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AMANDA HÉLLEN SALES SOBRAL
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Evapotranspiração e coeficientes de cultura do feijão-caupi BRS Inhuma, na microrregião de Teresina, Piauí
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Data: 30/09/2024
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Novas cultivares de feijão-caupi vêm sendo lançadas pelo Programa de Melhoramento da Embrapa Meio-Norte, dentre elas, a BRS Inhuma. Assim, faz se necessário determinar a quantidade de água exigida pela cultivar ao longo do seu ciclo, o coeficiente de cultura (Kc=ETc/ETo), visando aplicação racional da água em sistema de produção irrigado. O objetivo do estudo foi mensurar a evapotranspiração e os coeficientes de cultivo do feijão-caupi BRS Inhuma. O experimento foi conduzido na Embrapa Meio-Norte, em Teresina, PI (5°05'S, 42°29'W e 72m), no período de setembro a novembro de 2022. A evapotranspiração da cultura (ETc) foi determinada pelo método de lisimetria de pesagem. A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pelo método de Penman-Monteith, com base nos dados de estação meteorológica automática. A ETc media das fases l, ll, lll e lV foram, 2,7; 3,7; 5,6 e 2,3 mm dia-1; respectivamente. A ETo media das fases l, ll, lll e lV foram iguais a 5,0; 4,8; 5,0 e 4,8 mm dia-1; respectivamente. O Kc da linhagem nas fases l, ll, lll e lV foi de 0,54; 0,76; 1,12 e 0,46; respectivamente.
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MICHELLE DOS SANTOS NASCIMENTO
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Seleção de linhagens de feijão-fava (Phaseolus lunatus l.) precoces para produtividade de grãos
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Orientador : REGINA LUCIA FERREIRA GOMES
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Data: 15/07/2024
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O feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) é uma leguminosa de importância socioeconômica, principalmente no Nordeste do Brasil, como fonte de alimento e renda para agricultores familiares. Contudo, a inexistência de cultivares melhoradas no país tem dificultado a obtenção de maiores produtividades de grãos. Assim, objetivou-se selecionar linhagens de feijão-fava precoces, produtivas e com sementes de padrão comercial. As linhagens avaliadas são oriundas de cruzamentos biparentais procedentes do Programa de Melhoramento da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Os experimentos foram instalados em dois ambientes: em Teresina/PI, no Departamento de Fitotecnia da UFPI, e em Tianguá/CE, no Instituto Federal de Educação (IFCE), em que foram avaliados 14 caracteres agronômicos de 40 linhagens de feijão-fava da geração F6:8, para qualidade do grão foram utilizados três caracteres qualitativos, o delineamento utilizado foi DBC com três repetições no ano de 2023. Os componentes de variância e os parâmetros genéticos foram obtidos pelo método dos momentos, o índice de seleção utilizado para o ranqueamento das linhagens foi o índice não-paramétrico de Mulamba e Mock, além da estimativa de correlação de Pearson para verificar a correlação entre caracteres. Os resultados mostraram que a maior variância genética encontrada foi para a variável número de número de dias para o início da floração nos dois ambientes em relação à variância ambiental com valores 58,14 e 72,21, respectivamente; tais estimativas refletiram diretamente nos valores da herdabilidade, esta foi de alta magnitude 60% e 73,21% para as mesmas variáveis. Os valores para os avanços genéticos foram de alta magnitude para as variáveis número de dias para início da floração, número de vagem, produção, altura de planta e orientação dos ramos sendo tais estimativas importantes, pois permite seleção eficiente para caracteres agronômicos chaves. As linhagens em destaques no ranking pelo índice de seleção de Mulamba e Mock são promissoras, com base em características agronômicas e apresentaram ganho acima de 50%, Tianguá-CE (H81-32, H25-59, H25-56, H25-66, H25-57, H81-34) em Teresina-PI (H50/86-35, H25-64, H81-34, H25-66, H25-54, H25-60, H50/86-36, H25-58, H50/86-38, H50/86- 37). Pela correlação de Pearson, obteve-se estimativas positivas para caracteres de ciclo e componentes de produção. As linhagens H94-29, H94-30, H94-31, H46-50, H25-56, H25-63, H25- 68, destacam-se por apresentarem coloração branca, padrão desejável para mercado consumidor. Os resultados obtidos possibilitam a seleção de linhagens mais precoces, com grãos apresentando padrão comercial, com potencial para serem incluídas em ensaios de valor de cultivo e uso.
