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KAÍSE BARBOSA DE SOUZA
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INFLUÊNCIA DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NA DISPONIBILIDADE HÍDRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO URUÇUÍ-PRETO
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Orientador : JOAO BATISTA LOPES DA SILVA
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Data: 30/09/2015
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A ocupação dos ecossistemas para o desenvolvimento da agropecuária vem se intensificando, tornando assim um motivo de grande preocupação no que se refere ao desmatamento e ocupação das regiões de Cerrado. Assim, objetivou-se com este trabalho identificar a alteração do uso e ocupação do solo entre os anos 1984 à 2007 na bacia hidrográfica do rio Uruçuí-Preto, Piauí. A bacia do rio Uruçuí-Preto apresenta área de 15.777 km2. Foram utilizadas imagens do Satélite Landsat 5 sensor TM (Thematic Mapper) no período de 1984 a 2007. Inicialmente fez-se o pré-processamento das imagens, correção geométrica e de contraste das imagens. Após correção fez- a classificação das imagens, a análise foi realizada por meio da classificação automática supervisionada utilizando o algoritmo de máxima verossimilhança. As classes atribuídas as fisionomias de interesse foram Cerrado/Caatinga, Solo Exposto/Talhão Agrícola, Queimada e Mata Ciliar. Com base nos resultados apresentados houve variações em todas as classes de uso e ocupação do solo ao decorrer do período analisado. Ao se comparar os anos de 1984 e 2007, a classe Cerrado/Caatinga apresentou redução de 20,9% (3.332,96 km2), a classe Solo Exposto/Talhão Agrícola apresentou aumento de 13,48% (2.149,17 km2), a classe Mata Ciliar apresenta grande oscilação durante o período analisado, devido a dinâmica da vegetação, apresentando redução de 2,4% (383,46 km2) e a classe Queimada apresentou dois anos com grandes áreas, 1990 (2.280,47 km2) e 2007 (1.567,24 km2). Percebe-se então a substituição da cobertura de vegetação nativa por áreas destinadas as atividades agrícolas.
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KARLA NAYARA SANTOS DE ALMEIDA
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Aptidão agrícola dos solos do estado do Piauí
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Orientador : JOAO BATISTA LOPES DA SILVA
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Data: 30/09/2015
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A avaliação da aptidão das terras estabelece o uso dos recursos naturais segundo a aptidão, evitando situações de subutilização ou sobreutilização, pois consiste na interpretação das qualidades do ecossistema baseando-se nas suas limitações para o uso agrícola e nas alternativas e possibilidades de correção ou redução dessas limitações através de diferentes níveis de manejo. Neste contexto, objetivou-se com esta pesquisa realizar o mapeamento da aptidão agrícola das terras do Estado do Piauí. A dissertação foi estruturada em dois capítulos. No capítulo 1 foi realizada uma revisão de literatura sobre o tema. No capítulo 2, objetivou-se realizar o mapeamento da aptidão agrícola das terras do Estado do Piauí, a fim de oferecer uma visão sinóptica sobre o potencial agrícola de seus solos. O método utilizado para a avaliação da aptidão agrícola das terras foi o descrito por Ramalho Filho e Beek (1995), denominado Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras. A partir do mapa de aptidão agrícola do estado do Piauí, observou-se que grande parte das terras do território piauiense são aptas para usos agrícolas menos intensivos como pastagem plantada e natural.
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MARCELO SIMEÃO
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CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DE GRÃOS DE SOJA SOB DEFICIT HÍDRICO NO SOLO
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Data: 31/07/2015
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O estresse hídrico constitui-se como um dos principais responsáveis pela queda na produtividade de grãos da soja, cuja intensidade varia com a fase fenológica, sendo mais prejudicial quanto coincide com a fase crítica da cultura. Objetivou-se avaliar o efeito do estresse hídrico, ao longo das fases fenológicas, sobre o crescimento e a produtividade de grãos da soja, cultivar BRS Sambaíba RR, nas condições edafoclimáticas de Bom Jesus, PI. O experimento foi conduzido durante o período de agosto a dezembro de 2014. O ensaio foi conduzido com um sistema de irrigação por gotejamento superficial, utilizando fita gotejadora, com espaçamento entre emissores de 0,30 m, com vazão nominal de 1,6 L h-1. O tempo de irrigação foi calculado através dos valores diários da ETo. O monitoramento do conteúdo de água no solo foi efetuado pelo método gravimétrico, onde foram coletadas amostras de solo, nas profundidades de 0 a 0,2 m e de 0,2 a 0,4 m, Os tratamentos consistiram na imposição de estresse hídrico no solo nas diferentes fases de desenvolvimento da soja. O estresse foi efetuado aplicando-se 55% da evapotranspiração requerida pela cultura em cada fase. Os tratamentos (T) avaliados foram:T1: estresse hídrico na fase de crescimento vegetativo (II); T2: estresse hídrico na fase de florescimento e enchimento de grãos (III); T3: estresse hídrico na fase de maturação dos vagens (IV) e T4: testemunha: irrigação plena em todas as fases. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com seis repetições, totalizando 24 parcelas. Durante o crescimento da cultura avaliou-se: diâmetro do caule, altura das plantas, número de folhas, área foliar, massa seca total e na produção: altura média de inserção da primeira vagem, número de vagens por planta, comprimento de vagens, peso médio de 100 grãos e produtividade de grãos. O estresse hídrico aplicado nas fases fenológicas II, III e IV afetou o crescimento e a produtividade de grãos da soja. Contudo, o impacto foi maior quando a falta de água coincidiu com a fase crítica (florescimento e enchimento dos grãos). No crescimento, o parâmetro mais sensível ao estresse hídrico foi a área foliar, com queda de 55% em relação a irrigação plena. A produtividade de grãos sofreu redução de 62% com a imposição do estresse hídrico na fase III em relação a irrigação plena.
