Estudo da degradação de PEAD e PEBD em compósitos com fibra de babaçu
PEAD. PEBD. Fibra de Babaçu. Compósitos
Neste trabalho foram desenvolvidos compósitos poliméricos de polietileno de
baixa densidade – PEBD e polietileno de alta densidade – PEAD com fibra
retirada do caule da palmeira de babaçu (Orbignya phalerata) e tratada
posteriormente por mercerização. A proporção dos compósitos foi 5, 10 e 20%
em massa de fibra na matriz. Os materiais foram submetidos às análises de
Microscopia Eletrônica de Varredura – MEV (mostrando a incorporação da fibra
nos polímeros), Espectroscopia na Região do Infravermelho - FTIR (que
também revelou a presença dos dois materiais distribuídos nos compósitos),
Difratometria de Raios X - DRX (ocorreu uma diminuição da cristalinidade nos
compósitos de PEAD e uma irregularidade nos de PEBD), a Termogravimetria -
TG e a Calorimetria Exploratória Diferencial – DSC (revelaram a estabilidade
térmica dos compósitos com a presença da fibra), a Espectroscopia de
impedância (mostrou a diminuição da resistividade dos compósitos com a
adição de fibra). Depois de caracterizadas, os compósitos foram submetidos a
processos de degradação em condições naturais (radiação solar) e artificiais
(UV-B), e degradação por ação de microorganismos (meio de cultura, Agar
dextrose, e em areia úmida). Para efeito de comparação, utilizou-se nas
mesmas condições de processo de degradação, uma amostra de saco plástico
comercial oxi-biodegradável. Ambas as amostras apresentaram pequenos
processos de fotodegradação. Com esses resultados, a fibra incorporada às
matrizes de PEAD e PEBD na formação dos compósitos mostrou-se
promissora para o aumento da taxa fotodegradativa.