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MARIA SANTA DE SOUSA SILVA
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SELEÇÃO DE PROGÊNIES F5 DE FEIJÃO-FAVA COM HÁBITO DE CRESCIMENTO INDETERMINADO PARA A AGRICULTURA FAMILIAR
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Orientador : ANGELA CELIS DE ALMEIDA LOPES
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Data: 29/05/2024
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A família Fabaceae está disseminada por todo o mundo, seus representantes estão presentes principalmente nas regiões tropicais e subtropicais. Dentre as espécies, o feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) é uma das leguminosas de maior importância do gênero, sendo uma importante fonte de proteína para populações da América do Sul e da África. A cultura tem grande relevância no Brasil, principalmente no Nordeste, apresentando-se como alternativa alimentar e de renda. O presente estudo visou por meio da estimação de parâmetros genéticos e metodologia REML/BLUP avaliar e selecionar progênies de feijão-fava de hábito de crescimento indeterminado, com características desejáveis, como precocidade, sementes claras e alta produtividade, e que tenham potencial para serem recomendadas futuramente para os pequenos agricultores. Foram analisadas as progênies de três populações em geração F6 de porte indeterminado pertencentes ao Banco de Germoplasma de Phaseolus da Universidade Federal do Piauí . As populações utilizadas neste trabalho foram obtidas através de cruzamentos em parceria com a Universidade da Califórnia – Davis. Pela análise de variância individuais evidenciaram-se diferenças significativas entre as progênies de feijão-fava. A estimação dos parâmetros genéticos evidenciou variabilidade genética dentro das populações que pode ser explorada para o melhoramento da espécie. A metodologia REML/BLUP foi efetiva na predição de ganhos para as populações de feijão-fava. A população H53 apresenta características desejáveis, para o melhoramento da espécie, a população também tem potencial para ser recomendada futuramente para o uso dos pequenos agricultores.
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YNAYANNA NARIZA MEDEIROS SILVA
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EFEITOS LETAIS E SUBLETAIS DE ÓLEOS ESSENCIAIS, COMPOSTOS ISOLADOS E PRODUTOS SINTÉTICOS SOBRE Tetranychus neocaledonicus ANDRÉ (1933) (Acari: Tetranychidae) EM FEIJÃO-FAVA (Phaseolus lunatus L.)
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Orientador : PAULO ROBERTO RAMALHO SILVA
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Data: 30/04/2024
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Objetivou-se avaliar os efeitos letais e subletais dos óleos essenciais de Litsea cubeba, Melaleuca alternifolia e Cinnamomum camphora, dos compostos isolados Y-terpinene e Eucaliptol e dos produtos sintéticos Abamectina, Espinosina e Metomil sobre Tetranychus neocaledonicus André, 1933 (Acari: Tetranychidae). A toxicidade foi testada sobre fêmeas adultas. O efeito repelente foi verificado através de teste com chance de escolha, sendo utilizados discos foliares com metade tratado com as CL15 e CL30 dos produtos e metade dos discos foliares não tratados. O efeito ovicida foi determinado a partir da aplicação das CL50 e CL90 dos produtos. Para determinar a taxa instantânea de crescimento populacional (ri), foi utilizado as CL15 e CL30 dos óleos essenciais e compostos isolados. Para avaliar os efeitos dos óleos e isolados na história de vida, utilizou-se a concentração subletal CL20 desses produtos. Nas fêmeas sobreviventes a exposição dos produtos (geração parental) avaliou-se o número de fêmeas sobreviventes e ovos depositados. Foram calculadas a sobrevivência média e fecundidade específica. Os mesmos parâmetros também foram avaliados para a geração F1 (subsequente), com acréscimo dos parâmetros biológicos e parâmetros de tabela de vida. De acordo com as CLs50 e CLs90, a toxicidade para fêmeas adultas de todos os produtos testados decresceu na seguinte ordem: Espinosina> Metomil> Abamectina > L. cubeba > γ-Terpinene > C. camphora > M. alternifolia > Eucaliptol. De todos os produtos testados, o que causou a menor viabilidades de ovos foi o óleo essenciail de M. alternifolia na CL90. Quanto à classificação de repelência dos acaricidas sintéticos, apenas espinosina na concentração CL30 foi repelente, os demais foram classificados como neutros. Quanto aos óleos essenciais e compostos isolados, obtiveram classificação como neutro eucaliptol em ambas as concentrações testadas, C. camphora, eucaliptol e y-terpinene na CL15, sendo os demais classificados como repelentes. A ri foi positiva mesmo após a aplicação dos tratamentos, no entanto, o óleo essencial de C. camphora reduziu o crescimento populacional do ácaro quando aplicado em concentração CL15. A menor sobrevivência na geração parental foi observada quando se aplicou o óleo de C. camphora. Ressaltam-se também que o óleo de M. alternifoilia e o isolado y-terpinene também reduziram a sobrevivência de T. neocaledonicus. Entretanto, o óleo essencial de L. cubeba e o isolado eucaliptol não influenciaram na sobrevivência e longevidade da geração parental. Os parâmetros biológicos das fêmeas da geração F1 de T. neocaledonicus foram afetados pelas concentrações subletais dos produtos, exceto o isolado eucaliptol, que não afetou nenhum desses parâmetros. Todos os parâmetros populacionais de tabela de vida e fertilidade de T. neocaledonicus da geração F1 foram afetados quando submetidos as CL20 dos óleos essenciais de L. cubeba, M. alternifolia e C. camphora, exceto Ro no óleo de L. cubeba. O isolado eucaliptol não afetou nenhum dos parâmetros de tabela de vida da geração F1 de T. neocaledonicus, quando comparados com a testemunha. Entretanto o isolado y-terpinene afetou todos os parâmetros, exceto T. Os produtos testados se mostraram promissores para o controle de T. neocaledonicus
