A utilização metodologias ativas (MA) em sala de aula tem atraído bastante interesse nos últimos anos, devido sua capacidade de desenvolver a autonomia, além favorecer o aperfeiçoamento da capacidade crítica e reflexiva do estudante, de acordo com estudos apresentados nos últimos anos. Contudo, apesar do sucesso dessas metodologias, elas não vêm sendo amplamente empregadas e aceitas na maioria das escolas ou mesmo no ensino superior de química, seja por falta de interesse, de conhecimento, por falta de tempo na carga horária, ou pela forma como a nova abordagem metodológica costuma ser implementada. Considerando que toda mudança requer adaptação, o presente trabalho tem como objetivo desenvolver e aplicar problemas de química de menor complexidade em momentos pontuais de aulas de química no ensino superior com o intuito de introduzir a metodologia baseada em problemas (PBL). Para isso, problemas simples referentes aos objetos de conhecimentos abordados em cada módulo da disciplina foram desenvolvidos e apresentados e, com auxílio de relatórios de progressão, além de observação em sala de aula virtual, foi possível avaliar o desempenho e aceitação da turma em relação às atividades propostas. A análise dos resultados evidenciou que 100% dos pesquisados foram favoráveis ao formato de implementação da PBL, resultando em 100% dos alunos com rendimento acima da média nas avaliações tradicionais da disciplina. Além disso, 70% dos pesquisados concordaram que o método PBL aplicado dessa forma favoreceu uma aprendizagem profunda, significativa e duradoura. Assim, com base nesses resultados é possível afirmar que a aplicação pontual de metodologias ativas pode ser uma estratégia efetiva tanto na aceitação de implementação dessas novas metodologias, quando no desempenho dos alunos.