula, com apresentação e debate; -Espaços de diálogos, na forma de seminários, sobre perspectivas clássicas e contemporâneas; -Círculos de pesquisa com apresentação e debate de métodos e técnicas de pesquisa; A avaliação de desempenho é processual e compreende: freqüência, participação, rendimento e produção, mensuráveis através da presença em sala de aula, da participação qualificada nas aulas, da elaboração/participação efetiva nos trabalhos orais/escritos. Tudo isto implica leitura das referências básicas, obrigatórias, por cada um/a dos/as aluno/as. Possíveis alterações nas referências serão avisadas com antecedência e fichamentos de textos, além dos orientados, poderão ser exigidos, como critério de avaliação.
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Horário de atendimento:
| 15 às 19:00 |
Bibliografia:
| Conteúdo Programático
Unidade 1 Cientificidade, Ciências Humanas e Sociais Conhecimento científico e outros tipos de conhecimento. Ciência moderna, paradigmatologia, complexidade e Interdisciplinaridade. O campo da cientificidade e as ciências humanas e sociais. Epistemologia, realidade, verdade, objetividade e subjetividade. Campos discursivos e quadros de referência teóricos (4 sessões = 16 horas).
Desenvolvimento: aulas expositivas, discursivas, e trabalhos em grupos, em sala de aula. Na avaliação de conteúdo, desta unidade, apresentação de trabalho em Espaços de Diálogos (ED´s ) sobre ciências, ciências humanas e sociais, por mestrando/as, seguidos de comentários de doutorando/as e da professora..
Referências
GEWANDSZNAJDER F. O método nas ciências naturais. In: ALVES-MAZZOTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. (org.). O método nas ciências naturais e sociais. Pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira Thomson, Learning, 2004, pp. 3-9(T1) APPOLINÁRIO, F. Capítulo. 3: Os grandes debates da ciência contemporânea. In: Metodologia científica.-Filosofia e prática da pesquisa. São Paulo: Thomson Learning, 2006, pp. 29-44. (T 2) SAGAN, C. O casamento do ceticismo e da admiração. In: O mundo assombrado pelos demônios. São Paulo: Companhia das Letras, São Paulo, pp. 334-348. (T 3)
ESPAÇOS DE DIÁLOGOS ED´s ED 1: Da ciência moderna à ciência pós-moderna CAPRA, F. Os dois paradigmas/A influência do pensamento cartesiano-newtoniano. In: O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix. 2006, pp. 47-91/93-225. (ED 1) SANTOS, B. S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989 (cap. 1 e 2: pp. 17-30/31-45) (ED1)
ED 2: Ciências e paradigmatologia: da simplificação à complexidade KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva: 2006, pp.29-218 (ED 2) MORIN, E. O pensamento dissimulado (paradigmatologia). In: O método 4. As idéias. Habitat, vida, costumes, organização. Porto Alegre: Sulina, 2001, pp. 258-295 (ED 2) ED1 3: Conhecimento, ciências e transversalidade GEERTZ, C. Como pensamos hoje: a caminho de uma etnografia do pensamento moderno. In: O saber local. Petrópolis: Vozes, pp. 220-245. (ED 3) SHINN, T,: RAGOUET, P. Por uma sociologia transversalista da ciência e da inovação técnica. In: Controvérsias sobre a ciência. Por uma sociologia transversalista da ciência, São Paulo: Editora 34, 2008, pp.123-159 (ED 3)
ED 4: Epistemologia das Ciências Sociais POPPER, K. A lógica das ciências sociais. In: A lógica das ciências sociais, pp 13-34 (ED 4) BOURDIEU, P. Introdução a uma sociologia reflexiva. In: O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009, pp, 17-58 (ED 4) GIDDENS, A. O que é ciência Social? In: Em defesa da sociologia, São Paulo:UNESP, 2001. pp. 97-114 (ED4)
Espaços de Diálogos e referências Pré- textos BOOTH, W. C.; COLOMB, G. G.; WILLIAMS, J. M. Sugestões úteis: trabalhos em grupo. In: A arte da pesquisa, pp.38-43 (T 3) GOLDENBERG, M. Fichamento da teoria. In: A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 2001, pp. 81-84 (T 4) SEVERINO, A . J. A atividade científica na pós-graduação. In: Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007, pp. 219-260 (T 5)
Programação das sessões
Atividade de avaliação - Unidade I
Avaliação da unidade: 1/ Apresentação dos Espaços de Diálogos (seminários/comentários/debates)
Unidade 2 Perspectivas clássicas e contemporâneas nas Ciências Sociais. Epistemologia, teoria e método (4 sessões = 16 horas).