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GISELE HOLANDA DE SÁ
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Seleção de linhagens de feijão-caupi superiores para multicaracteres, estabilidade e adaptabilidade ao semiárido do centro-leste piauiense
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Data: 29/04/2024
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O feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.), conhecido popularmente como feijão-de-corda é um dos alimentos básicos dos brasileiros, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, sendo uma das culturas alimentares com arranjo produtivo mais importante nas regiões de clima tropical e subtropical do mundo, principalmente nas regiões de clima semiárido. O objetivo do trabalho foi selecionar linhagens de feijãocaupi da classe comercial cores simultaneamente para múltiplos caracteres e estabilidade aos ambientes do semiárido do centro-leste piauiense. Foram avaliados 28 genótipos de feijão-caupi, sendo 26 linhagens e duas cultivares comercias (testemunhas). Os ensaios foram conduzidos em delineamento em blocos completos ao acaso, com três repetições em três municípios do semiárido piauiense (Ipiranga do Piauí, Monsenhor Hipólito e São João do Piauí), durantes os anos de 2022 e 2023. Foram avaliados caracteres agronômicos, nutricionais e de cozimento. Os dados foram analisados pela abordagem estatística de modelos mistos via REML/BLUP. A seleção de genótipos superiores foi realizada via índice de estabilidade multicaráter (MTSI), considerando os caracteres número de dias para o início da floração (NDF), tipo de planta (TP), peso de 100 grãos (P100G), produtividade de grãos (PROD), teor de proteínas (TPr), teor de ferro (TFe), teor de zinco (TZn) e tempo de cozimento (TC). As análises individuais evidenciaram diferença significativa para o efeito de genótipo para a maioria dos caracteres estudados e maioria dos ambientes de teste. A interação genótipo x ambiente foi significativa para todas os caracteres, exceto para teores de ferro e zinco. As estimativas BLUPs reveleraram que os genótipos com melhor desempenho para cada caráter foram G9, G11, G20, G22, G25, G26, G27 e G28. Os resultados do MTSI evidenciaram que os genótipos com melhor desempenho, considerando os caracteres mais importantes simultaneamente e a estabilidade de performance, foram as linhagens G5, G10, G11, G12, G16, G18, G20, G24, G25 e a cultivar G28. As linhagens selecionadas apresentam potencial para o desenvolvimento de novas cultivares de feijão-caupi da classe comercial cores, subclasses canapu e sempre-verde, com excelente perfil agronômico, nutricional, cozimento e estabilidade para o cultivo no semiárido piauiense
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SEBASTIÃO PEREIRA DO NASCIMENTO
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DESEMPENHO DE LINHAGENS DE FEIJÃO-MUNGO SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO
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Data: 29/04/2024
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O feijão-mungo (Vigna radiata (L.) Wilczek) é um grão da família das fabáceas apreciado por sua riqueza em proteínas, fibras e minerais. Amplamente consumido na Ásia, é cultivado em diversas partes do mundo, com destaque para a Índia, onde se concentra a maior produção. Apesar de seu potencial, a produtividade tem sido baixa devido a fatores sociais e técnicos, levando a uma média de 0,5 t/ha em comparação com o potencial de 2,0 t/ha. A baixa produtividade é atribuída a estresses bióticos e abióticos, práticas inadequadas de manejo e acesso limitado a variedades melhoradas. O experimento, conduzido no campo experimental da Embrapa Meio Norte em Teresina, Piauí, no ano de 2022, avaliou diferentes lâminas de irrigação em feijão-mungo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualisados com os tratamentos dispostos em parcelas subdivididas, tendo nas parcelas, cinco lâminas de irrigação (40, 70, 100, 130 e 160% da ETc) e, nas subparcelas, duas linhagens de feijão-mungo (M19 e M20) com quatro repetições. A aplicação de 133 mm de água resultou em uma produtividade de grãos de 482,1 kg ha-1. Em contraste, a lâmina mais elevada, equivalente a 160% da ETc, proporcionou uma produtividade média substancialmente maior, atingindo 1.116,7 kg ha-1. A lâmina 115% da ETc, proporcionou a melhor produtividade em termos de eficiência do uso da água. Esses resultados indicam que o aumento controlado na irrigação pode ser estrategicamente empregado para otimizar a eficiência do uso da água e, consequentemente, a produtividade do feijão-mungo nas condições edafoclimáticas específicas, como as encontradas em Teresina, Piauí.
