A violência contra a mulher se constitui como uma das formas mais comuns de manifestação desse fenômeno, e, no entanto, uma das mais invisíveis, por estar inserida no espaço doméstico e nas relações de intimidade. É uma prática silenciada ao longo da história, que passou a ter visibilidade no Brasil apenas na década de 1970, devido a importante atuação dos movimentos feministas. Segundo a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), a violência doméstica e familiar contra a mulher é definida como qualquer ação ou omissão baseada no gênero, que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. O feminicídio é o assassinato de mulheres por razões da condição de sexo feminino, isto é, mulheres são assassinadas unicamente por serem mulheres.