Estruturas carbonosas têm se mostrado promissoras no campo da
nanoeletrônica. O grafeno, por exemplo, é um semicondutor de gap nulo,
podendo ser um substituto para metais em nanoescala. Além disso, outros
alótropos 2D do carbono podem ter caráter semicondutor com gap não nulo e
modulável quando consideramos suas nanofitas ou nanotubos. Neste trabalho,
propomos o Octite-sp, derivado do Octite SC a partir da adição de pares de
carbono acetilênicos entre cada par original. Avaliamos esse material e suas
nanofitas computacionalmente por meio da teoria do funcional da densidade
(DFT). Verificamos que o Octite-sp apresenta comportamento metálico, mas
que 6 das 8 nanofitas avaliadas apresentaram caráter semicondutor, com gaps
decrescentes com o aumento da largura.