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LAYLA DE SÁ ANDRADE MEDEIROS
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RT-PCR MULTIPLEX PARA DETECÇÃO SIMULTÂNEA DE TRÊS VÍRUS EM FEIJÃO-CAUPI
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Orientador : JOSE EVANDO AGUIAR BESERRA JUNIOR
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Data: 26/04/2024
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As fitoviroses representam uma ameaça à segurança alimentar da população mundial. As consequências econômicas e sociais tendem a serem mais evidentes em regiões tropicais e subtropicais do globo, onde a subsistência da maioria da população depende da agricultura. Nesse contexto, torna-se crucial desenvolver estratégias eficazes para diagnosticar e manejar essas doenças. No presente estudo, desenvolvemos um protocolo RT-PCR Multiplex para a detecção simultânea de CPSMV, CMV e CPMMV, o qual contribuirá para tornar a diagnose desses vírus um processo mais ágil e menos oneroso, além de subsidiar a geração de conhecimentos sobre a epidemiologia desses patógenos em campo. Os isolados de CPSMV, CMV e CPMMV foram obtidos de plantas de feijão-fava. Para a síntese das moléculas de DNA complementar (cDNA) foram utilizados oligonucleotídeos específicos para cada vírus, além de oligonucleotídeos para detecção do mRNA vegetal endógeno denominado NADH desidrogenase subunidade. O protocolo de reação para a PCR Multiplex foi otimizado para a amplificação dos três conjuntos de oligonucleotídeos com seus respectivos cDNAs alvo em uma única reação. Foram realizados ensaios de especificidade e sensibilidade dos pares de oligonucleotídeos utilizados para cada espécie de vírus. Amostras foliares de feijão-caupi com sintomas característicos de virose foram coletadas em dez produtores, distribuídos em cinco municípios nos estados do Piauí e Maranhão. A confirmação da ocorrência e da incidência das diferentes espécies virais foi realizada por RTPCR Multiplex. As amostras também foram analisadas por RT-PCR com oligonucleotídeos degenerados para o gênero Comovirus oligonucleotídeos específicos para CABMV. Os três pares de oligonucleotídeos amplificaram fragmentos de tamanhos esperados, isto é, 300 pb, 500 pb e 890 pb para CMV, CPMMV e CPSMV, respectivamente, quando utilizados na amplificação dos alvos de forma separada. A temperatura de anelamento ideal para a RT-PCR Multiplex foi 52 ºC. O limite de detecção para o CPMMV na RT-PCR simples foi o mesmo para a RT-PCR Multiplex. Porém, para o CMV e CPSMV, os limites de detecção da RT-PCR simples foram maiores quando comparados com a RT-PCR Multiplex. A capacidade do ensaio RT-PCR Multiplex de detectar CPSMV, CMV e CPMMV simultaneamente em um único ensaio, em vez dos ensaios simples correspondentes, proporcionou uma economia de aproximadamente 70% do tempo de detecção e 43% dos reagentes. Os resultados das análises de RT-PCR Multiplex em amostras de campo revelaram que as incidências de infecção única foram de 67,8% (59 em 87 amostras) para CPSMV, 40,2% (35/87) para o CMV e nenhuma infecção (0,0%) para o CPMMV. No âmbito das coinfecções, verificou-se que 24,1% (21/87) amostras estavam infectadas simultaneamente com CPSMV e CMV.
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PAULA MUNIZ COSTA
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MARCHA DE ABSORÇÃO DO ARROZ E AVALIAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO EM ÁREAS DE ABERTURA COM ARROZ-SOJA NO CERRADO MARANHENSE
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Data: 23/04/2024
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A análise detalhada da estrutura de custos e sua influência na viabilidade da safra, aliada à compreensão do acúmulo e a exportação de nutrientes pelas plantas, desempenham papéis importantes nas decisões gerenciais voltadas para o aumento da lucratividade nas propriedades rurais. Diante disso, objetivou-se determinar a marcha de absorção do arroz, estimar os custos de produção e avaliar a viabilidade econômica dos cultivos de arroz e soja em áreas de abertura no cerrado maranhense. Foram realizados dois experimentos, ambos na Fazenda Barbosa, em Brejo, Maranhão, durante a safra 2021/2022, em áreas de abertura. No primeiro experimento, foram coletados todos os dados de custo de produção para a implantação do cultivo de arroz, cultivar BRS Sertaneja e de soja, cultivar PP9510 IPRO. O método de análise utilizado foi estudo de caso descritivo. O custo para abertura de área e produção do arroz e soja foi R$ 9.049,73 e R$ 14.488,10 ha-1, respectivamente. No cultivo de arroz, os custos operacionais representam a parcela mais significativa, totalizando R$ 3.610,47 ha-1. Enquanto na soja, os gastos mais relevantes são com insumos, totalizando R$ 7.430,60 ha-1. A análise de viabilidade econômica revelou que a produção de soja apresentou um valor presente liquido (VPL) de R$ 4.821,83, taxa de rentabilidade de 114,87%, taxa interna de retorno de 27,31% e um período payback no quarto ano. Por outro lado, a produção do arroz apresentou VPL e índice de lucratividade negativos, não gerando retorno do capital investido. Em suma, o cultivo da soja se mostra viável em aberturas de áreas em relação à produção do arroz no cerrado maranhense. O segundo experimento, foi conduzido em campo em delineamento em blocos casualizados em parcelas subdivididas, sendo as parcelas as áreas do arroz com (ACC) e sem calagem (ASC), e as subparcelas foram os seis tempos de coleta das plantas: 30, 43, 55, 69, 83, e 99, em dias após a emergência (DAE), com três repetições. Em cada tempo foram realizadas as análises biométricas, particionamento da planta em folhas, colmo e panícula, para a determinação dos teores de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn, Zn e Si. Os atributos biométricos do arroz, como altura de planta, número de folhas e área foliar não foram influenciados pela calagem. O acúmulo de macro e micronutrientes para o arroz obedeceu a ordem decrescente: N>K>Mg>Ca>S>P e Mn>Fe>Zn>B>Cu. A calagem proporcionou um maior acúmulo de Si no colmo e na planta inteira, em comparação com a área do ASC. A exportação de macronutrientes pelos grãos em ordem decrescente foi para o ACC: N>P>Mg>K=S>Ca; e para o ASC: N>P>Mg>Ca>S>K. Ambos os tratamentos apresentaram comportamentos semelhantes para os micronutrientes: Cu>Zn>B>Mn>Fe. A calagem aumenta o acúmulo de fósforo e boro pelas plantas de arroz nas áreas de abertura no cerrado maranhense, mas não afeta a ordem de acúmulo dos macros e micronutrientes
