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LAYLA DE SÁ ANDRADE MEDEIROS
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Identificação molecular e caracterização biológica de vírus em feijão-fava.
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Orientador : JOSE EVANDO AGUIAR BESERRA JUNIOR
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Data: 14/12/2018
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O feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) é uma das principais leguminosas cultivadas na região tropical, além de ser uma importante fonte alimentar para o Nordeste do Brasil. As viroses são fatores limitantes à produção de feijão-fava provocando danos que podem reduzir a produtividade, devido à dificuldade de controle e às formas eficientes de disseminação dos patógenos. No entanto, não são bem conhecidos os vírus que infectem naturalmente o feijão-fava. Assim, o objetivo deste estudo foi identificar a ocorrência natural de vírus com genoma de RNA, em campos de produção de feijão-fava nos estados do Piauí e Ceará, além de caracterizar por análises filogenéticas e sintomatológicas as espécies identificadas. Foram coletadas 55 amostras foliares de feijão-fava com sintomas de mosaico e deformação foliar nos estados do Piauí e Ceará, durante a estação de cultivo dos anos de 2017 e 2018. Foram realizadas RT-PCR com oligonucleotídeos específicos para Cucumber mosaic virus (CMV) e Cowpea mild mottle virus (CPMMV) e oligonucleotídeos degenerados para potyvírus e comovírus. Os fragmentos amplificados de tamanhos esperados foram purificados e sequenciados em ambas as direções. As sequências editadas foram comparadas com aquelas depositadas no GenBank. Árvores filogenéticas foram geradas utilizando o método de máxima verossimilhança. As sequências nucleotídicas e de aminoácidos deduzidos foram comparados entre os isolados obtidos neste estudo com sequências de isolados referência. Foram obtidas quatro espécies de vírus infectando naturalmente o feijão-fava: Cucumber mosaic virus (CMV), Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV), Cowpea severe mosaic virus (CPSMV) e Cowpea mild mottle virus (CPMMV), os quais apresentaram taxa de infecção simples de 20% para o CMV, 34,5% para o CABMV, 1,81% para o CPSMV e para o CPMMV 50,9%, respectivamente. Taxas de infecções duplas foram observadas entre CMV e CABMV (3,63%), CMV e CPMMV (16,3%), CABMV e CPMMV (12,7%). E infecção múltipla entre CMV, CABMV e CPMMV de 1,8%. A comparação das sequências nucleotídicas (nt) de 11 isolados de CMV revelou identidade de 96 a 100% entre si, e de 96 a 99% com isolados referência do Subgrupo I e 80 a 81% com os isolados do Subgrupo II. Todos os isolados de CMV agruparam com isolados referência do Subgrupo IA com 93% de bootstrap. Os 19 isolados de CABMV possuem identidade de sequência nt com isolados cadastrados no GenBank, variando de 82 a 99%. Quando comparados entre si, os isolados também apresentaram elevada identidade de sequência nt de 81 a 100% e identidade de aminoácidos (aa) de 92 a 100%. Os isolados de CABMV agruparam com isolados brasileiros, africano e indiano, com 100% de bootstrap. Apenas uma amostra de feijão-fava apresentou infecção com CPSMV. Essa amostra apresentou maior identidade (92% nt e 88% aa) com o isolado CPSMV PY2, obtido de sésamo no Paraguai. Estes resultados comprovam a ocorrência natural de CMV, CABMV e CPMMV em plantas de feijão-fava nos estados do Piauí e Ceará, e do CPSMV no estado do Piauí. Os isolados de CMV e CABMV apresentaram baixa variabilidade genética.
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REBECCA KAROLLINE ASSUNCAO LIMA
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Concentrações de cálcio e potássio na mitigação da toxicidade amoniacal em mudas de maracujazeiro-amarelo.
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Orientador : GABRIEL BARBOSA DA SILVA JÚNIOR
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Data: 27/09/2018
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O nitrogênio atua em processos como absorção iônica, fotossíntese, respiração, multiplicação. Entretanto, em elevadas quantidades, o íon NH4+ pode causar sintomas de toxicidade em vegetais com alterações nos processos fisiológicos e bioquímicos, comprometendo o seu desenvolvimento. No entanto, o uso de cátions como Ca e K em solução nutritiva pode mitigar a toxicidade amoniacal em plantas. Neste sentido, objetivou-se nesse trabalho, avaliar a interação entre concentrações de cálcio e potássio e proporções de amônio e nitrato na nutrição, crescimento e produção de matéria seca de mudas de maracujazeiro-amarelo cultivadas em substrato inerte com o uso de solução nutritiva. O experimento foi conduzido em telado no Departamento de Fitotecnia, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí (CCA/UFPI) no período de Janeiro a Maio de 2018, a partir de duas etapas: Experimento I: Os experimentos seguiram um esquema fatorial 5 x 2, constituído por cinco concentrações de Ca (0,5; 2,5; 5; 10 e 20 mmol L-1) e duas proporções de NH4+/NO3- (sem excesso de amônio, 35/65 e com excesso de amônio 75/25), disposto em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Experimento II: o experimento seguiu um esquema fatorial 5 x 2 cinco concentrações de K (1,5; 3,5; 6; 11 e 21 mmol L-1) e duas proporções de NH4+/NO3- (sem exesso de amônio, 35/65 e com excesso de amônio 75/25) disposto em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Para ambos os experimentos, avaliaram-se altura de plantas, diâmetro do caule; número de folhas, área foliar, comprimento de raiz; e matéria seca da raiz e da parte aérea, acúmulo de N, K, Ca e Mg na parte aérea e raiz e índice de cor verde das folhas. A pesquisa foi realizada com mudas de maracujazeiro, cv. Redondo-Amarelo, cultivadas em bandejas, preenchidos com vermiculita, fornecendo-se solução nutritiva via sistema de fertirrigação por gotejamento. A partir da concentração de 5,0 mmol L-1de Ca a e proporções 75/25 de Nhouve diminuição no acúmulo dos nutrientes K,N e Mg para K a concentração de 11 mmol L-1 promoveu maior acúmulo de Ca, K, Mg e N. Os incrementos de altura de plantas, área foliar, comprimento de raízes matéria seca da raízes e parte aérea foram maiores nas mudas cultivadas na proporção 35/65 de amônio/nitrato. A concentração de 0,5 mmol L-1 de Ca promoveu mitigação da toxicidade de amônio em mudas de maracujazeiro-amarelo, promovendo incrementos nas variáveis de crescimento. O potássio proporcionou incrementos das variáveis altura de planta, área foliar, índice de clorofila, massa seca da parte aérea e raiz em mudas de maracujazeiro-amarelo submetidas a solução sem excesso e com excesso de amônio.
