O presente trabalho pretende contribuir para análise da violência familiar a mulheres homossexuais a partir de uma reflexão etnográfica da trajetória de vida que consiste na exploração de significados atribuídos por quatro mulheres homossexuais, entre 18 e 38 anos, residentes na cidade de Teresina/PI, à vivência de violência familiar. Utiliza o recurso da entrevista, que foram tratadas como etnobiografias (Gonçalves, 2012) e como acréscimo o material de campo referente ao encontro etnográfico com as mulheres homossexuais. A importância deste trabalho repousa na consideração de que o repertório simbólico da vivência da sexualidade dentro do espaço familiar é um dos aspectos de relevância para o processo de constituição de subjetividade do sujeito com desdobramentos significativos nas identidades e interação social.