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AURELIANO DE ALBUQUERQUE RIBEIRO
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Comparação entre dados meteorológicos obtidos por estações convencionais e automáticas e estimativa da evapotranspiração de referência no Estado do Piauí
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Data: 30/07/2015
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O registro de elementos climáticos é efetuado por estações meteorológicas convencionais e automáticas. Porém, por questões operacionais e de custo, as estações automáticas estão substituindo as convencionais. Contudo, para que as séries de dados dessas estações sejam únicas, há a necessidade de estudos comparativos entre as duas estações. O estudo objetivou comparar dados meteorológicos obtidos por estações convencionais e automáticas, em operação, pertencentes à rede de estações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), localizadas em seis municípios do Estado do Piauí (Paulistana, Picos, São João do Piauí, Floriano, Parnaíba e Piripiri), as quais situam-se em diferentes biomas, buscando-se avaliar a influência da caracterização climática típica dos biomas na análise comparativa dos dados e na estimativa da evapotranspiração de referência (ETo). Os dados coletados foram divididos em três períodos: anual, seco e chuvoso. Os elementos meteorológicos avaliados foram: temperaturas do ar máxima (°C) mínima (ºC) e média (ºC), umidade relativa média do ar (%), velocidade do vento a 10 m (m s-1), precipitação pluviométrica (mm) e pressão atmosférica média (hPa), radiação solar global (MJ.m-2.dia-1), radiação solar líquida (MJ.m-2.dia-1), com os quais estimou-se a ETo (mm.dia-1) por Penman-Monteith. As comparações dos dados foram feitas por meio dos seguintes indicadores estatísticos: precisão (R2), exatidão (a=0 e b=1), erro absoluto médio (EAM), coeficiente de correlação (r), índice de concordância de Willmott (d) e índice de confiança (c). Embora as estações meteorológicas convencionais e automáticas apresentem diferentes sensores e com sensibilidades diferentes para cada elemento meteorológico avaliado, a concordância dos dados foi relativamente boa, com exceção da velocidade do vento. A ETo estimada com dados obtidos nas duas modalidades de estações apresentou pequena diferença em todos os municípios avaliados.
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DJAVAN PINHEIRO SANTOS
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Macrofauna edáfica sob sistemas de manejo em LATOSSOLO AMARELO na região Sudoeste do Piauí
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Orientador : GLENIO GUIMARAES SANTOS
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Data: 26/02/2015
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A macrofauna edáfica é de fundamental importância para a manutenção da qualidade do solo, pois promove a redistribuição de nutrientes e de matéria orgânica,por meio de suas atividades biodinâmicas e que, ainda, avalia o estágio de degradação e de recuperação de vários ambientes. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar a macrofauna edáfica associada a diferentes plantas de cobertura e sistemas de manejo em Latossolo Amarelo em áreas de transição cerrado/caatinga e áreas de cerrado na região Sudoeste do Piauí. O presente estudo foi realizado em áreas de transição cerrado/catinga e cerrado, na região Sudoeste do estado do Piauí. Na primeira área, foi realizado na área experimental do Campus Prof.ª Cinobelina Elvas, Universidade Federal do Piauí no município de Bom Jesus, cujas coordenadas geográficas são: latitude Sul, 09º04’59,9”, longitude Oeste, 44º19’36,8”, e altitude de 287 metros. Já, na segunda área, realizou-se em quatro localizadas do bioma Cerrado, na região Sudoeste do estado do Piauí. As propriedades foram: Fazenda União, localizada no município de Baixa Grande do Ribeira (07°48’10” S e 45°00’60” W, altitude de 600 metros), Fazenda Chapada do Céu sediada no município de Sebastião Leal (07°39’14” S e 44°02’37” W, altitude de 450 metros); Fazenda Emílio, em Uruçuí (08º14’07” S e 44º38’09” W, altitude de 550 metros); e Fazenda Slaviero, localizada no município de Bom Jesus (09º10'35" S e 44º50'36" W, altitude de 600 m). Em ambas as áreas, o solo foi caracterizado como Latossolo Amarelo de textura franco arenosa com temperaturas médias de 30ºC e precipitação média anual de 1000 a 1100 mm. Coletou-se monólitos de solo em dois sistemas de manejo (sistema plantio convencional e direto) e área nativa (considerada área de referência). Seguiu-se recomendações do TSBF (Tropical Soil Biology and Fertility), com uso de quadro amostrador metálico não qual foi lançado aleatoriamente nas áreas. Os sistemas de manejo do solo associados ás culturas de cobertura do solo proporcionaram maiores densidades de indivíduos por metro quadrado e riquezas de grupos taxonômicos quando comparados com a vegetação nativa de transição cerrado/caatinga, enquanto os sistemas de manejo do solo do Cerrado, proporcionaram menores densidades, sem alteração na riqueza. Quanto as camadas de solo associados a culturas de cobertura, 0-0,1 m de profundidade foi a que proporcionou maior densidade total de indivíduos por metro quadrado e a liteira, maior riqueza de grupos taxonômicos, enquanto que, para as camadas dos sistemas de manejo do Cerrado e riqueza de grupos taxonômicos na área nativa, não sofreram alterações.
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LEANDRO DOS SANTOS SOARES
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PRODUÇÃO DA SOJA E ATRIBUTOS QUIMICO DE SOLO EM RESPOSTA A FERTILIZANTES MINERAIS E ORGANOMINERAIS
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Orientador : RAFAEL FELIPPE RATKE
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Data: 26/02/2015
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O Cerrado, mesmo com solos de baixa fertilidade, representa elevada importância dentro do cenário agrícola brasileiro visto, a grande produção de grãos em especial a soja. Nessas regiões, o fósforo (P) é um dos nutrientes que mais limita o crescimento e a produção das culturas. Devido ao elevado grau de intemperismo desses solos e à alta capacidade sortiva desse nutriente às cargas elétricas positivas, presentes nos oxidróxidos de ferro e alumínio, o que resulta em baixa disponibilidade às plantas. Uma alternativa para aumentar a eficiência da adubação fosfatada nesses solos é a utilização de fontes mais eficientes, como os fertilizantes organominerais granulados, resultantes da mistura de uma fonte mineral de P com fontes de matéria orgânica, que possibilita redução de perdas e aumento da biodisponibilidade de P, além de determinar doses adequadas ao melhor rendimento agronômica. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência agronômica de fertilizantes minerais e organomineral granulados, enriquecidos com fontes minerais de fósforo na melhora da qualidade química do solo, para atender à demanda nutricional das plantas, aumentar a produtividade. O experimento foi realizado no ano agrícola de 2013/14 na Serra branca distrito Nova Santa Rosa, Fazenda Balsan, localizada no município de Uruçuí (Latitude 7º 17’ 49.70”S, Longitude 44º 29’ 49.90”W e Altitude de 192 metros), em solo classificado como Latossolo Distrófico locado no região sudoeste do estado do Piauí. Em esquema fatorial de 4 x 5, sendo quatro tipo de fertilizante e cinco doses, foram utilizadas quatro fontes de fertilizantes fosfatados: Camap (organomineral, 26,6% P205); NPK-FHHumicas (25% P205 + substancias húmicas); MAP (monoamônio fosfatado, 52% P205) e um formulado NPK (3-25-8) ), e cinco doses crescentes dos fertilizantes. As doses utilizadas foram de 0, ½x, 1x, 2x e 4x (0, 20, 40, 60 e 80 kg ha-1 de P205, respectivamente). Foram siguinicativos a aumento nos teores de P remanescente no solo, o que reflete na eficiência na adubação minaral, com destaque do NPK-SH, no entanto, as menores concentração de P no solo analisado, esteve presente quando este recebeu a adubação com organomineral. Nesse sistema, notou-se aumento de produtividade da soja na dose aproximadamente 60 Kg ha-1de P2O5 aplicado na fonte mineral, NPK. A melhor dose da adubação fosfatada pode variar de acordo com a solubilidade da fonte utilizada. A adubação com organominaral não incrementou no aumento da produtividade da cultura da soja se comparado as fontes minerais.