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ANDRÉA LETICIA LOPES BRASIL
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FUNÇÃO DE RESPOSTA DO CAPIM TIFTON 85 A ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA, EM TERESINA-PI
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Orientador : FRANCISCO EDINALDO PINTO MOUSINHO
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Data: 31/08/2018
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O objetivo desse trabalho foi avaliar a resposta do capim Tifton 85 à adubação nitrogenada e potássica nas condições edafoclimática de Teresina, PI. O. experimento foi conduzido na área experimental do Colégio Técnico de Teresina (CTT), vinculado à Universidade Federal do Piauí-UFPI, no período de novembro de 2017 a fevereiro de 2018. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados com parcelas subdivididas e quatro repetições em dois cortes (28 e 35 dias) por ciclo de crescimento. Nas parcelas principais foram testadas cinco doses de nitrogênio 0, 40, 80, 120 e 160 kg ha-1 por ciclo (35 dias) utilizando a ureia como fonte de nitrogênio e nas sub parcelas - quatro doses de potássio 0, 30, 60 e 90 kg ha-1 por ciclo (35 dias) utilizando o cloreto de potássio como fonte de potássio. As adubações nitrogenadas e potássicas proporcionaram efeito significativo nos dois ciclos de crescimento na altura, produção de massa fresca, produção de massa seca e na produção de feno do capim Tifton 85. Os cortes com 35 dias obtiveram a maior altura, produção de massa fresca, seca e produção de feno nos dois ciclos de crescimento. No primeiro ciclo houve um maior rendimento de massa fresca, massa seca e na produção de feno.
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THEULDES OLDENRIQUE DA SILVA SANTOS
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DEPLEÇÃO DE ÁGUA E COBERTURAS DO SOLO NO CULTIVO DE MELOEIRO
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Orientador : CARLOS JOSE GONCALVES DE SOUZA LIMA
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Data: 30/08/2018
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O manejo da irrigação contribui para a manutenção da umidade do solo em níveis adequados ao desenvolvimento das culturas. Objetivou-se avaliar os efeitos de depleção de água no solo associadas às coberturas do solo, com filme plástico comercial e palha de carnaúba disponível na região sobre os aspectos de acúmulo de fitomassa seca, produtividade e eficiência de uso da água em cultivo de meloeiro. O experimento foi conduzido no período de agosto a outubro de 2017 no Colégio Técnico de Teresina (CTT), em Teresina, Piauí. O delineamento experimental adotado foi de blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial 4 x 2, com quatro repetições, sendo cinco faixas de depleção (0,2-0,3; 0,3-0,4; 0,4-0,5 e 0,5-0,6) e duas coberturas do solo (palha de carnaúba triturada e filme plástico de polietileno). O sistema de irrigação utilizado foi o gotejamento, adotando o manejo da irrigação por tensiômetria. Foram avaliados a massa seca do limbo foliar, massa seca dos ramos, massa seca da parte aérea, índice de área foliar, número de folha, número total de frutos por planta, número de frutos comercias por planta, rendimento total por planta, rendimento comercial por planta, produtividade total, produtividade comercial, produtividade de refugo, eficiência do uso da água pela produtividade total, eficiência do uso da água pela produtividade comercial e massa seca de fruto. Verificou-se efeito da depleção sobre as variáveis analisadas, as plantas de meloeiro submetidas as faixas de depleção de 0,2-0,3 e 0,3-0,4 apresentaram melhores respostas. As características estudadas não responderam aos tipos de coberturas do solo, foi possível verificar efeito de interação entre as depleções de água no solo e coberturas do solo no índice de área foliar e área foliar específica. A maior produtividade total e comercial de 35,32 e 30,97 t ha-1, respectivamente, foram obtidos na depleção de 0,2-0,3 indicando ser a melhor nível de manejo de irrigação para o meloeiro.
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EDUARDO MAGNO PEREIRA DA SILVA
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Produtividade de colmos, açúcar e álcool de variedades de cana-de-açúcar irrigada por gotejamento subsuperficial
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Data: 30/08/2018
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O objetivo desta pesquisa foi avaliar a produtividade de colmos, a eficiência de uso da água, a qualidade tecnológica e o rendimento de açúcar e álcool de variedades de cana-de-açúcar (cana planta) em resposta a diferentes regimes hídricos aplicados por gotejamento subsuperficial. O experimento foi realizado em um Argissolo Vermelho Amarelo distrófico, na Embrapa Meio-Norte, em Teresina, Piauí, durante o período de outubro de 2015 a setembro de 2016. Modelou-se o experimento em um delineamento experimental de blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas por quatro regimes hídricos (irrigação mais chuva) baseados em frações da ETc (50% ETc = 1.374,3; 80% ETc = 1.534,2; 110% ETc = 1.712,0 e 150% ETc = 1.905,8 mm) e as subparcelas por dez variedades (RBUFRPE01, RBUFRPE02, RBUFRPE03, RBUFV01, RB036066, RB987935, RB935744, RB943538, RB92579 e RB867515). Com a aplicação dos regimes hídricos de 50% e 80% da ETc, recomenda-se utilizar as variedades RB036066; RBUFRPE02; RB943538, RB92579 e RB935744. A máxima produtividade de colmos (222,9 Mg ha-1) foi obtida com a variedade RB935744 e a lâmina total aplicada de 1.688,8 mm. A máxima EUA (13,5 kg m-3) foi obtida com a variedade RB935744, aplicando-se lâmina total de 1.606,2 mm. As características tecnológicas de qualidade do caldo da cana (Brix, fibra, POLcaldo, POLcana), foram alterados pelos regimes hídricos e variedades. Os rendimentos brutos de açúcar (32,2 Mg ha-1) e álcool (23 m3 ha-1) foram alcançados com variedade RB935744 e reposição hídrica próxima a 110% da ETc.
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ROSALBA MARIA BORGES DE ANDRADE RODRIGUES
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BIOATIVIDADE DO ÓLEO ESSENCIAL Protium heptaphyllum (Aubi.) E LIMONENO NO CONTROLE DE Callosobruchus maculatus.
