Com o objetivo de avaliar a produção e qualidade de melancia, híbrido Manchester, cultivada com o uso de algas calcárias do gênero lithothamnium e de cobertura morta no solo, conduziu-se um experimento, no período de agosto a outubro de 2016, no Centro de Ciências Agrárias – CCA, da Universidade Federal do Piauí – UFPI, Teresina-PI. Utilizou-se o Delineamento em Blocos ao Acaso (DBC), com quatro repetições, em esquema fatorial 5x2, totalizando 40 parcelas. Os tratamentos foram cinco doses de lithothamnium (0; 25; 50; 75 e 100 g planta-1) e dois níveis de cobertura morta no solo (com e sem cobertura, utilizando-se cascas de arroz). Avaliaram-se as seguintes características: massa de fruto, diâmetro longitudinal, diâmetro transversal, massa de casca, massa de polpa, rendimento de polpa, sólidos solúveis, espessura de casca, diâmetro de colo, número de frutos comerciais por planta e produtividade, alem de, analise nutricional. As doses de lithothamnium influenciaram positivamente a massa de frutos, a massa de polpa, os sólidos solúveis, a espessura de casca e o diâmetro do colo. A cobertura morta no solo influenciou positivamente apenas o teor de sólidos solúveis. Não houve interação entre doses de lithothamnium e cobertura morta. A dose de lithothamnium que promoveu a maior expressão das variáveis citadas foi de 100 g planta-1. Analisou-se a correlação entre as variáveis, tendo-se encontrado correlação positiva entre todas elas, exceto entre espessura de casca e diâmetro do colo.