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VIRGINIA MARQUES DA SILVA NETA
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Arqueologia Digital: Um Experimento Colaborativo na Práxis da Educação Patrimonial
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Advisor : GREGOIRE ANDRE HENRI MARIE GHISLAIN VAN HAVRE
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Data: Nov 29, 2019
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As pesquisas arqueológicas no Brasil, nas últimas décadas, aumentaram expressivamente, sejam por iniciativa acadêmica ou da Arqueologia por Contrato (Arqueologia Preventiva), inserida no licenciamento ambiental. Consequentemente tem – se um quantitativo quase que imensurável dos resultados desses estudos, que contribuem de forma significativa para o incremento do conhecimento da História em tempos pretéritos, do período pré-colonial ou a partir da colonização do nosso território. No entanto, a diversidade de informações arqueológicas e a divulgação desses resultados ainda é incipiente e não consegue chegar de forma mais abrangente a comunidade ou ao grande público, apesar da tecnologia disponível que temos na atualidade. É nesse contexto que proponho a presente pesquisa, a partir de um estudo investigativo e experimental sobre o uso das mídias sociais como ferramentas eficientes na divulgação do patrimônio arqueológico. Para tanto realizei uma experiência colaborativa entre alunos do ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IF’s), em dois Campus: Caxias (MA) e Teresina (PI). A observação das atividades realizadas ocorreu, no que denominei de Laboratório Colaborativo, no qual os alunos escolheram edificações coloniais de seus respectivos centros históricos. O objetivo principal foi medir o nível de interação entre os participantes na criação, manipulação e avaliação das plataformas digitais criadas. Dessa forma, a pesquisa apresenta a metodologia e os resultados alcançados com as atividades realizadas para a extroversão do conhecimento arqueológico em meio digital.
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MARCELO ALVES RIBEIRO
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Arqueologia da Paisagem: Materialidades do movimento de Pau de Colher (1937-1938)
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Advisor : GREGOIRE ANDRE HENRI MARIE GHISLAIN VAN HAVRE
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Data: Jul 30, 2019
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O Movimento Pau de Colher, inserido entre os movimentos messiânicos milenaristas, ocorreu entre os anos de 1937 a 1938, em um povoado pertencente ao município de Casa Nova, sertão da Bahia. Nesse período, o local estava situado na fronteira com o município de São Raimundo Nonato, Estado do Piauí, hoje Dom Inocêncio. Conhecido como “Guerra do Pau de Colher” ou “Guerra dos Caceteiros”, esse movimento sociorreligioso foi sufocado pelo exército e forças policiais dos Estados da Bahia, Piauí e Pernambuco durante o início de implantação do Estado Novo (governo de Getúlio Vargas), resultando em mortos, feridos, órfãos e na destruição do adjunto. Com o objetivo de investigar o movimento sociorreligioso do Pau de Colher na perspectiva arqueológica, procuramos identificar e mapear os espaços de antagonismos, a cultura material remanescente e suas influências na percepção da paisagem, bem como as ressignificações e apropriações daquele lugar e do movimento na contemporaneidade. Para isso, inicialmente realizamos o estudo do contexto de formação do povoado e os aspectos socioeconômicos a partir de estruturas atreladas ao chamado ciclo do gado, visto que, refletimos neste estudo que Pau de Colher já estaria inserido nessa dinâmica. Desse modo, além das fontes escritas e orais, do estudo das narrativas históricas e da materialidade resguardada por moradores e também localizada na área do massacre, consideramos os espaços relativos ao adjunto e ao massacre ocorrido nos primeiros dias do ano de 1938, enquanto aspectos da cultura material e da paisagem.
