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Banca de QUALIFICAÇÃO: KELLEN MATUZZY SILVA DE MELO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KELLEN MATUZZY SILVA DE MELO
DATA: 25/07/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do Núcleo da Pós-graduação do Centro de Ciências Agrárias-CCA/UFPI
TÍTULO: EXPRESSÃO DE CITOCINAS EM BAÇO DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL SUBMETIDOS A IMUNOQUIMIOTERAPIA
PALAVRAS-CHAVES: leishmaniose visceral canina, citocinas, baço, imunoterapia.
PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

As leishmanioses são um grupo de doenças tropicais, parasitárias e negligenciadas que apresentam alta morbidade e mortalidade. O cão (Canis lupus familiaris) é considerado o principal reservatório doméstico urbano da doença e, quando acometido, desenvolve a leishmaniose visceral canina. O baço é um importante órgão linfóide envolvido na resposta imune inata e adaptativa, que, ao ser infectado, sofre uma série de mudanças significativas no microambiente esplênico. O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão de citocinas no baço de cães naturalmente infectados, submetidos ao tratamento com um candidato a vacina constituído de uma poliproteína, associada a um adjuvante agonista de Toll-like receptor 4, denominada Leish-110f-SLA-SE em associação terapêutica. Para tanto, foram utilizadas amostras de baço de 19 cães naturalmente infectados, previamente divididos em três grupos experimentais: Grupo 1- Alopurinol: animais positivos para L. infantum tratados com alopurinol de forma isolada (20 mg/kg, via oral, uma vez ao dia, por 90 dias); Grupo 2- F2+SLA-SE + Alo: animais positivos para L. infantum que receberam injeções subcutâneas com a formulação Leish110f + adjuvante lipídico de segunda geração em solução estável, totalizando seis doses com intervalos de 21 dias, mais alopurinol por via oral (20 mg/kg, por 90 dias); Grupo 3 - INT: animais infectados por L. infantum que não receberam nenhum tipo de tratamento. Todos os grupos foram acompanhados por 365 dias, quando foram eutanasiados e coletados fragmentos de baço para análise. Nossos resultados demonstraram que, ao final do experimento, os animais tratados com alopurinol associado ao candidato a vacina apresentaram maiores expressões de iNOS e TNF-α, e menores expressões de IL-10 e TGF-β, resultando na redução da carga parasitária e na melhora dos sinais clínicos por longo prazo. Em contraste, os animais tratados com alopurinol de forma isolada apresentaram alta expressão de IL-10 e TGF-β, com consequente piora dos sinais clínicos e aumento da carga parasitária no tecido esplênico. Os resultados sugerem que a imunoquimioterapia com F2+SLA-SE associado ao alopurinol induziu maior produção de citocinas que levaram ao controle parasitário e melhora do escore clínico dos animais. Esses achados, somados aos dados anteriormente publicados pelo grupo, indicam que esta abordagem pode ser uma alternativa terapêutica promissora para cães com LVC.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2572995 - AIRTON MENDES CONDE JUNIOR
Interno - 2728156 - LUANNA SOARES DE MELO EVANGELISTA
Presidente - 2221697 - MARIA DO SOCORRO PIRES E CRUZ
Externo à Instituição - MONIQUE PAIVA DE CAMPOS - FIOCRUZ
Notícia cadastrada em: 10/07/2024 10:32
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