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CARLOS PEDRO DE MENEZES COSTA
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Atributos químicos e biológicos do solo em sistemas de integração lavoura-floresta com componente florestal nativo e exótico no cerrado piauiense
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Data: 05/04/2024
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O adequado manejo do solo é vital para a agricultura sustentável, onde práticas como plantio direto e rotação de culturas melhoram os atributos químicos e biológicos do solo, contribuindo para a ciclagem de nutrientes e incremento a matéria orgânica do solo. Objetivou-se avaliar com o presente estudo os compartilhamentos da matéria orgânica e os atributos químicos e biológicos do solo em diferentes sistemas agrícolas no cerrado piauiense. O estudo foi desenvolvido na Fazenda Vô Desidério, em Bom Jesus, Piauí, em uma área de Latossolo Amarelo distrófico (argila 22%). Foram avaliados diferentes sistemas de produção: (i) integração lavoura-floresta (ILF) com renques de eucalipto e entre-renque cultivado com milho+capim braquiária (ILF eucalipto), (ii) ILF com renques de sabiá e entre-renque cultivado com milho+capim braquiária (ILF sabiá), (iii) soja em plantio direto (soja-SPD) consolidado, (iv) consórcio de milho+capim e (v) cerrado nativo, como tratamento referência. Coletou-se amostras nas profundidades (0-10, 10-20, 20-30, 30-40 e 40-60 cm) do solo, em junho de 2022, com quatro repetições. Analisou-se as concentrações de carbono e seu fracionamento (substâncias húmicas e carbono associado a minerais e particulado), atributos químicos (pH, P, K, Ca, Mg, Al, H+Al, SB, CTC, V, m, B, Cu, Fe, Mn, Zn e S-SO42-) e fracionamento inorgânico do fósforo (P-Al3; P-Fe2; P-Ca2 P-Al3), além das variáveis biológicas (carbono e nitrogênio da biomassa microbiana, respiração basal do solo e quociente metabólico e microbiano), a qual foi restrita a camada superficial (0-10 cm).. De posse dos dados empregou-se análise de intervalo de confiança (IC) (p<0,05), que considera quando os limites superior e inferior do IC não se sobrepõe há diferença significativa. A comparação entre sistemas de manejo agrícola revelou que a soja-SPD tem maior concentração de carbono da biomassa microbiana em relação ao ILF Eucalipto, especialmente na superfície do solo. O consórcio Milho+Capim exibiu maior respiração basal, indicando maior atividade microbiana. O quociente metabólico foi mais alto no consórcio Milho+Capim, com isso, o plantio direto e o consórcio podem aumentar a biomassa microbiana e melhorar a qualidade da matéria orgânica do solo, o que promove a sustentabilidade agrícola. Os resultados ainda indicam que o consórcio Milho+Capim e o ILF Eucalipto apresentaram maiores valores em termos de pH, saturação por bases e disponibilidade de nutrientes, em comparação com o cerrado e outros sistemas avaliados. A presença de vegetação arbórea nos sistemas de ILF contribui para aumentar a matéria orgânica e promover a ciclagem de nutrientes, resultando em condições mais favoráveis para o desenvolvimento das culturas. Com isso, concluímos que os sistemas de cultivo, soja-SPD, consórcio Milho+Capim e ILF Eucalipto apresentaram os melhores resultados em comparação com os demais sistemas avaliados.
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JESSIVAN COSTA DOS SANTOS
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Aspectos Bioecológicos do Ácaro Oligonychus gossypii (Zacher, 1920) (Acari: Tetranychidae) associado à Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth) e seu manejo com extratos de plantas
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Orientador : PAULO ROBERTO RAMALHO SILVA
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Data: 26/03/2024
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Ácaros Tetranychidae têm despertado a atenção por provocar elevados níveis de danos em diversas plantas hospedeiras. Os objetivos deste trabalho foram identificar e registrar ácaros associados a Mimosa caesalpiniifolia, estudar e conhecer os parâmetros bioecológicos e avaliar a toxicidade dos extratos aquosos de Moringa oleifera e Gliricidia sepium em diferentes concentrações no controle de ácaros fitófagos. Folíolos de M. caesalpiniifolia foram coletados de plantas que ocorrem no Centro de Ciências Agrárias, do Campus Ministro Petrônio Portella, da Universidade Federal do Piauí, na cidade de Teresina/PI, no mês de setembro de 2022. Foram amostrados 120 folíolos por terço de 10 plantas. Constatou-se a presença de ácaros em diferentes fases de desenvolvimento na face adaxial dos folíolos. Os ácaros adultos foram montados em lâminas de microscopia em meio Hoyer para identificação taxonômica. Utilizou-se o software AFsoft - Embrapa para determinar a área foliar dos folíolos. Estimou-se a intensidade