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RODRIGO FONSECA DA SILVA
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QUALIDADE ESTRUTURAL DE UM LATOSSOLO AMARELO SOB DIFERENTES USOS E MANEJO NA REGIÃO SUDOESTE DO CERRADO PIAUIENSE
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Orientador : GLENIO GUIMARAES SANTOS
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Data: 25/02/2015
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A apreensão quanto a escassez de água e alimentos em função do aumento progressivo da população mundial, bem como à carência por novas alternativas na produção agropecuária, tem levado à deterioração dos atributos físico-hídricos do solo. Além de oferecer condições favoráveis ao crescimento e desenvolvimento das culturas agrícolas, a qualidade física do solo, fundamenta a sustentabilidade dos sistemas de produção, no entanto, estudos dessa natureza são incipientes na região do Cerrado piauiense. Diante disso, dois estudos foram conduzidos com objetivo de: i) avaliar a estabilidade de agregados em água em função dos diferentes sistemas de uso, manejo e tempo de adoção destes em áreas de Cerrado na região sudoeste do Piauí ii) estudar o intervalo hídrico ótimo em um Latossolo Amarelo distrófico, em função dos diferentes sistemas de uso, manejo e tempo de adoção destes em áreas de Cerrado na região sudoeste do Piauí. O estudo foi realizado na serra branca distrito Nova Santa Rosa, no município de Uruçuí, locado na região sudoeste do estado do Piauí. Neste estudo Foram avaliados nove sistemas com diferentes históricos de uso e manejo, disposto da seguinte forma: área recentemente desmatada (área nova - AN), áreas sob sistema de plantio direto (PD3 e PD9, respectivamente com três e nove anos de cultivo), áreas sob pastagem (PA2 e PA6, respectivamente com dois e seis anos de cultivo), áreas sob plantio de eucalipto (EU6 e EU12, respectivamente com seis e doze anos de cultivo), áreas sob sistema de plantio convencional com oito anos de cultivo (PC8) e cerrado nativo (CN), representando uma condição de equilíbrio. Os sistemas sob plantio direto e pastagens favoreceram a agregação do solo, no entanto os cultivos com eucalipto foram os apresentaram as melhores condições estruturais com base no intervalo hídrico ótimo.
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EDSON DE OLIVEIRA SANTOS CAMPOS
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Crescimento e estado nutricional de espécies arbóreas em substratos alternativos
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Orientador : ADRIANA MIRANDA DE SANTANA ARAUCO
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Data: 25/02/2015
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Em razão da ocupação de terras com futuros plantios florestais de forma equilibrada, faz-se necessário produzir, avaliar e selecionar substratos de fácil aquisição e que atenda às exigências das espécies. Devido a estes aspectos, objetivou-se, com este trabalho avaliar a germinação, índices biométricos, e o teor de macronutrientes na parte aérea de mudas de Anadanthera colubrina (Vell.) Brenan, Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong e os índices biométricos nas mudas de Parkia Pendula (Willd.) Bent. Ex Walp denominadas vulgarmente de angico branco, tamboril e fava-de-bolota, respectivamente. As espécies foram cultivadas em diferentes substratos orgânicos acrescidos de amostras do horizonte B de um Latossolo Amarelo. Os tratamentos foram constituídos das seguintes proporções (v/v) de três resíduos (bagana de carnaúba, composto orgânico e paú de buriti): solo: 0:100; 20:80; 40:60; 60:40; 80:20 e dispostos em esquema fatorial (3:5) três resíduos orgânicos e cinco proporções, com dez repetições. Foram avaliados os índice biométricos, o acúmulo de matéria seca de parte aérea e raiz, o índice de qualidade de Dickson, bem como se procedeu à análise química do tecido vegetal de parte aérea. As mudas de angico branco em geral são responsivas a adição de resíduos orgânicos ao substrato constituindo de terra de subsolo. As mudas cultivadas com os substratos acrescidos de composto orgânico na proporção 80:20 (composto orgânico: solo) apresentaram maior índice de qualidade de Dickson, sendo esse de 1,1. Os teores de macronutrientes na parte aérea das mudas de angico branco, exceto o magnésio, variaram com as doses de cada resíduo orgânico. Os substratos constituídos de bagana de carnaúba e o composto orgânico adicionados à terra de subsolo proporcionaram maior porcentagem de emergência e IVE, das sementes de Tamboril, os substratos acrescidos de 58:42 (bagana de carnaúba: solo) obtiveram maior índice de qualidade de Dickson, esse sendo de 0,20. O tamboril possui alto teor de nutrientes em seus tecidos da parte aérea apresentando a seguinte ordem de acúmulo no limbo foliar: N > K > Ca> Mg > P. Em relação as mudas de fava de bolota a proporção média de 60:40 (bagana de carnaúba: solo) apresentaram melhores resultados, e é capaz de promover o crescimento inicial com resultados superiores aos das demais proporções, sendo essa a mais indicada.
