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JULIANO CAMPOS VALE
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Comportamento e desempenho de caprinos em pasto de capim-andropogon com suplementação
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Advisor : MARIA ELIZABETE DE OLIVEIRA
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Data: Sep 20, 2013
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Nesta pesquisa o objetivo foi descrever o comportamento em pastejo e o desempenho de caprinos da raça Anglonubiana em pasto de capim-andropogon sob lotação rotacionada em região subúmida no período chuvoso. A área experimental de 0,56 ha de capim - andropógon (Andropogon gayanus Kunth cv Planaltina) foi subdividida em 10 piquetes de igual tamanho. Foram utilizados 20 cabritos mestiços da raça Anglonubiana, com peso médio inicial de aproximadamente 22 kg, distribuídos em quatro tratamentos correspondendo a quatro níveis de suplementação. O grupo controle foi alimentado apenas no pasto, e os demais grupos suplementados com concentrado a 0,4, 0,8 e 1,2% do peso vivo (PV). Todos os animais experimentais receberam suplementação mineral e água ad libitum. Os animais foram pesados no início e no final do experimento, e a cada sete dias, para verificar o ganho de peso diário, o ganho total por área e o ajuste da suplementação diária. O método de pastejo adotado foi o de lotação rotacionada, com período de ocupação de três dias, a altura do resíduo era em média de 20 cm e o período de descanso suficiente para o pasto atingir 60 cm de altura. As avaliações das características estruturais do pasto (massa, altura, porcentagem de folhas, colmos e material morto) foram realizadas em 10 piquetes ao longo do período experimental. O comportamento dos animais caprinos foi observado durante três dias consecutivos no segundo ciclo de pastejo, no período das 08:45 às 16:45 horas. com registro das atividades de pastejo, ruminação,deslocamento e ócio. A produção de massa da forragem (MF) do capim, a cada intervalo de descanso, foi de 2.141,4 kg/ha, com redominância de folhas, o que resultou em uma relação folha/colmo de 2,8. O tempo de pastejo e ócio não foram influenciados pelos níveis de suplementação. O tempo despendido para o pastejo foi em média 6 horas /dia. Maior tempo de ruminação e deslocamento foi observado quando os animais não receberam suplementação. Os animais suplementados apresentaram maior ganho de peso do que os animais que não receberam a suplementação. O tratamento que apresentou maior ganho médio diário (85,10g) e o maior ganho por área (478,54 kg/ha) foi o de 0,8% do PV de suplementação. A suplementação com alimentos concentrados não influencia o tempo de pastejo mas aumenta as taxas de ganho diários de caprinos em pasto de capim-andropogon.
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LUIS JOSÉ DUARTE FRANCO
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DEGRADABILIDADE RUMINAL DA PONTA DA CANA-DE-ACÚCAR HIDROLISADA
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Advisor : ARNAUD AZEVEDO ALVES
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Data: Aug 30, 2013
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Avaliou-se a degradabilidade ruminal in situ e a composição química do feno da ponta da cana-de-açúcar submetida a três tratamentos alcalinos: uréia nos níveis 2, 4 e 6%; NaOH e Ca(OH)2 nos níveis 1, 2 e 3%. Para a avaliação dos efeitos destes tratamentos na degradabilidade ruminal, as amostras incubadas no rúmen, foram submetidas aos tempos de 6, 24 e 72 horas. Observou-se redução (P<0,05) no teor de MS do material tratado proporcional à umidade adicionada ao feno, maior para os tratamentos com NaOH e Ca(OH)2 com umidade final de 70% e menor para o feno tratado com uréia com umidade de 30%. Quanto à composição química do material hidrolisado, verificou-se um aumento (P<0,05) nos teores de PB de 4,57% no material não tratado para 17,64% para o tratamento com 6% de uréia. Quanto à fração fibrosa do material tratado, verificou-se redução (P<0,05) de 4,18% no teor de FDNCP, no material tratado com uréia a 3% com relação ao material não tratado. Houve aumento (P<0,05) nos teores de FDACP para o tratamento com uréia nos três níveis. Não se verificou efeito no teor de celulose em nenhum dos tratamentos. Os teores de lignina apresentaram aumento (P<0,05) nos três níveis do material tratado com NaOH e nos níveis 1e 2% do material tratado com Ca(OH)2. Verificou-se solubilização parcial de hemicelulose nos três tratamentos. O teor de cálcio apresentou um aumento (P<0,05) de 0,25% no material não tratado para 1,56% no tratamento com 3% de Ca(OH)2, aumento linear refletindo a adição crescente de Ca(OH)2. Não houve efeito no teor de fósforo em nenhum tratamento. A degradação potencial (DP) do material tratado, no rúmen, para MS e PB foram altas, considerando que as menores foram de 58,63% no material tratado com uréia a 2% para MS e de 83,67 no nível de 2% de uréia para PB. Não houve efeito (P<0,05) para a degradação in situ da MS, PB e FDN em nenhum nível do tratamento com Ca(OH)2. Houve aumento (P<0,05) da degradação da FDN nos três níveis de tratamento com Na(OH) e na degradação da MS no níveis de 1 e 2% desse mesmo tratamento. A degradação da PB só apresentou efeito positivo nos níveis de 4 e 6% do tratamento com uréia. Efeito semelhante foi verificado na degradação da MS no nível de 3% de Na(OH). A fração solúvel (a) da MS apresentou o valor mais elevado no material tratado com uréia a 6%, mas com todos os tratamentos apresentaram valores , para esta fração, superiores ao do material não tratado.
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RONALDO SOUSA SANTOS
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Avaliação de animais puros por cruza da raça Anglonubiana no Piauí com base em índices zootécnicos de um rebanho e em parâmetros fisiológico de fêmeas
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Data: Aug 30, 2013
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Resumo Geral: Objetivou-se nessa pesquisa avaliar o desempenho e parâmetros fisiológicos de animais puros por cruza da raça Anglonubiana, num rebanho manejado em sistema de criação semi-intensiva em Teresina- PI, no qual os reprodutores são animais puros introduzidos de outros rebanhos e reposição de fêmeas feita com animais do próprio rebanho. Os resultados foram apresentados em dois capítulos: no primeiro a avaliação foi com base em estatísticas descritivas (médias, desvios-padrão e dispersão em gráficos ao logo dos anos) descrevendo-se características de produção e reprodução, a partir de informações disponíveis no banco de dados do rebanho, referentes ao período de janeiro de 2009 a julho de 2013. Analisou-se a distribuição das características, de forma direta ou combinada, sexo, tipo de nascimento da cria, nº de crias nascidas, idade da cabra ao primeiro parto, intervalo do primeiro ao segundo parto, peso da cria ao nascer, aos 30 e aos 120 dias de idade, peso corporal da cabra ao parto e ao desmame, alem da prolificidade, estratificadas por primípara e não primíparas. No segundo capitulo analisou-se parâmetros fisiológicos de fêmeas de diferentes idades e diferentes estágios fisiológicos, complementada com informações do peso e escore corporal dos animais, cujas informações foram coletadas de setembro de 2008 a dezembro de 2010, sendo a mensuração da temperatura retal, freqüência cardíaca e respiratória feita na parte da tarde, nas épocas seca e chuvosa do ano, com os animais à sombra. As médias foram comparadas pelo teste Tukey (P<0,05). Constatou-se que o manejo reprodutivo utilizado no rebanho concentrou os partos no início de cada semestre, mas com ocorrência de nascimentos em todos os meses do ano, portanto com ausência de estacionalidade reprodutiva, sendo que 55,5% das crias nasceram no período seco do ano, com média da relação macho/fêmea 0,98 e da prolificidade igual a 1,36 crias/parto, cuja tendência foi associar a maior prolificidade com o aumento da idade da cabra, mas influenciável pelo ambiente. As marrãs se mostraram relativamente tardias ao primeiro parto (716 ±150 dias). A precocidade se associou a expectativa de maior intervalo do primeiro para o segundo parto (350 ±40 dias), que foi maior que a média do rebanho (310 ±35 dias). O peso da cabra adulta após o parto variou de 36,8 a 40,3kg, com tendência de maior valor nos partos do primeiro semestre, sendo nas primíparas igual a 33,5 kg. As crias nasceram com peso entre 2,7 a 3,9kg, chegando a 7,6 kg aos 30 dias de idade e a 15,0kg na desmama, porem sem esses pesos seguirem a tendência de maior valor no primeiro semestre do ano. A média da relação “peso da mãe/peso da cria” foi de 1/14 kg ao nascer, de 1/5 aos 30 dias de idade e 1/2,9 ao desmame, sendo que para as cabras primíparas esses valores foram maiores, 1/10 e 1/11, para as mães de crias macho e fêmeas, respectivamente. Com base no comportamento dos parâmetros fisiológicos, constatou-se que o envelhecimento torna a cabra pura por cruza da raça Anglonubiana mais sensível ao ambiente quente e úmido, enquanto os animais jovens demonstram estar fisiologicamente adaptadas às condições ambientais de Teresina, com a manutenção da temperatura retal dentro da faixa considerada normal para caprinos. A cabra adulta se mostra relativamente confortável nas condições ambientais de Teresina, principalmente no primeiro semestre do ano. Mesmo não sendo possível fazer um zoneamento climático para a definição de época mais adequada para estação de monta na região, parece ser conveniente evitar que a gestação ocorra no período quente e seco do ano na região. A gestação é um estágio fisiológico que torna as cabras mais sensíveis à elevação de temperatura na região, sendo que convém considerar isso na definição de manejo reprodutivo para evitar a gestação nos meses mais quentes do ano na região.
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FABIO ADRIANO SANTOS E SILVA
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Análise morfométrica de abelhas africanizadas da região litorânea e do sertão do Piauí
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Advisor : DARCET COSTA SOUZA
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Data: Aug 30, 2013
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Este trabalho teve como objetivo verificar as possíveis diferenças entre populações de abelhas africanizadas da região litorânea e do sertão do Piauí, utilizando como técnica a morfometria geométrica. O material analisado foi constituído de operárias adultas de abelhas africanizadas provenientes da região litorânea e do sertão do Piauí. As coletas das amostras foram realizadas no período de Dezembro de 2012 a Maio de 2013. Em cada uma das duas regiões foram coletadas amostras de 10 apiários, sendo coletadas 10 operárias por colônias e duas colônias por apiário. No sertão foi escolhido um município com representação na apicultura e no litoral foi feita em dois municípios que se destacam na apicultura. Os apiários amostrados foram georeferenciados, as amostras foram devidamente identificadas com o local de coleta, com o número da amostra e conservadas em álcool 70%. Utilizaram-se como referência comparativa de raças as imagens digitais das asas de 50 indivíduos das subespécies europeias, africana e 45 indivíduos de abelhas africanizadas oriundas de Ribeirão Preto nas análises morfométricas. No total foram analisadas 645 imagens de asas. As análises de morfometria geométrica foram realizadas no laboratório do Setor de Apicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Piauí em Teresina/PI. Para a análise morfométrica, foram utilizados os padrões de venações da asa anterior direita com 19 landmarks, essas peças foram retiradas com o auxílio de tesoura e montada entre lâmina e lamínula. As asas tiveram suas imagens capturadas através do programa Motic 2.0 ML utilizando uma câmera digital acoplada a um estereomicroscópio. As imagens capturadas foram identificadas e separadas por localidade e região. Para a realização dos estudos de morfometria geométrica, as peças foram registradas e analisadas com o auxílio dos programas tpsDig e MorphoJ. Foram realizadas análises discriminantes e variáveis canônicas. Nas análises das variáveis canônicas, foram necessárias as três primeiras variáveis para acumular 86% da variação total observada. Houve diferenças significativas (P < 0,001) na análise de multivariada entre os 7 grupos estudados. Na análise de dispersão realizada a partir das duas primeiras variáveis canônicas há formação de distintos grupos. As distâncias quadradas de Mahalanobis se mostraram estatisticamente significante. Através da morfometria geométrica das asas foi possível diferenciar significativamente as subespécies avaliadas e se verificar o posicionamento racial das abelhas africanizadas do Piauí. Não fica evidente a existência de ecótipos entre as abelhas da região litorânea e sertão piauiense.
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LUIZ HARLITON CAVALCANTE MONTEIRO MOTA
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EFEITO DA MELATONIMA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE EMBRIÕES BOVINOS PRODUZIDOS IN VITRO
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Advisor : JOSE ADALMIR TORRES DE SOUZA
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Data: Aug 28, 2013
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A melatonina responsável por modular a função ovariana em mamíferos, é também conhecida por ser uma eliminadora de espécie reativa de oxigênio (ROS), agindo como um potente antioxidante, evitando o estresse oxidativo durante o processo de maturação in vitro dos oócitos e no desenvolvimento do embrionário. Este trabalho avaliou o uso da melatonina como antioxidante nos meio de maturação e no sêmen criopreservado utilizado na fertilização in vitro, durante o processo de PIV em bovinos. Foram utilizados 916 CCOs provenientes de fêmeas bovinas abatidas no frigorífico Marchantaria Santa Rita, de Teresina-PI. Somente CCOs, de grau 1 e 2 foram submetidos ao processo de MIV. Os grupos foram divididos em controle com 0 µM de melatonina e tratamento com 100 µM de melatonina no meio de MIV, submetidos a maturação durante 22 horas, após esse período foi observado a extrusão do primeiro corpúsculo polar e avaliado a taxa de maturação. Os dados foram analisados pelo através do teste de c2 e Kruskal-Wallis. A taxa de maturação foi superior no grupo com 0 µM de melatonina no meio MIV (44,2%) quando comparada com o meio com 100 µM de melatonina (25,0%) (p<0,05). Portanto a adição de melatonina no meio de maturação in vitro, não foi capaz de melhorar a maturação dos oócitos.
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GLAYDE MARIA CARVALHO VERAS
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Efeitos da Somatotropina Recombinante Bovina (rbST) associada ao protocolo de IATF em vacas da raça Nelore
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Advisor : JOSE ADALMIR TORRES DE SOUZA
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Data: Aug 28, 2013
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Nos últimos anos muitas biotécnicas reprodutivas têm sido utilizadas no sentido de melhorar a eficiência reprodutiva dos rebanhos. Nesse particular, a inseminação artificial em tempo fixo (IATF) se destaca como a eficiente dentre as tecnologias bem estabelecidas na produção e reprodução animal. Vários fármacos têm sido associados a protocolos de inseminação artificial, dentre estes, o hormônio somatotropina recombinante bovina (rbST) tem se destacado em particular na produção de gado leiteiro. O tratamento com rbST (Boostin ®, Schering Plough / Intervet, Brasil) atua elevando as concentrações periféricas de hormônio do crescimento (GH) e fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-I), que atuam melhorando o desenvolvimento folicular ovariano e função do corpo lúteo de vacas (Lucy et al., 1995). O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do rbST associada à técnica de IATF, em vacas da raça Nelore. O trabalho foi realizado na Fazenda Abelha, Município de Codó-MA. Foram selecionadas 240 vacas da raça Nelore, multíparas, com no mínimo 60 dias de paridas, com escore corporal de três a 3,5 e condição reprodutiva favorável, estabelecida por avaliação clínico-ginecológica. Todas as vacas foram mantidas a pasto, recebendo mineralização específica para o período da estação de monta (dezembro/2011 a março/2012). O estro foi sincronizado utilizando protocolo clássico para IATF: D0-colocação do CIDR e aplicação de 2ml de BE; D8- aplicação de 2,5ml de PGF2α; D9-retirada do CIDR, aplicação 0,3ml de ECP e de 300UI de Folligon (eCG); as inseminações ocorreram no D11, 48 horas após a retirada do CIDR. Associado a esse protocolo foram constituídos três grupos: G1, que recebeu 250mg de rbST no D0; G2, 125mg de rbST no D0 e G3, controle. O diagnóstico de prenhez foi realizado por palpação retal aos 60 dias após a inseminação. A taxa de gestação geral foi de 62% (149/240), sendo 62% (50/80) no grupo 250 mg rbST (G1), 51% (41/80) no grupo 125mg rbST (G2) e 68% (55/80) no grupo controle (GC). Com estes resultados pode-se observar que a utilização do rbST, nas doses de 125 e 250 mg, não apresentaram diferenças significativas entre os grupos.
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AGRICOLA CAVALCANTE BORGES NETO
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Análise da bovinocultura do Estado do Piauí a partir de banco de dados da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí ADAPI.
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Advisor : JOSE ELIVALTO GUIMARAES CAMPELO
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Data: Aug 27, 2013
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Na bovinocultura do Piauí a maioria das fazendas tem as atividades de manejo realizadas de forma empírica, com raros estabelecimentos adotando registro zootécnico, o que limita retorno econômico, bem como, ações na área de melhoramento genético animal, pois a qualidade dos dados para análises estatísticas dos efeitos de fatores que interferem na produção é um dos obstáculos que a pesquisa enfrenta. A respeito de registro zootécnico, além dos dados da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), o que se dispõe de mais importante e de forma coletiva, são as informações apresentadas pelos criadores de bovinos à Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (ADAPI). Nessa perspectiva, com esta pesquisa objetivou-se avaliar a situação da pecuária com bovinos no Piauí, a partir do banco de dados da ADAPI. Os dados referentes ao período de 2009 a 2012 foram submetidos a análise com estatísticas descritivas, utilizando-se o programa Excel®, estratificados por mesorregião definidas pelo IBGE, tambem por sexo e faixa etária. O efetivo bovino encontra-se distribuído de forma heterogênea no estado, apresentando 38% do rebanho no Sudoeste (5,01 cab./km2), que tem 60% das fazendas com o maior efetivo no estado, 25% no Sudeste (9,37 cab./km2), 24% no Centro-Norte (7,38 cab./km2) e 13% na mesorregião Norte, que apresenta a maior concentração de animais (10,40 cab./km2). A pecuária com bovinos apresenta o perfil eminentemente familiar, sendo que 56,3% das propriedades apresentam até 50 animais. O processo de coleta de dados como vem sendo feito pela ADAPI deve ser modificado, se o objetivo for a rastreabilidade zootécnica e a conscientização da importância do criador no processo deve ser trabalhada.Para a implantação de rastreabilidade na pecuária com bovinos no Piauí deve ser levado em consideração que prevalece no estado a pecuária tradicional, em pequenos rebanhos com até 50 animais, alem disso que o uso de registro zootécnico é necessário.
