A disponibilidade hídrica é um dos fatores mais limitantes para o crescimento, desenvolvimento e a produtividade do milho. Dessa forma, objetivou-se avaliar o crescimento, os componentes de produção e a produtividade de grãos de milho submetidos a distintos regimes hídricos nas condições de solo e clima de Teresina, PI. O experimento foi conduzido em uma área experimental da Embrapa Meio Norte, no período de agosto a novembro de 2019. O delineamento experimental adotado foi em bloco casualizados num esquema de parcela subdividida, sendo as parcelas representadas por cinco regimes hídricos (RH), com base na evapotranspiração da cultura (ETc): 40; 60; 80; 100 e 120% ETc e as parcelas representadas por dois híbridos (BRS 3046 e Status Viptera 3), com quatro repetições. Avaliaram-se o crescimento das plantas os componentes de produção, a produtividade de grãos e eficiência de uso da água (EUA). O aumento na disponibilidade de água no solo decorrente da aplicação dos RH mais favorecidos (120 e 100% ETc) induziu incremento no acúmulo de matéria seca total (MST) e no índice de área foliar (IAF) e nas taxas de crescimento da cultura (TCC) e assimilação liquida (TAL). A Status Viptera 3 apresentou maior acúmulo de MST, TCC e TAL. A produtividade de grãos tende a aumentar com maiores reposições hídricas, independentemente do híbrido. Os componentes de produção (número de espigas por m² e massa de cem grãos) e EUA apresentam incrementos positivos com uma tendência linear crescente à aplicação dos RH. O híbrido Status Viptera 3 apresentou maior produtividade de grãos (10.898,3 kg ha-1) e eficiência de uso da água (1,8 kg m-3).