Desenvolvimento: Realização de 5 Espaços de Diálogos (ED´s) com apresentação de seminários por mestrando/as, tendo doutorando/as como leitore/as de textos complementares e comentaristas, e a professora como comentarista-avaliadora. Os grupos, datas e comentaristas serão definidos a priori. Referências BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. Os processos discursivos. In. Dinâmica de pesquisa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 199, pp. 63-88 (T 1) BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. Os quadros de referência. In. Dinâmica de pesquisa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 199, pp.157-172. (T 2) MAY, T. Teoria social e pesquisa social. In: Pesquisa social questões, métodos e processos. Porto Alegre: Artmed, 2004, pp. 43-60. (T 3)
Referências - ED´s ED 1: A busca da objetividade nas ciências sociais: fato social, sistemas e funções DURKHEIM, É. Que é fato social?/ Regras relativas à observação dos fatos sociais In: As regras do método sociológico São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1990, pp. 1-40 (ED 1) DURKHEIM, E. Divisão do trabalho e suicídio. In: RODRIGUES, J. A. (Org.) DURKHEIM Sociologia. São Paulo: Àtica, pp 71-143 (ED 1) MALINOWSKI, B. Capítulo VII: A análise funcional da cultura/; Capítulo II: axiomas gerais do funcionalismo; Capítulo III: definição de função; Capítulo IV: Breve análise do funcionalismo. In: Uma teoria científica da cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 1970, pp. 69-75/140-143/144-147/147-148 (ED 1) Comentarista (doutorando/a) BOURDIEU,P. CHAMBOREDON,, J-C; PASSERON, J-C. Textos 22, 28, 29, e 30. necessário tratar os fatos sociais como coisas/As categorias da língua indígena e a construção dos fatos científicos. In: Ofício de sociólogo. Petrópilis: Vozes, 2004, pp. 186-188/ 218-222 (ED 1) LAYTON. R. O funcionalismo. Introdução à teoria antropológica. Lisboa: edições 70, 1997, pp. 45-60. (88) (ED 1)
ED 2: Da natureza inconsciente dos fenômenos socioculturais. Análise das estruturas: materialismo dialético e etnologia estrutural LÈVI-STRAUSS, C. Capítulo XV: A noção de estrutura em etnologia. In: Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: tempo Brasileiro, 1985, pp. 315-360 (ED 2) MARX, K. A mercadoria. In: O capital. Crítica da economia política. Livro 1- o processo de produção do capital. Vol 1. São Paulo: Bertrand Brasil-DIFEL, 1987 pp. 41-93 (ED 2)
MARX, K. Posfácio. Contribuição à crítica da economia política/. Posfácio. O capital. In: IANNI O. (org.) MARX Sociologia. São Paulo: Ática, 1984. pp. 62-73 /173-176.(ED 2) Comentarista (doutorando/a) BOURDIEU,P. CHAMBOREDON,, J-C; PASSERON, J-C. Texto 20- O método da economia política/Texto 40- a filosofia dialogada. In: Ofício de sociólogo. Petrópilis: Vozes, 2004, pp.177-179/ 261-265 (ED2) LAYTON. R. O Estruturalismo. Introdução à teoria antropológica. Lisboa: edições 70, 1997, pp. 89-121. (ED 2)
