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Banca de DEFESA: JULIANA SANTOS OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA SANTOS OLIVEIRA
DATA: 22/01/2013
HORA: 08:00
LOCAL: Centro de Ciências da Saúde
TÍTULO:

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E IMPACTO NA SAÚDE BUCAL: UM ESTUDO PAREADO

 


PALAVRAS-CHAVES:

Deficiência Intelectual, Pessoas com deficiência, Saúde Bucal.


PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:

Objetivos: Comparar o estado de saúde bucal, a necessidade de tratamento e o acesso aos serviços de saúde bucal de Deficientes Intelectuais (DI) e de seus respectivos irmãos em Teresina, Piauí, Brasil.

Métodos: A pesquisa foi realizada com 103 DI matriculados em Centros de Referência no atendimento a pacientes especiais e 103 irmãos, representando o Grupo Controle. Inicialmente aplicou-se um formulário para coleta de dados sobre a situação sócio-econômica, hábitos de saúde bucal e acesso aos serviços de saúde. Em seguida foram realizados os exames clínicos. Os critérios para pareamento foram: mesma moradia, mesmos pais, convivência entre irmãos e faixa etária. Os resultados foram analisados usando teste T pareado, qui-quadrado e razão de chances com intervalo de confiança de 95%.

Resultados: Após exame IHOS, foi constatado que higiene bucal dos DI é considerada “Média” [n=103 (63.1%) p<0.005] e na maioria das vezes eles são responsáveis pela sua própria higiene bucal [n=103 (67%)]. A maioria dos irmãos possui higiene bucal considerada “Boa” [n=103 (55.3%) p<0.005].  Um grande número de dentes cariados [n=103 (3.52); p<0.005] e dentes perdidos [n=103 (1,17), p<0.005] foi associado aos DI. Além disso, os deficientes intelectuais possuem 2.33 mais chances de ter um dente cariado e 2.15 mais probabilidade de ter um dente perdido que seu irmão sem deficiência. Restaurações dentais foram menos frequentes em DI [n=103 (1,68) p=0.012] que em seus irmãos [n=103 (2.58) p=0.012]. DI possuem grande necessidade de exodontia [n=103 (21,4%) p=0.002] quando comparado com seus irmãos [n=103 (6.8%) p=0.002]. Um considerável número de DI [n=103 (30,01%) p=0.037] nunca recebeu nenhum tipo de tratamento odontológico e possuem dificuldade de acesso aos serviços públicos de saúde odontológicos.

Conclusão –   Deficientes Intelectuais possuem experiência de cárie e necessidade de tratamento maior que pessoas sem deficiência. O acesso dos deficientes intelectuais aos serviços de saúde odontológicos não foi considerado satisfatório. É necessário ressaltar a importância da inclusão da política de promoção de saúde bucal para deficientes intelectuais, e também facilitar o acesso ao tratamento odontológico.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1960448 - GLAUBER CAMPOS VALE
Externo à Instituição - MARIA CRISTINA DUARTE FERREIRA - UNESP
Presidente - 1167660 - REGINA FERRAZ MENDES
Notícia cadastrada em: 12/01/2013 14:42
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