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GUSTAVO WILSON DE SOUSA MELLO
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INTOXICAÇÃO por Brunfelsia uniflora em asininos e ovinos no Piauí.
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Advisor : MARIA DO CARMO DE SOUZA BATISTA
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Data: Aug 27, 2013
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A intoxicação por plantas é relatada desde a época da colonização e continua a ser um problema, sobretudo nos animais de produção, cujos estudos têm recebido especial atenção em decorrência dos danos econômicos por elas ocasionadas. Atualmente são conhecidas mais de 122 plantas tóxicas de diferentes espécies no Brasil. No Piauí, o conhecimento das plantas tóxicas de interesse pecuário é escasso. Em um levantamento realizado na Mesorregião Norte Piauiense, os entrevistados declararam a existência de 15 plantas comprovadamente tóxicas, na região e sete plantas mencionadas como tóxicas, mas sem comprovação de sua toxicidade, dentre elas, a Brunfelsia sp., relatada como causadora de alterações nervosas, no começo das chuvas, quando os animais ingerem as folhas e flores e os asininos são, aparentemente, os mais afetados. Para comprovar a toxicidade da Brunfelsia uniflora, suas folhas foram administradas a asininos e ovinos. O experimento 1 foi realizado com três asininos: um que recebeu 20 gramas de folhas/kg peso vivo após a floração, oral, uma só administração; outro que recebeu 10 gramas de folhas/kg de peso vivo, colhidas na época da floração, em uma única administração oral; e um asinino que recebeu 5 gramas de folhas/kg de peso vivo, colhidas na época da floração, em uma única administração oral. Os sinais observados no animal que recebeu a dose maior (10g/kg/pv) no período da floração da planta, foram: convulsões, hiperestesia e andar desequilibrado. Na dose menor (5g/kg/pv) o asinino apresentou apenas diarréia, sem manifestação nervosa. O que recebeu a planta após o período de floração não apresentou alterações clínicas. No experimento 2, utilizando ovinos, 8 animais divididos em 4 grupos: Grupo 1 – dois animais que receberam 10g de folhas/kg de peso corporal (g/kg), após floração; Grupo 2 – dois animais que receberam 20g de folhas/kg de peso corporal, após a floração; Grupo 3 – dois animais que receberam 10g de folhas/kg de peso corporal, na época de floração e, Grupo 4 – dois animais que não receberam a planta (controle). As folhas foram fornecidas por via oral, em dose única. O ovino 1 do G3 (experimental), iniciou sinais de intoxicação seis horas após a administração, apresentando salivação e diarreia. Após 8 horas e 45 minutos apresentou apatia e ansiedade e 45 horas após a administração da planta o animal mostrou incoordenação grave com o aumento da postura de base ampla e relutância em se movimentar, com movimentos involuntários do pescoço, mastigação contínua e distonia palpebral. Os quatro membros ficaram estendidos e, pela dificuldade de apoio em pé, ocorreram quedas e contrações tônico-clônicas. As convulsões ocorreram em intervalos de aproximadamente uma hora e duraram aproximadamente cinco minutos. Cerca de 34 horas após a primeira crise, as convulsões cessaram e os demais sinais clínicos regrediram, demonstrando apenas apatia. Este animal foi eutanasiado e necropsiado 120 horas (5 dias) após a administração. Não foram encontradas alterações macroscópicas e nem lesões microscópicas nos órgãos. No ovino 2 do G3, os sinais clínicos foram semelhantes aos observados no ovino 1 do G3, sendo que, foram regredindo e entre quatro e cinco dias, o animal voltou a se alimentar, adotando uma postura normal entre o quinto e o sexto dia. Esses resultados confirmam que B. uniflora é uma planta tóxica para ovinos e asininos, na época da sua floração e constituem os primeiros relatos da intoxicação experimental, nestas espécies, por esta planta.
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GUSTAVO WILSON DE SOUSA MELLO
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INTOXICAÇÃO por Brunfelsia uniflora em asininos e ovinos no Piauí.
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Advisor : MARIA DO CARMO DE SOUZA BATISTA
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Data: Aug 27, 2013
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A intoxicação por plantas é relatada desde a época da colonização e continua a ser um problema, sobretudo nos animais de produção, cujos estudos têm recebido especial atenção em decorrência dos danos econômicos por elas ocasionadas. Atualmente são conhecidas mais de 122 plantas tóxicas de diferentes espécies no Brasil. No Piauí, o conhecimento das plantas tóxicas de interesse pecuário é escasso. Em um levantamento realizado na Mesorregião Norte Piauiense, os entrevistados declararam a existência de 15 plantas comprovadamente tóxicas, na região e sete plantas mencionadas como tóxicas, mas sem comprovação de sua toxicidade, dentre elas, a Brunfelsia sp., relatada como causadora de alterações nervosas, no começo das chuvas, quando os animais ingerem as folhas e flores e os asininos são, aparentemente, os mais afetados. Para comprovar a toxicidade da Brunfelsia uniflora, suas folhas foram administradas a asininos e ovinos. O experimento 1 foi realizado com três asininos: um que recebeu 20 gramas de folhas/kg peso vivo após a floração, oral, uma só administração; outro que recebeu 10 gramas de folhas/kg de peso vivo, colhidas na época da floração, em uma única administração oral; e um asinino que recebeu 5 gramas de folhas/kg de peso vivo, colhidas na época da floração, em uma única administração oral. Os sinais observados no animal que recebeu a dose maior (10g/kg/pv) no período da floração da planta, foram: convulsões, hiperestesia e andar desequilibrado. Na dose menor (5g/kg/pv) o asinino apresentou apenas diarréia, sem manifestação nervosa. O que recebeu a planta após o período de floração não apresentou alterações clínicas. No experimento 2, utilizando ovinos, 8 animais divididos em 4 grupos: Grupo 1 – dois animais que receberam 10g de folhas/kg de peso corporal (g/kg), após floração; Grupo 2 – dois animais que receberam 20g de folhas/kg de peso corporal, após a floração; Grupo 3 – dois animais que receberam 10g de folhas/kg de peso corporal, na época de floração e, Grupo 4 – dois animais que não receberam a planta (controle). As folhas foram fornecidas por via oral, em dose única. O ovino 1 do G3 (experimental), iniciou sinais de intoxicação seis horas após a administração, apresentando salivação e diarreia. Após 8 horas e 45 minutos apresentou apatia e ansiedade e 45 horas após a administração da planta o animal mostrou incoordenação grave com o aumento da postura de base ampla e relutância em se movimentar, com movimentos involuntários do pescoço, mastigação contínua e distonia palpebral. Os quatro membros ficaram estendidos e, pela dificuldade de apoio em pé, ocorreram quedas e contrações tônico-clônicas. As convulsões ocorreram em intervalos de aproximadamente uma hora e duraram aproximadamente cinco minutos. Cerca de 34 horas após a primeira crise, as convulsões cessaram e os demais sinais clínicos regrediram, demonstrando apenas apatia. Este animal foi eutanasiado e necropsiado 120 horas (5 dias) após a administração. Não foram encontradas alterações macroscópicas e nem lesões microscópicas nos órgãos. No ovino 2 do G3, os sinais clínicos foram semelhantes aos observados no ovino 1 do G3, sendo que, foram regredindo e entre quatro e cinco dias, o animal voltou a se alimentar, adotando uma postura normal entre o quinto e o sexto dia. Esses resultados confirmam que B. uniflora é uma planta tóxica para ovinos e asininos, na época da sua floração e constituem os primeiros relatos da intoxicação experimental, nestas espécies, por esta planta.
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ANDRÉ BRAGA DE SOUZA
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Frequência de anticorpos anti Brucella canis em cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí
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Advisor : ANA MARIA QUESSADA
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Data: Jul 29, 2013
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A Brucelose é uma doença infecto-contagiosa, cosmopolita, que acomete animais domésticos, silvestres e o homem, por isso é considerada uma zoonose. É causada por um cocobacilo, gram-negativo, imóvel, não capsulado, aeróbico ou microaerobico de pequena dimensão. Geralmente, os animais adquirem a infecção pela ingestão ou inalação de aerossóis provenientes de material abortado e pelo contato sexual. As manifestações clínicas da brucelose canina são variadas, com predomínio de sinais reprodutivos. Nas fêmeas, a enfermidade caracteriza-se por abortamento no terço final da gestação, retenção de placenta, corrimento vaginal, morte embrionária, natimortos e/ou nascimento de filhotes fracos. Nos machos a brucelose apresenta-se sob a forma de prostatite, atrofia testicular uni ou bilateral, dermatite de bolsa escrotal, anormalidades espermáticas, infertilidade, hepato e esplenomegalia, uveíte. A brucelose ainda não foi diagnosticada em cães no Piauí, e como se trata de uma zoonose, necessitam-se de maiores estudos a fim de se instituir um diagnóstico preciso. A pesquisa foi realizada no município de Teresina, Capital do Estado do Piauí com cães oriundos da clínica médica do Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí, bem como de clínicas particulares da referida cidade. Foram utilizadas 371 amostras de soro de animais entre um e sete anos de idade não castrados, sem distinção de sexo ou raça. Em todos os animais foram realizados, função renal (uréia e creatinina), função hepática, coleta de sangue para exames sorológicos para a detecção de anticorpos anti-brucella canis bem como o exame clínico minucioso. Dentre os animais selecionados, 12 animais apresentaram positividade para Brucella canis. Concluiu-se que a Brucelose está presente na população canina de Teresina, mas ainda não vem sendo corretamente diagnosticada pelos Clínicos Veterinários, o que põe em risco a saúde pública, pois se trata de uma zoonose.
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MARCUS VALÉRIUS DE MATOS FREITAS
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Oftalmopatias en cães naturalmente infectados por Leishmania (leishmania) chagasi em Teresina PI
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Advisor : ANA MARIA QUESSADA
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Data: Jul 29, 2013
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Alterações oculares, a cada dia, vêm sendo incluídas na miríade de sinais clínicos atribuídos à leishmaniose visceral canina. O presente trabalho teve por objetivo caracterizar as diversas oftalmopatias dos olhos de 100 cães naturalmente infectados por Leishmania(Leishmania)chagasi em Teresina-PI.; descrever as alterações histopatológicas das estruturas oculares; avaliar, através da imuno-histoquímica, a presença de formas amastigotas da Leishmania sp. nestas estruturas; e determinar a prevalência de co-infecção entre Leishmania(Leishmania)chagasi e Ehrlichia canis. O diagnóstico de leishmaniose foi realizado através da presença de formas amastigotas do parasita no aspirado de medula óssea e linfonodos. O diagnóstico de E. canis foi realizado com auxílio do teste molecular n-PCR. Os principais sinais clínicos diagnosticados foram alterações oftálmicas, verificadas em 92% dos cães avaliados. Uveíte, com 79% dos casos, foi a principal lesão ocular, seguida por conjuntivite(75%), blefarite(61,6%), ceratite(44%), ceratoconjuntivite seca(21%). Anemia normocítica normocrômica, foi a principal alteração no perfil hematológico, atingindo 82,6% dos cães avaliados. Trombocitopenia foi o achado plaquetário mais importante, acometendo 40,6% dos casos. Hiperproteinemia(82%), hiperglobulinemia(92%) e hipoalbuminemia(88%), foram os principais achados referentes aos níveis de proteína plasmática. O estudo histopatológico das estruturas oculares revelou processo inflamatório, as vezes difuso, as vezes focal, apresentando, na maioria das vezes, intensidade moderada, sendo constituídos, principalmente, por linfócitos, monócitos, neutrófilos e macrófagos, às vezes, contendo formas amastigotas do parasita em seu citoplasma. Os processos inflamatórios foram visualizados na conjuntiva bulbar, esclerótica, íris e corpo ciliar. As formas amastigotas da Leishamania sp., foram detectadas, pricipalmente, nos infiltrados inflamatórios da conjuntiva bulbar, esclerótica e corpo ciliar. A pesquisa revelou co-infecção entre Leishmania(Leishmania)chagasi e E. canis em 27% dos cães. Os resultados da pesquisa apontam para a necessidade de se realizar diagnóstico diferencial para Leishmania sp. em cães que apresentem lesões oftálmicas em regiões endêmicas.
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FLAVIO DE SOUSA OLIVEIRA
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Variação do ambiente, dos parâmetros fisiológicos e do pelame de ovinos, ao longo do ano, na sub-região Meio-Norte do Brasil
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Advisor : AMILTON PAULO RAPOSO COSTA
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Data: Jun 7, 2013
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O maior efetivo ovino do país está no Nordeste, composto por animais deslanados e semi-deslanados, criados extensivamente, com pouca tecnologia, que culmina com baixos índices zootécnicos. O clima quente prevalente na região tem importante contribuição no sistema de produção, direta ou indiretamente. Dessa forma, o conhecimento da capacidade de adaptação das diferentes raças aliado ao conhecimento do ambiente onde serão inseridos pode reduzir as perdas pelo estresse térmico e incrementar a produção. Com esse trabalho objetivou-se caracterizar o ambiente térmico quanto à influência da época do ano sobre o comportamento termorregulatório de ovinos no clima Aw tropical. Também avaliou-se a variação na taxa de sudação e características do pelame de ovinos dos genótipos Dorper, Santa Inês e Morada Nova, criados no mesmo clima. O ambiente foi caracterizado por meio da temperatura do ar, umidade relativa do ar, velocidade do vento e índices de conforto térmico. A resposta dos animais às condições do ambiente foi avaliada pelos parâmetros fisiológicos: temperatura retal, frequências respiratória e cardíaca de. Para avaliar o pelame dos animais foram mensuradas a espessura da capa, comprimento e número de pelos, além de ângulo de inclinação dos pelos. Verificou-se que a sub-região apresenta três períodos climáticos distintos onde o período ameno e seco demonstrou menor potencial estressante para os animais, e que os ovinos da raça Santa Inês sofreram menos com o estresse térmico. Quanto ao pelame verificou-se que os períodos climáticos influenciaram as características do pelame, espessura, posicionamento e na taxa de sudorese dos animais. As raças Santa Inês e Morada Nova demonstraram características do pelame e taxa de sudorese adaptativos ao ambiente estudado. Os animais Dorper também mantiveram a temperatura retal e frequência respiratória dentro dos limites fisiológicos da espécie, demonstrando capacidade adaptativa ao clima tropical Aw. Constatou-se com base na taxa de sudorese que houve menor o esforço dos animais no período ameno e seco para manter a temperatura corpórea dentro dos limites fisiológicos.
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LUCIANO URSULINO DE LUCENA
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Desempenho e Digestibilidade dos Nutrientes de Dietas contendo Produtos do Babaçu para Cutias (Dasyprocta prymnolopha Wagler, 1831) em Cativeiro
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Advisor : JOAO BATISTA LOPES
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Data: May 27, 2013
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A pesquisa foi desenvolvida para avaliar o desempenho de cutias, a digestibilidade aparente de nutrientes e a viabilidade econômica de dietas, contendo os coprodutos do babaçu, farelo, mesocarpo e óleo. Foram desenvolvidos dois experimentos de forma contínua, um ensaio de digestibilidade de nutrientes e o outro de desempenho, utilizando-se os mesmos animais para os dois ensaios. Os animais com peso inicial de 1,3950,206 kg foram alojados em gaiolas de metabolismo e distribuídos aleatoriamente nos tratamentos. O delineamento experimental para os dois ensaios foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, e quatro repetições. A unidade experimental foi constituída por um animal alojado individualmente na gaiola de metabolismo. Os tratamentos experimentais foram constituídos de quatro tipos de rações: T1= ração controle balanceada com 16% de proteína bruta, 13% de fibra bruta e 2.500 kcal de energia digestível; T2 - dieta controle com substituição de 30% por farelo de babaçu, T3 - dieta controle com substituição de 30% por mesocarpo de babaçu, T4 - dieta controle com substituição de 10% por óleo de babaçu. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, da proteína bruta, do extrato etéreo e da matéria orgânica de dietas, contendo produtos do babaçu para cutia em crescimento, são mais elevados nas dietas contendo óleo, enquanto as dietas com farelo babaçu apresentam os menores índices, tornando o uso de óleo de babaçu uma importante alternativa na alimentação de cutias em crescimento. O desempenho produtivo de cutias em crescimento não é influenciado pelos produtos do babaçu nas dietas com o óleo, farelo e mesocarpo. As dietas de cutias em crescimento, contendo óleo e mesocarpo, apresentam os melhores rendimentos financeiros, enquanto as contendo farelo de babaçu, os piores valores.
