INTRODUÇÃO: A resposta humoral adaptativa causada pela vacinação é considerada um dos mais eficazes tratamentos e detém boa parte de estudos na área. Investigações em inúmeros países, com diferentes populações de alta e baixa renda, diferentes etnias, em ambos os sexos e variadas idades tem observado distinções na produção de anticorpos que neutralizam a patologia. OBJETIVO: Identificar diferenças na produção de anticorpos contra COVID-19 entre indivíduos de sexo distinto antes e após a primeira dose de vacinação. MÉTODOS: Foi realizado um estudo randomizado, longitudinal, com participantes de ambos os sexos e diferentes idades que foram submetidos à vacinação em drive-thru na cidade de Teresina-PI, no qual foram coletadas amostras sanguíneas no primeiro contato antes da vacinação e no segundo momento antes da dose de finalização da imunização. Amostras sorológicas foram analisadas pela quantificação de anticorpos pelo teste Abbott SARS-CoV-2 IgG II Quant. Além disso, foram avaliados parâmetros antropométricos e sociodemográficos com perfil de classe social. Os dados foram analisados no programa estatístico Jamovi, versão 2.3.16. RESULTADOS: A amostra final foi composta por 94 participantes de ambos os sexos onde indivíduos do sexo masculino produziram 2695 mais do que o sexo feminino (p=0,006). Tiveram média de idade de 42,62±8,92 anos, de todas as classes sociais. No perfil antropométrico obtiveram massa corporal média de 75,2±15,11kg, índice de massa corporal médio de 27,53±4,73 kg/m2, percentual de gordura 33,56±9,47 e massa magra média em 27,6±6,95 kg, porém sem diferenças estatísticas significativas apresentadas. CONCLUSÕES: A resposta imune humoral na primeira janela de imunização foi concreta nos participantes do estudo, independentemente da idade, sexo, classe social e composição corporal. Porém sugere-se que estudos mais volumosos abrangendo a imunização completa seja realizado.