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RÔMULO RODRIGUES LACERDA
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DAS VICISSITUDES DO PASSADO AOS ESCOMBROS E RUÍNAS DE UM PRESENTE - USINA SANTANA: UM ESTUDO DE ARQUEOLOGIA INDUSTRIAL
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Advisor : MARIA DO AMPARO ALVES DE CARVALHO
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Data: Jul 30, 2019
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O presente trabalho tem por finalidade trabalhar na verve da Arqueologia Industrial, trazendo como seu objeto de estudo a Usina Santana S/A, uma fábrica de açúcar fundada no início do século XX em Teresina, no estado do Piauí. A Usina Santana foi fundada pelo Industrial Gil Martins no ano de 1906, sendo sinônimo de arrojo e progresso no período em que foi inaugurada até meados da década de 1980, quando fecha as portas. Inserida na ambiência da Arqueologia Histórica por afinar-se a feições que compõem o processo de formação do mundo moderno, nos é possível enxergá-la a partir das consequências desse processo, levando em conta não apenas questões ditas técnicas, como a preservação da estrutura do edifício, mas sim enxergando-a também a partir das relações sociais que foram lapidadas naquele espaço, construído e utilizado por pessoas que vivenciaram as transformações ocorridas na região paralelo a preocupação que há com relação ao deterioramento que se agrava decorrente do quadro de esquecimento ao qual presencia as ruínas da Usina Santana S/A.
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RENATA LARISSA SALES QUARESMA LAGE
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ENTRE SABERES, ARTEFATOS E FÓSSEIS: UMA LEITURA SOBRE A DINÂMICA DA EXPOSIÇÃO E A COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO NO MUSEU DE ARQUEOLOGIA E PALEONTOLOGIA DA UFPI
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Advisor : MARIA CONCEICAO SOARES MENESES LAGE
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Data: Jun 19, 2019
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O museu tendo uma função cultural ao longo dos séculos, a partir da prática de coletar, estudar, conservar e organizar fragmentos da natureza e materialidade produzida pelo homem, diante das transformações relacionadas à compreensão das sociedades sobre os seus fenômenos culturais, ampliou suas funcionalidades, passando a considerar a dimensão educacional, que ganhou força e se estabeleceu como resposta à busca por sua democratização. Recentemente os museus propuseram novas abordagens, constituindo-se como meio de comunicação entre vários públicos. Este estudo concentrou-se num projeto pedagógico a partir da influência e relevância do serviço educativo museológico, especificamente sobre o trabalho desenvolvido no Museu de Arqueologia e Paleontologia da UFPI (MAP), localizado no Centro de Ciências da Natureza (CCN 2) da Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina, que foi inaugurado em 2012, e ainda está em fase de estruturação. A comissão administrativa do MAP, constituída por professores dos cursos de Arqueologia e de Biologia, está a formular uma nova exposição e ainda uma nova dinâmica de funcionamento. A exposição atual contém vestígios arqueológicos e fósseis, e atende ao público proveniente principalmente de escolas. A prática educativa realizada é ainda pouco sistemática, só desenvolvida quando as escolas agendam as visitas. Pretende-se com esta pesquisa, formular ações educacionais vinculadas diretamente às exposições, sejam atuais e/ou futuras do Museu, possibilitando experimentações integradas que alcancem a experiência do público, de forma que promova ao visitante um lugar absolutamente central no processo de aprendizagem, em que todas as ações proporcionadas pelo museu através de suas exposições, mediadores e recursos didáticos possibilitem a estes a compreensão da temática musealizada, assim como, as diferenças entre Arqueologia e Paleontologia, e que mesmo com suas diferenças muitas vezes são apresentadas juntas nos museus. Assim, esse trabalho está sendo desenvolvido com o intuito de potencializar a aprendizagem e promover diversas experiências aos visitantes.