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LUCIANO URSULINO DE LUCENA
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DESEMPENHO E DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES DE RAÇÕES CONTENDO PRODUTOS DO BABAÇU PARA CUTIAS (Dasyprocta prymnolopha Wagler, 1831) EM CATIVEIRO
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Advisor : JOAO BATISTA LOPES
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Data: May 27, 2013
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A pesquisa foi desenvolvida para avaliar o desempenho de cutias, a digestibilidade aparente de nutrientes e a viabilidade econômica de dietas, contendo os coprodutos do babaçu, farelo, mesocarpo e óleo. Foram desenvolvidos dois experimentos de forma contínua, um ensaio de digestibilidade de nutrientes e o outro de desempenho, utilizando-se os mesmos animais para os dois ensaios. Os animais com peso inicial de 1,395±0,206 kg foram alojados em gaiolas de metabolismo e distribuídos aleatoriamente nos tratamentos. O delineamento experimental para os dois ensaios foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, e quatro repetições. A unidade experimental foi constituída por um animal alojado individualmente na gaiola de metabolismo. Os tratamentos experimentais foram constituídos de quatro tipos de rações: T1= ração controle balanceada com 16% de proteína bruta, 13% de fibra bruta e 2.500 kcal de energia digestível; T2 - dieta controle com substituição de 30% por farelo de babaçu, T3 - dieta controle com substituição de 30% por mesocarpo de babaçu, T4 - dieta controle com substituição de 10% por óleo de babaçu. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, da proteína bruta, do extrato etéreo e da matéria orgânica de dietas, contendo produtos do babaçu para cutia em crescimento, são mais elevados nas dietas contendo óleo, enquanto as dietas com farelo babaçu apresentam os menores índices, tornando o uso de óleo de babaçu como importante alternativa na alimentação de cutias em crescimento. O desempenho produtivo de cutias em crescimento não é influenciado pelos produtos do babaçu nas dietas com o óleo, farelo e mesocarpo. As dietas de cutias em crescimento, contendo óleo e mesocarpo, apresentam os melhores rendimentos financeiros, enquanto as contendo farelo de babaçu, os piores valores.
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HIDALIANA PAUMERIK AGUIAR BASTOS
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Complexo enzimático em dietas com milheto inteiro ou triturado para frangos de corte
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Advisor : LEILANE ROCHA BARROS DOURADO
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Data: Apr 19, 2013
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Foram utilizados 900 pintos de corte machos com um dia de idade da linhagem Cobb® alojados em um galpão experimental composto por 36 boxes. As aves foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos, em esquema fatorial 2 x 3 (forma física do milheto x três dietas), seis repetições de 25 aves cada. Os tratamentos experimentais consistiam em avaliar o efeito da forma física do milheto (em grão ou triturado) com ou sem suplementação enzimática em dietas formuladas para atender a exigência do animal (controle positivo -CP), com redução dos níveis de nutrientes (controle negativo-CN), redução dos níveis de nutrientes + complexo enzimático (CN + enzima). Os tratamentos foram:T1 – Controle Positivo (CP) com Milheto grão sem enzima; T2 – Controle Negativo (CN) com Milheto grão sem enzima; T3 – Controle Negativo (CN) com Milheto grão + Complexo enzimático (200g/t); T4 – Controle Positivo (CP) com Milheto triturado sem enzima; T5 – Controle Negativo (CN) com Milheto triturado sem enzima T6 – Controle Negativo (CN) com Milheto triturado + Complexo enzimático (200g/t).As dietas experimentais foram formuladas para atender as exigências nutricionais de frangos de corte macho de desempenho regular em cada fase (1 a 7; 8 a 21; 22 a 33 e 34 a 42 dias de idade), considerando as exigências e composição química dos ingredientes conforme descrito por ROSTAGNO et al. (2011). A redução dos níveis nutricionais em CN foram feitas em 0,1% de cálcio; 75 Kcal de energia metabolizável; 0,1% de fósoforo disponível; 0,03% de lisina digestível; 0,02% de metionina+cistina digestível e 0,2% de proteína bruta. A adição do complexo enzimático foi de 200 g por tonelada de ração. Aos 42 não foram observados efeito da adição de ensimas, porém as aves que consumiram dietas com milheto triturado apresentaram ganho de peso 7,88% melhor que as aves que consumiram dietas com milheto inteiro. Entretanto as aves que consumiram dietas com milheto inteiro apresentaram rendimento de coxa melhor.
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HIDALIANA PAUMERIK AGUIAR BASTOS
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Complexo enzimático em dietas com milheto inteiro ou triturado para frangos de corte
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Advisor : LEILANE ROCHA BARROS DOURADO
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Data: Apr 19, 2013
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Foram utilizados 900 pintos de corte machos com um dia de idade da linhagem Cobb® alojados em um galpão experimental composto por 36 boxes. As aves foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos, em esquema fatorial 2 x 3 (forma física do milheto x três dietas), seis repetições de 25 aves cada. Os tratamentos experimentais consistiam em avaliar o efeito da forma física do milheto (em grão ou triturado) com ou sem suplementação enzimática em dietas formuladas para atender a exigência do animal (controle positivo -CP), com redução dos níveis de nutrientes (controle negativo-CN), redução dos níveis de nutrientes + complexo enzimático (CN + enzima). Os tratamentos foram:T1 – Controle Positivo (CP) com Milheto grão sem enzima; T2 – Controle Negativo (CN) com Milheto grão sem enzima; T3 – Controle Negativo (CN) com Milheto grão + Complexo enzimático (200g/t); T4 – Controle Positivo (CP) com Milheto triturado sem enzima; T5 – Controle Negativo (CN) com Milheto triturado sem enzima T6 – Controle Negativo (CN) com Milheto triturado + Complexo enzimático (200g/t).As dietas experimentais foram formuladas para atender as exigências nutricionais de frangos de corte macho de desempenho regular em cada fase (1 a 7; 8 a 21; 22 a 33 e 34 a 42 dias de idade), considerando as exigências e composição química dos ingredientes conforme descrito por ROSTAGNO et al. (2011). A redução dos níveis nutricionais em CN foram feitas em 0,1% de cálcio; 75 Kcal de energia metabolizável; 0,1% de fósoforo disponível; 0,03% de lisina digestível; 0,02% de metionina+cistina digestível e 0,2% de proteína bruta. A adição do complexo enzimático foi de 200 g por tonelada de ração. Aos 42 não foram observados efeito da adição de ensimas, porém as aves que consumiram dietas com milheto triturado apresentaram ganho de peso 7,88% melhor que as aves que consumiram dietas com milheto inteiro. Entretanto as aves que consumiram dietas com milheto inteiro apresentaram rendimento de coxa melhor.
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JOSE CARDOSO DE ARAÚJO NETO
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Valor nutritivo de três subprodutos agroindustriais do coco verde na alimentação de ruminantes
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Advisor : ARNAUD AZEVEDO ALVES
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Data: Apr 19, 2013
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Objetivou-se com o trabalho determinar o valor nutritivo dos subprodutos agroindustriais do coco verde submetido ao tratamento químico com hidróxido de sódio, em diferentes níveis, e o efeito de sua inclusão, em níveis crescentes, em dietas para ovinos. Os subprodutos agroindustriais do coco (coco integral, coco em pó e fibra do coco) foram tratadas com de hidróxido de sódio (NaOH) (0, 3 e 6% de NaOH) durante 48h e depois realizada análise bromatológica e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). O NaOH proporcionou diminuição (P<0,05) linear no teor de fibra e aumento (P<0,05) na DIVMS e nos teores de matéria mineral. O coco integral e coco em pó apresentaram menor (P<0,05) teor de fibra e maior (P<0,05) DIVMS quando comparado com a fibra do coco. Diante dos resultados de composição química e DIVMS foi escolhido o coco integral tratado com 6% de NaOH para realizar o ensaio de desempenho e digestibilidade. No ensaio de desempenho e digestibilidade o coco foi utilizado nas proporções de coco integral:concentrado de 25:75, 30:70, 35:65 e 40:60, respectivamente. Os animais alimentados com menor proporção de coco integral apresentaram maior (p<0,05) ganho de peso diário e menor (P<0,05) conversão alimentar quando comparados com animais alimentados com maior proporção de coco integral. O consumo de nutrientes não apresentou diferença (P>0,05) entre as dietas. Para a digestibilidade só foi observado diferença (P<0,05) na digestibilidade da MS e da FDN entre a dieta com 25% e com 40% de coco integral, sendo a segunda com menor digestibilidade. Foi possível determinar equação de regressão entre a DIVMS e a digestibilidade aparente in vivo. Conclui-se que o NaOH diminui o teor de fibra dos subprodutos do coco e aumenta a DIVMS, sendo observado melhores características nutricionais para o coco integral e coco em pó. Conclui-se também que o coco verde tratado com 6% de NaOH pode ser utilizado na alimentação de ovinos em até 40% mantendo o consumo e com pequena interferência na digestibilidade.
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ALAN OLIVEIRA DO Ó
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Parâmetros genéticos para as características de carcaça e de tamanho corporal de ovinos Santa Inês no Meio-Norte do Brasil.
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Advisor : JOSE LINDENBERG ROCHA SARMENTO
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Data: Apr 12, 2013
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A partir de dados coletados de rebanhos de ovinos Santa Inês da região Meio-Norte do Brasil, objetivou-se estimar parâmetros genéticos sob diferentes modelos animais em análises uni e multicaracterística. Foram realizadas mensurações de características de carcaça, tomadas com o auxílio de aparelho de ultrassonografia, e de tamanho corporal de fêmeas ovinas adultas da raça Santa Inês. Os parâmetros genéticos foram estimados utilizando-se um modelo animal linear em análises uni e tri-características para as características com distribuição normal. Nas análises das características com distribuição categórica utilizou-se modelos animais Bayesianos de limiar e linear para a estimação de parâmetros genéticos. Para isso, foram realizadas análises com cadeias a partir de 500.000 ciclos. Considerou-se descarte inicial de 200.000 ciclos, sendo o intervalo de amostragem a cada 250 ciclos, o que resultou em uma distribuição a posteriori de 1.200 amostras. As herdabilidades estimadas variaram de baixas a altas magnitudes. As estimativas dos parâmetros genéticos obtidas por meio do modelo animal multicaracterística apresentaram maiores valores para as características estudadas. A característica de espessura de gordura da garupa mostrou-se responder de forma direta à seleção. As estimativas de herdabilidade obtidas por meio de modelo animal linear e de limiar foram semelhantes. Com o modelo de limiar estimou-se variâncias superiores às obtidas com o modelo. O modelo de limiar foi o modelo que melhor se ajustou à estimação de parâmetros genéticos das características categóricas. As informações coletadas por meio da ultrassonografia mostrou-se uma importante ferramenta, pois possibilitou a estimação de parâmetros genéticos para características de carcaça sem a necessidade de abater o animal para avaliação da carcaça. Progressos genéticos podem ser obtidos ao se utilizar de características de carcaça no melhoramento genético dos ovinos em estudo.
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KARINA OLIVEIRA DRUMOND
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Capacidade infectiva de cães com leishmaniose visceral submetidos com diferentes manifestações clínicas e submetidos ao tratamento com alopurinol e levamisol
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Advisor : FRANCISCO ASSIS LIMA COSTA
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Data: Mar 26, 2013
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Um dos aspectos mais importantes relacionados à transmissão da leishmaniose visceral (LV) de cães para o vetor Lutzomyia longipapis é o parasitismo cutâneo. Cães sintomáticos apresentam, sabidamente, potencial de transmissão de Leishmania ao vetor, entretanto existem muitas divergências acerca da capacidade de transmissão da doença a partir de cães sem manifestações clínicas de LV. Dessa forma, a possibilidade de eliminação do parasitismo cutâneo em animais com e sem manifestações clínicas de LV pós-tratamento pode contribuir para diminuição da doença. Objetivou-se com esse trabalho verificar o parasitismo na pele de cães infectados com e sem manifestações clínicas de LV e o potencial de transmissão para o vetor, antes e após tratamento com associação de alopurinol e levamisol. Foram utilizados oito cães sintomáticos, com exame sorológico e parasitológico positivo para LV e com três ou mais manifestações clínicas; nove cães assintomáticos, sendo cinco com exame sorológico e parasitológico (PCR e/ou cultura) positivo e quatro com exame sorológico positivo, sem manifestações clínicas; e nove cães não infectados. Os sinais clínicos foram classificados, quanto à severidade, com um escore de 0 a 3: 0 = ausente, 1 = leve, 2 = moderado, 3 = severo. O escore final para cada animal foi resultante da soma dos diversos escores para aquele sinal clínico. Os cães sintomáticos e assintomáticos foram tratados com a associação de alopurinol (20 mg/kg, via oral, duas vezes ao dia) e levamisol (0,5 mg/kg, via oral, em dias alternados), durante cinco e três meses, respectivamente. Xenodiagnóstico foi realizado em todos os cães sintomáticos e assintomáticos antes do tratamento e em oito cães sintomáticos e quatro cães assintomáticos após o tratamento. Xenodiagnóstico foi realizado também em todos os cães não infectados. Fragmentos de pele do pavilhão auricular foram coletados e destinados à realização de histopatologia e imunoistoquímica antes e após tratamento. Foram confeccionados esfregaços de amostras de pele, medula óssea e linfonodos poplíteos para exame direto (microscopia) antes, durante e após tratamento. Durante e após o tratamento foi observada melhora clínica relacionados ao ganho de peso, diminuição das lesões de pele, queratinização do focinho, alopecia, linfadenopatia, apatia, diarréia e epistaxe, evidenciada pela mediana dos escores clínicos. Cães assintomáticos apresentaram perda de peso leve durante os meses de avaliação, assim como os cães do grupo não infectados. Antes do tratamento foram observadas formas amastigotas em amostras de medula óssea e/ou linfonodo poplíteo em todos os cães sintomáticos. Durante e após o tratamento foi observado que as amostras de medula óssea e/ou linfonodo poplíteo foram positivas em três cães sintomáticos. Amostras de imprint de pele da orelha foram positivas apenas antes do tratamento, em um cão sintomático. Entretanto, em cortes histológicos de pele da orelha foram evidenciadas formas amastigotas de Leishmania em quatro cães sintomáticos. Não foram encontradas formas amastigotas de Leishmania em amostras de pele em quatro cães assintomáticos antes, durante e após tratamento. Foi realizado a padronização da reação de imunoistoquímica, tendo sido observada marcação de amastigotas nos cães sintomáticos antes do tratamento mas, após o tratamento, não foram observadas formas amastigotas nos cães sintomáticos. Em cães assintomáticos não foram observadas marcações de amastigotas nem antes e nem após o tratamento. Xenodiagnóstico antes do tratamento revelou que cinco (62,5%) dos oito cães sintomáticos, infectaram os flebotomíneos com taxas de infecção diferentes. Não houve correlação entre o escore clínico dos cães e o número de flebotomíneos infectados. Após o xenodiagnóstico dos cães sintomáticos tratados, não foram observadas formas promastigotas no interior dos flebotomíneos alimentados. Também não houve correlação com o escore clínico. Após xenodiagnóstico realizado em nove cães assintomáticos antes do tratamento verificou-se que nenhum animal apresentou capacidade de infecção para o vetor, bem como em quatro cães assintomáticos tratados. Após xenodiagnóstico realizado em cães não infectados, também não foram observadas formas amastigotas nas fêmeas dissecadas.
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LARISSA MARIA FEITOSA GONÇALVES
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Imunopatogenia da lesão renal em suínos naturalmente infectados por leptospiras
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Advisor : FRANCISCO ASSIS LIMA COSTA
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Data: Mar 26, 2013
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As leptospiroses são doenças zoonóticas que provocam lesões, principalmente, nos rins, caracterizada como nefrite túbulointersticial. O mecanismo de lesão é complexo e pouco compreendido, estudos apontam para ação direta da bactéria sobre células do hospedeiro com produção de toxinas e enzimas proteolíticas, mas, também é observada a participação do sistema imune inato e adquirido. Este estudo pretende determinar a imunopatogenia das leptospiroses em suínos infectados naturalmente. Para este estudo foram colhidos os soros de 143 suínos e os seus respectivos rins. Pela técnica de soroaglutinação microscópica obteve-se oito amostras positivas para um ou mais sorovares de Leptospira interrogans. A técnica de PCR foi realizada em 138 amostras de tecido renal e apenas sete animais foram positivos. Dentre as alterações histopatológicas observadas, nefrite intersticial foi a mais encontrada, sendo que o infiltrado era mononuclear, localizando-se principalmente na região cortical, de distribuição focal, peritubular e perivascular, com intensidade variando de mínima a moderada. A avaliação semi-quantitativa das marcações de antígeno de Leptospira spp., revelou que o antígeno estava presente em maior quantidade nas células epiteliais tubulares, seguido pelas células glomerulares, células intersticiais, células epiteliais parietais da cápsula de Bowman e células inflamatórias. Foi realizada a padronização dos marcadores da resposta imune humoral (IgG, IgA, IgM) e celular (células T CD4+, MHC classe II). A marcação de IgM foi observada no endotélio de vasos intersticiais, endotélio de capilares glomerulares, apresentando uma marcação focal; a marcação de IgG foi observada no endotélio dos vasos intersticiais, na cápsula de Bowman e no endotélio dos capilares glomerulares; Já a marcação de IgA foi observada em células epiteliais tubulares, cápsula de Bowman, capilares glomerulares e vasos intersticiais. Para o marcador CD4+ a marcação foi focal e observada em células epiteliais tubulares, células glomerulares (células mesangiais) e em células intersticiais. Já para o marcador MHC II, a marcação foi observada em células epiteliais tubulares, células intersticiais, células glomerulares (mesangiais), cápsula de Bowman.