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Orientador : LUCIA DA SILVA FONTES
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Data: 24/08/2018
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O feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) é uma leguminosa que tem seus grãos constantemente atacados pelo Callosobruchus maculatus, uma praga primária que provoca perdas qualitativas e quantitativas que depreciam comercialmente o produto armazenado. Atualmente busca-se métodos alternativos de controle e o presente trabalho teve como objetivo investigar a bioatividade do óleo essencial da resina de Protium heptaphyllum (Aubi.) determinando o seu composto majoritário e o efeito isolado do mesmo assim como a relação de toxicidade entre os dois (óleo e limoneno) no controle de Callosobruchus maculatus em feijão-caupi. Os bioensaios e a criação dos insetos foram conduzidos no Laboratório de Entomologia do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Piauí à temperatura de 30 ± 2ºC, umidade relativa de 60 ± 5% e fotofase de 12h. A extração do óleo da resina de almécega foi feita pelo método de hidrodestilação em aparelho de Clevenger e para a determinação dos compostos majoritários utilizou-se da análise de cromatografia gasosa e espectrometria de massa onde o limoneno se apresentou em maior abundância (40,12%). Foram realizados testes de toxicidade por contato, por fumigação e testes de repelência, utilizando delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições e uma testemunha. Testes preliminares foram realizados para os testes de contato e de fumigação para definir as faixas de concentração do óleo e do limoneno, capazes de promover mortalidades de 50% (CL50) e 95% (CL95). As concentrações foram aplicadas utilizando-se um micropipetador automático. Foram contabilizados o número de insetos mortos nos testes de contato e fumigação e no teste de repelência o número de insetos atraídos após 48h. O número de ovos e de insetos emergidos foram contabilizados aos 12 dias e 28 dias, respectivamente para todos os testes. Nos testes de contato as concentrações para o óleo foram (10; 15; 20; 35µl/20g) e para o limoneno (20; 25; 30; 35; 40µl/20g) onde dez fêmeas com 0-48h de idade foram acondicionadas em recipientes plásticos de 100 ml contendo 20g de feijão cv. Aracê impregnados com as respectivas concentrações. As CL50 foram (14µl) para o óleo e (36µl) para o limoneno e as CL95 foram (36µl) para o óleo e (77µl) para o limoneno e o número de insetos emergidos foi reduzido em todas as concentrações quando comparada com o número de ovos, o que mostra que o óleo e limoneno têm efeito ovicida. Nos testes de fumigação foram utilizadas as concentrações (125; 250; 375 e 437,5 µl/L de ar) para o óleo e (375; 500; 625 e750µl/L de ar) para o limoneno, utilizando-se potes de polipropileno de 100 ml contendo 20 insetos não sexados com 0-48h de idade onde tiras de papel de filtro fixadas na parte inferior da tampa foram impregnadas com as respectivas concentrações, protegidos por um tecido tipo filó e vedados com fita adesiva. As CL50 foram(191,28µl) para o óleo e (434,34µl) para o limoneno e as CL95 foram (767,96µl) para o limoneno e (1011µl) para o óleo e em relação ao efeito fumigante ambos foram tóxicos Nos testes de repelência utilizou-se arenas tipo olftômetro onde em uma das extremidades foram colocados 20g de grãos de feijão-caupi impregnados com as Cl50 eCL95 e na outra extremidade a testemunha, e após 48h os insetos atraídos para cada recipiente foram contabilizados e foi constatado efeito repelente do óleo e do limoneno assim como efeito ovicida
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MAYARA FERNANDES DOS SANTOS
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Produtos à base de nim (Azadirachta indica A. Juss) no controle de ácaros Tetranychidae na cultura do feijão-fava e em minijardim clonal de eucalipto.
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Orientador : PAULO ROBERTO RAMALHO SILVA
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Data: 20/08/2018
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O uso de acaricidas naturais tem se destacado no controle de ácaros da família Tetranychidae em diversas culturas, tais como feijão-fava e eucalipto. Objetivou-se com esse estudo avaliar a toxicidade, repelência e efeito ovicida de diferentes formulações comerciais à base de nim no controle do Tetranychus neocaledonicus na cultura do feijão-fava e Oligonychus punicae em minijardim clonal de eucalipto. Os produtos testados foram Natural Neem® (NN), Off-Neem® (ON) e Nim-I-GO® (NG) em diferentes concentrações. A toxicidade desses produtos foi testada sobre fêmeas adultas de T. neocaledonicus e O. punicae em discos foliares de feijão-fava e eucalipto, respectivamente. As diferentes concentrações foram pulverizadas sobre discos foliares de cada cultura infestados com 10 fêmeas adultas. A mortalidade foi avaliada 48h após pulverização. Foram calculadas as concentrações letais (CL50s eCL95s) e razão de toxicidade para cada acaricida. O efeito repelente foi verificado através de teste com chance de escolha, onde foram utilizados discos foliares tratados e não tratados com os acaricidas à base de nim. Para tal, os discos foliares de feijão-fava, bem como os de eucalipto foram submersos nas soluções preparadas com a CL50 de NN, ON e NG para T. neocaledonicus e O. punicae, respectivamente. O número de ácaros atraídos foi contabilizado 48 horas após a montagem do experimento, calculado o índice de repelência (IR) e a porcentagem de repelência (PR) dos produtos. O efeito ovicida foi determinado a partir da aplicação de 1 mL das soluções preparadas com as CL50s e CL95s de cada produto sobre 10 ovos de T. neocaledonicus e O. punicae em discos foliares de feijão-fava e eucalipto, respctivamente. A viabilidade dos ovos foi observada 120 h após aplicação. Considerando as CL50s determinadas para T. neocaledonicus, a razão de toxicidade e intervalo de confiança, o ON (0,48%) foi 2,9 vezes mais tóxico que NN (0,68%). Enquanto que para as CL95s não foi possível afirmar a toxicidade. De acordo com as CL50s e CL95s definidas para O. punicae em eucalipto e levando em consideração os intervalos de confianças, não foi possível certificar a toxicidade dos produtos. Os acaricidas testados ocasionaram repelência significativa de fêmeas adultas de T. neocaledonicus sobre discos de folhas de feijão-fava tratadas com as CL50s de NN, ON e NG, sendo todos os produtos classificados como repelentes seguindo o IR de 0,49; 0,54 e 0,66, respectivamente. Assim como para O. punicae, de acordo com IR de NN (0,05), ON (0,91) e NG (0,70) reduziram significativamente o número de fêmeas em discos foliaraes de eucalipto, sendo classificados como repelentes. Os ovos tratados com as CL95s foram 100% inviáveis tanto para T. neocaledonicus quanto para O. punicae. Enquanto que os ovos de T. neocaledonicus tratados com a CL50, o NNproporcionou a menor viabilidade (8,0 %). Os acaricida NN, ON e NG foram efetivos no controle de T. neocaledonicus e O. punicae em feijão-fava e em eucalipto, respectivamente, em virtude da significativa toxicidade, efeito repelente e ovicida.
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ADRIANO VENICIÚS SANTANA GUALBERTO
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Qualidade química e biológica do solo em sistema de plantio direto, pastagem e eucalipto no Cerrado
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Data: 03/08/2018
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A substituição de áreas nativa para atividades agricolas causam impactos ao meio ambiente e é o principal responsável da perda de carbono (C) da matéria orgânica do solo (MOS) para a atmosfera. Avaliamos a dinâmica da matéria orgânica e os indicadores biológicos de qualidade do solo, sob diferentes sistemas de manejos no Cerrado piauiense. Amostramos o solo (0-0,1 e 0,1-0,2, 0,2-0,3 e 0,3-0,5 m) da Fazenda Nova Zelândia localizada no município de Uruçuí (Piauí, região nordeste do Brasil). Os manejos avaliados foram: Pastagem (PAS); Sistema Plantio Direto de soja sob palhada de milho (SPD 1); Sistema Plantio Direto de milho sob palhada de capim mombaça (SPD 2); Eucalipto (EUC), além de uma área nativa de Cerrado como referência (MN). Determinamos o estoque de carbono, as frações química (substâncias húmicas) e física (complexos particulados e orgânico-minerais) da MOS; atributos biológicos como biomassa microbiana (C-BMS e N-BMS), respiração basal (RBS) e os coeficientes microbiano e metabólico (qCO2, qmic), além da fauna epigea do solo. Os dados foram submetidos à análise de variância, e quando significativos submetidos ao teste de Tukey. A captura dos organismos se deu por meio da instalação de 7 (sete) armadilhas do tipo “Pitfall” por sistema de manejo. Foram avaliados os índices de riqueza total (S); riqueza média; os índices de Shannon e Pielou e o número de indivíduos armadilha dia. A Pastagem foi o manejo de solo que mais favoreceu um aumento nos teores de C-BMS, qCO2 e qmic, enquanto o SPD 1 aumentou o estoque de carbono em superfície (0-0,1 e 0,1-0,2 m) e índice de manejo do carbono (IMC) em profundidade (0,3 -0,5 m). Quanto às substâncias húmicas apresentaram a seguinte sequência de predominância em todos os manejos do solo: Ácido fúlvico, Humina e Ácido humico, denotando forte relação entre o Latossolo e o Ácido fúlvico. O SPD 2 foi o manejo que apresentou maior abundância e riqueza total de espécies que o eucalipto, e pode ser recomendado para minimizar o impacto da atividade agrícola sobre a biodiversidade da fauna epígea. Por outro lado, o reflorestamento de eucaliptos não parece ser um uso eficiente da terra quando se trata de restaurar os níveis de MOS e da biodiversidade do solo, pelo menos sob as práticas atuais de manejo, bem como as condições do solo e do clima no solo espesso.