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FRANCISCO DOS SANTOS CARVALHO JUNIOR
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Entre Cascudos, Morros e Areais Arqueologia e Paisagem no litoral do Piauí/Brasil
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Advisor : FLAVIO RIZZI CALIPPO
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Data: Apr 30, 2019
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Nas últimas décadas houve um crescimento significativo das pesquisas arqueológicas no litoral do Piauí. Os trabalhos desenvolvidos resultaram na formulação de diferentes hipóteses em torno do processo de ocupação indígena na região. Neste contexto, buscando contribuir para as pesquisas desenvolvidas, o presente trabalho consiste em discutir as estratégias adotadas na escolha dos lugares de ocupação, a partir da caracterização dos processos e fenômenos que compreendem a paisagem costeira e suas implicações no contexto arqueológico. Esta perspectiva baseia-se na proposta de que os sítios arqueológicos do litoral piauiense se caracterizam por lugares que historicamente foram mantidos e reutilizados de distintas maneiras, demonstrando assim, a persistência e significância dos lugares e o caráter histórico que envolve a paisagem. Para a realização desta pesquisa, as atividades consistiram em levantamentos amostrais, não-interventivos, que possibilitaram a caracterização do contexto arqueológico, o mapeamento dos sítios e a identificação de fenômenos decorrentes da dinâmica geoambiental. Os resultados obtidos demonstraram a complexidade envolvida em torno da caracterização dos sítios dunares, além disso, foi possível discutir a importância dos lugares na composição dos territórios indígenas, demonstrando assim, que os estudos de paisagem em arqueologia contribuíram como vetores interpretativos na investigação da trajetória história de ocupação indígena na costa piauiense.
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DALINA MARIA RODRIGUES DE OLIVEIRA DIOGENES
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Um caminho pelo centro: rede de conexões entre arqueologia, simetria e gênero.
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Advisor : FRANCISCA VERONICA CAVALCANTE
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Data: Jan 31, 2019
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Na presente pesquisa, a autora nos convida a habitar a arquitetura da Casa do Neco Coelho ou como também chamada casa do avô do senhor Nivaldo, sitio arqueológico, localizado dentro da área do Parque Nacional Serra da Capivara-PI, que ao longo dos anos vêm tornando rica fonte para o entendimento espaço temporal do povoamento e ocupação histórica da Região da Serra da Capivara. Essa atenção a contextos específicos e regionais, emergiu com a chegada da Arqueologia Contextual ou Arqueologia interpretativas, sendo a responsável por dar luz a entendimentos antes negados na produção das pesquisas Arqueológicas e, consoante com a arqueologia que no mundo afora têm se tornado não apenas um refúgio de materialidades estáticas, mas também, um exímio mecanismo de reivindicação de direitos por parte dos grupos subalternos e marginalizados das histórias tradicionais e, que sem dúvidas, se fazem presentes; estão presentes; pertencem a história e estórias; armazenam memórias; assentam e acumulam passados; resgatam ancestralidade; produzem, constroem e resignificam materialidade (…) buscando serem vistos, lembrados, pesquisados, estudados , compreendidos . Potencializando esses pressupostos com a conjuntura histórica, social, ambiental e arqueológica sitio/museu casa do Neco Coelho, a autora pretende, em linhas gerais investigar e interpretar a casa, considerando-a como um vestígio arqueológico marcador de memória significativo durante o processo de ocupação histórica do Parque Nacional Serra Da Capivara-PI. Ademais, para fins de alcançar a ação de interpretar, a autora utilizou-se de embasamentos teóricos fornecidos a partir de uma atitude simétrica capaz de romper com a balança dos dualismos existentes dentro da própria ciência arqueológica que tanto distanciaram a relação entre pessoas x coisas, sujeito x objetos, humano x não humano. E assim sendo, pretende-se inserir contribuições da arqueologia simétrica nos estudos de gênero, que preze o entendimento das relações e conexões existentes no interior dos espaços de interação da unidade doméstica.