de injúrias do ácaro nos folíolos através de notas visuais. O ácaro foi identificado como Oligonychus gossypii. A densidade média de ácaros foi de 0,63 por cm². A nota média de injúria foi 2,43, representando de 1 a 20% de injúrias na superfície adaxial do folíolo. Este é o primeiro registro de ocorrência do ácaro O. gossypii em M. caesalpiniifolia. Os parâmetros bioecológicos do ácaro O. gossypii em M. caesalpiniifolia foram determinados avaliando o tempo de desenvolvimento, sobrevivência, longevidade, fecundidade e parâmetros de tabela de vida. Para a determinação dos parâmetros biológicos, as avaliações foram feitas duas vezes ao dia nas fases imaturas e uma vez na fase adulta. Os parâmetros reprodutivos do O. gossypii foram avaliados nos períodos de pré-oviposição, oviposição e pós-oviposição, determinando o índice de oviposição e longevidade de machos e fêmeas. O ciclo de vida das fêmeas foi de 12,13 dias e dos machos 12,08 dias. A razão sexual foi de 0,93 e a longevidade para fêmeas e machos foi de 13,97 e 11,50 dias, respectivamente. A fecundidade foi de 21,91 ovos por fêmea. A taxa líquida de reprodução foi de 20,38; duração média de uma geração foi de 20,74 dias; taxa intrínseca de crescimento foi de 0,14 fêmea por fêmea por dia; razão finita de aumento:1,15 fêmea por fêmea; e tempo para dobrar uma população de 4,77 dias, sugerindo alto potencial reprodutivo e de desenvolvimento do ácaro O. gossypii em M. caesalpiniifolia. Para a avaliação da toxicidade sobre fêmeas adultas de O. gossypii, utilizou-se folíolos de M. caesalpiniifolia, pulverizando-os com 0,10 mL/cm2 das soluções com diferentes concentrações. A mortalidade foi avaliada após 1h, 3h, 6h, 12h e 48h para obtenção de concentrações letais (CL50 e CL95), bem como foi calculada a razão de toxicidade. O extrato de M. oleifera apresentou CL50 a 5,43% de concentração da solução (IC95%), com mortalidade média de 70% quando aplicada 7,5% de concentração da solução. A toxicidade do extrato de G. sepium atingiu a CL50 com 7,42% de concentração (IC95%), com mortalidade média de 96% ao aplicar 14,5%. Os extratos testados apresentaram toxicidade sobre O. gossypii em folíolos de M. caesalpiniifolia, demonstrando potencial acaricida
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JOSÉ ROBERTO DE OLIVEIRA
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PARAMETRIZAÇÃO DO MODELO APSIM EM SISTEMA DE CULTIVO MILHOBRAQUIÁRIA EM REGIME SEQUEIRO E IRRIGADO
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Data: 22/03/2024
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Modelos mecanicistas baseados em processos, tais como o Simulador de Sistemas de Produção Agrícola (APSIM), tem sido utilizado em várias pesquisas para simular o crescimento e desenvolvimento de pastagens e graníferas, em cultivo solteiro e consorciado. O presente estudo objetivou parametrizar e validar o APSIM, para avaliar o desempenho do mesmo na estimativa do crescimento e produtividade do consórcio milho-braquiária com capim (Urochloa cv. Ruziziensis e Urochloa brizantha cv. Marandu) e o milho (Zea mays), em sistemas solteiro e consórcio, sob irrigação, na região Centro-Norte Piauiense, e sequeiro, na região Leste Maranhense. A parametrização foi realizada com dados experimentais coletados no Campo Experimental da Embrapa Meio-Norte, em Teresina, PI, situada na região Centro-Norte Piauiense, e a validação com dados experimentais coletados na Fazenda Barbosa, em Brejo, MA, localizada no Leste Maranhense. A radiação PAR foi aferida com barras equipadas com sensores quânticos, em ambos os locais. No experimento conduzido em Teresina, PI, o teor de água do solo foi medido com uma sonda de capacitância, camada de 0 a 1,2 m, e no experimento conduzido em Brejo, MA, camada de 0 a 0,9 m. A calibração foi realizada, para o coeficiente de extinção de luz, eficiência de uso da radiação para ambas as braquiárias com mudanças de valores de parâmetros. A calibração do milho ocorreu nos valores dos parâmetros fenológicos e estruturais. Após a calibração e validação, foram avaliados a biomassa seca total acima do solo, biomassa de folha, biomassa de caule e índice de área foliar (IAF) da braquiária e do milho. No milho, avaliou-se também os órgãos reprodutivos (palha, raquis e grãos). Na calibração, o modelo apresentou valores para R² variando entre 0,81 e 0,99 e NSE entre 0,72 e 0,99 para braquiária solteira e R² variando entre 0,87 e 0,93 e NSE entre 0,62 e 0,67, para braquiária consorciada, respectivamente. Na calibração do milho solteiro, o modelo apresentou variação de R² entre 0,43 e 0,97 e o NSE entre -3,33 e 0,95. Na calibração do milho consorciado o R² variou entre 0,30 e 0,93 e NSE entre 0,21 e 0,92, respectivamente. Na validação, o modelo simulou a braquiária solteira, para as mesmas variáveis com boa precisão, variando o R2 entre 0,95 a 0,97 e o NSE entre 0,08 a 0,97 e a braquiária consorciada variou o R2 entre 0,09 a 0,87 e apresentou inexatidão para todas as variáveis com NSE variando entre -1035,25 a -3,33, respectivamente. Na validação do milho solteiro o R² variou entre 0,11 e 0,90 e o NSE variou de inexato a exato entre -0,37 e 0,90. O milho consorciado variou o R² entre 0,44 e 0,87 paras as melhores simulações e o NSE variou de inexato a exato com valores entre -4,39 a 0,68. O modelo APSIM apresentou boa performance nas simulações realizadas na calibração braquiária Ruziziensis em cultivo solteiro e consórcio e validação da braquiária Marandu apenas em cultivo solteiro. As simulações da braquiária Marandu consorciada foram imprecisas. As simulações do milho em cultivo solteiro e consorciado apresentaram satisfatória a razoável performance na calibração e validação.