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LEONARDO JOSÉ TEIXEIRA DA SILVA
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Desempenho morfofisiológicos de cultivares de feijão-caupi submetidas a diferentes déficit hídricos e fontes de nitrogênio.
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Orientador : ANTONIO AECIO DE CARVALHO BEZERRA
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Data: 31/07/2018
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O feijão-caupi, é uma Fabaceae de grande importância socioeconômica, bastante versátil quanto às condições climáticas sendo cultivada principalmente nas região Nordeste e Norte, que apresentam grande irregularidade pluviométrica e as menores produtividade. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho morfofisiológico das cultivares BRS Tumucumaque e BRS Imponente quando submetidas a cinco níveis de déficit hídricos, equivalentes a reposição de ETc (100, 85, 70, 55 e 40 %), associados a três fontes de nitrogênio (fertilizante químico, na dose de 20 kg ha- de N, solo de mata e inoculante comercial - estirpe semia 6462). A lâmina de irrigação foi calculada diariamente pelo método de pesagem em função da ETc e fornecida a cada tratamento. Aos 12 dias após o semeio, iniciaram-se aplicação dos déficits hídricos. O experimento foi realizado em casa de vegetação, usando um delineamento inteiramente casualizados, em arranjo fatorial 2x5x3, perfazendo um total de 180 parcelas. Foram avaliadas, aos 24 e 34 DAS, os seguintes parâmetros: diâmetro do caule (DC), Altura da planta (ALT), Número de nós no ramo principal (NNRP), Número de folhas por planta (NFP), Índice relativo de clorofila (IRC). Já aos 25 e 35 DAS, foram a Matéria seca da parte aérea (MSPA), Matéria seca da raiz (MSR), Área foliar (AF) e Relação parte aérea e raiz (RPAR). Observou-se que a medida que decresce 15% do nível 100% ETc, todas variáveis das cultivares são influenciadas negativamente, sendo que no nível de reposição de 40% a redução dos caracteres é mais severa. A adubação nitrogenada promoveu um aumento de 8,65% e 4,32% para MST aos 35 DAS e 2,46% e 1,70% para o IRC aos 24 DAS, em relação ao solo da mata e inoculante, respectivamente. Entanto, o inoculante proporcionou as maiores ALT, em ambos os períodos avaliados. Observaram-se diferenças entre as cultivares sendo a BRS Imponente superior a BRS Tumucumaque em relação a DC, NFP, IRC, MSPA, MSR e MST.
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BRUNO KARVAND FERREIRA SOARES
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INDICADORES FÍSICOS APÓS ESCARIFICAÇÃO MECÂNICA EM UM LATOSSOLO AMARELO SOB PLANTIO DIRETO
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Orientador : LUIS ALFREDO PINHEIRO LEAL NUNES
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Data: 31/07/2018
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O reduzido revolvimento do solo aliado ao tráfego de máquinas constantes adotados no sistema de plantio direto promovem a formação de áreas compactadas sendo necessário a intervenção de medidas de ordem física. Dessa forma, o uso do escarificador nesse tipo de sistema, pode melhorar os atributos físicos do solo, com efeitos benéficos para o cultivo agrícola. Este trabalho objetivou, avaliar os efeitos da escarificação mecânica nos atributos físicos de um Latossolo cultivado com soja no cerrado piauiense. Foram escolhidas áreas cultivadas com soja com dois (CS2) e dez (CS10) anos sem escarificação, uma área cultivada com soja a dez (ESC) anos e escarificada, além de uma área de mata nativa de cerrado preservada, que foi usada como controle (VN). Em cada área foram demarcadas parcelas de 50 x 50 m, para a realização da coleta do solo e avaliação dos indicadores físicos de qualidade do solo. A escarificação diminuiu a densidade do solo (Ds) na camada 0,0 – 0,2 m na área ESC em relação a área CS10. Com relação a porosidade total (PT), as áreas com VN e CS2 anos, mostraram os maiores valores 62,79 e 63,06 %, respectivamente, em relação as demais áreas. Os menores valores de RPS foram encontrados nas áreas sob CS2 e VN. Os valores máximos de RPS foi de 3,81 (MPa) para CS10 e de 3,05 MPa para ESC. A escarificação promoveu melhorias nos indicadores físicos na camada superficial do solo. A resistência à penetração mostrou ser o atributo físico do solo mais sensível para determinação da compactação.
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SANDRA MARA BARBOSA ROCHA
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PROSPECÇÃO DE RIZÓBIOS EM ÁREAS COM LODO DE CURTUME COMPOSTADO E SEU POTENCIAL NA TOLERÂNCIA A CROMO E PROMOÇÃO DE CRESCIMENTO.