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RUAN NERY GONÇALVES
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O SOL DO PAJÉ: CONTRIBUIÇÕES ARQUEOASTRONÔMICAS EM SETE CIDADES
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Advisor : ANA LUISA MENESES LAGE DO NASCIMENTO
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Data: Jan 31, 2019
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Este trabalho busca fortalecer a arqueoastronomia dentro do contexto arqueológico brasileiro, retirando o véu que cobre os vestígios arqueológicos com indícios de observações astronômicas e trazendo novos olhares a cerca dessa temática tão polêmica. São pesquisados dois sítios localizados no Parque Nacional de Sete Cidades, Piracuruca, Piauí. O primeiro, denominado Furo Solsticial, é um monumento geológico natural que foi adaptado pelos antigos habitantes da região para marca o nascer do sol no dia 21 de junho (solstício de inverno no hemisfério sul) e ser utilizado como observatório astronômico. O segundo, é a Toca do Pajé, uma gruta com duas aberturas que a presenta uma pintura rupestre solifome alinhada precisamente com o pôr do sol no solstício de inverno, e outra alinhada com o nascer do sol no solstício de verão, além de outras pinturas que fazem referência a estrelas e a Lua. Os estudos desses dois sítios e os relatos etnográficos brasileiros revelam que os grupos humanos que habitaram o Brasil detinham de um amplo conhecimento astronômico passado oralmente e registrado na arte rupestre e em monumentos rochosos.
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MARLENE DOS SANTOS COSTA
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ENTRE HUMANOS E COISAS ESTÃO OS CERAMISTAS PRÉ COLONIAIS DA CHAPADA DO ARARIPE PIAUÍ
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Advisor : ANGELO ALVES CORREA
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Data: Jan 22, 2019
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A presente dissertação tem como objetivo compreender como os grupos ceramistas Tupi no período pré-colonial se “estabeleceram e viveram” em regiões interioranas do Piauí. Para isso fiz uso do conjunto de coisas arqueológicas evidenciadas e resgatadas em sítios arqueológicos na Mesorregião Sudeste do Estado do Piauí. Concatenando dados arqueológicos, etnohistóricos, antropológicos e da história indígena de modo a auxiliar na identificação dos grupos humanos pré-coloniais especificamente na Chapada do Araripe no território piauiense, assim como esquematizar novas discussões. Percebendo estas “coisas” como mediadoras das relações humanas e agências diversas, humanas e não humanas, pretendeu-se dialogar as relações e interações humanas a partir do conjunto de “coisas”, uma vez que, os artefatos são produções humanas, logo esses deixam de ser objetos por objetos para aqui serem tratados como as coisas essenciais para o estabelecimento e relações humanas, adotando o conceito das coisas proposto por Ingold (2012) e Miller (2013). Como metodologia para esse diálogo foram selecionadas “coisas” de três sítios arqueológicos do conjunto de 8 sítios, nos quais apresentam fragmentos de cerâmica policroma, perceptíveis para uma análise tecnológica e morfológica, baseada nos preceitos teóricos da Antropologia da Tecnologia proposta por Lemonier (1986, 1992). A partir da análise tecnológica e morfologia de alguns desses conjuntos de coisas foram feitas as reconstituições hipotéticas dos vasilhames cerâmicos verificando as tecnologias empregadas na confecção dos mesmos, assim como as técnicas de tratamento de superfície, percebendo similaridades e diferenças. O resultado possibilitou a construção de uma narrativa sobre as experiências humanas (cotidianas e ritualísticas), reafirmando os Tupi no Piauí, entendendo como as coisas interagiram enquanto expressões da materialidade de um estilo introduzido e compartilhado em uma história de longa duração por comunidades tradicionais, percebendo estes entrelaçados no processo de ensino aprendizagem, contribuindo para o estabelecimento dos indivíduos naquele território.
