A presente pesquisa versa sobre a inclusão da pessoa com deficiência psicossocial no mercado de trabalho formal. Esse tema tem sido amplamente discutido no âmbito acadêmico, social e político, em especial nos últimos anos, favorecendo a criação de ações e políticas que tornaram esse fenômeno um processo legal, tendo como pilares de sustentação a Constituição Federal de 1988, a Lei de Cotas n° 8.213 de 1991 e, mais recente, as Leis: n° 10.216, de 6 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos da pessoa com transtorno mental e redireciona o modelo assistencial em saúde mental, e assegura no seu art. 1° que os direitos e a proteção à pessoa com transtorno mental serão assegurados “sem qualquer forma de discriminação quanto a raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, opção política, nacionalidade, idade, família, recursos econômicos e ao grau de gravidade ou tempo de evolução de seu transtorno, ou qualquer outra” (BRASIL,2001, p.1), e a lei n° 13.146 de 2015, que estabelece o Estatuto da Pessoa com Deficiência.