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Orientador : ADEMIR SERGIO FERREIRA DE ARAUJO
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Data: 30/07/2018
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O estudo da simbiose leguminosa-rizóbio em solos de áreas com aplicação de residuos industriais pode selecionar isolados eficientes e tolerantes a efeitos adversos, se tornando uma alternativa benéfica e viável na ultilização como fitoremediadoras e promotoras de crescimento em plantas. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência de doses de lodo de curtume compostado (LCC) na nodulação e desenvolvimento de plantas de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.), isolar e caracterizar morfologica, fisiologica e bioquímicamente bacterias promotoras de crescimento nessas áreas e testar in vitro quanto à tolerância a diferentes concentrações de cromo. Por oito anos, o LCC foi aplicado, continuamente, em cinco doses: 0, 2,5, 5, 10 e 20 Mg ha-1 (base seca). Vaso de 2,8L foi preenchido com solo dessa área, foram plantadas sementes de feijão-fava, aos 45 DAE foi avaliada a massa seca da parte área (MSPA), nitrogênio total (N-Total), numero de nódulos (NN), massa seca dos nódulos (MSN), massa seca da raiz (MSR), tamanho do nódulo (TN), eficiência de fixação de nitrogênio (EFN), nitrogêncio aculmulado (NAC), teor de cromo na planta (Cr-plant), numero de isolados (NI). Foi realizado o isolamento e caracterização fisiológica, bioquímica e um teste in vitro de tolerância desses isolados a diferentes doses de cromo 0, 25, 50, 100 e 200 μg ml-1 na forma de K2Cr2O7. Plantas de feijão-fava apresentaram maior nodulação em tratamentos com LCC; no entanto, os nódulos encontrados nesses tratamentos apresentaram menor tamanho e diversidade do que os encontrados no tratamento sem LCC. O acúmulo de N aumentou com a aplicação da maior dose de LCC (20 Mg ha-1), enquanto a eficiência da FBN foi maior nas doses de 2,5 e 5 Mg ha-1 de LCC. Houve aumento no conteúdo de Cr na parte aérea com o aumento das doses de LCC. Foram obtidos ao todo 92 isolados, desse total aproximadamente 41% foram encontrados no tratamento controle, 22 % foram encontrados na dose de 2,5 e 5,0 Mg ha-1 cada, 7% na dose de 10 Mg ha-1 e 5% na dose de 20 Mg ha-1. Assim, a aplicação da LCC, à longo prazo, aumenta o acúmulo de Cr nas plantas, aumenta a nodulação e diminui a diversidade de rizóbios nos nódulos. Osisolados UFPI-LCC01, UFPI-LCC04, UFPI-LCC43, UFPI-LCC58, UFPI-LCC71, UFPI-LCC72, UFPI-LCC75, UFPI-LCC84 e UFPI-LCC87 apresentaram capacidade de ser utilizados como potenciais biorremediadores de solos com elevadas concentrações de cromo.
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ANA ROBERTA LIMA DE MIRANDA
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Comunidade bacteriana após sete anos de aplicação de lodo de curtume compostado.
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Orientador : ADEMIR SERGIO FERREIRA DE ARAUJO
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Data: 03/07/2018
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Oriundo de indústrias de processamento pele animal em couro, o lodo de curtume é rico em compostos orgânicos e inorgânicos capazes de promoverem fertilização, nutrição de vegetais e de microrganismos presentes no solo. Contudo, o uso excessivo deste resíduo, pode gerar distúrbios ecológicos e interferências na microbiota, principalmente devido a concentração de cromo (Cr) proveniente dos processos de curtimento. Por ser um elemento químico pertencente ao grupo dos metais pesados capaz de ser absorvido por organismos vivos, alcançando diversos níveis da cadeia trófica, torna-se preocupante elevadas concentrações deste metal no solo. O efeito do uso de lodo de curtume compostado (LCC) após sete aplicações anuais sucessivas, foi avaliado por meio de relações entre as propriedades químicas e valores de Unidade Taxonômica Operacional (OTUs) da comunidade bacteriana do solo, tendo por base valores de abundância relativa à nível de filo, classe, ordem, família e gênero, com intuito de observar os efeitos causados na estrutura da microbiota do solo após aplicação de diferentes quantidades de LCC. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, com quatro repetições e cinco tratamentos correspondentes a doses de LCC, sendo 0 (controle), 2,5, 5, 10 e 20 t/ha (base seca). Aos 0, 45, 75, 150 e 180 dias de experimento, avaliou-se os níveis de P, K, Ca, Mg, Na, pH, condutividade elétrica (CE) e o teor de carbono orgânico total (COT) no solo, bem como, a composição bacteriana presente no solo, pela técnica de sequenciamento de nova geração, correlacionando-a aos atributos químicos do solo após uso do resíduo. Foram cultivadas em períodos distintos plantas de milho e feijão-caupi durante o experimento para observações paralelas sobre o comportamento vegetal às condições de estresse e fertilização. Os valores de pH, C orgânico, P, Ca, Mg e Cr aumentaram com o aumento das doses de LCC. Grupos específicos de bactérias como Actinobacteria, Acidobacteria, Firmicutes, Proteobacteria e Chloroflexi, tornaram-se abundantes após a aplicação do resíduo ao longo do tempo, sugerindo interpretações sobre a capacidade adaptativa ao incremento de atributos químicos e resistência ao metal pesado. Análises de Redundância (RDA) e Análises de Resposta de Curva Principal (PRC), mostraram estreitas relações dos níveis de pH, cromo, condutividade elétrica e C orgânico entre a comunidade bacteriana e as influências na dinâmica estrutural da comunidade. Os resultados mostraram efeitos rizosféricos nas culturas de milho e feijão-caupi cultivados no decorrer do experimento, sobre a comunidade bacteriana, ocasionando diferenciação de grupos de bactérias nos diferentes períodos de florescimento e senescências das plantas. Houve efeito significativo do tempo de amostragem e das doses de LCC nas propriedades químicas do solo que por sua vez, interferem na estrutura da microbiota bacteriana, selecionando organismos com capacidade adaptativa e de resistência ao cromo.
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OZAEL DAVID VALÉRIO DA SILVA
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Toxicidade de óleos essencias sobre Callosobruchus maculatus (Fabr., 1775) (Coleoptera: Chrysomelidae, Bruchinae) em grãos de Vigna unguiculata (L.) Walp. sob condições de armazenamento
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Orientador : PAULO ROBERTO RAMALHO SILVA
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Data: 26/06/2018
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O feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp) é uma importante cultura no nordeste do Brasil e tem como principal praga de seus grãos armazenados o Callosobruchus maculatus (Fabr., 1775) (Coleoptera: Bruchinae). O principal método de controle utilizado é inseticida químico, principalmente os fumigantes, entretanto uma alternativa promissora é a utilização de plantas com propriedades inseticidas no controle de pragas de grãos armazenados. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência dos óleos essenciais de Juniperus communis (Zimbro), Pelargonium graveolens (Gerânio bourbon), Origanum majorana (Manjerona), Amyris balsamifera (Sândalo) no controle de C. maculatus, em sementes de feijão-caupi em condições de armazenamento, avaliando seus efeitos letais e subletais por meio de contato e repelência e seu efeito letal por fumigação. O efeito dos óleos essenciais sobre C. maculatus foram avaliados com base nos testes de contato, fumigação e repelência. A análise em cromatografia a gás acoplada à espectrometria de massa (GC/EM) identificou como componentes majoritários os Citronellol (22,07%), Geraniol(12,69%) e Citronellyl formate (11,63%) para P. graveolens, α-Pinene (67,03%), β-Pinene (12,85%), Limonene (4,22%) e Myrcene (3,95%) para J. communis, Terpinene-4-ol (25,95%), E- Sabinene hydrate (15,19%), y- Terpinene (13,67%), α- Terpinene (8,29%), Z- Sabinene hydrate (7,05%) e Sabinene (6,07%) para O. majarona e Valerianol (23,94%), Elemol (10,83%), β-Eudesmol (10,69%), 7-epi-α-Selinene (10,63%) e 10-epi-y-eudesmol (8,71%) para A. balsamifera. As CL50 dos testes de contato variaram de 4,77 a 62,56 μL/20g de grão, indicando que J. communis obteve a maior CL50 e o O. majorana a menor. Nos testes de fumigação as CL50 dos óleos essenciais de J. communis, P. graveolens, foram respectivamente 30,51 e 90,63 μL/80mL. Nos testes de repelência, os óleos essenciais em todas as concentrações testadas apresentaram efeito repelente e deterrente a oviposição, na menor concentração utilizada (CL25), destacando a repelência como efeito subletal dos óleos. Os óleos essenciais em estudo são causadores de mortalidade em C. maculatus por contato e possuem efeitos repelentes a adultos e deterrentes a oviposição de C. maculatus, apresentando grande potencial por ocasionar efeito de fumigação.
