Banca de DEFESA: ALILO SILVA CIPRIANO DE SOUZA
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALILO SILVA CIPRIANO DE SOUZA
DATA: 17/11/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do prédio da Pós-Graduação
TÍTULO: TESTE DE COMPATIBILIDADE ENTRE PORTA-ENXERTO DE CAJUÍ E ENXERTO DE CAJU PRECOCE CCP 76 E REAÇÃO DE CLONES DE CAJUEIRO A OÍDIO, MOFO-PRETO, E ANTRACNOSE NO SUDOESTE PIAUIENSE
PALAVRAS-CHAVES: Anacardium occidentale L., Anacardium humile a. st.-hil; compatibilidade; Erysiphe spp., Colletotrichum spp.; Pilgeriella anacardii, reação de clones de cajueiro.
PÁGINAS: 51
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:
A enxertia de cajueiros comerciais é uma prática amplamente utilizada na agricultura, que visa melhorar a produtividade e a qualidade dos frutos obtidos, no entanto, a produção de cajueiros tem nas doenças fúngicas um dos seus principais desafios. Estas causam prejuízos aos produtores, ocasionando impactos negativos. Diante disso, o objetivo do experimento 01 foi testar a compatibilidade genética entre 26 clones diferentes de cajuí (Anacardium humile a. st.-hil) como porta-enxerto para o clone comercial de cajueiro CCP 76 (Anacardium occidentale L.) e no experimento 02 avaliar a reação de clones de cajueiro-anão comerciais (CCP 76, BRS 265, BRS 226, BRS 189, EMBRAPA 51) e experimentais (AC 276-1, CAPI 17, CAPI 21, CAPI 24, HB 116/4, PRO 145/2, PRO 145/7, PRO 555/1, PRO 553/2, PRO 805/4, SLC 12/20) sob infestação natural do oídio (Erysiphe spp.), mofo-preto (Pilgeriella anacardii) e antracnose (Colletotrichum spp.) no sudoeste piauiense. A condução do experimento 01 ocorreu no viveiro experimental do Campus Professora Cinobelina Elvas (CPCE) da Universidade federal do Piauí (UFPI) localizado no município de Bom Jesus-PI, e o experimento 02 foi realizado no pomar didático da Fazenda Experimental em Alvorada do Gurguéia (FEAG) pertencente ao Campus Professora Cinobelina
Elvas (CPCE/UFPI), localizada no município de Alvorada do Gurguéia, Piauí. O delineamento utilizado para os dois experimentos foi o Delineamento em Blocos Casualizados (DBC), com 27 tratamentos com três repetições cada, para o experimento 01 (26 clones de cajuí mais o tratamento controle) e no experimento 01, 16 tratamentos e quatro repetições, três plantas por parcela linear e como bordadura externa, uma linha de plantio do clone CCP 76 no experimento 02. As avaliações do experimento 01 ocorreram aos 60 dias após o plantio (DAP) para o pegamento; 120 DAP para altura e diâmetro do caule no ponto de enxertia e 60 dias após a enxeria (DAE) para o pegamento da enxertia. No experimento 02 foram realizadas avaliações com intervalos quinzenais, com auxílio de uma escala descritiva da severidade dos sintomas. Os dados médios da severidade foram integralizados, estimando-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Os resultados obtidos no experimento 01 demonstraram que houve pegamento, no entanto os enxertos sobreviveram somente 50 dias após a enxertia. Para o experimento 02 os resultados mostraram que as clones BRS 189 e CCP 076 apresentaram as maiores médias de severidade final para o oídio, indicando uma maior infestação pela doença. Por outro lado, os clones SLC 12-20, PRO 145/7, CAPI 24, AC 276-1, BRS 226, PRO 805/4 e PRO
145/2 foram consideradas mais resistentes ao oídio, apresentando menores médias de severidade. Em relação ao mofo-preto, os clones BRS 265, CCP 076, HB 116/4, PRO 145/7, AC 276-1 e BRS 189 mostraram maior severidade da doença, enquanto os clones CAPI 17, BRS 226, CAPI 21, PRO 145/2, CAPI 24, PRO 805/4, SLC 12-20, PRO 555/1, EMBRAPA 51 e PRO 553/2 apresentaram resistência moderada. Já para a antracnose, os clones BRS 265, HB 116/4, AC 276-1 e CAPI 17 foram os mais suscetíveis, enquanto os clones BRS 226, SLC 12-20, EMBRAPA 51, PRO 553/2, PRO 805/4, CCP 076, CAPI 24, CAPI 21, PRO 145/2, BRS 189 e PRO 555/1 foram considerados menos suscetíveis à doença. Portanto, mais estudos científicos são necessários para ampliar a compreensão da compatibilidade genética entre as duas espécies, para aperfeiçoar o tempo de pegamento. E para o experimento 02 os clones BRS 189 e CCP 076 foram os mais suscetíveis às três doenças, enquanto os clones SLC 12-20, PRO 145/7, CAPI 24, AC 276-1, BRS 226, PRO 805/4 e PRO 145/2 foram os mais resistentes.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2329626 - ALICE MARIA GONCALVES SANTOS
Externo à Instituição - ELIAS ARIEL DE MOURA - UFRR
Externo ao Programa - 2241316 - GABRIEL BARBOSA DA SILVA JÚNIOR
Presidente - 1146289 - GUSTAVO ALVES PEREIRA
Externo ao Programa - 3163746 - WEVERSON LIMA FONSECA