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LARISSA MARIA FEITOSA GONÇALVES
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Imunopatogenia da lesão renal em suínos naturalmente infectados por leptospiras
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Advisor : FRANCISCO ASSIS LIMA COSTA
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Data: Mar 26, 2013
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As leptospiroses são doenças zoonóticas que provocam lesões, principalmente, nos rins, caracterizada como nefrite túbulointersticial. O mecanismo de lesão é complexo e pouco compreendido. Estudos apontam para ação direta da bactéria sobre células do hospedeiro com produção de toxinas e enzimas proteolíticas, mas, também é observada a participação da imunidade inata e adquirida na lesão renal. Objetivou-se com este estudo pesquisar a imunopatogenia das leptospiroses em suínos infectados naturalmente. Para este estudo foram colhidos os soros e fragmentos de rim de 139 suínos. Pela técnica de soroaglutinação microscópica obteve-se oito amostras positivas para um ou mais sorovares de Leptospira interrogans. A técnica de PCR detectou sete suínos positivos. Dentre as alterações histopatológicas observadas, nefrite intersticial linfohistiocitária foi a mais encontrada, de distribuição focal, peritubular e perivascular, e intensidade variando de mínima a moderada; foi observado também fibrose de intensidade mínima a média, vasculite, tumefação de endotélio vascular, degeneração de células epiteliais tubulares, atrofia de túbulos, congestão da região medular, tumefação do tufo glomerular e hipercelularidade difusa. A imunocoloração para a molécula CD4+ e MHC de classe II foi observada em células glomerulares, células intersticiais e em células epiteliais tubulares tanto nos suínos infectados, quanto nos não infectados. Depósitos de IgG, IgM e IgA foram observados em um padrão granular, no endotélio de capilares glomerulares, com marcação focal, global e segmentar; no endotélio dos capilares intertubulares; na cápsula de Bowman e em células epiteliais tubulares, tanto nos suínos infectados, como nos não infectados. Os resultados mostram que células epiteliais tubulares, células T CD4+, IgM e IgA estão envolvidas na mediação imune da lesão renal na leptospirose em suínos, no entanto, MHC II e IgG não apresentam um papel claro.
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LARISSA MARIA FEITOSA GONÇALVES
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Imunopatogenia da lesão renal em suínos naturalmente infectados por leptospiras
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Advisor : FRANCISCO ASSIS LIMA COSTA
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Data: Mar 26, 2013
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As leptospiroses são doenças zoonóticas que provocam lesões, principalmente, nos rins, caracterizada como nefrite túbulointersticial. O mecanismo de lesão é complexo e pouco compreendido, estudos apontam para ação direta da bactéria sobre células do hospedeiro com produção de toxinas e enzimas proteolíticas, mas, também é observada a participação do sistema imune inato e adquirido. Este estudo pretende determinar a imunopatogenia das leptospiroses em suínos infectados naturalmente. Para este estudo foram colhidos os soros de 143 suínos e os seus respectivos rins. Pela técnica de soroaglutinação microscópica obteve-se oito amostras positivas para um ou mais sorovares de Leptospira interrogans. A técnica de PCR foi realizada em 138 amostras de tecido renal e apenas sete animais foram positivos. Dentre as alterações histopatológicas observadas, nefrite intersticial foi a mais encontrada, sendo que o infiltrado era mononuclear, localizando-se principalmente na região cortical, de distribuição focal, peritubular e perivascular, com intensidade variando de mínima a moderada. A avaliação semi-quantitativa das marcações de antígeno de Leptospira spp., revelou que o antígeno estava presente em maior quantidade nas células epiteliais tubulares, seguido pelas células glomerulares, células intersticiais, células epiteliais parietais da cápsula de Bowman e células inflamatórias. Foi realizada a padronização dos marcadores da resposta imune humoral (IgG, IgA, IgM) e celular (células T CD4+, MHC classe II). A marcação de IgM foi observada no endotélio de vasos intersticiais, endotélio de capilares glomerulares, apresentando uma marcação focal; a marcação de IgG foi observada no endotélio dos vasos intersticiais, na cápsula de Bowman e no endotélio dos capilares glomerulares; Já a marcação de IgA foi observada em células epiteliais tubulares, cápsula de Bowman, capilares glomerulares e vasos intersticiais. Para o marcador CD4+ a marcação foi focal e observada em células epiteliais tubulares, células glomerulares (células mesangiais) e em células intersticiais. Já para o marcador MHC II, a marcação foi observada em células epiteliais tubulares, células intersticiais, células glomerulares (mesangiais), cápsula de Bowman.
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GIOTO GHIARONE TERTO E SOUSA
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ASPECTOS AMBIENTAIS E GENÉTICOS EM CARACTERISTICAS REPRODUTIVAS DE BOVINOS DA RAÇA NELORE CRIADOS NO MEIO NORTE DO BRASIL
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Advisor : SEVERINO CAVALCANTE DE SOUSA JUNIOR
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Data: Mar 21, 2013
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A bovinocultura é um dos principais destaques do agronegócio brasileiro no cenário mundial. O Brasil é dono do segundo maior rebanho efetivo do mundo, com cerca de 200 milhões de cabeças. Além disso, desde 2004, assumiu a liderança nas exportações, com um quinto da carne comercializada internacionalmente e vendas em mais de 180 países. O rebanho bovino brasileiro proporciona o desenvolvimento de dois segmentos lucrativos. As cadeias produtivas da carne e leite. O Brasil é um grande produtor mundial de proteína animal e tem no mercado interno o principal destino de sua produção. Considerando a produção brasileira de carnes (bovina, suína e de aves) em 2010, estimada em 24,5 milhões de toneladas, temos que 75% dessa produção são consumidas internamente no país. Neste ano, o consumo per capita de carnes aumentou em relação ao ano anterior chegando a 37,4 kg para carne bovina; 43,9 kg de carne de aves e 14,1 kg de carne suína, refletindo o bom desempenho da economia brasileira. Com o crescimento da população brasileira, que acaba ocasiona uma demanda crescente de proteína animal (consumo de carne), há uma necessidade de melhorar substancialmente a produtividade do rebanho bovino nacional, o desempenho reprodutivo dos rebanhos é um dos principais fatores determinantes para eficiência produtiva na bovinocultura de corte, devendo, portanto, ser considerada nos programas de melhoramento genético animal. A produtividade em bovinos de corte na fase de cria está diretamente ligada ao número e ao peso dos bezerros desmamados pela vaca. O número de bezerros está relacionado à eficiência reprodutiva da matriz, sendo ela dependente da idade ao primeiro parto (IPP) e do intervalo de partos (IDP). As características de reprodução são de grande importância em qualquer sistema de produção pecuária, por serem indicadores da eficiência econômica do sistema, porém, são difíceis de serem mensurados e interpretados, já que são influenciadas por alguns fatores, como: ambientais e genéticos tendo como resultados baixos os coeficientes de herdabilidade para as características reprodutivas estudadas (IPP e IDP).
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GIOTO GHIARONE TERTO E SOUSA
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ASPECTOS AMBIENTAIS E GENÉTICOS EM CARACTERISTICAS REPRODUTIVAS DE BOVINOS DA RAÇA NELORE CRIADOS NO MEIO NORTE DO BRASIL
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Advisor : SEVERINO CAVALCANTE DE SOUSA JUNIOR
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Data: Mar 21, 2013
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A bovinocultura é um dos principais destaques do agronegócio brasileiro no cenário mundial. O Brasil é dono do segundo maior rebanho efetivo do mundo, com cerca de 200 milhões de cabeças. Além disso, desde 2004, assumiu a liderança nas exportações, com um quinto da carne comercializada internacionalmente e vendas em mais de 180 países. O rebanho bovino brasileiro proporciona o desenvolvimento de dois segmentos lucrativos. As cadeias produtivas da carne e leite. O Brasil é um grande produtor mundial de proteína animal e tem no mercado interno o principal destino de sua produção. Considerando a produção brasileira de carnes (bovina, suína e de aves) em 2010, estimada em 24,5 milhões de toneladas, temos que 75% dessa produção são consumidas internamente no país. Neste ano, o consumo per capita de carnes aumentou em relação ao ano anterior chegando a 37,4 kg para carne bovina; 43,9 kg de carne de aves e 14,1 kg de carne suína, refletindo o bom desempenho da economia brasileira. Com o crescimento da população brasileira, que acaba ocasiona uma demanda crescente de proteína animal (consumo de carne), há uma necessidade de melhorar substancialmente a produtividade do rebanho bovino nacional, o desempenho reprodutivo dos rebanhos é um dos principais fatores determinantes para eficiência produtiva na bovinocultura de corte, devendo, portanto, ser considerada nos programas de melhoramento genético animal. A produtividade em bovinos de corte na fase de cria está diretamente ligada ao número e ao peso dos bezerros desmamados pela vaca. O número de bezerros está relacionado à eficiência reprodutiva da matriz, sendo ela dependente da idade ao primeiro parto (IPP) e do intervalo de partos (IDP). As características de reprodução são de grande importância em qualquer sistema de produção pecuária, por serem indicadores da eficiência econômica do sistema, porém, são difíceis de serem mensurados e interpretados, já que são influenciadas por alguns fatores, como: ambientais e genéticos tendo como resultados baixos os coeficientes de herdabilidade para as características reprodutivas estudadas (IPP e IDP).
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DANIEL LOUCANA DA COSTA ARAUJO
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Características do pasto, comportamento e desempenho de caprinos em pasto de capim Andropogon manejados sob diferentes ofertas de forragem
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Advisor : MARIA ELIZABETE DE OLIVEIRA
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Data: Mar 8, 2013
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Avaliaram-se as características morfogênicas, estruturais e os padrões demográficos de perfilhamento do capim Andropogon gayanus Kunth var. Bisquamulatus (Hochst) Hack. cv. Planaltina, submetido a três ofertas de forragem: 11, 15 e 19% do PV/dia, sob lotação contínua de caprinos, e ainda o desempenho e comportamento animal sob estas ofertas de forragem. O experimento foi realizado em 2011, nos meses de março a junho no Setor de Caprinocultura da Universidade Federal do Piauí, em Teresina-PI. O delineamento experimental para avaliação das características morfogênicas do pasto foi o de blocos ao acaso, com seis repetições dentro do bloco. Para a avaliação da dinâmica de perfilhamento e densidade populacional adotou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas. Nas parcelas, avaliou-se o efeito das ofertas de forragem e, nas subparcelas, os meses: abril, maio e junho. O delineamento experimental para avaliação do comportamento em pastejo foi em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, com cinco repetições dentro do bloco, enquanto para avaliação do desempenho animal, foi em blocos ao acaso com cinco repetições dentro do bloco. As ofertas de forragem não influenciaram as taxas de alongamento foliar, de senescência foliar e o número de folhas vivas. A taxa de aparecimento de folhas foi maior nas ofertas de 11 e 15% PV/dia. As variáveis comportamentais não foram influenciadas pelas ofertas de forragem, exceto para o tempo de deslocamento, pelo qual os caprinos gastaram mais tempo nos pastos com oferta de 11% de PV. Os caprinos permaneceram maior parte do tempo pastejando e em ócio, correspondendo a 89% e 5% do tempo de avaliação, respectivamente. O manejo do pasto com oferta de forragem 19% do PV proporciona aumento na taxa de alongamento do colmo, na duração de vida das folhas e no comprimento das folhas e colmos. O número de perfilhos vegetativos e as taxas de aparecimento e sobrevivência de perfilhos não é influenciado pela oferta de forragem de 11 a 19% do PV. O comportamento em pastejo e ingestivo de caprinos é alterado pelas mudanças das características estruturais, como o acúmulo de material morto e de colmo em pasto de capim-andropógon durante o período chuvoso. O manejo de pastejo de capim-andropógon com oferta de forragem entre 11 e 19% do PV não influencia no ganho de peso de caprinos no período chuvoso.
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DANIEL LOUCANA DA COSTA ARAUJO
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CARACTERÍSTICAS DO PASTO, COMPORTAMENTO E DESEMPENHO DE CAPRINOS EM PASTO DE CAPIM ANDROPOGON MANEJADOS SOB DIFERENTES OFERTAS DE FORRAGEM
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Advisor : MARIA ELIZABETE DE OLIVEIRA
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Data: Mar 8, 2013
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Foram elaborados dois artigos, no primeiro objetivou-se avaliar as características morfogênicas, estruturais e os padrões demográficos de perfilhamento do capim Andropogon gayanus cv. Planaltina, submetidos a três ofertas de forragem: 11, 15 e 19 % do PV/dia, sob lotação contínua de caprinos. O delineamento experimental para avaliação das características morfogênicas do pasto foi o de blocos ao acaso, com seis repetições dentro do bloco (touceiras). Para a avaliação da dinâmica de perfilhamento e densidade populacional adotou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas. Nas parcelas, avaliou-se o efeito das ofertas de forragem e, nas subparcelas, os meses: abril, maio e junho. As ofertas de forragem não influenciaram as taxas de alongamento foliar, de senescência e o número de folhas vivas. A taxa de aparecimento de folhas foi maior na oferta de 11% PV/dia, não havendo diferenças entre as demais ofertas. O número de perfilho vegetativo se manteve estável entre as ofertas e os períodos de pastejo. As taxas de aparecimento, sobrevivência e mortalidade de perfilhos de capim-andropogon sob lotação contínua não são afetadas pelas ofertas de forragem de 11, 15 e 19% do PV. No segundo artigo objetivou-se avaliar o comportamento em pastejo e o desempenho de caprinos em pastos de capim Andropogon gayanus cv. Planaltina, submetidos a três ofertas de forragem: 11, 15 e 19 % do PV/dia, sob lotação contínua. O delineamento experimental para avaliação do comportamento em pastejo foi em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, com cinco repetições dentro do bloco, enquanto para avaliação do desempenho animal, foi em blocos completamente casualizados com cinco repetições dentro do bloco. As diferentes ofertas de forragem não ocasionaram mudanças estruturais no pasto, exceto na altura. No entanto, observou-se aumento de material morto, relação folha/colmo, diminuição da altura, redução de proteína bruta e aumento de FDN e FDA, durante os períodos de pastejo. As variáveis comportamentais não foram influenciadas pelas ofertas de forragem, exceto para o tempo de deslocamento. Maior taxa de bocado foi observada em junho, entre as ofertas, e em 15 e 19%. O comportamento em pastejo de caprinos é afetado pelas mudanças das características estruturais e bromatlógicas dos pastos de capim-andropogon durante o período chuvoso. O uso da ofertas de forragem de 19% do PV aumenta o tempo de deslocamento em caprinos em pastagem de capim-andropogon. O uso de ofertas de forragem de 11, 15 e 19% não altera o desempenho de caprinos em pasto de capim-andropogon.
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MAIRA SOARES FERRAZ
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Produção in vitro de embriões de cutia (Dasyprocta prymnolopha, Wagler, 1831) por fecundação in vitro e partenogênese
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Advisor : MARIA ACELINA MARTINS DE CARVALHO
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Data: Mar 8, 2013
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O desenvolvimento de um protocolo de maturação in vitro de oócitos de cutias pode ser de grande importância para que esta técnica possa ser aplicada para preservação da espécie e também para outros roedores em perigo de extinção. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi recuperar oócitos por meio da técnica de fatiamento do ovário para utilizá-los em protocolos de maturação e fertilização na produção in vitro de embriões. Seis cutias fêmeas criadas no Núcleo de Estudos e Preservação de Animais Silvestres – NEPAS da Universidade Federal do Piauí (UFPI), (Registro de Criadouro IBAMA n° 02/08 - 618) foram submetidas à ovariosalpingohisterectomia e os ovários colhidos e fatiados em placa de 100 x 15 mm (TPP). Após o fatiamento, os cumulus-oócitos (CCOs) foram selecionados em estereomicroscópio e colocados no meio de manutenção. Os CCOs viáveis foram alocados em placas de petri 60 x 30 mm com seis microgotas de meio de maturação previamente estabilizadas por 2h em estufa de cultivo (Thermo) à 38,8°C, com atmosfera de 5% de CO2 e 95% de umidade relativa. No experimento 1, os CCOs viáveis foram alocados em três grupos de maturação: MAT – 16 (16 horas de maturação), MAT - 20 (20 horas de maturação) e MAT – 24 (24 horas de maturação). A maturação nuclear foi analisada de acordo com a extrusão do corpúsculo polar. No experimento 2, os oócitos foram ativados quimicamente com uso 10 µL de ionomicina em 1 ml de meio de manutenção e 50 µL DMAP em 1 ml de SOF e co-incubados por 4 horas 38,8ºC e 5% de CO2. Em seguida foram lavados em três microgotas de meio SOF e agrupados em seis microgotas de 100 uL sob óleo mineral por sete dias 38,8ºC e 5% de CO2. O dia zero (D0) foi definido como o dia da fertilização e ativação. Foram obtidos, em média, 23,5±7,868 oócitos por cutia. Quanto à maturação in vitro foi observada a presença de um oócito com corpúsculo polar no grupo MAT 16, três oócitos com corpúsculos polares em MAT 20 e nove oócitos com corpúsculos polares em MAT 24. Com relação à ativação química com ionomicina foi possível observar ativação de 22 oócitos assim distribuídos: quatro no grupo MAT 16, onze no grupo MAT 20 e sete no grupo MAT 24.
