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Banca de DEFESA: ANTONIO DE MOURA FÉ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIO DE MOURA FÉ
DATA: 21/06/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório da Pós-Graduação
TÍTULO: NA PELE QUE SE HABITA – DIÁLOGOS, VIVÊNCIAS E CONSTRUÇÃO DAS MASCULINIDADES NEGRAS GAYS NA UNIVERSIDADE
PALAVRAS-CHAVES: Masculinidades. Gays. Ensino superior. Estudantes negros. Racismo estudantil.
PÁGINAS: 132
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO:

Este estudo aborda a complexidade das políticas de ação afirmativa, como as cotas, reconhecendo que sua eficácia não se limita em acessar ao ensino superior, mas também abrange aspectos cruciais de permanência e acolhimento dos estudantes no ambiente acadêmico. Para isso, propõe-se uma abordagem bibliográfica detalhada sobre diversos temas interligados, como gênero, sexualidade, patriarcado, dominação masculina, masculinidades, raça, racismo, cotas e homofobia, com o  objetivo de aprofundar na compreensão das experiências das masculinidades negras gays no contexto da universidade, considerando não apenas o acesso e a permanência, mas também a sobrevivência, os diálogos interculturais, as vivências individuais e a construção da identidade no ambiente universitário. Este trabalho propõe-se entender como as masculinidades negras gays são moldadas ao longo de sua trajetória acadêmica na Universidade Federal do Piauí - UFPI, e busca-se analisar as estratégias de negociação que esses estudantes adotam para permanecer no curso, levando em consideração as percepções e compreensões do racismo, da homofobia e da influência da masculinidade hegemônica, evidenciando as complexas inter-relações sociais que permeiam esse processo. Essa análise proporcionará uma compreensão mais profunda das dinâmicas sociais e identitárias dentro do contexto universitário, contribuindo para uma reflexão mais ampla sobre a eficácia e os desafios das políticas de inclusão no ensino superior. A pesquisa pretende examinar como esses estudantes lidam com as pressões sociais, os estigmas e as expectativas relacionadas à própria identidade racial e orientação sexual, bem como esses fatores influenciam nas suas interações no ambiente universitário. Ao mergulhar nas narrativas individuais e coletivas das masculinidades negras gays na universidade, espera-se destacar as resiliências, as resistências e as estratégias de enfrentamento desenvolvidas para superar os obstáculos e alcançar o sucesso acadêmico. Pretende-se representar a voz desses estudantes, possibilitando a expressão de suas experiências, perspectivas e demandas, de modo a informar e orientar políticas e práticas institucionais mais inclusivas e sensíveis às diversidades. Por fim, o estudo visa contribuir para uma compreensão mais ampla das interseccionalidades entre raça, gênero e sexualidade na educação superior, e como essas interseções moldam as experiências e as oportunidades dos estudantes. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam informar e inspirar futuros estudos, políticas e ações destinadas a promover a equidade e a justiça social no ensino superior e na sociedade em geral.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 016.322.523-09 - RAFAEL FERNANDES DE MESQUITA - UFPI
Interno - 021.722.997-23 - ELAINE FERREIRA DO NASCIMENTO - UFPI
Externo à Instituição - VERA LÚCIA CRUZ - UFPB
Notícia cadastrada em: 21/05/2024 15:25
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