A interdisciplinaridade surgiu como uma resposta ao isolamento disciplinar, tendo como principal característica o diálogo entre especialistas de áreas diferentes para encontrar soluções a problemas complexos da atualidade, dentro desse contexto, em 1999 a CAPES cria área interdisciplinar com a finalidade de proporcionar as universidades maiores oportunidades de desenvolver atividades de pesquisa, aprimoramento do corpo docente por meio por meio da trocas que esse tipo de organização oferece e assim formar pessoal para lidar com essas demandas. Como base nessa afirmação, inquirimos: os alunos do curso de Mestrado em Ciências e Saúde o consideram interdisciplinar? Dessa forma, os nossos objetivos foram: saber se as disciplinas do ciclo obrigatório seriam úteis no desenvolvimento das pesquisas dos alunos; identificar se a prática docente com as disciplinas do ciclo obrigatório abrange todos os alunos; investigar se os alunos percebiam diálogo entre as disciplinas do ciclo obrigatório; saber se a participação em um mestrado interdisciplinar enriquecerá sua atuação profissional. Para tanto, fizemos uma pesquisa quali-quantitativa com alunos do Mestrado em Ciências Saúde regularmente matriculados em todas as disciplinas do ciclo obrigatório de 2015 e 2016, usamos como instrumento para geração de dados um questionário misto composto de quatro questões, no qual os participantes deveriam responder SIM ou NÂO e justificar suas respostas. O resultado obtido indica que o Mestrado em Ciências e Saúde apresenta características de interdisciplinaridade, mas não o atinge em sua totalidade.