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MAIRA SOARES FERRAZ
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Produção in vitro de embriões de cutia (Dasyprocta prymnolopha, Wagler, 1831) por fecundação in vitro e partenogênese
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Advisor : MARIA ACELINA MARTINS DE CARVALHO
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Data: Mar 8, 2013
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As biotécnicas da reprodução são importantes ferramentas para conservação de espécies domésticas e silvestres, pois permitem a recuperação e uso futuro de material reprodutivo. O objetivo deste estudo foi avaliar parâmetros morfológicos de CCOs de cutias, obtidos pela técnica de fatiamento do ovário para utilização em protocolos de maturação e fecundação na produção in vitro de embriões. Foram utilizadas dezessete cutias fêmeas do NEPAS, CCA- UFPI, com idade e peso médios de 3,9 anos e 2,16Kg, respectivamente, que foram submetidas à ovariossalpingohisterectomia. Os ovários após dissecados e pesados em balança de precisão, foram fatiados individualmente. Procedeu-se a busca e seleção dos CCOs em estereomicroscópio, os quais foram identificados e quantificados por cada ovário, além de classificados quanto a sua morfologia segundo a quantidade de camadas de células do cumulus e ao citoplasma em quatro graus. Os CCOs foram submetidos a banhos em meio de maturação com 10% soro fetal bovino e, transferidos, para o meio de maturação. Os CCOs viáveis foram alocados em três grupos de maturação: MAT - 16 (16 horas de maturação), MAT – 20 (20 horas de maturação) e MAT – 24 (24 horas de maturação). Procedeu-se a seleção dos CCOs que apresentaram corpúsculo polar e desnudados pela exposição à enzima hialuronidase. Os oócitos com corpúsculo polar foram ativados quimicamente com ionomicina e DMAP e co-incubados por 4 horas 38,8ºC e 5% de CO2, e lavados em meio SOF, permanecndo incubados por sete dias a 38,8ºC e 5% de CO2. O D0 foi definido como o dia da ativação, a taxa de clivagem avaliada no D2 e o resultado da ativação no D4. A FIV foi realizada de acordo com o grupo que obteve a melhor taxa de MIV. Os oócitos maturados foram transferidos para placas contendo meio de FIV com 5% de soro fetal bovino, onde foram adicionados os espermatozóides após a centrifugação. O período de co-incubação dos CCOs e espermatozóides foi de 15 h a 38,8ºC e 5% de CO2, para a produção de embriões. As células do cumulus foram removidas do meio FIV e desnudas por pipetagem. O dia da fecundação foi definido como D0, a clivagem avaliada no D2, no D5 foi realizado o “feeding”, adicionando 20 μL de SOF com 5% de soro fetal bovino e a taxa de blastocistos foi avaliada no D7. A análise estatística foi realizada utilizando-se o programa “Statistical Analysis System” (SAS - 2002). Verificou-se que a técnica de fatiamento do ovário possibilitou a obtenção de CCOs de cutias, com recuperação de grande quantidade e de variados graus de qualidade. Não houve correlações entre a idade dos animais e o peso dos ovários; a idade e o número de CCOs obtidos; entre o peso das cutias e o peso dos ovários e o número de CCOs obtidos. Os protocolos de MIV apresentaram boa eficiência. Em relação à ativação química, os oócitos de cutias podem ser ativados por ionomicina permitindo a obtenção de mórulas. Na FIV, apesar das taxas de clivagem e de fecundação apresentarem-se baixas, estes resultados mostram-se promissores, sendo este, o primeiro estudo de utilização destes procedimentos em cutias.
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RAMON RÊGO MERVAL
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Energia metabolizável incrementada com glicerina ou óleo de soja em rações para frangos de corte em ambiente com desconforto térmico
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Advisor : LEILANE ROCHA BARROS DOURADO
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Data: Mar 4, 2013
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Este trabalho foi desenvolvido para avaliar o efeito dos níveis de energia metabolizável incrementados com óleo de soja ou glicerina sobre o consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar de frangos de corte em quatro fases diferentes. Avaliou-se também o rendimento de carcaça e cortes aos 34 e 42 dias de idade. Para isso foram utilizados 600 aves de corte machos, da linhagem Cobb, para cada fase de avaliação (1 a 7, 8 a 21, 22 a 33 e 34 a 42 dias), totalizando 2400 aves. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado distribuídos em um fatorial 2 x 4, (duas fontes x quatro níveis de energia), com cinco repetições de 15 aves por parcela. Os quatro níveis de energia para cada fase foram estabelecidos através da inclusão da glicerina ou do óleo de soja, em intervalos de 75 kcal/kg de energia metabolizável da dieta, sendo o primeiro nível com 75 kcal abaixo da exigência preconizada nas tabelas brasileiras, o segundo corresponde à exigência para cada fase (2.925, 2.980, 3.050 e 3.100 kcal/kg para as fases 1 a 7, 8 a 21, 22 a 33 e 34 a 42 dias, respectivamente), o terceiro e o quarto nível com 75 kcal e 150 kcal, respectivamente, acima do valor da exigência da ave para a fase avaliada. O desempenho de frangos de corte macho foi afetado pelos níveis de energia em todas as fases, necessitando de valores de 3075, 3130, 3200 e 3250 kcal/kg de ração, para melhor desempenho de 1 a 7, 8 a 21, 22 a 33, 34 a 42 dias, respectivamente. A CA das aves no período de 1 a 7 dias nas dietas incrementadas com glicerina foi melhor em relação à das aves que receberam dietas com óleo de soja, bem como no período de 8 a 21 dias com dietas de 3.130 kcal EM/kg. No entanto nas fases de 22 a 33 dias e de 34 a 42 dias o uso de glicerina ou óleo de soja não interferiu na conversão alimentar. As dietas incrementadas com glicerina nos três últimos níveis energéticos das quatro fases avaliadas apresentam valores superiores de renda bruta média e margem bruta média, em relação às dietas incrementadas com óleo de soja.
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RAMON RÊGO MERVAL
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Energia metabolizável incrementada com glicerina ou óleo de soja em rações para frangos de corte em ambiente com desconforto térmico
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Advisor : LEILANE ROCHA BARROS DOURADO
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Data: Mar 4, 2013
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Este trabalho foi desenvolvido para avaliar o efeito dos níveis de energia metabolizável incrementados com óleo de soja ou glicerina sobre o consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar de frangos de corte em quatro fases diferentes. Avaliou-se também o rendimento de carcaça e cortes nobres aos 34 e 42 dias de idade. Para isso foram utilizados 600 aves de corte machos, da linhagem Cobb, para cada fase de avaliação (1 a 7, 8 a 21, 22 a 33 e 34 a 42 dias), totalizando 2400 aves. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado distribuídos em um fatorial 2 x 4, (duas fontes x quatro níveis de energia), com cinco repetições de 15 aves por parcela Os quatro níveis de energia para cada fase foram estabelecidos através da inclusão da glicerina ou do óleo de soja, em intervalos de 75 kcal/kg de energia metabolizável da dieta, sendo o primeiro nível com 75 kcal abaixo da exigência preconizada nas tabelas brasileiras, o segundo corresponde a exigência para cada fase (2.925, 2.980, 3.050 e 3.100 kcal/kg para as fases 1 a 7, 8 a 21, 22 a 33 e 34 a 42 dias, respectivamente), o terceiro e o quarto nível com 75 kcal e 150 kcal, respectivamente, acima do valor da exigência da ave para a fase avaliada. No final de cada fase experimental foi determinado o consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar. No final da terceira e quarta fase, aos 33 e 41, avaliou-se o rendimento de carcaça e de cortes. As necessidades de energia em cada fase foram estimadas com base na conversão alimentar, obtendo valores de 3075, 3130, 3200 e 3250 kcal/kg de ração, para frangos de corte machos de 1 a 7, 8 a 21, 22 a 33, 34 a 42 dias respectivamente. Os frangos de corte apresentaram uma melhor eficiência de ganho de peso apenas na fase de 8 a 21 dias de idade, quando submetidos à dieta incrementada com glicerina.
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OSMAR FERREIRA DA SILVA FILHO
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Cultivo, isolamento e caracterização de progenitores celulares da medula óssea de caprinos nativos do Estado do Piauí
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Advisor : FLAVIO RIBEIRO ALVES
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Data: Feb 28, 2013
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A medula óssea (MO) é uma das mais vigorosas fontes de células-tronco. No homem é capaz de produzir aproximadamente seis bilhões de células/kg/dia, destacando-se entre elas células mononucleares, cuja aplicação em transplantes têm se destacado pela presença de progenitores hematopoiéticos. São constantes as tentativas de estabelecimento de novos modelos animais que possam ser estudados para fins de terapia celular. Este trabalho buscou caracterizar progenitores celulares da medula óssea cultivados in vitro, utilizando caprinos nativos da região Nordeste do Brasil como modelo animal. Os aspirados de medula óssea foram obtidos da crista da tíbia e posteriormente semeadas em placas de cultura para o isolamento, expansão e caracterização celular por Citometria de fluxo (expressão dos marcadores Oct-3/4, PCNA, Ck-Pan, Vimentina, Nanog). Os progenitores celulares demonstraram a formação de colônias caracterizadas pela presença de agregados celulares com morfologia fibroblastóide. A confluência celular foi obtida após 14 dias de cultivo, assim como a progressiva redução de células mononucleares não aderentes. Após a primeira passagem foi observada viabilidade celular de 94,36%, a partir de 4,6 x 106 células/mL inicialmente semeadas. As células submetidas à citometria de fluxo demonstraram expressão positiva para Oct-3/4, PCNA, Ck-Pan, Vimentina, Nanog. Os progenitores celulares isolados da medula óssea de caprinos demonstraram a expressão de marcadores também presentes em células-tronco embrionárias (Oct-3/4, Nanog), marcadores de proliferação celular (PCNA) e de células mesenquimais (Vimentina e Ck-pan), que associados às características morfológicas e de crescimento em cultura, sugerem a existência de uma população de MSC na medula óssea dos caprinos estudados.
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OSMAR FERREIRA DA SILVA FILHO
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CULTIVO, ISOLAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE PROGENITORES CELULARES DA MEDULA ÓSSEA DE CAPRINOS NATIVOS DO ESTADO DO PIAUI
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Advisor : FLAVIO RIBEIRO ALVES
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Data: Feb 28, 2013
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A medula óssea (MO) tem sido pesquisada como uma das mais vigorosas fontes de células-tronco. No homem é capaz de produzir aproximadamente seis bilhões de células por quilograma de peso corporal por dia, destacando-se entre elas células mononucleares, cuja aplicação em transplantes têm se destacado pela presença de progenitores hematopoiéticos e mesenquimais neste “pool” de células. São constantes as tentativas de estabelecimento de novos modelos animais para estabelecimento de linhagens que possam ser estudadas para fins de terapia celular. O objetivo deste estudo foi caracterizar progenitores celulares cultivados in vitro, a partir da medula óssea, utilizando caprinos nativos da região Nordeste do Estado do Piauí (Brasil), como modelo animal. Os aspirados de medula óssea foram obtidos a partir da crista da tíbia e posteriormente semeadas em placas de cultura para a realização do isolamento, expansão e caracterização por Citometria de fluxo para verificara a expressão dos marcadores Oct-3/4, PCNA, Ck-Pan, Vimentina, Nanog. Em cultura, os progenitores celulares demonstraram forte tendência na formação de colônias, pela presença de agregados celulares, exibindo morfologia fibroblastóide. A confluência em cultura foi obtida após 14 dias de cultivo, assim como a progressiva redução de células mononucleares não aderentes. Após a primeira passagem foi observada uma viabilidade celular de 94,36%, a partir de 4,6 x 106 células/mL inicialmente cultivadas. As células submetidas à citometria de fluxo demonstraram expressão positiva para Oct-3/4, PCNA, Ck-Pan, Vimentina, Nanog. Deste modo, os progenitores celulares obtidos a partir da medula óssea de caprinos demonstraram a expressão de marcadores também presentes em células-tronco embrionárias (Oct-3/4, Nanog), marcadores de proliferação celular (PCNA) e de células mesenquimais (Vimentina e Ck-pan), que associados às características morfológicas e de crescimento em cultura, sugerem a existência de uma população de MSC na medula óssea dos caprinos estudados
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DIEGO HELCIAS CAVALCANTE
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Avaliação do perfil da pecuária com bovinos no Piauí e sua inserção em ambiente de rastreabilidade zootécnica.
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Advisor : JOSE ELIVALTO GUIMARAES CAMPELO
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Data: Feb 28, 2013
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A demanda pela qualidade da carne bovina tem crescido no mundo todo nas duas últimas décadas, acompanhada pela utilização de sistemas informatizados. Nesta revisão de literatura sobre o tema, enfoca-se principalmente a situação brasileira, com ênfase na rastreabilidade animal para fins sanitários, destacando a importância, evolução, aplicabilidade e o uso da tecnologia da informação, também, na pesquisa em melhoramento genético através da formação de banco de dados de registro zootécnico. Diante de surtos epidêmicos decorrentes de deficiências nos sistemas de produção animal tradicional, os países importadores passaram a ser mais rigorosos na fiscalização desses produtos. Ao Brasil, detentor do maior rebanho comercial bovino do mundo, recai grande responsabilidade quanto ao abastecimento do mercado mundial de carne e à adequação ao que o mercado mundial exige de rastreabilidade como ferramenta para a certificação da qualidade, desde o produtor rural à prateleira do supermercado. O uso de Tecnologias da Informação pode contribuir, e muito, para o desenvolvimento da atividade pecuária, se inserindo no processo de coleta de informação de natureza sanitária e zootécnica para a formação de um sistema integrado de rastreabilidade, auxiliando nas tomadas de decisão do produtor, tal como, instituições governamentais, rurais e de pesquisa. No curto prazo, enquanto a Tecnologia da Informação e de Comunicação se apresentar como de uso restrito, considera-se que sistemas mais específicos precisem ser organizados como estratégia de montagem de infraestrutura. Porém, à medida que ela se difundir, as diferenças de níveis tecnológicos tendem a se reduzir, possibilitando o surgimento de estruturas que tornarão a rastreabilidade exequível no país.
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DIEGO HELCIAS CAVALCANTE
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Avaliação do perfil da pecuária com bovinos no Piauí e sua inserção em ambiente de rastreabilidade zootécnica.
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Advisor : JOSE ELIVALTO GUIMARAES CAMPELO
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Data: Feb 28, 2013
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Objetivou-se, com esta pesquisa, avaliar a rastreabilidade animal na pecuária bovina de modo geral e, de forma mais específica, analisar dificuldades enfrentadas pelo pecuarista familiar no Piauí para inserir o uso de registro zootécnico no rebanho e, a partir da identificação de similaridades e diferenciações de seu perfil como pecuarista, analisar o tema na perspectiva que os insiram em ambiente de rastreabilidade zootécnica e sanitária de bovinos. Revisando literaturas constata-se que surtos epidêmicos decorrente de deficiências no sistema tradicional de produção animal de países em desenvolvimento, levaram os importadores de carne a ficarem mais rigorosos na fiscalização sanitária do produto, com impacto direto no Brasil, que é detentor do maior rebanho comercial bovino do mundo. Neste cenário, a rastreabilidade se destaca como ferramenta de certificação da qualidade do produto, com atuação desde o campo ao supermercado, sendo que o registro zootécnico e a Tecnologia da Informação e Comunicação inseridas nesse processo contribuem também para a avaliação genética dos animais, mas as desigualdades em termos de capacitação técnica dos componentes envolvidos em cada etapa do processo, é uma dificuldade a ser vencida no Brasil. Para se analisar dificuldades enfrentadas pelo pecuarista familiar no Piauí para inserir nesse processo, foram enviados 50 questionários às 36 USAVs do Piauí, para serem respondidos ao compareceram ao Posto da ADAPI na sede do município, para certificação da vacinação do rebanho bovino contra febre aftosa nas etapas de 2012. Apenas 39% devolveram questionários. Assim, a base de dados analisada foi constituída por respostas a 430 questionários classificados como semi-estruturado, que foram divididos em quatro direcionadores (informação do pecuarista, do sistema de produção, conhecimento tecnológico e opinião sobre rastreabilidade), para análise com estatística descritiva. O cenário que envolve a pecuária com bovinos no Piauí, é caracterizado predominantemente pela atividade familiar, com a maioria dos produtores com idade superior a 50 anos e sem grandes perspectivas de renovação de recursos humanos na atividade. Criam até 50 bovinos em pequenas propriedades, porem, sem processo sistemático de identificação individual dos animais e tambem com desconhecimento sobre registro zootécnico e rastreabilidade e com baixo potencial para se inserir em ambiente com Tecnologia de Informação ou de uso de computador na atividade. O desconhecimento da importância e de como utilizar registro zootécnico no rebanho, dentre outros fatores, são obstáculos importantes que dificultam a implantação de rastreabilidade zootécnica na pecuária com bovinos no Piauí, razão pela qual o rastreamento dependerá de ser desenvolvido um protocolo ou produto específico, capaz de suplantar essas dificuldades Assim, torna-se necessária a adoção de treinamento tecnológico, bem como apresentar alternativas para utilização de registro zootécnico no rebanho, atrelado a inserção em programa de informatização da atividade, que conduza a rastreabilidade zootécnica.
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ELVANIA MARIA DA SILVA COSTA MOREIRA
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Grão integral processado e coprodutos da soja em dietas para frangos de corte em ambiente com calor cíclico
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Advisor : AGUSTINHO VALENTE DE FIGUEIREDO
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Data: Feb 28, 2013
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Objetivou-se avaliar a utilização do óleo de soja degomado (OSD), da soja integral extrusada (SIE) e da soja semi-integral extrusada (SSIE), quanto o desempenho de frangos de corte, no período de 1 a 21 dias de idade (experimento I) e desempenho, características de carcaça e dos cortes nobres, gordura abdominal e estudo de viabilidade econômica em dietas, no período de 22 a 42 dias de idade (experimento II). Em cada um dos experimentos, foram utilizados 360 frangos de corte de lote misto, em um delineamento inteiramente casualizado, consistindo de quatro tratamentos, cinco repetições e 18 aves por boxe. Os tratamentos utilizados foram: dieta controle e dietas contendo OSD, SIE, SSIE, visando atender as exigências nutricionais das aves em cada fase. No período de 1 a 21 dias de idade, a utilização do ODS, SIE e SSIE, não interferiram nas variáveis, consumo de ração, conversão alimentar e viabilidade criatória. A utilização da SSIE, se não processada adequadamente, afeta negativamente o ganho de peso e o índice de eficiência produtiva das aves no período de 1 a 21 dias de idade. No período de 22 a 42 dias de idade, os tratamentos não influenciaram as variáveis, consumo de ração, ganho de peso, viabilidade criatória e índice de eficiência produtiva, exceto a conversão alimentar. Aos 42 dias de idade, os frangos apresentaram diferenças quanto aos pesos absolutos da carcaça, entretanto, não diferiram em relação aos cortes nobres e gordura abdominal. O rendimento de carcaça e dos cortes nobres dos frangos, não apresentaram diferenças, porém, a gordura abdominal foi afetada. No período de 22 a 42 dias de idade, a utilização da soja integral extrusada, aumenta a gordura abdominal das aves e a soja semi-integral extrusada, piora a conversão alimentar, com menor peso absoluto de carcaça e mostra-se, menos viável economicamente para uso em dietas de frangos de corte.
