O objetivo deste trabalho foi avaliar a potencialidade do uso da bagana de carnaúba no rendimento do milho, atributos microbiológicos e umidade do solo. O experimento foi instalado em blocos casualizados, com quatro repetições, e os tratamentos consistiram de: aplicação superficial de 8 t ha-1 bagana de carnaúba; Incorporação de 8 t ha-1 bagana de carnaúba; aplicação superficial de 8 t ha-1 bagana de carnaúba + aplicação de NPK, incorporação de 8 t ha-1 bagana de carnaúba + Aplicação de NPK; Aplicação de NPK e Testemunha onde não teve nenhuma adubação. Na colheita, selecionou-se 10 plantas de milho (68 dias), para avaliação de peso fresco da massa da parte aérea,peso seco da massa da parte aérea, peso seco da massa da raiz, peso da espiga empalhada e despalhada, diâmetro de espigas empalhada e despalhadas. Avaliou-se também o carbono da biomassa microbiana (CBM), respiração basal (RB), quociente microbiano (Qmic), quociente metabólico (qCO2) e análise química do solo, além da umidade e temperatura do solo. A aplicação da bagana de carnaúba associada a NPK contribuiu para aumentar às variáveis das plantas de milho. Evidenciou-se também uma ligeira melhoria no carbono da biomassa microbiana nos tratamentos que receberam a bagana de carnaúba. A bagana de carnaúba contribuiu também para uma maior umidade e menor temperatura do solo. Entretanto não houve melhorias na fertilidade do solo com a aplicação desse resíduo. Estudos de longo prazo e sobre doses são necessários para determinar se a aplicação desse resíduo melhora o desenvolvimento de plantas a atributos do solo.