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BIANCA ROCHA PIMENTEL
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Levantamento e analise sobre história e memória através da oralidade e cultura material na Fazenda Grande do Arraial, em Brejo, Maranhão Brasil
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Advisor : ANGELO ALVES CORREA
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Data: Jan 22, 2019
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Esta dissertação de mestrado tem como objetivo principal interpretar, em uma perspectiva histórica através da oralidade, memória, cultura material, estruturas arquitetônicas e documentação, a história da Fazenda Grande do Arraial, como também as mudanças ocorridas nas estruturas físicas. Dentre os objetivos específicos, esta pesquisa tenta estabelecer um mapa arqueológico da fazenda com os pontos mais importantes através da entrevistas com a população local, como também entender o contexto espacial, o modo e modelo de construção das estruturas, suas atividades econômicas, dentre outros. Para a realização desse trabalho de memória e história oral, desenvolveu-se uma metodologia a partir da valorização das lembranças, sistematizando e apontando temas, como indicadores de estudos bem como o estabelecimento de um diálogo entre o entrevistado – pesquisador - leitor, buscando alcançar um ponto de ligação, para alcance desse ponto, foram realizadas entrevistas com moradores da localidade do Arraial, no município de Brejo – Maranhão. Em relação as estruturas arquitetônicas e cultura material, foram realizados caminhamentos na área da Fazenda, levantamentos fotográficos e medições para que pudesse montar as plantas das estruturas. O locus objeto desta pesquisa insere-se em um contexto histórico e econômico escravista nos séculos XVIII e XIX a partir da implantação da cultura da cana de açúcar na região. Este trabalho se justifica pelo grau de degradação dos vestígios materiais, como também pela perca da história local, assim tornando necessária a publicidade dos levantamentos realizados e sistematizações das histórias do local, uma vez que a região é inexplorada em estudos arqueológicos, assim como uma busca para a conscientização da preservação local.
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LUZIA MARIA DE SOUSA CARVALHO
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O que nos dizem os Mortos? Aspectos alimentares inferem modos de vida dos povos pretéritos na Serra da Capivara.
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Advisor : ANA LUISA MENESES LAGE DO NASCIMENTO
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Data: Jan 15, 2019
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Compreender as populações pretéritas e seus comportamentos culturais é um dos grandes desafios da Arqueologia. Uma das formas mais concretas de se entender um contexto arqueológico é o contexto funerário, onde é possível chegar às escolhas dos indivíduos a partir dos aspectos culturais atribuídos, os povos que habitaram o Sudeste do Piauí em especial a região da Serra da Capivara, tem como consequência um desafio maior, uma vez que não usufruímos da Etnografia devido ao rápido extermínio nativo pela colonização. Com isso, estudos de dieta alimentar tem contribuído para entender as práticas cotidianas dessas populações pretéritas, seus hábitos culturais e socioeconômicos, através de seus estudos arqueométricos (FRX, DRX) e arqueobotânicos (pólen, fitólitos, amido) aderidos aos remanescentes humanos datados de 450 40 e 230 50 anos BP do sítio arqueológico Toca da Baixa dos Caboclos (8°26’66”S; 42°05’03”W), PARNA Serra da Capivara - Piauí, os quais evidenciaram um intenso e diversificado uso de plantas. Os grãos de pólen de angiospermas (Ilex, Fabaceae, Serjania, Schinus, Cedrela, Malpighiaceae, Anacardiaceae,
Caryocar, Bromeliaceae, Poaceae, Gomphrena, Asteraceae, Rhamnaceae-juazeiro, Piptadenia- jurema, Anadenanthera-angico-branco, Mimosa-jurema lisa, Sida-malva-benta, Hyptis-alfazema-de- caboclo, Astronium-aroeira), esporos de fungos coprófilos e parasitas de plantas (Sordariaceae e
Curvularia), fitólitos (equinado-Arecaceae e bilobado-Poaceae) e grãos de amido (Capsicum sp.- pimenta, Zea mays-milho, Fabaceae, Ipomoea patatas-batata-doce, Manihot sp.-mandioca) aderidos às cavidades oral e pélvica de esqueletos humanos sugerem que tais plantas foram empregadas na dieta alimentar, uso farmacológico e ritualístico, confirmados pelos métodos de isótopos estáveis de carbono (δ
13C) identificados através de fragmentos de costelas humanas evidenciam a ingestão de plantas C4, como milho e outras gramíneas cultivadas e através do nitrogênio (δ15N) identificou-se a ingestão de proteína animal de alto nível trófico. Estes dados contribuem no entendimento das práticas domésticas e funerárias, corroborando a hipótese do sedentarismo por parte dessas populações, além de detectar o ambiente e o clima na ocasião da morte desses grupos humanos.
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