ED 3: O paradigma da compreensão: sentidos da ação social GEERTZ, C. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989, pp. 13- 41 (ED 3) WEBER, M. A objetividade do conhecimento na ciência social e na ciência política. In: Metodologia das ciências sociais. São Paulo: Cortez, 1993, pp. 107-154 (ED 3) WEBER, M. Os três tipos puros de dominação legítima. In: COHN, G. (org.)/ FERNANDES, F. (coord.). Weber São Paulo: Àtica, 1986, pp. 128-141 (ED 3) Comentarista (doutorando/a): BOURDIEU,P. CHAMBOREDON,, J-C; PASSERON, J-C. Texto 21- A ilusão positivista de uma ciência sem pressuposto/Texto 31- A utilização dos tipos ideais em sociologia In: Ofício de sociólogo. Petrópilis: Vozes, 2004, pp. 179-185/ 222-228 (ED 3) LAPERRIÈRE, A. Os critérios de cientificidade dos métodos qualitativos. In: POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa. Enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008, pp 410- 436 (ED 3)
ED 4 Interacionismo simbólico, Fenomenologia e Etnometodologia: mundo da vida e das práticas ordinárias COULON, A. Cap. II: história do movimento etnometodológico/ Cap. III: os conceitos-chaves da etnometodologia. In: Etnometodologia. Petropólis: Vozes, 1995, pp. 19-28; 29/48 (ED 4) COULON, A. As influências intelectuais e filosóficas/Os métodos de pesquisa. In: A Escola de Chicago. Campinas-SP: Papirus, pp.17-28/81-122 (ED 5) GIORGI, A. Sobre o método fenomenológico utilizado como modo de pesquisa qualitativa nas ciências humanas: teoria, prática e avaliação. In: POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa. Enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008, pp. 386-409 (ED 4) Comentarista (doutorando/a): GUESSER, A.H. A etnometodologia e a análise da conversação e da fala. Em Tese. Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC. Vol. 1, nº 1, agosto-dezembro/2003, p. 149-168. Disponível, em: http://www.emtese.ufsc.br/h_Adalto.pdf (ED 4) HAGUETTE, T. A interação simbólica. In: Metodologias qualitaivas na sociologia. Petrópolis: Vozes, 1987, pp. 23-42 (ED 5) OLIVEIRA, G. S.; CUNHA, A. M. O. Breves considerações a respeito da fenomenologia e do método fenomenológico, 12 p, 2009. http://www.fucamp.com.br/nova/revista/revista0709.pdf (ED 4)
ED 5- Pós-modernidade e ciências Sociais, LAYTON. R. O pós-modernismo e a antropologia. In: Introdução à teoria antropológica. Lisboa: Edições 70, 1997, pp. 245-285. (ED 5) RAGO, M. Epistemologia feminista, gênero e história. http://www.moodle.ufba.br/file.php/12635/Carla_Akotirene/Epistemologia_Feminista.pdf, 11 p. (ED 5) SEDGWICK, e. K. A epistemologia do armário. Cadernos Pagu (28), janeiro-junho de 2007:19-54. http://www.scielo.br/pdf/cpa/n28/03.pdf(ED 5) Comentarista: professora convidada
ED 6- Análise de Políticas Públicas FREY, C. Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da Análise de políticas públicas no Brasil PLANEJAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS, no 21 Jun/ 2000, pp. 212-259. Disponível: http://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/view/89/158. Acesso em 25 de outubro de 2009.