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JOSÉLIA PAES RIBEIRO DE SOUZA
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ELETROQUÍMICA DE LATOSSOLO AMARELO SOB SISTEMAS DE MANEJO NO CERRADO PIAUIENSE.
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Orientador : BRUNO DE OLIVEIRA DIAS
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Data: 24/02/2015
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A utilização e manejo do solo pela agricultura deve observar as condições eletroquímicas do mesmo, visto que as cargas elétricas fundamentalmente importantes na fertilidade, são geradas tanto através dos processos pedológicos, quanto nas variações de condições do solo, especialmente pH e teor de Matéria Orgânica do Solo (MOS). Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes sistemas de manejo e tempos de implantação, sobre os atributos eletroquímicos de um Latossolo Amarelo, no Cerrado piauiense. Foram coletadas amostras nas profundidades de 0 – 5; 5 – 10; 10 – 20 e 20 – 30 cm, na fazenda Novo Horizonte, localizada na Serra do Quilombo em Bom Jesus – Piauí e avaliados seis diferentes sistemas de manejo: cerrado nativo (CN), área nova (AN), plantio convencional (PC) com 4 e 8 anos de implantação e plantio direto (PD) com 1 e 3 anos de implantação. Nos laboratórios da Universidade Federal do Piauí (UFPI) em Bom Jesus-PI, foram determinados, Ponto de Carga Zero (PCZ), predomínio de cargas dos solos (ΔpH), Ponto de Efeito Salino Nulo (PESN), ψo e Argila Dispersa em Água (ADA). Os atributos eletroquímicos, PESN, PCZ, ΔpH e ψo, foram correlacionados com ADA, CTC e MOS e os resultados obtidos demostram que em todos os sistemas de manejo, foram encontrados valores negativos de ΔpH, indicando natureza eletronegativa para o Latossolo Amarelo estudado. Os sistemas de cultivo pesquisados foram capazes de elevar o PESN do solo, pois numa mesma camada, houve aumento nos valores de PESN das áreas de CN e AN, para as áreas de cultivo, tanto PC, quanto PD. No horizonte subsuperficial houve correlação significativa entre a MOS e a CTC, confirmando a capacidade da geração de cargas negativas pela MOS. O atributo ΔpH apresentou correlação significativa com o potencial elétrico superficial (Ψo) indicando relação entre estas medidas de carga de superfície. O PCZ apresentou correlação com a MOS, pela capacidade da geração de cargas negativas pela MOS, especialmente em solos de clima tropical. Houve uma correlação positiva entre os atributos CTC, PESN, PCZ e Ψo.
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EMANUEL FRANÇA ARAÚJO
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Àgua Residuária de suinocultura no crescimento de mudas de espécies florestais em substratos orgânicos
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Orientador : ADRIANA MIRANDA DE SANTANA ARAUCO
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Data: 23/02/2015
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A reutilização de resíduos orgânicos sólidos e efluentes líquidos de diversas origens na irrigação e fertilização do substrato pode contribuir na redução dos custos de produção de mudas florestais, além de uma destinação sustentável para esses materiais, minimizando problemas ambientais e sociais. Neste contexto, objetivou se com esta pesquisa avaliar a reutilização da água residuária da suinocultura (ARS) na produção de mudas de Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong, Acacia mangium Willd e Khaya senegalensis A. Juss, cultivadas em substratos contendo resíduos orgânicos regionais. Os experimentos foram conduzidos em ambiente telado com 50% de sombra, na Universidade Federal do Piauí, município de Bom Jesus. A dissertação foi estruturada em quatro capítulos. No capítulo 1 foi realizada uma revisão de literatura sobre o tema. No capítulo 2, objetivou se avaliar diferentes formulações de substrato contendo resíduos orgânicos e solo e a utilização da ARS na irrigação de mudas de tamboril (Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong). Os resultados indicaram que a ARS não é indicada na irrigação de mudas desta espécie. A adição do resíduo orgânico contribui para a melhoria da fertilidade dos substratos, e consequentemente maior crescimento das mudas. A melhor combinação testada foi a proporção 60:40 (resíduo orgânico:solo). O capítulo 3 aborda a avaliação de substratos a partir de diferentes proporções de caule decomposto da palmeira do buriti, também conhecido como paú de buriti (PaB) e a irrigação com ARS na produção de mudas de Acacia mangium Willd. As variáveis de crescimento das mudas de Acacia mangium Willd não foram influenciadas pela qualidade da água de irrigação. A adição de PaB no substrato de cultivo proporcionou maior crescimento das mudas de Acacia mangium Willd. No capítulo 4, avaliou se a utilização de diferentes concentrações da ARS na formação de mudas de Khaya senegalensis A. Juss em diferentes substratos. A concentração 50% mostrou se a mais indicada na produção de mudas desta espécie. Em relação aos substratos, a utilização do substrato comercial proporciona maior crescimento das mudas de Khaya senegalensis A. Juss.
