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Banca de DEFESA: IANNE PAULO MACEDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IANNE PAULO MACEDO
DATA: 14/06/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Vídeo II
TÍTULO: A vivência do câncer e a produção de seus significados: emoções, espiritualidade e cuidados paliativos
PALAVRAS-CHAVES: Cuidados Paliativos; Religiosidade; Espiritualidade; Emoções.
PÁGINAS: 111
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

A pesquisa em tela problematiza a produção de significados, no que diz respeito à espiritualidade e os recursos terapêuticos denominados cuidados paliativos experimentados, vivenciados, por pessoas adoecidas de câncer e entre elas, as classificadas como Fora de Possibilidade Terapêutica de Cura. O objetivo principal deste estudo é compreender o significado da religiosidade, da espiritualidade, quando acionadas no enfrentamento do câncer, enquanto recurso terapêutico de cura, ou paliativo para os sujeitos oncológicos e seus cuidadores, familiares. E como objetivos específicos mapear os espaços de cuidados para pessoas adoecidas com câncer em Teresina, particularmente, a Associação Esperança e Vida, e conhecer a cultura emotiva desenvolvida por sujeitos adoecidos e cuidadores, familiares que frequentam a referida Associação; identificar quais são as religiões e práticas espirituais, conhecer os cuidados paliativos, notadamente aqueles que envolvem a dimensão da espiritualidade, a visão sobre a morte e o morrer para esses sujeitos. Para tanto, utilizar-se-á o referencial teórico-metodológico de cunho etnográfico contando com técnicas de entrevistas semiestruturadas com os sujeitos oncológicos e seus cuidadores, e com observação participante, no Hospital São Marcos e na Associação Esperança e Vida, de apoio à portadores de câncer e, em atividades científicas que discutiram os cuidados paliativos, a morte e o morrer. Os autores com quem é feito o diálogo empírico são: E. Durkheim, Marcel Mauss, Norbert Elias, Phelippe Ariès, Edgar Morin, Clifford Geertz, David Le Breton, Raquel Menezes, José Guilherme Magnani, Francisca Verônica Cavalcante, Mauro Koury, dentre outros. Esse estudo apresenta a possibilidade de uma interpretação que aponta para: o fato dos cuidados paliativos enquanto política pública ser quase inexistente em Teresina, os sujeitos pesquisados, em sua maioria, lança mão de outras experiências espirituais das quais anteriormente não praticavam. Isto parece evidenciar a preocupação com a iminência da morte e uma das maneiras como estes sujeitos engendram o processo de morrer.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 281.496.578-60 - CELSO DE BRITO - UFRGS
Presidente - 1520279 - FRANCISCA VERONICA CAVALCANTE
Externo à Instituição - JOANICE SANTOS CONCEIÇÃO - UFF
Externo ao Programa - 4221710 - MARIA ROSANGELA DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 31/05/2017 09:58
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