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JOSIMAR SOARES DA SILVA JUNIOR
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DESEMPENHO PRODUTIVO DO FEIJÃO-CAUPI SOB DIFERENTES POPULAÇÕES DE PLANTAS E REGIMES HÍDRICOS
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Data: 08/06/2018
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O feijão-caupi é uma leguminosa de grande importância socioeconômica para as regiões Norte e Nordeste do Brasil. Entretanto, ainda necessita de estudos que avaliem seu desempenho produtivo quando cultivado em regime irrigado e sob diferentes densidades de plantas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho produtivo, os componentes de produção e a eficiência de uso da água do feijão-caupi, cultivar BRS Tumucumaque, sob diferentes densidades de plantas e regimes hídricos. O experimento foi conduzido na área experimental da Embrapa Meio-Norte, localizada no município de Teresina, Piauí, no período de junho a setembro de 2017, em um Argissolo Vermelho-Amarelo eutrófico. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC), no esquema de parcelas subdivididas com quatro repetições, em que as lâminas de irrigação constituem as parcelas (187,7 mm; 233,5 mm; 263,5 mm e 288,7 mm) e as densidades de plantas, as subparcelas (12; 16; 20 e 24 plantas ha-1). Avaliaram-se o número de vagens por planta (NVP), o número de vagens por metro quadrado (NVPM2), o comprimento de vagem (COMPV), o peso de vagens (PV), a produtividade de grãos secos (PROD) e a eficiência de uso da água (EUA). O componente NVP atingiu um valor máximo de 6,4 vagens planta-1, obtido com a aplicação de uma lâmina de 288,7 mm associada a uma densidade de 12 plantas m-2. O valor máximo de NVPM2 foi de 101,4 vagens m-2, alcançado com uma lâmina de 288,7 mm em conjunto com uma densidade de 19,4 plantas ha-1. O COMPV máximo foi de 20,5 cm, atingido com uma lâmina de 288,7 mm e a densidade de 12 plantas ha-1. O maior PV foi de 939,9 g área útil-1, obtido com a lâmina de 288,7 mm associada a densidade de 18,8 plantas ha-1. A máxima PROD alcançada foi de 1.694,46 kg ha-1, com a aplicação da lâmina de 288,7 mm e a densidade de 20,4 plantas ha-1. E o maior valor de EUA foi de 5,8 kg ha-1 mm-1, que foi obtido com a lâmina de 288,7 mm e a densidades de 19,5 plantas ha-1.
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LUCIANA ANDRÉA DA COSTA SOARES
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AVALIAÇÃO ON FARM E AGRONÔMICA DE GERMOPLASMA CRIOULO DE FEIJÃO-FAVA
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Orientador : REGINA LUCIA FERREIRA GOMES
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Data: 30/04/2018
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A conservação da biodiversidade agrícola tem sido referida e estudada como parte de estratégias orientadas para a conservação in situ da diversidade agrícola. Essa conservação é fundamentada pelo papel chave da manutenção de sementes, diretamente refletido na segurança alimentar. Amplamente cultivada na região tropical, o feijão–fava (Phaseolus lunatus L.) é a segunda leguminosa de maior importância do gênero Phaseolus. No Brasil embora assuma a relativa importância econômica e social em alguns estados, os fatores que afetam a conservação e a caracterização agronômica do material mantido pelos agricultores tradicionais ainda é pouco estudado. Neste contexto foi desenvolvido um estudo sobre a conservação e fatores de produção do germoplasma crioulo de feijão–fava mantido on farm pelos agricultores tradicionais no estado do Maranhão, Piauí e Ceará. O objetivo foi documentar práticas usadas no manejo e conhecimento tradicional associado a cultura e realizar uma avaliação agronômica do germoplasma de feijão–fava oriundo dessas localidades. O estudo abrangeu três municípios (São Domingos do Maranhão, Várzea Grande e Tianguá), nas quais foram realizadas entrevistas semi-estruturadas diretamente com 19 agricultores. Para o experimento de avaliação agronômica, o mesmo foi instalado em Tianguá – CE. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com 4 repetições, em que foram avaliadas sete variedades de feijão-fava (Fava moita – UFPI 990; Fígado de galinha – UFPI 979; Fava branca – UFPI 1112; Fava branca – UFPI 1110; Fava pretinha – UFPI 987; Olho de ovelha – UFPI 994 e Olho de ovelha UFPI 946) coletadas nas visitas dos municípios envolvidos na pesquisa de conservação on farm. Os resultados indicam que os agricultores que plantam tradicionalmente a cultura do feijão-fava, apresenta baixo nível de escolaridade; os agricultores do município de São Domingos do Maranhão (MA), são os que mais exploram a cultura de forma comercial; os agricultores do município de Tianguá (CE) são os que possuem a mais ampla diversidade de feijão-fava; para o experimento de avaliação agronômica, os resultados mostram que Todas as variedades, exceto a variedade Fava moita, apresentaram produtividade acima de 1000 Kg ha-1. A análise de UPGMA possibilitou a formação de três grupos. O método de Singh indicou que o peso de cem sementes o comprimento da vagem e espessura da vagem foram os que mais contribuíram para a diversidade total entre as variedades avaliadas.
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CARLOS DIÊGO ANDRADE DE SOUSA
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EFETIVIDADE SIMBIÓTICA E CONTRIBUIÇÃO NA FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO DE RIZÓBIOS AUTÓCTONES ISOLADOS DE NÓDULOS DE FEIJÃO-FAVA
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Orientador : ARTENISA CERQUEIRA RODRIGUES
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Data: 20/03/2018
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Os rizóbios realizam a fixação biológica do nitrogênio (FBN) em nódulos formados nas raízes das leguminosas como o feijão-fava (Phaseolus lunatus). Além da FBN, os nódulos são sítios de processos bioquímicos que podem levar a formação de espécies reativas de oxigênio que, em excesso, podem reduzir a eficiência da simbiose rizóbio-leguminosa. Neste contexto, o presente estudo objetivou avaliar o efeito da inoculação de diferentes isolados de rizóbios em plantas de feijão-fava, buscando identificar o par simbiótico mais eficiente em realizar a FBN, nas trocas gasosas, na concentração de pigmentos fotossintéticos, na concentração de solutos orgânicos e, metabolismo antioxidativo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação com delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 7x2x2 +2 (sete isolados de rizóbio; duas variedades crioulas de feijão-fava; dois pontos de coleta; e duas testemunhas [nitrogenada e absoluta]) com três repetições. Observou-se incrementos significativos nas variáveis analisadas quando as plantas foram inoculadas com os isolados nativos em relação às testemunhas. Plantas de feijão-fava var. crioula Boca de Moça e Branca inoculadas com ISOL-56 e ISOL-57, respectivamente, apresentaram maiores teores de clorofila. O nitrogênio total foi superior nas plantas de feijão-fava inoculadas com os isolados ISOL-59 e ISOL-56 no ponto de florescimento e enchimento de grãos, respectivamente. A concentração de amônia livre foi maior no ponto de enchimento de grãos, principalmente quando as plantas foram inoculadas com isolado ISOL-01 ou ISOL-57. As plantas de feijão-fava inoculadas com o isolado ISOL-59 apresentaram maiores teores de leghemoglobina em relação aos demais tratamentos. O nível de peróxido de hidrogênio nos nódulos das plantas inoculadas com rizóbios foi superior no ponto de enchimento de grãos em relação ao ponto de florescimento. A atividade das enzimas peroxidase de fenóis e superóxido dismutase foi maior nas plantas de feijão-fava inoculadas com isolado ISOL-20 e ISOL-40 no ponto florescimento, enquanto que a atividade da catalase foi aumentada nas plantas de feijão-fava inoculadas com os isolados ISOL-01, ISOL-20 e ISOL-57. Os isolados de rizóbios nativos foram eficientes em formar nódulos radiculares ativos e realizar a FBN. Além disso, contribuíram para a manutenção metabólica das plantas de feijão-fava.