GAPI/UNICAMP. Metodologia de Análise de Políticas Públicas, 2002 Disponível em: http://www.oei.es/salactsi/rdagnino1.htm. Acesso em 20 de maio de 2010 SOUZA, C. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias. Porto Alegre, ano 8, nº 16, jul/dez 2006, p. 20-45 . Disponível em http://www.scielo.br/pdf/soc/n16/a03n16.pdf .Acesso em 30 de outubro de 2011 Comentarista: professora convidada
Programação por sessão
Unidade 3 Pesquisa e produção de conhecimento nas ciências humanas e sociais Investigação científica da vida social. Tipos de pesquisa/abordagens. Concepção e planejamento: o projeto de pesquisa científica. Trabalho de campo, métodos, técnicas e ética na pesquisa. Construção de dados e elaboração de relatórios. (7 sessões = 28 horas . Desenvolvimento: aulas expositivas. Círculos de Pesquisa (CP`s) onde serão apresentados seminários por mestrando/as e doutorando/as sobre: ética na pesquisa, trabalho de campo e técnicas de pesquisa (entrevista, questionário, observação participante, diário de campo, história oral/ história de vida, pesquisa em fontes secundárias e terciárias). Avaliação, da unidade: texto escrito sobre a apropriação dos conteúdos da disciplina para os projetos de pesquisa de cada um/a do/as aluno/as.
Referências básicas
ALVES-MAZZOTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. Revisão de bibliografia. In: --------. O método nas ciências naturais e sociais. Pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira Thomson, Learning, 2004, pp. 179-188. (T 1) APPOLINÁRIO, F. Metodologia científica.- Filosofia e prática da pesquisa. São Paulo: Thomson Learning, 2006 (T2) BEAUD, S.; WEBER, F. Guia para pesquisa de campo. Petrópolis: Vozes, 2007 (T 3) BOOTH, W. C.; COLOMB, G. G.; WILLIAMS, J. M. A arte da pesquisa, São Paulo: Martins Fontes, 2005,pp. 45-61 (T 4) COLOMBO, E. Descrever o social a arte de escrever a pesquisa empírica.. In: MELUCI, A. Por uma sociologia reflexiva. Pesquisa qualitativa e cultura. Petrópolis: Vozes, 2005, pp. 265-288. (T 5) THIOLLENT, M. Crítica metodológica, investigação social e enquête operária, São Paulo: Polis, 1987 (T 6)
Espaços de diálogos: técnicas de pesquisa. Temas e referências
I- Observação/Observação participante/Estudo de caso/Ética na pesquisa OLIVEIRA, L. R. C. Pesquisa em versus pesquisa com seres humanos. In: VICTORA et al (orgs) Antropologia e ética. O debate atual no Brasil. Niterói: EdUFF, 2004, pp.33-44 (CP 1) VELHO, G. Observando o familiar. In: NUNES, E. (org.) A aventura sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1978, pp. 36-45 (CP 1) FOOTE-WHYTE, W. Treinando a observação participante. In: GUIMARÃES, A. Z (Org.). Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990, pp. 77-86. (CP 1) II- Utilizando o Diário de campo: BRANDÃO, C. R. Cenários e momentos da vida camponesa: três dias de caderno de campo em uma pesquisa no Pretos de Baixo do Bairro dos Pretos, em Joanópolis, São Paulo. In: NIEMEYER, A. M. GODOI, E. P. (orgs.) Além dos territórios. Campinas: Mercado de letras, 1998, pp.133-166. (CP 2)
OLIVEIRA, R. C. Viagem ao território Terêna. Os diários e suas margens. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2002, pp.23-51 (CP 2) WHITAKER, D. et al. A questão do registro e da memória do pesquisador. In:--------. Sociologia rural: questões metodológicas emergentes. São Paulo: Letras à margem, 2002, pp. 121-168 (CP 2)
III- Realizando e transcrevendo Entrevistas:
BOURDIEU, P. Compreender. In: --------. (coord.) A miséria do mundo. Petrópolis: Vozes, 1997, pp. 693-732. (CP 3)