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ELVANIA MARIA DA SILVA COSTA MOREIRA
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Grão integral processado e coprodutos da soja em dietas para frangos de corte em ambiente com calor cíclico.
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Advisor : AGUSTINHO VALENTE DE FIGUEIREDO
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Data: Feb 28, 2013
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Objetivou-se avaliar a utilização do óleo de soja degomado (OSD), da soja integral extrusada (SIE) e da soja semi-integral extrusada (SSIE), quanto o desempenho de frangos de corte, no período de 1 a 21 dias de idade (experimento I) e desempenho, características de carcaça e dos cortes nobres, gordura abdominal e estudo de viabilidade econômica em dietas, no período de 22 a 42 dias de idade (experimento II). Em cada um dos experimentos, foram utilizados 360 frangos de corte de lote misto, em um delineamento inteiramente casualizado, consistindo de quatro tratamentos, cinco repetições e 18 aves por boxe. Os tratamentos utilizados foram: dieta controle e dietas contendo OSD, SIE, SSIE, visando atender as exigências nutricionais das aves em cada fase. No período de 1 a 21 dias de idade, a utilização do ODS, SIE e SSIE, não interferiram nas variáveis, consumo de ração, conversão alimentar e viabilidade criatória. A utilização da SSIE, se não processada adequadamente, afeta negativamente o ganho de peso e o índice de eficiência produtiva das aves no período de 1 a 21 dias de idade. No período de 22 a 42 dias de idade, os tratamentos não influenciaram as variáveis, consumo de ração, ganho de peso, viabilidade criatória e índice de eficiência produtiva, exceto a conversão alimentar. Aos 42 dias de idade, os frangos apresentaram diferenças quanto aos pesos absolutos da carcaça, entretanto, não diferiram em relação aos cortes nobres e gordura abdominal. O rendimento de carcaça e dos cortes nobres dos frangos, não apresentaram diferenças, porém, a gordura abdominal foi afetada. No período de 22 a 42 dias de idade, a utilização da soja integral extrusada, aumenta a gordura abdominal das aves e a soja semi-integral extrusada, piora a conversão alimentar, com menor peso absoluto de carcaça e mostra-se, menos viável economicamente para uso em dietas de frangos de corte.
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RAIZZA EVELINE ESCÓRCIO PINHEIRO
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Eficiência antimicotoxina de composto à base de leveduras secas de cervejaria e de probióticos comerciais para adsorção in vitro de Aflatoxina B1
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Advisor : MARIA CHRISTINA SANCHES MURATORI
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Data: Feb 27, 2013
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Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar a capacidade anti-micotoxina de probióticos comerciais para controle in vitro de aflatoxina B1 (AFB1) e ocratoxina A (OTA). Para avaliação in vitro foram utilizados três probióticos comerciais: probiótico A composto por levedura inativada, da espécie Saccharomyces cerevisiae; um probiótico B formado por Bacillus subtilis, Bifidobacterium bifidum, Enterococcus faecium e Lactobacillus acidophilus e um probiótico C composto por Bacillus subtilis, Bacillus licheniformis e Bacillus pumilus. A quantidade recomendada por cada fabricante para adição do probiótico na ração é de 3kg/tonelada para o probiótico A, 10kg/ tonelada para o probiótico B e 6kg/tonelada para o probiótico C, para animais adultos. A quantidade de probiótico utilizada para o preparo das diluições foi calculada para 10mL de água. Para simular o pH do trato gastrointestinal de peixes de tilápias da espécie Oreochromis sp., foram formuladas soluções em tampão fosfato salino (Phosphate Buffered Saline, PBS), com pH de 1,5 e 7,5, para simular o pH do estômago e intestino, respectivamente. Foram utilizados diferentes concentrações de probióticos (0%, 25%, 50%, 75% e 100%) em microtubos, em triplicata. Alíquotas de 500µL de AFB1 e OTA foram agregadas separadamente a cada eppendorf contendo 500µL de PBS com as diferentes concentrações dos probióticos A, B e C, obtendo-se um volume final de 1000µL (1 µg/mL). A detecção e quantificação de OTA e AFB1 foram realizadas por cromatografia líquida de alta eficiência. Os tratamentos foram distribuídos um delineamento em inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x3x5, sendo realizada uma análise de variância pelo teste SNK a 5% (P<0,05). Probióticos comerciais a base bactérias e de leveduras são pouco eficientes como aditivos anti-micotoxinas para controle in vitro de Aflatoxina B1 e de Ocratoxina A. Os que têm como base Bacillus são mais eficientes do que os compostos por bactérias ácido láticas e por Saccharomyces cerevisiae para aflatoxina B1 e para ocratoxina os melhores resultados foram obtidos com Saccharomyces cerevisiae.
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RAIZZA EVELINE ESCÓRCIO PINHEIRO
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Eficiência anti-micotoxina de composto à base de leveduras secas de cervejaria e de probióticos comerciais para adsorção in vitro de Afloxina B1
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Advisor : MARIA CHRISTINA SANCHES MURATORI
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Data: Feb 27, 2013
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Aditivos antimicotoxinas incluem os produtos que ao serem adicionados a alimentos para animais são capazes de adsorver micotoxinas. Deste modo, objetivou-se avaliar a capacidade antimicotoxina de composto à base de leveduras secas de cervejaria e de probióticos comerciais utilizados na alimentação animal para adsorção in vitro de aflatoxina B1. Foram utilizados três produtos comerciais: “A” composto por Bacillus subtilis, Bifidobacterium bifidum, Enterococcus faecium e Lactobacillus acidophilus; “B” por leveduras secas deSaccharomyces cerevisiae provenientes de cervejaria e “C” por três espécies deBacillus. Para simular o pH do estômago e do intestino de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) foram formuladas soluções tampão fosfato salino (PBS), com pH 1,5 e 7,5; respectivamente. Preparou-se soluções de PBS nos dois pH testados nas concentrações: 0%; 25%; 50%; 75% e 100% dos produtos comerciais: “A”, “B” e “C”. Transferiu-se alíquotas de 500 μL das soluções de PBS para microtubos e acrescentou-se 500 μL de AFB1, que foram homogeneizados e submetidos a movimentos manuais por uma hora. As amostras foram centrifugadas por dez minutos a 14.000 rpm. Recuperou-se a toxina livre no sobrenadante e realizou-se detecção e quantificação por CLAE. A melhor adsorção de AFB1 ocorreu na concentração 100%. Houve diferença entre a capacidade antimicotoxina dos produtos nas concentrações utilizadas, com aumento proporcional nas maiores concentrações. Esta tendência não se aplicou ao probiótico C, que apresentou resultados semelhantes em concentrações 50% e 75%. Com base nos resultados constatou-se que estes produtos comerciais que são incluídos em dieta para animais, também podem reduzir a quantidade de AFB1 ingerida ocasionalmente em rações contaminadas. Composto à base de leveduras secas de Saccharomyces cerevisiaeprovenientes de cervejaria e probióticos comerciais à base de bactérias apresentam relativa eficiência para adsorção in vitro de AFB1. O pH 7,5 favorece a adsorção de AFB1 e probióticos a base de Bacillus sp. são mais eficientes do que os compostos principalmente por bactérias ácido láticas e levedura seca de cervejaria.
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WALESKA FERREIRA DE ALBUQUERQUE
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Efeitos da Ocratoxina A no Desempenho do Camarão Branco do Pacífico (Litopenaeus vannamei)
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Advisor : MARIA CHRISTINA SANCHES MURATORI
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Data: Feb 26, 2013
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Ocratoxina A (OTA) é um metabólito secundário produzido peloPenicilliumsp. e Aspergillussp. Essa micotoxina é uma isocumarina ligada a uma molécula de fenilalanina que possui diversas propriedades tóxicas, sendo hepatotóxica, teratogênicas, e imunossupressoras, tendo sido classificado pela Agência International de Pesquisa para o câncer como um possível carcinogêno humano (Categoria 2B). A OTA é um contaminante comum de grãos, como cevada, milho, trigo, centeio e aveia, produtos à base de cereais como rações para animais, bebidas como café, vinho e cerveja. É termorresistente, permanecendo constante após os processamentos convencionais dos alimentos. A presença dessas micotoxinas em alimentos e rações é um problema mundial devido às enfermidades e óbitos que podem causar em seres humanos e animais. Nos animaisaquáticos, como peixes e camarões, as micotoxinaspodem causardistúrbios fisiológicos, histológicos ealteraçõesque resultamna redução da produtividade devido a redução do crescimento, peso, chegando a mortalidade.
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WALESKA FERREIRA DE ALBUQUERQUE
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Efeitos da Ocratoxina A no desempenho do Camarão Branco do Pacífico (Litopenaeus vannamei)
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Advisor : MARIA CHRISTINA SANCHES MURATORI
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Data: Feb 26, 2013
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Ocratoxina A (OTA) é um metabólito secundário produzido peloPenicilliumsp. e Aspergillussp. Essa micotoxina é uma isocumarina ligada a uma molécula de fenilalanina que possui diversas propriedades tóxicas, sendo hepatotóxica, teratogênicas, e imunossupressoras, tendo sido classificado pela Agência International de Pesquisa para o câncer como um possível carcinogêno humano (Categoria 2B). A OTA é um contaminante comum de grãos, como cevada, milho, trigo, centeio e aveia, produtos à base de cereais como rações para animais, bebidas como café, vinho e cerveja. É termorresistente, permanecendo constante após os processamentos convencionais dos alimentos. A presença dessas micotoxinas em alimentos e rações é um problema mundial devido às enfermidades e óbitos que podem causar em seres humanos e animais. Nos animaisaquáticos, como peixes e camarões, as micotoxinaspodem causardistúrbios fisiológicos, histológicos ealteraçõesque resultamna redução da produtividade devido a redução do crescimento, peso, chegando a mortalidade.
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ALINE MARQUES MONTE
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Detecção de Ochratoxina A em efluentes de tanques experimentais de camarão branco do Pacífico (Litopenaeus vannamei Boone, 1931)
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Advisor : MARIA CHRISTINA SANCHES MURATORI
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Data: Feb 26, 2013
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A carcinicultura marinha é uma atividade lucrativa e praticada no litoral brasileiro. O mau acondicionamento de rações de camarões pode ser responsável pelo desenvolvimento de fungos e produção de micotoxinas. No decorrer do cultivo os restos de ração e excrementos se acumulam na água e no sedimento dos viveiros, portanto, devem ser avaliados os riscos de contaminação do ambiente aquático e efluentes de viveiros por micotoxinas decorrentes do arraçoamento. Desse modo, executou-se o presente trabalho com o objetivo de averiguar a influência de rações contaminadas por ocratoxina A no potencial tóxico das águas de efluentes de viveiros experimentais de camarão branco do pacífico (Litopenaeus vannamei). Foram coletadas 100 amostras de água de efluente de tanques experimentais de camarões alimentados com rações contaminadas com cinco diferentes níveis de OTA (T1: 100 μg/Kg, T2:500 μg/Kg, T3: 1000 μg/Kg, T4 grupo controle: 0,0 μg/Kg, e T5: 100μg/Kg de OTA+ 500 μg/Kg de aflatoxina B1), seguida da determinação e quantificação de OTA realizada por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Conclui-se que rações com ocratoxina A podem contaminar os efluentes de viveiros experimentais de Camarão Branco do Pacífico (Litopenaeus vannamei).
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ALINE MARQUES MONTE
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Detecção de Ochratoxina A em efluentes de tanques experimentais de camarão branco do Pacífico (Litopenaeus vannamei Boone, 1931)
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Advisor : MARIA CHRISTINA SANCHES MURATORI
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Data: Feb 26, 2013
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A carcinicultura é uma atividade lucrativa e muito praticada no litoral do Nordeste do Brasil. O mau acondicionamento de rações de camarões pode servir como substratos para o desenvolvimento de fungos e produção de micotoxinas. No decorrer do cultivo os restos de ração e excrementos se acumulam na água e no sedimento dos viveiros, portanto, devem ser avaliados os riscos de contaminação do ambiente aquático e efluentes de viveiros por micotoxinas decorrentes do arraçoamento, desse modo, realizou-se o presente trabalho com o objetivo de pesquisar ocratoxina A em águas de efluentes de viveiros experimentais de Camarão Branco do Pacífico (Litopenaeus vannamei). Foram coletadas 100 amostras de água de efluente de tanques experimentais de camarões alimentados com rações contaminadas com quatro diferentes níveis de OTA (CN: 0 µg/Kg, T1: 500 µg/Kg, T2:1000 µg/Kg e T3: 2000 µg/Kg), seguida da determinação e quantificação de OTA realizada por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE).
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ANDRÉIA DA SILVA COSTA
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Efeito da inibição da enzima conversora de angiotensina e do bloqueio do receptor de angiotensina II na taxa de prenhez de ovelhas submetidas a inseminação artificial em tempo fixo
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Advisor : AMILTON PAULO RAPOSO COSTA
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Data: Feb 26, 2013
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Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar o efeito do inibidor da Enzima Conversora de Angiotensina (Enalapril) e do antagonista de receptor de Ang II (Valsartana), em tratamento de curta duração, sobre a taxa de gestação de ovelhas submetidas a protocolo de IATF. Um protocolo pré-experimental foi realizado com o objetivo de verificar a eficácia e toxicidade das drogas a serem utilizadas no experimento, por meio da avaliação da pressão arterial após aplicação de enalapril (0,5 mg/kg), valsartana (2,2 mg/kg) ou água destilada (3ml/animal) No protocolo experimental foram utilizadas 54 ovelhas, as quais foram divididas aleatoriamente em três grupos experimentais: controle (n=18), enalapril (n=17) e valsartana (n=19). Todos os animais foram submetidos ao protocolo de sincronização do estro e ovulação, que consta da aplicação de esponjas vaginais impregnadas com 60 mg de acetato de medroxiprogesterona durante 10 dias. No 10º dia foram removidas as esponjas e aplicados, via IM, 300 UI de gonadotrofina coriônica equina e 125 µg de cloprostenol por via subcutânea. Nos dias 10, 11 e 12 os animais receberam enalapril, valsartana ou água destilada nas mesmas doses utilizadas nos grupos pré-experimentais. A inseminação artificial foi realizada 48 horas após a retirada das esponjas. A análise estatística realizada no pré-experimento foi a análise de variância seguida do teste de Holm-Sidak e a do experimento foi realizada pelo teste do Qui-Quadrado a 5% (P<0,05). O resultado do pré-experimento mostrou que a pressão sistólica e diastólica tiveram redução significante nos grupos enalapril e valsartana, sem no entanto interferir na disposição dos animais para locomoção e alimentação. O diagnóstico ultrassonográfico aos 60 dias após IA mostrou que o grupo tratado com valsartana teve percentual de prenhez muito próximo do resultado do grupo controle (apenas 3% superior) e que o grupo enalapril teve percentual superior em 14% ao grupo controle, embora não tenha mostrado diferença estatisticamente significante. Conclui-se que o enalapril e valsartana reduziram a pressão arterial e apenas o enalapril mostrou tendência a incrementar a taxa de prenhez.
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ANDRÉIA DA SILVA COSTA
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Efeito da inibição da enzima conversora de angiotensina e do bloqueio do receptor de angiotensina II na taxa de prenhez de ovelhas submetidas a inseminação artificial em tempo fixo
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Advisor : AMILTON PAULO RAPOSO COSTA
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Data: Feb 26, 2013
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Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar a segurança e a eficácia do uso do inibidor da ECA (Enalapril) e do antagonista de receptor de Ang II (Valsartana), por via subcutânea, bem como seus efeitos em tratamento de curta duração sobre a produção de estradiol e progesterona e sobre a taxa de prenhez de ovelhas submetidas a protocolo de IATF. Um protocolo pré-experimental foi realizado com o objetivo de verificar a eficácia e toxicidade dos fármacos a serem utilizadas no experimento, por meio da avaliação da pressão arterial após aplicação de enalapril (0,5 mg/kg), valsartana (2,2 mg/kg) ou água destilada (3ml/animal). No protocolo experimental foram utilizadas 54 ovelhas, as quais foram divididas aleatoriamente em três grupos experimentais: controle (n=18), enalapril (n=17) e valsartana (n=19). Todos os animais foram submetidos ao protocolo de sincronização do estro e ovulação, que consta da aplicação de esponjas vaginais impregnadas com 60 mg de acetato de medroxiprogesterona durante 10 dias. No 10º dia foram removidas as esponjas e aplicados, via IM, 300 UI de gonadotrofina coriônica equina e 125 μg de cloprostenol por via subcutânea. Nos dias 10, 11 e 12 os animais receberam enalapril, valsartana ou água destilada nas mesmas doses utilizadas nos grupos pré-experimentais. A inseminação artificial (IA) foi realizada 48 horas após a retirada das esponjas. No pré-experimento foi realizada análise de variância seguida do teste de Holm-Sidak ou Dannett, com nível de significância de 5% (P<0,05) e a do experimento foi realizada pelo teste do Qui-Quadrado a 5% (P<0,05) para avaliação das taxas de prenhez e análise de variância seguida do teste de Holm-Sidak a 5% de significância (P<0,05) para as análises hormonais. O resultado do pré-experimento mostrou que a pressão arterial média teve redução significante nos grupos enalapril e valsartana sem, no entanto, interferir na disposição dos animais para suas atividades normais como locomoção e alimentação, justificando assim o uso das doses utilizadas no experimento serem as mesmas do pré-experimento. As análises hormonais mostraram um aumento de estradiol no último dia do protocolo nos animais que receberam maleato de enalapril e o diagnóstico ultrassonográfico aos 30 dias após IA mostrou que o grupo tratado com valsartana teve percentual de prenhez muito próximo do grupo controle e que o grupo enalapril teve percentual superior em 14% ao grupo controle, embora não tenham mostrado diferença estatisticamente significante. Conclui-se que o enalapril e valsartana são seguros e eficazes, por via subcutânea, para utilização em ovinos e que a inibição ECA leva a um aumento na produção de estradiol próximo à ovulação, sem alterar a concentração de progesterona. Os dados sobre a taxa de prenhez não foram conclusivos.
