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Banca de DEFESA: KELLEN MATUZZY SILVA DE MELO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KELLEN MATUZZY SILVA DE MELO
DATA: 19/09/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do Núcleo da Pós-graduação do Centro de Ciências Agrárias-CCA/UFPI
TÍTULO: EXPRESSÃO DE CITOCINAS EM BAÇO DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL SUBMETIDOS A IMUNOQUIMIOTERAPIA
PALAVRAS-CHAVES: Leishmaniose visceral canina, citocinas, baço, imunoterapia.
PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:
A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença tropical, parasitária e negligenciada, que afeta
seres humanos e diversos animais vertebrados, apresentando alta morbidade e mortalidade. O
cão doméstico (Canis lupus familiaris) é reconhecido como o principal reservatório urbano
doméstico da doença. Uma resposta imune específica ao parasita é essencial para a proteção
do animal infectado, uma vez que a resposta deficiente de células T e a falta de ativação de
macrófagos estão associadas à susceptibilidade e a progressão da forma doença grave da
infecção. A vacinação é um caminho promissor para proteger vertebrados contra a LV,
servindo tanto como imunoprofilaxia para prevenir a infecção quanto como imunomodulador
para mitigar a doença grave. Neste estudo, avaliamos a resposta imune em cães naturalmente
infectados tratados com Leish-110f+SLA-SE, um candidato a vacina composto por uma
poliproteína, associada a um agonista do receptor Toll-like 4 como adjuvante. Comparamos
amostras de baço de 19 cães naturalmente infectados com L. infantum, divididos em três
grupos experimentais: Grupo 1 - Alopurinol: animais tratados com alopurinol de forma
isolada (20 mg/kg, via oral, uma vez ao dia, durante 90 dias); Grupo 2 - Leish F2+ SLA-SE:
receberam injeções subcutâneas com a formulação Leish110f combinada a um adjuvante
lipídico de segunda geração em emulsão estável (F2+SLA-SE), totalizando seis doses em
intervalos de 21 dias, associados com alopurinol oral (20 mg/kg, durante 90 dias); e Grupo 3 -
INT- Animais naturalmente infectados com L. infantum não submetidos a tratamento. Após
365 dias, todos os animais foram eutanasiados e fragmentos de baço foram coletados para
análise. Os animais tratados apenas com alopurinol apresentaram níveis mais altos de mRNA
codificando para IL-10 e TGF-β com níveis mais baixos de iNOS e TNF-α em comparação
com aqueles que receberam imunoquimioterapia. No entanto, ambos os grupos apresentaram
níveis acima dos observados nos animais de controle não tratados. Notavelmente, os animais
tratados com imunoquimioterapia (alopurinol combinado com o candidato a vacina)
demonstraram redução da carga parasitária e melhora clínica sustentada em comparação tanto 
ao grupo tratado com alopurinol quanto ao grupo não tratado. Os resultados sugerem que a
imunoquimioterapia com Leish-F2+SLA-SE associada ao alopurinol aumenta as citocinas
implicadas em uma resposta imune protetora contra leishmania, contribuindo provavelmente
para a melhora clínica além dos efeitos observados com o alopurinol de forma isolada. Em
resumo, esses achados elucidam os mecanismos subjacentes às melhorias clínicas
previamente relatadas por nosso grupo e fortalecem o argumento de que essa abordagem é
uma alternativa terapêutica promissora para cães com leishmaniose visceral canina.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 082.052.645-20 - ALDINA MARIA PRADO BARRAL - UFBA
Interno - 026.006.647-85 - ANDRE LUIS SOUZA DOS SANTOS - UFRJ
Externo à Instituição - BRUNO MENDES ROATT - UFOP
Externo à Instituição - CARLA CARDOZO PINTO DE ARRUDA - UFMS
Externo ao Programa - 1144798 - LEOPOLDO FABRÍCIO MARÇAL DO NASCIMENTO
Interno - 2221697 - MARIA DO SOCORRO PIRES E CRUZ
Notícia cadastrada em: 05/09/2024 17:03
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