Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA DE FÁTIMA DOS SANTOS FONTELES
DATA: 24/04/2015
HORA: 09:00
LOCAL: CCHL
TÍTULO:
Ervas medicinais como patrimônio no Mercado Central São José em Teresina
PALAVRAS-CHAVES:
Patrimônio, cultura, mercado, ervas medicinais.
PÁGINAS: 129
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:
Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar as ervas medicinais como patrimônio cultural do Mercado Público Central São José localizado em Teresina, inserido na paisagem cultural (arquitetônica histórica) do centro da cidade. E como objetivos específicos analisar o mercado como um espaço de manifestação do saber e fazer, que se mobilizam em decorrência das atividades realizadas pelos vendedores e fregueses das ervas medicinais do mercado, observando a dinâmica das vendas, preparação, manipulação e indicação dos produtos; Revolucionar o uso das ervas medicinais com a percepção de saúde, doença, religiosidade, cura e o saber e fazer narrados pelos sujeitos entrevistados; Abordar à ordem racional de compra e venda das ervas medicinais e as redes de sociabilidades entre vendedor e freguês; também serão alvos desse estudo os elementos simbólicos como reciprocidade, honra e obrigação, além de redes de parentescos , rituais e crenças. A partir desse recorte é possível olhar o Mercado Central São José como um espaço agregador de fortes elementos que representam toda a materialidade e imaterialidade cultural. Os aportes teóricos da Antropologia e Historia constituíram-se em fontes relevantes para o presente trabalho. Muitos são os autores que contribuem para um diálogo com o campo de estudo, Geertz (1990) com sua obra interpretação das culturas. Autores como Abreu (2009) e Arantes (1984) que direcionam os estudos sobre o conceito de patrimônio e paisagens. Gonçalves (2003) sobre o patrimônio como categoria de pensamento. Mauss (1974) com práticas simbólicas. Levi-Strauss (1967) a eficácia simbólica. Le Breton (2011) Antropologia do corpo. Laplatine (2004) sobre antropologia da doença. Cavalcante (2009) com sua obra Os Tribalistas da Nova Era, que faz referência à utilização das ervas medicinais envolvendo espiritualidade e cura. Espinheira (2005) Os limites do indivíduo, sobre medicina e religião. Halbwachs (1990) Memória coletiva. Ribeiro (2004) sobre o uso da Antropologia Visual. Entre outros que tem a mesma relevância para o presente estudo. O método etnográfico, a observação participante permitiu fazermos uma imersão no cotidiano e nas praticas sociais, culturais, subjetivas e objetivas dos vendedores e fregueses das ervas medicinais do mercado, possibilitando uma convivência com os sujeitos entrevistados e com o dia a dia do mercado como um todo.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1520279 - FRANCISCA VERONICA CAVALCANTE
Interno - 1167589 - FRANCISCO DE OLIVEIRA BARROS JUNIOR
Externo à Instituição - TERESINHA BERNARDO - PUC - SP