O uso do consórcio durante o período da safrinha proporciona um aumento da produção de matéria seca e palhada para cobertura do solo. O objetivo desse trabalho foi avaliar a produção de biomassa, acumulo de nutrientes e a produtividade do milho em consórcio com plantas de cobertura, em sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). A pesquisa foi realizada em condições de campo na Fazenda Vô Desidério (9°16’24” S; 44°44’53” W), no município de Bom Jesus, PI, em 2022 em Latossolo Amarelo Distrófico típico e textura fraco-arenosa. O delineamento foi em blocos casualizados (DBC), com quatro repetições, em esquema fatorial duplo com um tratamento adicional 4 x 4 + 1. O primeiro fator é constituído de Poaceas (Brachiaria ruziziensis, Brachiaria brizantha cultivar Marandu, Panincum maximum cultivar BRS Zuri, Panincum maximum cultivar Massai) junto com o milho (consórcio duplo). O segundo fator foram 3 tipos de Fabaceas (Vigna unguiculata (feijão-caupi), Cajanus cajan cultivar BRS Mandarim, Crotalaria Spectabilis) junto com o milho e as Poaceas (consórcio triplo). O adicional foi o milho SYN 422 vip solteiro, totalizando dezessete tratamentos. As variáveis analisadas foram teor e teor de nutrientes na parte aérea do consórcio e produtividade de matéria seca, componentes de produtividade do milho, atributos químicos do solo após a colheita do milho. Com base nos resultados obtidos conclui-se o consórcio de milho com Poaceas e Fabaceas promove uma maior produção de massa seca para o sistema na ordem de milho consórcio triplo > consórcio duplo > milho solteiro. O teor de N, P e K na palhada do milho consorciado com Fabaceae e Poaceae é maior do que o milho exclusivo. A produtividade do milho não foi afetada negativamente quando cultivado em consórcio triplo.