Objetivou-se investigar a ocorrência da Chlamydia psittaci em aves da ordem
Psittaciformes provenientes de órgãos ambientais do estado do Piauí e regiões e aves
mantidas como pets atendidas em consultório veterinário em Teresina. No período de
março de 2020 a setembro de 2022 foram colhidas amostras de suabes cloacais para
detecção de Chlamydia psittaci utilizando a técnica de Reação em Cadeia pela
Polimerase (PCR) de 94 Psittaciformes que adentraram os órgãos ambientais por
apreensões ou entrega voluntária e por atendimento veterinário através de proprietários
de aves de cativeiro. Deste total, 19/94 (20,2 %) foram positivas para C. psittaci, sendo
a maioria oriundas do CETAS-Teresina 9/10 (90%), seguidas do consultório veterinário
5/35 (14,3%) e do CETAS-IBAMA 5/90 (5,6%). Este é o primeiro registro de
Chlamydia psittaci no estado do Piauí, todos os animais eram soltos em vida livre pelos
órgãos ambientais sem nenhum protocolo ou avaliação clínica. Dessa forma, investigar
a presença da bactéria na região nos auxilia a ter um diagnóstico precoce aliado as boas
práticas de manejo diminuindo assim a transmissão entre os animais e a contaminação
ambiental de forma a contribuir com a saúde pública e conservação da biodiversidade.