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Banca de DEFESA: KÁSSIO FELIPE BEZERRA OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KÁSSIO FELIPE BEZERRA OLIVEIRA
DATA: 21/07/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Modo Remoto. Link a ser definido.
TÍTULO: IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO AGENTE CAUSAL DA ANTRACNOSE DE Agave angustifolia
PALAVRAS-CHAVES: Agave, Agavaceae, Colletotrichum, Etiologia.
PÁGINAS: 47
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

Muitas espécies pertencentes ao gênero Colletotrichum causam antracnose em ampla gama de espécies de plantas. Membros desse gênero causam prejuízos em culturas economicamente importantes, especialmente frutas, vegetais e plantas ornamentais. Agaves é um grupo de plantas suculentas que ocorrem naturalmente em ambientes áridos ou semiáridos. Agave angustifolia é a espécie de agave usada principalmente com fins ornamentais no Brasil. A antracnose de agave é uma doença associada a Colletotrichum agaves. No entanto, a etiologia da doença não foi elucidada no Brasil. Assim, o objetivo do presente estudo foi identificar e caracterizar o agente causal da antracnose em A. angustifolia por meio da utilização de marcadores morfológicos, filogenia das regiões gênicas espaçador transcrito interno (ITS), subunidade maior do gene rDNA (LSU), e do gene actina (ACT), além de teste de patogenicidade. A partir de plantas com sintomas de manchas necróticas nas margens foliares foram feitos os isolamentos fúngicos, seguindo-se o depósito dos isolados na coleção de fungos fitopatogênicos do Laboratório de Fitopatologia da UFPI (COUFPI). Os DNAs dos isolados de cultura pura foram extraídos e amplificados por PCR e sequenciados. As sequências de dois isolados foram editadas e as análises filogenéticas foram feitas para as regiões indicadas. Na caracterização morfológica foram avaliados o aspecto das culturas, tamanho e forma dos conídios e apressórios dos isolados. Cinco plantas para cada isolado foram inoculadas por meio da aplicação de suspensão de conídios em folhas feridas com a finalidade de avaliar a patogenicidade dos isolados. De acordo com as análises filogenéticas, os isolados COUFPI 217 e COUFPI 219 agruparam no mesmo clado com o isolado referência de C. agaves, e dentro do recém proposto complexo de espécies Colletotrichum agaves. A caracterização morfológica dos isolados revelou fungos com micélio aéreo aveludado de coloração creme, reverso marrom, de crescimento concêntrico e margens lisas. Os conídios produzidos por ambos os isolados são hialinos, asseptados, com formato cilíndrico, com comprimento médio de 16,3 µm (12,2- 20,8) e largura de 3,9 µm (3,0-4,2). Os apressórios são arredondados (ovoides) e lisos (margens sem ondulações) ou subglobosos, com comprimento médio de 10,0 µm (6,7-14,7) e largura de 6,3 µm (4,9-10,4). Não foram observados peritécios, ascósporos e setas em nenhum dos isolados. Os dois isolados foram patogênicos, causando lesões necróticas, de coloração preta, que se tornaram deprimidas conforme a colonização do tecido. Portanto, por meio do uso de marcadores morfológicos, filogenia das regiões gênicas ITS, LSU e ACT, e teste de patogenicidade é possível concluir que C. agaves é o agente causal da antracnose observada em A. angustifolia coletada em Teresina, Piauí.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2058623 - JOSE EVANDO AGUIAR BESERRA JUNIOR
Externo à Instituição - NEILTON ANTONIO FIUSA ARAUJO - UFLA
Externo à Instituição - BEATRIZ MEIRELES BARGUIL - UESPI
Notícia cadastrada em: 15/07/2021 16:41
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