Parte-se do pressuposto de que a Assistência Social, como política de Seguridade Social, é espaço de disputa entre projetos político-ideológicos. Nesse sentido, o objetivo geral do estudo foi analisar a participação consubstanciada na Política de Assistência Social brasileira e as influências dos projetos político-ideológicos em disputa, nos sentidos e direções subscritos. Especificamente buscou-se: apresentar alguns determinantes históricos que contribuíram na conformação dos projetos político-ideológicos em disputa no Estado capitalista de países avançados e do Brasil em relação aos sistemas de proteção social; discutir os significados e os sentidos de democracia e de participação que emergem e estão em conflito no Estado capitalista; evidenciar as contradições do processo de construção,
consolidação e desmonte da Política Nacional de Assistência Social e do Sistema Único de Assistência Social; analisar os sentidos e os direcionamentos da participação nos documentos oficiais e na literatura dos principais eventos científicos na área de Políticas Públicas, a partir da amálgama e tensão entre projetos político-ideológicos.