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FLAVIA LOUZEIRO DE AGUIAR SANTIAGO
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EFEITOS DA ADUBAÇÃO COM MACRONUTRIENTES SOBRE COMPONENTES DE PRODUÇÃO E NUTRIÇÃO DO FEIJÃO-FAVA EM SOLOS DO CERRADO PIAUIENSE
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Orientador : BRUNO DE OLIVEIRA DIAS
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Data: 23/02/2015
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O feijão-fava é uma importante fonte de proteína, principalmente para a região do Nordeste, além disso, é uma excelente alternativa para a agricultura familiar na geração de emprego e renda. Contudo, sua produção é bastante limitada devido não possuir um plano de adubação e nutrição que atenda adequadamente as necessidades da cultura. Neste contexto, pela insuficiência de recomendações de adubação e falta de subsidio técnico para os pequenos e médios agricultores, objetivou-se com esta pesquisa avaliar o efeito da aplicação de doses dos macronutrientes sobre a nutrição e produtividade do feijão-fava em solos do Cerrado piauiense. O estudo foi conduzido na Universidade Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas, no município de Bom Jesus, PI, no período de fevereiro a julho de 2014, em viveiro com 50% de luminosidade. Foram instalados dois experimentos, um utilizando como substrato o solo Latossolo Amarelo distrófico e o outro um Neossolo Quartzarênico, coletados na camada de 0 – 20 cm de profundidade. Os tratamentos foram constituídos segundo o arranjo estatístico da matriz baconiana, sendo avaliados seis nutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre), em três diferentes doses, e ainda dois tratamentos adicionais, um com doses de referência e outro sem adição de nutrientes, totalizando 20 tratamentos que serão dispostos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Como componentes de produção foram avaliados comprimento de vagem, número de vagem por planta, peso de vagem, número de grãos por vagem, número de grãos por planta e peso de grãos por planta. As avaliações foram realizadas após a colheita de todas as vagens produzidas. Para os componentes de produção do feijão-fava, observou-se efeito significativo com a presença dos macronutrientes, cultivado em Neossolo Quartzarênico. Exceto para o número de grãos por vagem, evidenciando a dependência desta variável com o material genético. Pôde-se observar maior rendimento de grãos por planta, quando se variou as doses de K2O, MgCl2 e K2SO4, obtendo nas doses de 93, 0,50 e 28 mg dm-3 um incremento máximo 34,7, 37,4 e 34,1 grãos, respectivamente. A presença e interação de doses adequadas dos macronutrientes foram capazes de promover incrementos na produção do feijão-fava.
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FRANKLIN EDUARDO MELO SANTIAGO
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Crescimento, produção e estado nutricional do capim-Marandu em função da aplicação da formononetina, calagem e doses de fósforo
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Orientador : JULIO CESAR AZEVEDO NOBREGA
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Data: 23/02/2015
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O Brasil possui a maior área de terras agricultáveis do mundo, contendo uma vasta área de pastagens, o que o torna um dos maiores produtores de leite e carne a pasto. Nesse contexto, objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de formononetina e da calagem adubado com diferentes doses de P no crescimento, produção e estado nutricional da Brachiaria brizantha cv. Marandu. O experimento foi conduzido em viveiro telado com sombrite a 50% de luminosidade no Campus Prof.ª Cinobelina Elvas da Universidade Federal do Piauí, situado no município de Bom Jesus, Piauí. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo os tratamentos dispostos num esquema fatorial 2x2x5 constituídos por dois tratamentos de formononetina (aplicação ou não de formononetina), dois tratamentos de calagem (com calcário e sem calcário) e cinco doses de P (0, 25, 50,100 e 200 mg dm3 de solo). A formononetina formulada na forma do produto comercial Myconate® pela empresa Plant Health Care (PHC), INC-Pittsburg, EUA, foi aplicada na dose corresponde a 2 mg de Myconate® por quilograma de solo, conforme Novais & Siqueira (2009). O tratamento submetido à calagem foi calculado pelo método de saturação por bases para se elevar o valor de V para, referente a exigência da Brachiaria brizantha cv. Marandu.Foram realizados três cortes da parte aérea da braquiária, após um primeiro corte de uniformização, para realização das avaliações necessárias. Após o corte de uniformização marcou-se três perfilhos por vaso com fios de nylon coloridos, para avaliações das características estruturais e morfogênicas. Para isto, foi registrado o dia do aparecimento do ápice foliar, o dia da