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MARILHA VIEIRA DE BRITO
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Patometria, processo infeccioso, herança genética e seleção de linhagens para resistência à antracnose em feijão-fava
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Orientador : REGINA LUCIA FERREIRA GOMES
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Data: 23/02/2024
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O feijão-fava, importante leguminosa do gênero Phaseolus, tem sido cultivado no Brasil, principalmente na região Nordeste. Oscilação na sua produtividade de grãos pode ocorrer devido à ocorrência de doenças, dentre as quais encontra-se a antracnose. Assim, objetivou-se elucidar o processo de infecção por Colletotricum truncatum utilizando microscopia de varredura; determinar o padrão de herança da resistência deste fungo em cruzamentos entre acessos resistentes e suscetíveis do Banco de Germoplasma de Phaseolus da Universidade Federal do Piauí (UFPI); apresentar escala diagramática específica, adaptada aos sintomas da antracnose em vagens de feijão-fava; selecionar linhagens F8 de feijão-fava quanto a resistência à antracnose e realizar avaliação de populações F5 de feijão-fava quanto a resistência à antracnose e padrão comercial das sementes, em condições de campo. Os experimentos para obtenção do material genético, avaliação e seleção foram conduzidos no Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias da UFPI, em Teresina - PI. O estudo de microscopia de varredura possibilitou elucidar as fases de fixação de conídios, germinação e formação de apressórios melanizados, que ocorrem de forma semelhante nos genótipos resistentes e suscetíveis. No entanto, a colonização ocorre mais rapidamente nos acessos suscetíveis quando comparados aos resistentes. Quanto ao estudo do controle genético, constatou-se as seguintes situações: no cruzamento BGP-UFPI 832 x BGP-UFPI 860, a segregação na população F2 foi ajustada à razão 3R:1S, confirmando que a resistência ao isolado CT4 de C. truncatum foi conferida por um gene dominante; já a segregação na população F2 do cruzamento entre as os acessos BGP-UFPI 1001 e BGP-UFPI 862 foi ajustada à frequência aproximada de 9:7. A estimativa da severidade real da doença em vagens de feijão-fava, em campo, foi realizada com base na escala diagramática proposta, diminuindo a subjetividade na avaliação dos sintomas da antracnose. Contudo, é essencial a validação da escala, posterioemente, para comprovação da sua eficiência. Na seleção das linhagens F8 de feijão-fava em campo, identificouse H25-65, H53 e H72 como resistentes. Na avaliação das populações segregantes foi observado que as populações “UFPI 1002 x UFPI 220”, “UFPI 798 x UFPI 832” e “UFPI 1001 x UFPI 220” apresentam caracteres desejáveis em relação às vagens, sementes e resistência ao fungo C. truncatum. Essas informações são muito relevantes para o programa de melhoramento de feijão fava visando resistência à antracnose.
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JOSÉ FÁBIO FERREIRA DE SOUZA
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Novos agentes etiológicos causadores da podridão de frutos e morte descendente em cupuaçuzeiro e jaqueira
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Orientador : MARUZANETE PEREIRA DE MELO
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Data: 22/02/2024
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Na cultura do cupuaçuzeiro e jaqueira observou sintomsa de seca dos ponteiros e podridão de frutos em area de cultivo dos estados do Acre, Piauí e Ceara. Estes sintomas são tipicos de fungos da familia Botryospheraceae, fungos desta família induz doenças como seca dos ponteiros, resinose e podridão de frutos de várias espécies arboreas. Dentre estes gêneros merece destacar espécies de Lasiodiplodia. Morfologicamente, não é possivel descriminar as especies de Lasiodiploodia, devido as especies do gênero compartilhar marcadores morfológicos semelhantes, muitos dos relatos de doenças associado a Lasiodiplodia no Brasil, são falhos, devido os pesquisadores utilizar a identificação utilizando apenas a caracterização morfológica, sendo assim é necessário o uso de ferramentas de biologia molecular, atraves do sequenciamento de DNA e análise filogenética. No Brasil, em vários patossitemas como a seca da mangueira, cajueiro e podridão em frutos de coqueiro, estudos com aplicação de sequenciamento de DNA, tem revelado que associado a estes patossitemas existem várias espécies, associado ao mesmo sintoma da doença. Sendo assim, aplicando o conceito morfologico, teste de patogenicidade, nas plantas de cupuaçuziero e jaqueira foi identificado uma coleção de isolados. Baseado neste estudo foram idnetificados Lasiodiplodia venezuelensis causando seca dos ponteiros em cupuaçuzeiro, Lasiodiplodia theobromae e Lasiodiplodia brasiliensis causando seca dos ponteiros e podridão em frutos de jaqueira. Ambos as espécies identificadas trata-se do primeiro registro nos respectivos hospedeiros. Este estudo, é importante na tomada de decisão de manejo da doença, assim como no auxilio em programa de melhoramento genético.