GASKELL, G. entrevistas individuais e grupais. In: BAUER, M. W.; GASKELL, G. (org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Vozes, 2003, pp. 64-89. (CP 3)
WHITAKER, D. et al. A transcrição da fala do homem rural: fidelidade ou caricatura? In: WHITAKER, D. Sociologia rural: questões metodológicas emergentes. Presidente Venceslau, São Paulo: Letras à margem, 2002, pp. 115-120. (CP 3)
IV- Trabalhando com História oral e História de vida: JOVCHELOVITCH, S.; BAUER, M. W. Entrevista narrativa. In: BAUER, M. W.; GASKELL, G. (org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Vozes, 2003, pp. 90-113. (CP 4)
PORTELLI, A. A Filosofia e os Fatos. Narração, interpretação e significado nas memórias e nas fontes orais. Tempo. Rio de Janeiro , vol. 1, n°. 2, 1996, p. 59-72. Disponível em: http://www.historia.uff.br/tempo/artigos_dossie/artg2-3.pdf (CP 4)
WEBER, R. Relato de quem colhe relatos: pesquisa em história oral e ciências sociais. DADOS; Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 39, n.1, p. 163-183, 1996. (CP 4)
V- Quantificação: elaborando e realizando Surveys/questionários: APPOLINÀRIO, F. Coleta e tabulação de dados quantitativos. : Metodologia científica.- Filosofia e prática da pesquisa. São Paulo: Thomson Learning, 2006, pp.144 (CP 5)
BABBIE, E. Guia para elaboração de questões. In: Métodos de pesquisa de survey. Belo Horizonte: UFMG, 2003, pp. 189-210. (CP 5)
MAY, T., WILLIAMS, M. Surveys sociais: do desenho á análise. In: Pesquisa social questões, métodos e processos. Porto Alegre: Artmed, 2004, pp. 109- 144. (CP 5)
VI- Produzindo e utilizando imagens na pesquisa BITTENCOURT, L. A. Algumas considerações sobre o uso da imagem fotográfica na pesquisa antropológica. In: Desafios da imagem. Fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. Campinas: Papirus, 1998 197-211. (CP 6) CARDARELLO, A. et all. Nos bastidores de um vídeo etnográfico. In: Desafios da imagem. Fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. Campinas: Papirus, 1998 , pp. 269-286. (CP 6) LOIZOS, P. Vídeo, filme e fotografias como documentos de pesquisa. In: BAUER, M. W.; GASKELL, G. (org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Vozes, 2003, pp. 137-155. (CP 6) VII- Pesquisa Documental/Fontes secundárias e terciárias CELLARD, A análise documental. In: A pesquisa qualitativa. Enfoques epistemológicos e metodológicos; Petrópolis: vozes, 1997, pp. 295-316 (CP 7) MAY, T. Estatísticas oficiais: tópico e recurso In: Pesquisa social questões, métodos e processos. Porto Alegre: Artmed, 2004, pp. 89-108. (CP 7) SPINK, P. Análise de documentos de domínio público. In: SPINK, M. J (org.) Práticas discursivas e produção de sentido no cotidiano (org). São Paulo: Cortez Editora, 2000, pp. 123-151. (CP 7)
VIII- Processando informações e construindo dados APPOLINÁRIO, F. Introdução à análise quantitativa dos dados/ Introdução à análise qualitativa dos dados. In: Metodologia científica.- Filosofia e prática da pesquisa. São Paulo: Thomson Learning, 2006, pp. 145-157/159-168 (CP 8) MICHELAT, G. Sobre a utilização de entrevistas não-diretivas em sociologia. In: ----------. Crítica metodológica, investigação social e enquête operária, São Paulo: Polis, 1987, pp. 191-211. (CP 8) SPINK, M. J.P.; LIMA, H. Rigor e visibilidade: a explicitação dos passos da interpretação In: SPINK, M. J (org.) Práticas discursivas e produção de sentido no cotidiano (org). São Paulo: Cortez Editora, 2000, pp. 93-122. (CP 8).
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