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SAMY EMANUELLE ALMEIDA SOUSA CAVALCANTE
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Uso de inóculo fecal de ovinos para avaliação de alimentos para ruminantes
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Advisor : VANIA RODRIGUES VASCONCELOS
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Data: Feb 26, 2013
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Estruturalmente este trabalho foi dividido em duas partes. A Parte I é constituída da Introdução e do Referencial Teórico e a Parte II é referente ao Capítulo I. Objetivou-se avaliar o efeito da substituição do inóculo ruminal de ovinos pelo fecal em diferentes tempos de pré-incubação sobre a degradação e a cinética de fermentação ruminal de alimentos para ruminantes. O experimento foi conduzido no Laboratório de Nutrição Animal do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (LANA/CENA/USP). Os substratos avaliados foram: substrato controle, dieta 70:30, feno de capim-Tifton 85 e concentrado. Houve efeito de substrato, de inóculo e interação inóculo x substrato para a produção total de gases (PTG) e produção de metano (PCH4). A PTG em todos os substratos testados foi maior quando se utilizou o inóculo ruminal, exceto para o concentrado no inóculo fecal correspondente ao tempo zero (IFzero). O inóculo ruminal resultou em maior PCH4 para todos os alimentos quando comparado aos inóculos fecais. Maior valor de degradabilidade da matéria orgânica (DMO) foi obtido com o inóculo ruminal (IR) e o menor valor com o inóculo fecal correspondente ao tempo 48 horas (IF48). O tempo de pré-incubação dos inóculos fecais influencia a concentração de protozoários presentes no inóculo, comparada ao inóculo ruminal. A pré-incubação dos inóculos fecais não favorece o crescimento nem a atividade dos protozoários. O inóculo fecal é eficiente na avaliação in vitro de alimentos concentrados para ruminantes. A menor produção de gases e degradação da MS, PB e FDN de substratos ricos em fibra incubados em inóculos fecais indica insuficiente fermentação para substituição do inóculo ruminal.
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SNAYLLA NATYELLE DE OLIVEIRA ALMENDRA
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Selênio e Vitamina E em rações para frangos de corte estressados por calor cíclico
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Advisor : JOAO BATISTA LOPES
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Data: Feb 25, 2013
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O uso de nutrientes funcionais (vitaminas, minerais), em rações, tem sido avaliado como forma de minimizar o efeito das altas temperaturas sobre o desempenho de frangos de corte. Dessa forma, objetivou-se avaliar o efeito da associação selênio orgânico e vitamina E, em rações para frangos de corte de 1 a 21 dias de idade, sobre os parâmetros de desempenho, rendimento de carcaça e peito e peso relativo de órgãos linfóides e digestivos. 700 pintos machos e fêmeas da linhagem Ross foram submetidos a um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 3 + 1, sendo dois níveis de selênio orgânico, três níveis de vitamina E e uma dieta controle, com cinco repetições. Os níveis de selênio adotados foram: 0,2 e 0,4 mg/kg de selênio orgânico (Sel-plex) e de vitamina E: 300, 400 e 500 mg/kg de acetato de DL α-tocoferol. O experimento foi dividido em duas fases, de 1 a 7 e 1 a 21 dias de idade. As aves e as rações foram pesadas no início e ao final de cada fase para obtenção dos parâmetros de desempenho. Aos 21 dias o experimento foi finalizado e duas aves foram abatidas para avaliação do rendimento de carcaça, peito e peso de órgãos. Os tratamentos não influenciaram o desempenho das aves na primeira e segunda fase, porém houve interação entre os níveis de selênio e vitamina E estudados sobre o rendimento de carcaça das aves aos 21 dias de idade. A associação do mineral com a vitamina melhorou o rendimento de peito e o peso relativo do baço de forma linear. A suplementação da ração com 0,4 mg/kg de selênio orgânico melhora o rendimento de carcaça de frangos de corte até o nível de 411,54 mg/kg de vitamina E, e influencia positivamente o rendimento de peito e peso do baço.
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SNAYLLA NATYELLE DE OLIVEIRA ALMENDRA
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Selênio e vitamina E em rações para frangos de corte estressados por calor cíclico
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Advisor : JOAO BATISTA LOPES
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Data: Feb 25, 2013
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Objetivou-se avaliar o efeito da associação selênio e vitamina E, em dietas para frangos de corte de 1 a 21 dias de idade, sobre os parâmetros de desempenho, rendimento de carcaça e peito e peso relativo de órgãos linfóides e digestivos. 700 pintos machos e fêmeas da linhagem Ross foram submetidos a um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 3 + 1, sendo dois níveis de selênio orgânico (0,2 e 0,4 mg/kg de selênio orgânico - Sel-plex®), três níveis de vitamina E (300, 400 e 500 mg/kg de acetato de DL-α-tocoferol - Rovimix® E-50) e uma dieta controle, com cinco repetições. As dietas suplementadas com 0,2 e 0,4 mg de selênio orgânico combinados com níveis variando entre 300 e 500 mg Vitamina E/kg de ração, não melhoram o consumo de ração, o ganho de peso, a viabilidade criatória e o índice de eficiência produtiva de frangos de corte, no período de 1 a 7 e 1 a 21 dias de idade. Porém, a associação de 0,2 e 0,4 mg de selênio orgânico, respectivamente, com 400 e 300 mg de vitamina E/kg de ração, proporcionam melhores valores de conversão alimentar. O fornecimento de dietas contendo 0,4 mg de selênio orgânico/kg de ração melhora o rendimento de carcaça das aves aos 21 dias de idade, quando suplementadas com até 411,54 mg/kg de vitamina E/kg de ração. A suplementação de vitamina E melhora o rendimento de peito de forma linear. Na fase inicial de criação, o peso relativo de órgãos linfóides e digestivos, de frangos de corte estressados por calor cíclico, não é influenciado pela inclusão de selênio e vitamina E às rações, com exceção do baço, que reduz com o incremento dessa vitamina.
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FELIPE PEREIRA DA SILVA BARÇANTE
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USO DE SÊMEN DILUIDO EM ACP102® E RESFRIADO EM OVINOS DE CORTE
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Advisor : NEY ROMULO DE OLIVEIRA PAULA
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Data: Feb 25, 2013
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A água de coco é um diluente que vem sendo utilizado na inseminação artificial em pequenos ruminantes, principalmente pelo seu baixo custo, de fácil aquisição e por se destacar em relação a outros diluentes. Desta forma, este trabalho teve por objetivo avaliar a taxa de fertilidade “in vivo” do sêmen ovino diluído e resfriado a 4°C em água de coco em pó (ACP®-102) com e sem gema de ovo na inseminação artificial por via cervical superficial em ovelhas mestiças da raça Santa Inês. Foram utilizadas 59 matrizes e um reprodutor. As matrizes foram divididas em 3 grupos: ACP®-102 sem gema de ovo e resfriado a 4ºC por 12 horas, ACP®-102 com 2,5% de gema de ovo igualmente resfriado e grupo controle com sêmen fresco diluído em ACP®-102 sem gema de ovo. As palhetas de 0,25 mL possuíam dose inseminante de 250 x 106 espermatozóides/fêmea. Os animais foram sincronizados utilizando esponjas intravaginais impregnadas com progesterona por 14 dias, seguida de aplicação de 300UI de eCG no momento da retirada das esponjas. A inseminação ocorreu 55 horas após a retirada das esponjas. O diagnóstico de gestação foi realizado aos 30, 45 e 60 dias, com verificação do sexo das crias ao nascimento. Os parâmetros reprodutivos foram analisados através do teste de qui-quadrado (X2). O estudo demonstrou diferença significativa nas taxas de gestação aos 30, 45 e 60 (P<0,05), entre os grupos controle (57,9 e 52,6%) e ACP® (25,0%). Já o grupo ACP® com gema de ovo (40,0%) não diferiu dos demais grupos. O número de crias fêmeas no grupo ACP® foi superior significativamente (83,3%) em relação ao grupo controle (44,4%) e ACP® com gema de ovo (54,6%). Em relação à quantidade de produtos ao parto, os grupos ACP® e ACP® com gema de ovo apresentaram uma maior taxa de gestação gemelar (60 e 62,5%, respectivamente), diferenciando significativamente do grupo controle. Portanto, o ACP® 102, possui efeito positivo quando adicionado 2,5% de gema de ovo no sêmen resfriado a 4°C por 12 horas, além de proporcionar uma maior quantidade de crias fêmeas quando, o mesmo, é utilizado resfriado por 12 horas a 4°C sem a adição de gema de ovo em ovinos de corte.
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FELIPE PEREIRA DA SILVA BARÇANTE
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USO DE SÊMEN DILUIDO EM ACP102® E RESFRIADO EM OVINOS DE CORTE
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Advisor : NEY ROMULO DE OLIVEIRA PAULA
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Data: Feb 25, 2013
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A água de coco é um diluente que vem sendo utilizado na inseminação artificial em pequenos ruminantes, principalmente pelo seu baixo custo, de fácil aquisição e por se destacar em relação a outros diluentes. Desta forma, este trabalho teve por objetivo avaliar a taxa de fertilidade “in vivo” do sêmen ovino diluído e resfriado a 4°C em água de coco em pó (ACP®-102) com e sem gema de ovo na inseminação artificial por via cervical superficial em ovelhas mestiças da raça Santa Inês. Foram utilizadas 59 matrizes e um reprodutor. As matrizes foram divididas em 3 grupos: ACP®-102 sem gema de ovo e resfriado a 4ºC por 12 horas, ACP®-102 com 2,5% de gema de ovo igualmente resfriado e grupo controle com sêmen fresco diluído em ACP®-102 sem gema de ovo. As palhetas de 0,25 mL possuíam dose inseminante de 250 x 106 espermatozóides/fêmea. Os animais foram sincronizados utilizando esponjas intravaginais impregnadas com progesterona por 14 dias, seguida de aplicação de 300UI de eCG no momento da retirada das esponjas. A inseminação ocorreu 55 horas após a retirada das esponjas. O diagnóstico de gestação foi realizado aos 30, 45 e 60 dias, com verificação do sexo das crias ao nascimento. Os parâmetros reprodutivos foram analisados através do teste de qui-quadrado (X2). O estudo demonstrou diferença significativa nas taxas de gestação aos 30, 45 e 60 (P<0,05), entre os grupos controle (57,9 e 52,6%) e ACP® (25,0%). Já o grupo ACP® com gema de ovo (40,0%) não diferiu dos demais grupos. O número de crias fêmeas no grupo ACP® foi superior significativamente (83,3%) em relação ao grupo controle (44,4%) e ACP® com gema de ovo (54,6%). Em relação à quantidade de produtos ao parto, os grupos ACP® e ACP® com gema de ovo apresentaram uma maior taxa de gestação gemelar (60 e 62,5%, respectivamente), diferenciando significativamente do grupo controle. Portanto, o ACP® 102, possui efeito positivo quando adicionado 2,5% de gema de ovo no sêmen resfriado a 4°C por 12 horas, além de proporcionar uma maior quantidade de crias fêmeas quando, o mesmo, é utilizado resfriado por 12 horas a 4°C sem a adição de gema de ovo em ovinos de corte.
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GENILSON BEZERRA DE CARVALHO
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Selênio na nutrição de frango de corte no período de 1 a 21 dias de idade
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Advisor : JOAO BATISTA LOPES
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Data: Feb 25, 2013
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Este trabalho foi desenvolvido para avaliar o efeito da adição de selênio nas dietas sobre desempenho, morfometria duodenal e histopatologia do fígado de frangos de corte, no período de 1 a 21 dias de idade. Avaliou-se também o comportamento destes animais aos 21 dias de idade. No ensaio de desempenho foram utilizados 720 frangos de corte misto, da linhagem Ross, no período de 1 a 21 dias de idade. O delineamento experimental utilizado foi o de bloco casualizado, com seis tratamentos e seis repetições com vinte aves por parcela experimental. Os tratamentos consistiram da suplementação do selênio na forma orgânica com inclusão em dietas constituídas à base de milho e farelo de soja na forma de selenometionina, (Sel-Plex®) (0,5, 1,1, 1,7, 2,3, 2,9 e 3,5 ppm de Se/kg de ração). Ao final dos períodos de 1 a 21 dias de idade foram determinados o consumo de ração, o ganho de peso e conversão alimentar. Aos 21 dias uma ave de cada repetição, totalizando seis aves por tratamento, foi selecionada pelo peso e abatida para coleta do intestino e do fígado, sendo determinado o comprimento das vilosidades e criptas e números de flocos inflamatórios. Para a avaliação do comportamento foram utilizadas 60 aves arraçoadas com os mesmos tratamentos e cinco repetições, com duas aves por parcela experimental totalizando doze aves por tratamento. O selênio, pode ser utilizado na alimentação de frango de corte até 3,5 mg de selênio/kg de ração, com influência positiva na conversão alimentar, no período de 1 a 21 dias de idade, em condições de estresse térmico cíclico, porém, não interfere nos parâmetros histomorfométricos (comprimento das criptas, altura de vilosidade) e nem flocos inflamatórios do fígado. Pode-se inferir a partir dos resultados comportamentais contraditórios obtidos neste estudo, que vários fatores estão envolvidos, com destaque para as variáveis ambientais e nutricionais.
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GENILSON BEZERRA DE CARVALHO
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Selênio na nutrição de frango de corte no período de 1 a 21 dias de idade
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Advisor : JOAO BATISTA LOPES
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Data: Feb 25, 2013
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Este trabalho foi desenvolvido para avaliar o efeito da adição de selênio orgânico nas dietas sobre desempenho, mofometria duodenal e histopatologia do fígado de frangos de corte aos 7 e 21 dias de idade. Avaliou-se também o comportamento destes animais aos 21 dias de idade. No ensaio de desempenho foram utilizados 720 frangos de corte misto, da linhagem Ross, no período de 1 a 21 dias de idade. O delineamento experimental utilizado foi o de bloco casualizado, com seis tratamentos e seis repetições com vinte aves por parcela experimental. Os tratamentos consistiram da suplementação do micromineral na forma orgânica com inclusão em dietas constituídas à base de milho e farelo de soja na forma de selenometionina, (Sel-Plex®) (0,5, 1,1, 1,7, 2,3, 2,9 e 3,5 ppm de Se/Kg de ração). Ao final dos períodos de 1 a 7 e de 1 a 21 dias de idade foram determinados o consumo de ração, o ganho de peso e conversão alimentar. Aos 21 dias uma ave de cada repetição, totalizando seis aves por tratamento, foi selecionada pelo peso, colocada em jejum alimentar de 12 horas, da qual foi abatida, para coleta do intestino e do fígado, sendo determinado o comprimento das vilosidades e criptas e números de flocos inflamatórios, respectivamente. Para a avaliação do comportamento foram utilizadas 60 aves arraçoadas com os mesmos tratamentos e cinco repetições, com duas aves por parcela experimental totalizando doze aves por tratamento, as quas foram identificadas com tinta atóxicas, nas corres, verde e vermelha nas asas. No período do ensaio de desempenho, o ambiente experimental foi avaliado duas vezes ao dia as 8 e 15 horas e durante o estudo de comportamento das aves, a cada duas horas por meio da temperatura e umidade. O comportamento foi avaliado através de observações realizadas durante vinte quatro horas consecutivas, em intervalos de 15 minutos, totalizando 1870 observações. Foram realizadas duas avaliações semanais. No período de 1 a 7 dias de idade, os níveis de selênio orgânico melhoram a conversão alimentar, entretanto sem influenciar o consumo de ração e o ganho de peso nem os paramétrico morfométricos e histopatológico do fígado das aves. Considerando a fase total de 21 dias, os níveis de selênio orgânico não influenciam o ganho de peso, porém interferem positivamente na conversão alimentar, reduzindo o consumo de ração. No tocante ao comportamento, as aves, para a maioria dos parâmetros avaliados, não significativas manifestam diferença nas resposta em relação aos níveis de selênio orgânico.
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EMANUELLE KARINE FROTA BATISTA
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Estudo farmacológico e toxicológico de plantas regionais como alternativa de tratamento de enfermidades dos animais
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Advisor : MARIA DO CARMO DE SOUZA BATISTA
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Data: Feb 21, 2013
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View Dissertation/Thesis
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Considerando-se a importância da dor para a sobrevivência do homem e dos animais, as pesquisas envolvendo a busca de novas substâncias que possam controlar a dor e a inflamação são incentivadas em todo o mundo. Em face da vastíssima biodiversidade vegetal no Brasil, a comprovação de propriedades medicinais de plantas reveste-se de importância. A Luehea divaricata Martius é uma planta comum em vários estados brasileiros, inclusive no Piauí e o seu uso popular é difundido como agente dotado de várias propriedades, incluindo a analgésica e antinflamatória. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar as atividades antinociceptiva e antiinflamatória do extrato etanólico (EEtOH-Ld) formulado a partir das folhas desta planta, nas dosagens de 20, 40, 80 e 160 mg/Kg, por via oral. Foram realizadas análises fitoquímicas e a avaliação das atividades antinociceptiva e antiinflamatória, utilizando-se os seguintes testes: contorções abdominais induzidas pelo acido acético, placa quente, formalina e edema de pata induzido por carragenina. Foram utilizados camundongos Swiss (20-25 g) para os três primeiros testes e ratos Wistar (180-250 g), para o último, divididos em seis grupos de oito animais, totalizando 48 animais em cada parâmetro de avaliação. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo teste de variância a 5% de probabilidade (ANOVA). Os resultados do estudo fitoquímico mostraram a presença de fenóis, flavonóides totais, compostos fenólicos e terpênicos, esteroides, triterpenos pentacíclicos livres e heterosídeos saponínicos, assim como atividade antioxidante. O EEtOH-Ld, nas diferentes posologias estudadas, apresentou alta atividade antinociceptiva sobre a dor induzida quimicamente por acido acético e formalina. Na dosagem de 160 mg/Kg apresentou ação analgésica central, aos 120 minutos de observação, no teste de paca quente e reduziu o edema de pata, uma hora após a administração da carragenina, semelhante ao efeito produzido pelo fármaco padrão.