exposição da lígula, o comprimento do pseudocolmo, o comprimento da lâmina foliar expandida, o número de folhas por perfilho, número de folhas vivas por perfilho, número de perfilhos por planta, relação massa seca viva e massa seca morta e relação folha-colmo. Os perfilhos marcados foram mensurados a cada três dias, para avaliação da taxa de aparecimento de folhas, filocrono, taxa de alongamento foliar, taxa de senescência foliar, taxa de alongamento de colmo, duração do alongamento foliar e duração de vida da folha. Determinou-se também às características de produção: massa seca de lâmina viva, de colmo vivo, de forragem morta, de forragem viva e de forragem total. As raízes foram recuperadas e determinadas o volume radicular, colonização micorrízica e massa seca de raíz. Determinou-se também a densidade de esporos de fungos micorrízicos arbusculares no solo antes e depois do experimento. Após, todo material vegetal da parte aérea foi moído, as amostras sofreram digestão nitroperclórica e o extrato da digestão foi usado para a determinação dos teores de N, P, K, Ca, Mg e S.A aplicação da formononetina não se mostrou eficiente ao ponto de mitigar o crescimento e incrementar a produção do capim-Marandu. Houve efeito da aplicação da calagem nas características morfogênicas, estruturais, produtivas e nutricionais do capim-Marandu, promovendo a redução da taxa de senescência foliar e incrementou a taxa de alongamento do colmo, número total de folha, número total de folhas viva número total de perfilhos, e comprimento do colmo, assim como para a maioria das características de produção e nutricionais. Quanto as doses de P, de maneira geral, apresentou efeito e interações entre a calagem e a formononetina para as variáveis estudadas, com dose estimada de90 mg dm-3 de P2O5 para o incremento nas variáveis estruturais e morfogênicas.
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REGIANA DOS SANTOS MOURA
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DOSES E FONTES DE NITROGÊNIO VIA FERTIRRIGAÇÃO EM MARACUJAZEIRO AMARELO NO VALE DO GURGUÉIA - PI
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Orientador : EVERALDO MOREIRA DA SILVA
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Data: 30/01/2015
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A produção do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) encontra-se em franca expansão no Brasil representando aproximadamente 95% da produção nacional, tornando este país o maior produtor e consumidor mundial dessa frutífera. O maracujazeiro amarelo apresenta ampla distribuição nos países tropicais e subtropical sendo a variedade mais cultivada no Brasil e tem grande aceitabilidade para o consumo in natura e para a produção de sucos. Nesse sentido, foi desenvolvido um experimento objetivando avaliar os efeitos de doses e fontes de nitrogênio, aplicadas via fertirrigação, sobre o estado nutricional, clorofila foliar, produtividade e qualidade dos frutos do maracujazeiro amarelo cultivados no Vale do Gurgueia, PI. O experimento foi desenvolvido no período de junho de 2013 a agosto de 2014 no município de Cristino Castro-PI, localizado as coordenadas geográficas (08º40’55,39”S, 44º05’09,42”W, Alt. 240 m). O experimento foi instalado em esquema fatorial 2 x 5, referente a aplicação de 2 fontes nitrogenadas (ureia e sulfato de amônio) e 5 doses de N (100, 200, 300, 400 e 500 kg ha-1 ano-1). Os tratamentos foram distribuídos em DBC, com 4 repetições e 6 plantas por parcela, com espaçamento de 3 x 3 m, totalizando 240 plantas na área experimental, e uma densidade de 1.111 plantas ha-1. A fertirrigação durante o ciclo da cultura foi distribuída semanalmente. Avaliou-se o índice de clorofila (ICF), os macronutrientes foliares (N, K, P, Ca, Mg e S), produção por planta, produtividade e peso médio do fruto. Na polpa foram avaliados: o pH, sólidos solúveis, acidez titulável, ratio e percentual de polpa. Houve influência das fontes e doses de nitrogênio sobre os teores dos macronutrientes foliares das plantas. A aplicação de ureia aumenta os teores de Ca e Mg e reduz o teor de S foliar em relação ao sulfato de amônio. O incremento das doses de N eleva a concentração foliar de N e Mg foliar. Para o Ca, a dose ótima de sulfato de amônio é de 296,30 kg ha-1. Há influência das fontes e doses de nitrogênio sobre o número de frutos por planta, produção por planta, produtividade, percentual de polpa e sólidos solúveis do maracujazeiro amarelo. O peso médio do fruto, pH, acidez titulável e ratio da polpa não são influenciados pelas diferentes fontes e doses de nitrogênio aplicado via fertirrigação. O aumento das doses de N, fonte sulfato de amônio, causa uma redução no percentual de polpa do maracujazeiro amarelo. Recomenda-se para a fonte ureia 227,87 kg ha-1 de N, para uma produtividade de 15,48 t ha-1 e para o sulfato de amônio 309,5 kg ha-1 de N, para produtividade de 14,92 t ha-1.