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GILSON LAGES FORTES PORTELA
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INDUTORES DE RESISTÊNCIA AO PULGÃO APHIS CRACCIVORA KOCH, 1854 EM FEIJÃO CAUPI (VIGNA UNGUICULATA (L.) WALP. E FAVA PHASEOLUS LUNATUS
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Orientador : PAULO ROBERTO RAMALHO SILVA
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Data: 28/02/2018
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A indução de resistência consiste na ativação dos mecanismos naturais de defesas das plantas. O pulgão Aphis craccivora Koch, 1854 destaca-se entre os insetos considerados pragas do feijão caupi Vigna unguiculata e do feijão fava Phaseolus lunatus. Objetivou-se neste estudo avaliar os efeitos da aplicação de silício na indução de resistência de plantas de feijão caupi e feijão fava ao pulgão A. craccivora, bem como avaliar também o efeito do Acibenzolar-S-metil (ASM) como indutor de resistência em feijão caupi em relação ao ataque do pulgão preto A. craccivora. O experimento foi conduzido no Laboratório de Entomologia do Setor de Fitossanidade do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Os efeitos da aplicação do silício sobre os aspectos biológicos foram avaliados utilizando um Delineamento Inteiramente Casualizado, com quatro tratamentos e quarenta repetições para feijão caupi, sendo: T1 – Silício aplicado no solo, T2 – silício aplicado no solo + foliar, T3 – silício foliar e T4 – testemunha. Para feijão fava foram utilizadas trinta repetições, sendo: T1 – Testemunha, T2 - Silício aplicado no solo, T3 – silício aplicado no solo + foliar, T4 – silício foliar. O Ácido silício foi aplicado em uma solução a 1% ao redor do caule das plantas (solo), quinze dias após a emergência, diluindo-se 2,0 g do produto em 200 mL de água. Já a aplicação foliar foi realizada com pulverizador de 2L cinco dias após a aplicação em solo. Foram avaliadas as variáveis biológicas: período de uma geração, período reprodutivo, a fecundidade e a média diária de ninfas por fêmea. Foram avaliados também os teores de silício e de lignina nas plantas. A não preferência de A. craccivora em feijão também foi realizada após 24h, 48h e 72h da infestação pela contagem de ninfas às 24h, 48h e 72h e de adultos em cada secção foliar. Em feijão fava as avaliações foram realizadas após 48h e 72h da infestação pela contagem de ninfas às 48h e 72h e de adultos em cada secção foliar. Já os efeitos da aplicação do ASM sobre os aspectos biológicos foram avaliados utilizando um Delineamento Inteiramente Casualizado, com quatro tratamentos e trinta repetições, sendo: T1 – 0,10g L-1; T2 - 0,20g L-1; T3 – 0,30g L-1 e T4 – Testemunha. O acibenzolar-S-metil foi aplicado pulverizando-se 10 mL de solução por planta, quinze dias após a emergência. A não preferência de A. craccivora em feijão também foi realizada após 24h, 48h e 72h da infestação pela contagem de ninfas às 24h, 48h e 72h e de adultos em cada secção foliar. A aplicação de silício promove a redução da produção de ninfas, interferindo nos aspectos biológicos de A. craccivora, tem potencial para ser utilizado num programa de manejo de pragas do feijão caupi e de feijão fava e que o acibenzolar-S-metil induziu mecanismo de não-preferência a A. craccivora em feijão caupi.
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JOSÉ EDMIR GIRÃO FILHO
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EXIGÊNCIAS TÉRMICAS E TABELAS DE ESPERANÇA DE VIDA E FERTILIDADE DO PULGÃO PRETO DO CAUPI
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Orientador : LUIZ EVALDO DE MOURA PADUA
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Data: 28/02/2018
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O feijão caupi é uma cultura de importância socioeconômica para o Brasil, sobretudo para a região Norte e Nordeste. Por apresentar ciclo curto, rusticidade e adaptabilidade, vem se expandindo para outras regiões do país, onde está sendo cultivada em larga escala. Um dos principais insetos associados a esta cultura é o pulgão preto, Aphis craccivora, que além de causar danos diretos, pela sucção da seiva elaborada, causa danos indiretos pela transmissão de vírus às plantas. Objetivou-se com esta pesquisa estudar a ecologia do pulgão preto do feijão caupi por meio da elaboração de tabelas de esperança de vida e fertilidade, bem como conhecer suas exigências térmicas, visando a previsão de adultos no campo. Para tal, realizou-se experimentos em laboratório, em cinco temperaturas constantes e em condições “naturais”, durante os meses de novembro de 2016, março, abril e junho de 2017, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí. Nestes experimentos observaram-se os períodos ninfais, estádio ninfal, período pré-reprodutivo, período reprodutivo e pós-reprodutivo, longevidade de adultos e a fertilidade. Com base nos parâmetros observados elaborou-se as tabelas de esperança de vida e fertilidade bem como calculou-se as exigências térmicas deste inseto. Observou-se que em condições de temperaturas constantes o aumento da temperatura influenciou todos os estádio de desenvolvimento do inseto, bem como o período pré-reprodutivo, pós-reprodutivo e número total de ninfas por fêmea. A temperatura base de desenvolvimento foi de 9,13 °C e a constante térmica (K) de desenvolvimento, 99,0 GD (graus-dia). A maior taxa líquida de reprodução (Ro) foi a 25 °C. A 28 °C observou-se a maior capacidade de aumentar em número (rm), bem como a maior razão finita de aumento (λ) e menor tempo para duplicar em número (TD). Pode-se considerar a faixa ótima de desenvolvimento de A. craccivora em feijão caupi de 22 a 28 °C. Temperaturas abaixo de 18 e acima de 31°C prejudicam a fertilidade e sobrevivência do pulgão preto do caupi. Em condições não controladas, observou-se que a época do ano afetou significativamente o primeiro e o segundo estádio de desenvolvimento do pulgão preto do caupi, bem como o período ninfal, período reprodutivo, a longevidade, ciclo biológico, o número de ninfas produzidas por fêmea e a produção diária de ninfas por fêmea, bem como a esperança de vida (ex) e sobrevivência (Lx). No entanto, para as tabelas de vida de fertilidade, só houve diferenças estatísticas para a taxa líquida de reprodução (Ro). O modelo Graus-dia proposto para a previsão de adultos obteve uma acurácia de um dia para mais ou para menos, com erro máximo de 12,9%. Concluiu-se que o modelo proposto é adequado para prevê a ocorrência de adultos no campo e que os parâmetros populacionais de A. craccivora em feijão caupi são afetados negativamente durante o mês de novembro e positivamente em junho.
