Função de resposta do milhoverde a adubação fosfatada e nitrogenada em Teresina-Pi
Zea mays, superfície de resposta, número de espigas
Com o objetivo de avaliar a resposta do milho a aplicação de diferentes doses de adubação nitrogenada e fosfatada nas condições edafoclimáticas de Teresina, Piauí, realizou-se um ensaio na área experimental do Colégio Técnico de Teresina no período de dezembro de 2012 a fevereiro de 2013. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial e quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se da combinação de quatro níveis de adubação fosfatada (P0 = 0, P1 = 80, P2 = 160 e P3 = 240 kg ha-1) e cinco níveis de adubação nitrogenada (N0 = 0, N1 = 75, N2 = 150, N3 = 225 e N4 = 300 kg ha-1). Utilizou-se o hibrido duplo de milho AG 1051 no espaçamento entre linhas de 0,8 m e 6 plantas por metro linear. As adubações fosfatadas e nitrogenadas foram aplicadas de acordo com os tratamentos e a adubação potássica foi baseada na análise do solo. Foram avaliados o rendimento a partir das massas das espigas comerciais e o número de espigas comerciais deduzido em hectare. Após a análise dos resultados observou-se que o fator dose de nitrogênio apresentou efeito significativo sobre o rendimento e o número de espigas comerciais de milho, mas não foi constatado efeito positivo da adubação fosfatada sobre as variáveis estudadas. O máximo rendimento físico estimado foi de 8.079,35 kg ha-1 obtido com a aplicação de 171,70 kg ha-1 de P2O5 e 190,33 kg ha-1 de N. O número máximo de espigas comerciais foi de 25.593,36 espigas ha-1 obtido com a aplicação de 176,81 kg ha-1 de P2O5 e 189,46 kg ha-1 de N. A máxima receita líquida estimada de R$ 3.345,29 ha-1 foi obtida com um rendimento de 8.043,6 kg ha-1 de milho, utilizando-se 169,86 kg ha-1 de P2O5 e 190,09 kg ha-1 de N. A máxima receita líquida estimada para número de espiga foi de R$ 4. 043,74 ha-1 foi obtida com um número máximo de 25.645,5 espigas ha-1 com a utilização de 147,94 kg ha-1 de P e de 189,47 kg ha-1 de N.