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ADEMIR SILVA MENEZES
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DESEMPENHO PRODUTIVO DO PIMENTÃO SOB REGIMES HÍDRICOS E DOSES DE HIDROGEL NA IBIAPABA, CEARÁ
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Data: 09/02/2024
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A agricultura irrigada contribui de forma relevante para produção de alimentos no mundo, entretanto, o consumo de água doce nesta atividade é muito elevado, necessitando, desta forma, de um uso cada vez mais racional. Com o aumento populacional, a segurança hídrica e alimentar está seriamente ameaçada, assim, carece de oferta maior de alimentos e do uso de água de forma inteligente. Considerando que a aplicação de hidrogel no solo pode reduzir a lâmina de irrigação no pimentão, aumentar a disponibilidade de água no entorno da zona radicular e aumentar a produtividade da cultura, propôs-se esta pesquisa com o objetivo de avaliar tecnicamente o cultivo do pimentão sob diferentes lâminas de irrigação por gotejamento, associado a doses de polímero hidrorretentor aplicadas em solos de textura arenosa, em ambiente protegido e a campo aberto, no planalto da Ibiapaba, Ceará. Para tanto, foi conduzido um experimento na área do Instituto Agropolos do Ceará em São Benedito com pimentão híbrido em blocos ao acaso em parcelas subdivididas, sendo, quatro lâminas de irrigação correspondentes a 50, 75, 100 e 125% da ETc e quatro doses de polímero: 0,0; 0,60; 1,20; 2,40 g, com quatro repetições. O ensaio foi realizado em dois ambientes de cultivo: protegido no período de abril a agosto de 2022 e a campo aberto no período de setembro a dezembro de 2022. Para verificar os efeitos dos regimes hídricos e do polímero na planta de pimentão, foram avaliadas a altura de planta, o diâmetro do caule, a área foliar, o número de frutos por planta, peso médio dos frutos, sólidos solúveis totais, a produção por planta, a produtividade total, as trocas gasosas e a eficiência do uso da água. Esses dados foram submetidos ao teste de Shapiro-Wilk para verificação da normalidade, ao teste F e a análise de regressão para a irrigação e doses de polímero, todos a 5% de probabilidade. No ambiente protegido os resultados revelaram que o incremento da irrigação associada as doses de polímero na forma de hidrogel promoveram aumento da área foliar, do peso médio de frutos, produção de frutos por planta e maior produtividade, além disso, melhoria da qualidade de sólidos solúveis dos frutos de pimentão cv. Dahra RX em ambiente protegido. O uso de hidrogel é efetivo no aumento da eficiência do uso da água de irrigação, permitindo a obtenção de produtividade de até 119,5 t ha-1 em ambiente protegido. Em relação ao cultivo em campo aberto, o uso de polímero hidroretentor no cultivo de pimentão, sob regimes hídricos, proporcionou produtividade de frutos de pimentão de 77,4 t ha-1 e o maior valor de eficiência do uso da água foi de 8,79 kg m-3 de água para 50% da água evapotranspirada. Desta forma, os resultados evidenciam que o hidrogel pode ser associado com irrigações deficitárias e permitir elevadas produtividades de frutos.
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DAVILA ESMELINDA OLIVEIRA SILVA
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COMUNIDADE BACTERIANA DO SOLO EM UNIDADE DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS E REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE CLIMÁTICA (URAD) NO SEMIÁRIDO PIAUIENSE
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Orientador : ADEMIR SERGIO FERREIRA DE ARAUJO
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Data: 30/01/2024
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A degradação do solo afeta negativamente as propriedades do solo e foi relatado que práticas de restauração a longo prazo potencialmente restauram essas propriedades, principalmente os microrganismos do solo. No entanto, pouco se sabe sobre o efeito a curto prazo da restauração na comunidade bacteriana do solo em áreas semiáridas. Este estudo avaliou a comunidade bacteriana em solos em degradação e restauração, em comparação com solos nativos do semiárido brasileiro. Assim, foram selecionadas três áreas: a) em degradação; b) em restauração de curto prazo; e c) área nativa. A comunidade bacteriana foi avaliada, por meio do sequenciamento do 16S rRNA, em amostras de solo coletadas nas estações seca e chuvosa. As estações seca e chuvosa apresentaram padrões bacterianos distintos, e os sítios nativos diferiram dos degradados e em restauração. Os filos Chloroflexi e Proteobacteria foram mais prevalentes em locais degradados e em restauração, respectivamente, enquanto Acidobacteria dominou locais nativos. As conexões microbianas diferiram por local e estação, com mas nós no local nativo durante a estação seca, mais bordas e conexões positivas no local de restauração e mais conexões negativas no local de degradação durante a estação chuvosa. A ocupação de nicho mostrou que a degradação favoreceu os especialistas em detrimento dos generalistas, enquanto a restauração teve mais generalistas do que os sítios nativos. Os locais degradados tinham mais especialistas do que os locais em restauração. Este estudo revela que a degradação do solo impacta a comunidade bacteriana do solo, causando diferenças entre locais nativos e degradados. A restauração do solo durante um curto período não trouxe mudanças significativas na comunidade bacteriana, mas promoveu micróbios generalistas, que melhoram a estabilidade do solo.
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