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Banca de DEFESA: KELLYANE DO NASCIMENTO MUNIZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KELLYANE DO NASCIMENTO MUNIZ
DATA: 30/09/2024
HORA: 16:00
LOCAL: Auditório da Pós-Graduação
TÍTULO: ITINERÁRIO RACIAL DAS CORPORAÇÕES PRIVADAS NO “NOVO ENSINO MÉDIO” E A EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA NA DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA
PALAVRAS-CHAVES: Itinerário Racial. Corporações Privadas. Novo Ensino Médio. Educação Antirracista. Escola Pública.
PÁGINAS: 103
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO:

A invenção da raça e a racialização da educação sustentada por meio de um pacote de políticas educacionais de ordem transnacional com oferta de ensino técnico e instrutivo, faz das classes populares, em sua maioria pretos, pobres e moradores das periferias, alvos do capitalismo e suas lógicas de produção. A aprovação da Lei 13.415 do “Novo Ensino Médio”, em 2017, amplamente defendida por grupos e corporações privados do setor de educação e das elites nacionais, revelam a persistência da colonialidade do ser e do saber como projeto de poder dos setores populares, que ocupam majoritariamente, a escola pública, centraliza o objetivo da investigação. A recente revogação do “Novo Ensino Médio” pelo governo Lula, em 2023, revela o itinerário racial das corporações privadas da educação na persistência das desigualdades educacionais. Nos propomos a desenvolver algumas ideias à luz dos teóricos que dialogam com a temática, tais como: colonialidade do poder em Quijano (2005); Mignolo (2017); Wash (2010); racismo estrutural e escola pública em Gomes (2012; 2302); Almeida (2018), Ponce (2022), Melo (2022), sobre o Novo Ensino Médio (NEM) em Barros (2023), Ferretti (2018) e Brasil (2023) para situarmos o debate da reforma do “Novo Ensino Médio” e da BNC-Formação. Os resultados parciais da pesquisa apontam que a aprovação aligeirada da legislação, no contexto político do golpe que destituiu a presidente Dilma, sem a participação ativa de docentes, educadores, intelectuais e profissionais, compromete a educação democrática, fragiliza a conquista da educação para as relações étnico-raciais, ao tempo que captura a escola pública centrada na lógica de educação para capitalismo, roteiro autoritário de uma colonialidade de poder que visa a exploração não apenas da força de trabalho das classes populares, mas sua dominação pelo conhecimento.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 021.722.997-23 - ELAINE FERREIRA DO NASCIMENTO - UFPI
Presidente - 2418655 - MARIA DO SOCORRO DA SILVA ARANTES
Externo à Instituição - MICHELE LOPES DA SILVA ALVES - IFPI
Notícia cadastrada em: 19/09/2024 17:35
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