O pulgão preto do feijão-caupi (Aphis craccivora KHOC) está entre as pragas de maior importância para o cultivo desta leguminosa, atacando a partir do desenvolvimento do primeiro trifólio até a fase reprodutiva. É transmissor de várias espécies de Vírus, favorece o desenvolvimento de fungos saprófitas e promovem encarquilhamento de folhas e brotos da planta interferindo na produtividade. Como alternativa de controle desta praga objetivou-se avaliar o potencial controlador dos óleos essenciais de três espécies de Verbenaceae (L. sidoides, L. lasiocalycina e L. origanoides), óleo vegetal (soja) e óleo de fritura, emulsificados em Detergente Neutro (DTN) a 1%. Diferentes concentrações (2%; 1,5%; 1% e 0,5%) foram obtidas a partir de teste preliminar e os valores submentidos a fórmula de Finney (1971). Foram pulverizadas sobre adultos de A. craccivora 0,2mL de cada solução de cada concentração em condições de laboratório. Em campo foi pulverizado à concentração de 1% de cada óleo sobre colônias de pulgões e cobertas com tecido “Voil”. Em ambos os tratamentos foram feitas leituras após 24h da aplicação. Os resultados foram estatisticamente avaliados em Delineamento Inteiramente Casualizado com sete tratamentos e cinco repetições para ambos os bioensaios. Os dados foram analisados pelo Teste F e as médias comparadas pelo Teste Tukey (p<0,05). Para a obtenção da CL50 foi utilizado o programa StatPlus e a eficiência calculada através da fórmula de Abbott (1925). As concentrações Letais (CL50) obtidas foram: 0,0251; 0,0357; 0,0642; 0,1403 e 0,1686 para L. lasiocalycina, Óleo de fritura, L. origanoides, L. sidoides e Óleo vegetal respectivamente. Dos tratamentos e concentrações avaliadas, a exceção do DTN (1%), ambos os óleos podem ser utilizados para o controle de pulgão-preto no feijão-caupi e das concentrações testadas, a de maior concentração matou a maior quantidade de pulgões e todas mataram mais de 50% destes afídeos.