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EMANUELLE KARINE FROTA BATISTA
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Abordagem farmacológica da planta Luehea divaricata: avalação de suas atividades antinociceptiva e antiinflamatória
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Advisor : MARIA DO CARMO DE SOUZA BATISTA
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Data: Feb 21, 2013
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Considerando-se a importância da dor para a sobrevivência do homem e dos animais, as pesquisas envolvendo a busca de novas substâncias que possam controlar a dor e a inflamação são incentivadas em todo o mundo. Em face da vastíssima biodiversidade vegetal no Brasil, a comprovação de propriedades medicinais de plantas reveste-se de importância. A Luehea divaricata é uma planta comum em vários estados brasileiros, inclusive no Piauí e o seu uso popular é difundido como agente dotado de várias propriedades, incluindo a analgésica. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar as atividades antinociceptiva e antiinflamatória do extrato etanólico da Luehea divaricata (EEtOH-Ld) nas doses de 20, 40, 80 e 160 mg/Kg, por via intraperitoneal, em modelo animal. Realizou-se análises fitoquímicas empregando-se os testes preconizados por Matos (2009), Sousa et al. (2007), Folin-Ciocalteu (1927), com modificações; e para a avaliação antinociceptiva e antiinflamatória, foram utilizados os seguintes testes: contorções abdominais induzidas pelo acido acético, placa quente (hot plate), formalina e edema de pata induzido por carragenina. Foram utilizados camundongos Swiss (20-25 g) para os dois primeiros testes e ratos Wistar (180-250 g), para o último, divididos em seis grupos de oito animais, totalizando 48 animais em cada parâmetro de avaliação. Os resultados foram expressos como média ± desvio padrão e analisados estatisticamente pelo teste de variância a 5% de probabilidade (ANOVA) e o teste de Kruskall-Wallis e Student-Newman-Keuls, também com 5% de probabilidade, para verificar quais os tratamentos que diferiram entre si. Os resultados do estudo fotoquímico mostraram a presença de fenóis e flavonóides totais, assim como boa atividade antioxidante. O EEtOH-Ld, nas diferentes doses estudadas, apresentou alta atividade antinociceptiva em modelo de dor induzida quimicamente por acido acético e formalina. O EEtOH-Ld 160 mg/Kg apresentou ação analgésica central, aos 120 minutos de observação no teste de paca quente. Essa mesma dose foi capaz de reduzir o edema de pata uma hora após a administração da carragenina, semelhante ao efeito produzido pelo fármaco padrão, a Indometacina.
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NHIRNEYLA MARQUES RODRIGUES
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Risco anestésico em cães e gatos submetidos a procedimentos cirúrgicos
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Advisor : ANA MARIA QUESSADA
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Data: Feb 21, 2013
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View Dissertation/Thesis
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Na Medicina Veterinária, insere-se na avaliação pré-anestésica uma série de abordagens ao paciente como exame físico e exames laboratoriais que permitem qualificar o risco anestésico. A classificação proposta pela Sociedade Americana de Anestesiologistas (ASA) é ferramenta importante para este fim. De acordo com tal Sociedade, os pacientes podem ser classificados em ASA I, II, III, IV e V, que varia de saudável a moribundo, podendo ser acrescida a letra E em emergências. Neste estudo, objetivou-se obter a classificação ASA de risco anestésico em caninos e felinos submetidos a procedimentos cirúrgicos no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí (HVU - UFPI). Foram avaliados 335 animais (243 cães e 92 gatos) encaminhados ao centro cirúrgico para cirurgias eletivas e patológicas, assim como as de caráter emergencial (E). Todos os pacientes foram classificados quanto à categoria de risco anestésico ASA e obteve-se para os cães: ASA I (38; 15,64%), ASA II (53; 21,81%), ASA II E (2; 0,82%), ASA III (78; 32,10%), ASA III E (23; 9,46%), ASA IV (11; 4,53%), ASA IV E (36; 14,81%), ASA V (2; 0,82%). Observou-se que a classificação mais obtida entre os cães foi ASA III (101; 30,15%), seguida de ASA II (55; 22,63%), demonstrando que a maior parte dos caninos submetidos à cirurgia no HVU não se encontram hígidos e seria importante que estes fossem tratados previamente antes de serem cirurgiados. Os óbitos na espécie canina totalizaram 9 (3,70%), mortalidade considerada alta em relação ao registrado na literatura, provavelmente pelo grande número de pacientes emergenciais, cujos riscos de óbito são maiores. Para os felinos, os resultados foram: ASA I (31; 33,69%), ASA II (8; 8,70%), ASA II E (11; 11,96%), ASA III (2; 2,17%), ASA III E (24; 26,09%), ASA IV (3; 3,26%), ASA IVE (13; 14,13%) e ASA V (0; 0%). Nos gatos, o grupo de maior número de pacientes foi ASA I (31; 33,69%), seguido do ASA III (26; 28,26%). Diferentemente dos caninos, o grupo de maior percentual correspondeu a pacientes felinos considerados hígidos, fato provavelmente relacionado ao grande número de fêmeas submetidas à esterilização cirúrgica. Entre os gatos ocorreram três óbitos (3,26%), mortalidade menor que na espécie canina, e ocorrida apenas em pacientes doentes. Esta taxa também é considerada alta em relação aos óbitos de outros serviços. Concluiu-se que a mortalidade no HVU referente aos procedimentos cirúrgicos em cães e gatos é alta, ocorrendo principalmente no pósoperatório. Isso indica a necessidade de uma avaliação anestésica mais criteriosa e melhorias no acompanhamento pós-cirúrgico a fim de que ocorra uma diminuição da mortalidade.
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NHIRNEYLA MARQUES RODRIGUES
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Risco anestésico em cães e gatos submetidos a procedimentos cirúrgicos
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Advisor : ANA MARIA QUESSADA
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Data: Feb 21, 2013
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Na Medicina Veterinária, insere-se na avaliação pré-anestésica uma série de abordagens ao paciente como exame físico e exames laboratoriais que permitem qualificar o risco anestésico. A classificação proposta pela Sociedade Americana de Anestesiologistas (ASA) é ferramenta importante para este fim. De acordo com tal Sociedade, os pacientes podem ser classificados em ASA I, II, III, IV e V, que varia de saudável a moribundo, podendo ser acrescida a letra E em emergências. Neste estudo, objetivou-se obter a classificação ASA de risco anestésico em caninos e felinos submetidos a procedimentos cirúrgicos no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí (HVU - UFPI). Foram avaliados 335 animais (243 cães e 92 gatos) encaminhados ao centro cirúrgico para cirurgias eletivas e patológicas, assim como as de caráter emergencial (E). Todos os pacientes foram classificados quanto à categoria de risco anestésico ASA e obteve-se para os cães: ASA I (38; 15,64%), ASA II (53; 21,81%), ASA II E (2; 0,82%), ASA III (78; 32,10%), ASA III E (23; 9,46%), ASA IV (11; 4,53%), ASA IV E (36; 14,81%), ASA V (2; 0,82%). Observou-se que a classificação mais obtida entre os cães foi ASA III (101; 30,15%), seguida de ASA II (55; 22,63%), demonstrando que a maior parte dos caninos submetidos à cirurgia no HVU não se encontram hígidos e seria importante que estes fossem tratados previamente antes de serem cirurgiados. Os óbitos na espécie canina totalizaram 9 (3,70%), mortalidade considerada alta em relação ao registrado na literatura, provavelmente pelo grande número de pacientes emergenciais, cujos riscos de óbito são maiores. Para os felinos, os resultados foram: ASA I (31; 33,69%), ASA II (8; 8,70%), ASA II E (11; 11,96%), ASA III (2; 2,17%), ASA III E (24; 26,09%), ASA IV (3; 3,26%), ASA IVE (13; 14,13%) e ASA V (0; 0%). Nos gatos, o grupo de maior número de pacientes foi ASA I (31; 33,69%), seguido do ASA III (26; 28,26%). Diferentemente dos caninos, o grupo de maior percentual correspondeu a pacientes felinos considerados hígidos, fato provavelmente relacionado ao grande número de fêmeas submetidas à esterilização cirúrgica. Entre os gatos ocorreram três óbitos (3,26%), mortalidade menor que na espécie canina, e ocorrida apenas em pacientes doentes. Esta taxa também é considerada alta em relação aos óbitos de outros serviços. Concluiu-se que a mortalidade no HVU referente aos procedimentos cirúrgicos em cães e gatos é alta, ocorrendo principalmente no pósoperatório. Isso indica a necessidade de uma avaliação anestésica mais criteriosa e melhorias no acompanhamento pós-cirúrgico a fim de que ocorra uma diminuição da mortalidade.
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FILIPI ALEXANDRE DO NASCIMENTO SILVA
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Perfil do conhecimento de Discentes de Escolas Públicas de Teresina (PI) sobre Guarda Responsável de animais de estimação e algumas Zoonoses de importância em Saúde Pública.
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Advisor : ANA MARIA QUESSADA
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Data: Feb 20, 2013
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Os animais de estimação cada vez mais estão inseridos no convívio com as pessoas, tornando-se indivíduos atuantes na vida de seus proprietários, muitas vezes substituindo até outros membros da família. No entanto, nem sempre os preceitos da guarda responsável são seguidos, o que pode resultar em abandono de animais e incremento de índices de zoonoses. Para que possam ser realizadas ações efetivas de divulgação destes temas uma das ferramentas é a educação em saúde, porém sua utilização depende de informações sobre o assunto e da importância dada pelos gestores da educação a respeito de tais temas. Em Teresina (PI), o índice de abandono de animais e de zoonoses é alto. Diante do exposto este estudo foi realizado com o objetivo de se avaliar o grau de conhecimento de alunos de escolas públicas de Teresina sobre Guarda Responsável de Animais de estimação e de algumas Zoonoses. A pesquisa foi realizada por meio de questionários (1.680 questionários respondidos), sendo obtidos resultados expressivos em relação ao abandono de animais de estimação, pois 43,21% dos estudantes declararam que a sua família já havia abandonado animais, informando que o principal motivo foi que a família não tinha condições financeiras para cuidar do animal quando doente. Em relação às zoonoses observou-se que a maioria dos alunos são informados sobre o tema. No entanto, demonstraram pouco conhecimento da principal zoonose de Teresina que é a Leishmaniose visceral. Concluiu-se que são necessárias campanhas informativas permanentes nas escolas públicas de Teresina (PI) no intuito de diminuir a ocorrência de abandono de animais e a progressão de algumas Zoonoses.
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FILIPI ALEXANDRE DO NASCIMENTO SILVA
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Perfil do conhecimento de Discentes de Escolas Públicas de Teresina (PI) sobre Guarda Responsável de animais de estimação e algumas Zoonoses de importância em Saúde Pública.
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Advisor : ANA MARIA QUESSADA
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Data: Feb 20, 2013
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Os animais de estimação cada vez mais estão inseridos no convívio com as pessoas, tornando-se indivíduos atuantes na vida de seus proprietários, muitas vezes substituindo até outros membros da família. No entanto, nem sempre os preceitos da guarda responsável são seguidos, o que pode resultar em abandono de animais e incremento de índices de zoonoses. Para que possam ser realizadas ações efetivas de divulgação destes temas uma das ferramentas é a educação em saúde, porém sua utilização depende de informações sobre o assunto e da importância dada pelos gestores da educação a respeito de tais temas. Em Teresina (PI), o índice de abandono de animais e de zoonoses é alto. Diante do exposto este estudo foi realizado com o objetivo de se avaliar o grau de conhecimento de alunos de escolas públicas de Teresina sobre Guarda Responsável de Animais de estimação e de algumas Zoonoses. A pesquisa foi realizada por meio de questionários (1.680 questionários respondidos), sendo obtidos resultados expressivos em relação ao abandono de animais de estimação, pois 43,21% dos estudantes declararam que a sua família já havia abandonado animais, informando que o principal motivo foi que a família não tinha condições financeiras para cuidar do animal quando doente. Em relação às zoonoses observou-se que a maioria dos alunos são informados sobre o tema. No entanto, demonstraram pouco conhecimento da principal zoonose de Teresina que é a Leishmaniose visceral. Concluiu-se que são necessárias campanhas informativas permanentes nas escolas públicas de Teresina (PI) no intuito de diminuir a ocorrência de abandono de animais e a progressão de algumas Zoonoses.
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AURINO DE ARAUJO REGO NETO
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ESTRUTURA GENÉTICA DA POPULAÇÃO DE OVINOS SANTA INÊS NO ESTADO DO PIAUÍ
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Advisor : JOSE LINDENBERG ROCHA SARMENTO
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Data: Feb 1, 2013
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Esta pesquisa teve como objetivo descrever a evolução e o estado de conservação de ovinos da raça Santa Inês no estado do Piauí. Foram utilizados registros genealógicos da raça Santa Inês do sistema de registros genealógicos realizados pela Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO), referentes ao estado do Piauí, no período de 1992 a 2012. Foi realizada análise descritiva do quantitativo de animais registrados em função dos anos mesorregiões. Para análise do pedigree e cálculo dos parâmetros populacionais (Ne, fe e fa) utilizou-se o software ENDOGv4.8. O registro de animais da raça Santa Inês, no estado do Piauí, teve inicio em 1990, sendo que a maior representatividade foi no período de 1993 a 2001. No período compreendido entre os anos de 2001 e 2012, o número de animais registrados apresentou decréscimo significativo. A mesorregião do Centro Norte Piauiense, detém 82,09% do rebanho, seguido das mesorregiões Norte, Sudeste e Sudoeste, com respectivamente, 13,12, 3,15 e 1,64%. A consanguinidade média foi de 0,97, com coeficiente de parentesco de 0,49. Foi verificada redução no número efetivo (Ne) ao longo dos anos em função do aumento da consanguinidade. No que diz respeito aos valores de número efetivo de fundadores (fe) e o número efetivo de ancestrais (fa) verificou-se valores de 199 e 161 animais, respectivamente. Número de ancestrais que explicam 50% da variabilidade genética da população concentra-se em somente 76 animais, indicativo do uso desequilibrado de alguns reprodutores. O intervalo de gerações médio foi de 5,3 anos, não foi verificada subdivisão da população no estado. Observou-se perda considerável de variabilidade genética, devido à população ter se desenvolvido sob estreita base genética. O uso excessivo e desigual de alguns reprodutores pode vir a contribuir para aumento da consanguinidade na população.
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AURINO DE ARAUJO REGO NETO
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Estrutura genética da população de ovinos Santa Inês no Estado do Piauí
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Advisor : JOSE LINDENBERG ROCHA SARMENTO
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Data: Feb 1, 2013
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Com esta pesquisa objetivou-se avaliar a evolução e o estado de conservação da raça Santa Inês no estado do Piauí. Foram analisadas informações de animais com registro genealógico realizado pela Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO), referentes ao período de 1992 a 2012, resultando numa matriz de parentesco com 20.206 animais. Realizou-se análise descritiva do quantitativo de animais registrados em função dos anos e mesorregiões e a classificação dos rebanhos de acordo com a origem e uso dos reprodutores. Foram calculados o índice de conservação genética (ICG), o coeficiente de consanguinidade individual (F), a mudança da consanguinidade (ΔF), o tamanho efetivo da população (Ne), o número efetivo de fundadores (fe), número efetivo de ancestrais (fa), o intervalo de gerações (IEG), o coeficiente médio de parentesco (AR) e o índice de fixação ou estatísticas de F de Wright (FIT, FIS e FST). Para análise do pedigree, classificação dos rebanhos e cálculo dos parâmetros populacionais utilizou-se o software ENDOG v4.8. O registro de animais da raça Santa Inês no estado do Piauí teve inicio em 1990, sendo que a maior representatividade ocorreu no período de 1993 a 2001. No período compreendido entre os anos de 2001 e 2012, o número de animais registrados decresceu consideravelmente. A mesorregião do Centro Norte Piauiense detém 82,09% do rebanho, seguido das mesorregiões Norte, Sudeste e Sudoeste com, respectivamente, 13,12%, 3,15% e 1,64%. Os rebanhos piauienses foram classificados como Multiplicador (56,8%) e Comercial (43,2%), não apresentando nenhum rebanho Núcleo, ou seja, rebanhos que fazem melhoramento genético. A consanguinidade média foi de 0,97, com coeficiente médio de parentesco de 0,49. Foi verificada redução no número efetivo (Ne) ao longo dos anos em função do aumento da consanguinidade. Quanto ao número efetivo de fundadores (fe) e número efetivo de ancestrais (fa), verificou-se valores de 199 e 161 animais, respectivamente. O número de ancestrais que explicaram 50% da variabilidade genética da população foi de 76 animais. O intervalo médio de geração foi de 5,3 anos, não sendo verificada subdivisão da população no Estado. A falta de rebanhos núcleo da raça Santa Inês no Estado pode estar relacionada com a redução do número de animais registrados nos últimos anos, implicando em ausência de melhoramento genético, o que torna a raça menos competitiva frente outras raças já melhoradas geneticamente para produção de carne. O rebanho de ovinos Santa Inês do Piauí encontra-se em maior concentração nas mesorregiões do Norte e Centro Norte. A raça Santa Inês no Estado do Piauí encontra-se sob processo de deriva genética, com perda de genes de origem e redução da variabilidade genética. O uso excessivo e desigual de alguns reprodutores pode contribuir para aumento da consanguinidade e redução do tamanho efetivo da população.
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