A pesquisa situa sobre educação quilombola, dando ênfase à observação das interações pedagógicas entre arte, religião, crianças e educadores tradicionais. Para tanto, a proposta apresenta o movimento das retomadas da educação quilombola, localizado na Baixada Ocidental Maranhense no Quilombo Imbiral Cabeça-Branca. Naquela realidade, diferente do que acontece em outras retomadas educacionais registradas pela literatura etnográfica, educadores tradicionais, encantados do tambor-de-mina, e as divindades dos ritos da festa e da religião, dividem o ensino territoriado (educação territoriada) como valor ético de modo de vida. Diante disso, indaga-se como o tambor-de-mina, conduz as vivências didáticas experimentadas no território. Para isso, a pesquisa propicia diálogos entre Antropologia e Educação, Antropologia da Religião, e Ecologia Política.