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MARINETE MARTINS DE SOUSA MONTEIRO
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DESEMPENHO PRODUTIVO E FISIOLÓGICO DE FEIJÃO-CAUPI SOB DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTAS E REGIMES HÍDRICOS EM SISTEMAS DE PLANTIO CONVENCIONAL E DIRETO
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Data: 27/02/2018
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O feijão-caupi tem sido cultivado de forma rudimentar nas principais regiões produtoras do Brasil, ocasionando baixas produtividades de grãos, em comparação ao potencial da cultura. A utilização de tecnologias como regimes hídricos, densidade de plantas e manejo adequado do solo são alternativas para aumentar os rendimentos dessa cultura. Objetivou-se avaliar os efeitos de regimes hídricos e densidades de plantas sobre os componentes de produção, produtividade de grãos, índice de área foliar e as trocas gasosas de uma variedade de feijão-caupi de porte ereto, BRS Itaim, em sistemas de cultivo convencional e direto. O experimento foi conduzido na Embrapa Meio Norte, Teresina-PI, de junho a agosto de 2016. O solo é um Argissolo Vermelho-Amarelo de textura média. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados, em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos foram cinco regimes hídricos nas parcelas (157,00 mm; 189,00 mm; 234,00 mm; 274,00 mm; 320,00 mm) e cinco densidades de plantas como subparcelas (12; 16; 20; 24 e 28 plantas m-2). As variáveis analisadas foram: número de vagens por planta, número de vagens por área, número de grãos por vagem, comprimento de vagens, produtividade de grãos, eficiência do uso da água e as trocas gasosas. No plantio convencional, a máxima produtividade de grãos (1.166,36 kg ha-1) foi obtida com uma lâmina de 320 mm associada à densidade de 28 plantas m-2. No plantio direto, a máxima produtividade de grãos (1.610, 99 kg ha-1) foi obtida com a lâmina de 270 mm associada à densidade de 28 plantas m-2. A fotossíntese, condutância estomática e transpiração são afetadas significativamente pelos regimes hídricos, reduzindo seus valores sob déficit hídrico.
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NADJA NARA PEREIRA DA SILVA
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UTILIZAÇÃO DE PARASITOIDES DE OVOS VISANDO O CONTROLE DE DIATRAEA SACCHARALIS E RUPELA ALBINELLA (LEPIDOPTERA: CRAMBIDAE) EM CULTURA DE ARROZ
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Orientador : LUCIA DA SILVA FONTES
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Data: 23/02/2018
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As brocas-do-colmo, Diatraea saccharalis (Fabricius) e Rupela albinella Cramer (Lepidoptera, Crambidae) são potenciais ameaças para a produtividade do arroz no Brasil. Desta forma, objetivou-se identificar as espécies de parasitoides de ovos que atuam como agentes de controle biológico das brocas-do-colmo em arroz, determinar a porcentagem de parasitismo e caracterizar taxonomicamente as espécies encontradas, bem como, avaliar aspectos biológicos de parasitoides de ovos no hospedeiro natural, D. saccharalis e no hospedeiro alternativo, Anagasta kuehniella Zeller (Lepidoptera: Pyralidae). Para a obtenção dos parasitoides de ovos, foram realizadas coletas de posturas das brocas-do-colmo em cultivos de arroz nos estados do Piauí, Maranhão e Goiás, por meio de inspeção visual das plantas. Além disso, foram instaladas armadilhas com ovos desses lepidópteros em área experimental da Embrapa Meio-Norte, em Teresina, Piauí. Os espécimes obtidos foram identificados e as espécies caracterizadas taxonomicamente, bem como, realizada a descrição de duas novas espécies. Os bioensaios foram realizados separadamente para cada hospedeiro, onde foram oferecidos vinte ovos de A. kuehniella e de D. saccharalis para cada fêmea do parasitoide, durante 24h. Foram identificadas quatro espécies de parasitoides de ovos em R. albinella, duas pertencentes a família Trichogrammatidae: Trichogramma pretiosum Riley e Trichogramma lasallei Pinto; e duas novas espécies pertencentes a família Platygastridae: Telenomus sp. nov. 1 e Telenomus sp. nov. 2. Em D. saccharalis, foram obtidas três espécies de Trichogramma: T. pretiosum, T. galloi Zucchi e T. atopovirilia Oatman & Platner. Telenomus sp. nov. 1 e T. galloi apresentaram uma maior taxa de parasitismo natural em ovos de R. albinella e D. Saccharalis, respectivamente. Em relação aos aspectos biológicos, todas as espécies de Trichogramma aceitaram os ovos dos hospedeiros natural e alternativo, no entanto, T. galloi apresentou maior aptidão em parasitar ambos hospedeiros. O período médio de desenvolvimento ovo-adulto de T. pretiosum, T. galloi e T. atopovirilia em hospedeiro alternativo foram 9,18 ± 0,10, 9,60 ± 0,11 e 9,33 ± 0,14 dias, respectivamente, e, em hospedeiro natural, 10,81 ± 0,12, 10,50 ± 0,22 e 11,23 ± 0,20 dias, respectivamente. A porcentagem de emergência das espécies de Trichogramma foi acima de 90% para A. kuehniella e de 70% para D. saccharalis. O número de indivíduos emergidos por ovo variou entre 1,00 ± 0,01 a 1,03 ± 0,01 em hospedeiro alternativo e de 1,74 ± 0,26 a 1,90 ± 0,14 em hospedeiro natural. Em todas as espécies de Trichogramma, foi observado uma proporção maior de fêmeas, em ambos hospedeiros. A longevidade das fêmeas de T. pretiosum, T. galloi e T. atopovirilia em A. kuehniella foi de 6,56 ± 0,39, 6,50 ± 0,31 e 6,83 ± 0,45 dias, respectivamente, e em D. saccharalis de 7,15 ± 0,60, 7,18 ± 0,55 e 7,00 ± 0,58 dias, respectivamente. Os resultados obtidos sobre distribuição geográfica, associações hospedeiras, caraterização taxonômica, bem como, dos aspectos biológicos destes parasitoides de ovos, fornecem subsídios para o uso destas espécies em programas de controle biológico em cultivos de arroz onde as brocas-do-colmo venham a ser praga-alvo.
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