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Banca de DEFESA: HILZIANE LAYZA DE BRITO PEREIRA LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HILZIANE LAYZA DE BRITO PEREIRA LIMA
DATA: 01/03/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: HÁ INTERSECCIONALIDADE NAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DE GÊNERO NO MUNICÍPIO DE TERESINA (PI)?
PALAVRAS-CHAVES: Interseccionalidade. Feminismo Estatal. Políticas Públicas. Gênero. Raça.
PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO:

As desigualdades sociais e as violências têm relação com gênero, raça, classe e outras clivagens sociais relacionadas à opressão e à dificuldade de acesso a direitos. A interseccionalidade consiste em uma forma de relacionar as implicações da interação entre duas ou mais formas de opressão/subordinação. A pesquisa teve como objetivo verificar se a ideia do intercruzamento das clivagens sociais está presente na formulação de políticas públicas para mulheres no Município de Teresina/PI e como ela foi introduzida, ainda que o conceito desse fenômeno não esteja previsto formalmente na implementação dessas políticas. Esta pesquisa foi desenvolvida a partir de uma revisão sistemática da literatura sobre gênero e interseccionalidade, pela análise de conteúdo desenvolvida sobre o I Plano de Políticas para Mulheres em nível municipal e a Síntese do Diagnóstico sobre a Situação da Violência contra a Mulher em Teresina, bem como sobre legislação municipal sobre os direitos das mulheres que guardam relação com o tema. Para testar a hipótese de que o feminismo estatal foi capaz de inserir demandas feministas nas políticas públicas, foram feitas entrevistas com quatro mulheres que estão à frente das políticas públicas de gênero no município de Teresina, captando a sua visão sobre interseccionalidade. Também foi utilizada a técnica da observação participante durante a realização da pré-conferência da IV Conferência Municipal de Políticas para Mulheres em Teresina. A pesquisa conclui que são fatores preponderantes para a defesa de direitos de grupos com menos acesso a eles, como é o caso das mulheres: a sensibilidade do representante do Poder Executivo a questões que envolvam gênero, raça e classe, associada a adoção de políticas antirracistas, a um feminismo estatal participativo e à atenção dada ao diálogo com os mais diversos movimentos sociais, bem como a realização de conferências.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CLARISSE GOULART PARADIS - UNILAB
Interno - 021.722.997-23 - ELAINE FERREIRA DO NASCIMENTO - UFPI
Presidente - 1133769 - OLIVIA CRISTINA PEREZ
Notícia cadastrada em: 22/01/2021 09:29
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