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MARIA REGINA GMACH
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Compartimentos e qualidade da matéria orgânica em diferentes sistemas de uso e manejo nos solos do cerrado do Piauí
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Orientador : BRUNO DE OLIVEIRA DIAS
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Data: 28/01/2015
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A retirada do cerrado nativo em função da implantação de culturas de interesse agronômico tende a provocar uma forte mudança no cerrado piauiense, o que pode provocar sérios impactos de natureza física, química e biológica no ecossistema e no solo. Uma consequência desta alteração pode ser notada com a redução dos teores e frações da matéria orgânica do solo o que pode comprometer a sustentabilidade agrícola da região. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar os teores e a distribuição de carbono suas frações em distintas profundidades de perfis de solo no cerrado piauiense submetido a diferentes sistemas de manejo e avaliar o impacto destes na quantidade e qualidade da matéria orgânica do solo. As coletas de solo foram realizadas no sul do estado do Piauí, Brasil, em Latossolo Amarelo, sob Cerrado nativo (CN), plantio direto há três (PD3), seis (PD6) e nove (PD9) anos, pastagem há dois (PA2) e seis (PA6) anos, eucalipto com seis (EU6) e doze (EU12) anos, plantio convencional há oito anos (PC8) e área nova (AN) com dois anos de cultivo, as coletas foram realizadas nas profundidades de 0-10, 10-20, 20-30 e 30-40 cm. Os resultados apresentados mostraram que o PC8, PD9 e PA6 foram os que mais se aproximaram do CN quanto ao teor e estoque de C na maioria das camadas, e comparando métodos de uso destacaram-se PA6 e PD9 e comparando métodos de manejo destacaram-se PD9 e PC8. Quanto aos três sistemas de PD, o de nove anos foi o que apresentou maiores resultados. Os valores de ácido húmico (AF) e ácido fúlvico (AH) não foram eficientes para comparar sistemas de manejo, pois se mostraram frações instáveis no perfil do solo. No segundo estudo as amostras foram separadas em areia e silte+argila para determinar a matéria orgânica particulada e a matéria orgânica ligada aos complexos organo-minerais do solo. Os resultados encontrados foram maiores no CN nas duas frações. Apenas CN e PA2 mantiveram uma homogeneidade no perfil quanto a proporção de C lábil, sendo que a porcentagem de C reduziu conforme aumentou a profundidade. Os sistemas avaliados apresentaram proporções de C muito semelhantes em cada camada avaliada, variando relativamente pouco entre eles, dentro do perfil todo houve uma variação pouco maior. Todos os tratamentos apresentaram aumento de complexos organo-minerais (MOP) da primeira camada em relação a segunda e, consequentemente, redução daquela particulada. O sistema PC8 apresentou teor de MOP sempre elevado em todas as profundidades. O sistema PA6 apresentou valores relativamente altos de C nas primeiras camadas. Os sistemas de PD não alcançaram os teores de C esperados, sendo que PD9 ainda foi o que apresentou os maiores valores de MOP dentro de todo o perfil.
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JAURENE MOURA FÉ MORAES
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Caracterização física e química de substratos hortícolas à base de resíduos orgânicos regionais
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Orientador : ITALO HERBERT LUCENA CAVALCANTE
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Data: 16/01/2015
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Visando o melhor aproveitamento dos resíduos orgânicos regionais na obtenção de insumo para o cultivo de plantas, o presente estudo objetivou avaliar a qualidade física e química de resíduos e materiais orgânicos regionais para uso como substrato agrícola. As avaliações foram realizadas na Universidade Federal do Piauí Campus de Bom Jesus e no Instituto Agronômico de Campinas/São Paulo. Foram formulados vinte e um substratos compostos de caule decomposto de buriti, bagana de carnaúba semidecomposta, bagana de carnaúba com casca de arroz e esterco caprino com areia em diferentes proporções em delineamento inteiramente casualizado com três repetições. A avaliação física levou em consideração a densidade úmida e seca, capacidade de retenção de água, espaço de aeração e volume de poros, e a química foram: potencial hidrogeniônico (pH), condutividade elétrica e teores totais de macro e micronutrientes determinados. Os resultados indicaram que os materiais orgânicos regionais, testados, podem ser utilizados como substrato agrícola ou como condicionadores de substratos. Os substratos apresentam diferentes características físicas, sendo que a maioria encontra-se dentro da faixa ideal recomendada para substratos agrícolas. Mas, há necessidade de ajustes nas propriedades químicas para uso como substrato hortícola.
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