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Banca de DEFESA: LARA OLIVEIRA BONA DO VALE E SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARA OLIVEIRA BONA DO VALE E SILVA
DATA: 29/02/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Sala do conselho departamental CCS UFPI
TÍTULO:

ANÁLISE DE PACIENTES COM SEQUELAS DE TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA EM REABILITAÇÃO EM TERESINA-PIAUÍ, DE 2009 À 2013.


PALAVRAS-CHAVES:

Traumatsimo crânio encefálico; reabilitação, acidentes e violência.

 


PÁGINAS: 92
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

INTRODUÇÃO:

TCE é definido como uma alteração na função encefálica, devido à uma causa externa, ou seja, algum trauma físico de origem externa e que leva à morbimorbidade, incapacidades e mortalidade em todo o mundo. Pode ser classificada em leve, moderada ou grave, de forma temporária ou permanente. Pode ser uma lesão dos tipos primária ou secundária, aberta ou fechada (Scholten et al, 2014; Hora e Sousa, 2005; Andrade et al, 2009).

Este estudo pretende analisar as características de pacientes com sequelas de TCE em um Centro de Reabilitação de Referência no Estado do Piauí quanto aos aspectos sócio-demográficos; aspectos clínicos da sequela, custo com saúde no âmbito do SUS, evolução e destino do paciente após reabilitação.

OBJETIVOS:

3.1. Geral

 

● Avaliar as características de pacientes com sequelas de traumatismo crânio-encefálico em um centro de referência.

 

3.2. Específicos

 

● Descrever as características sócio-demográficas de pacientes com sequelas de traumatismo crânio-encefálico.

● Especificar qual (is) a (s) causa (s) do TCE (acidente ou violência).

● Analisar os aspectos clínicos dos pacientes durante a consulta médica inicial.

● Identificar evolução clínica e destino dos pacientes ao final do período.

● Estimar o custo com saúde, no âmbito do SUS, de pacientes com sequelas de traumatismo crânio-encefálico.

METODOLOGIA:

Estudo de natureza analítica e quantitativa, visando identificar as características referentes a pacientes com sequelas de Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE) em um centro de referência em Teresina-Piauí, no período de janeiro de 2009 à dezembro de 2013. Tratou-se de uma análise documental, retrospectiva, considerando os aspectos sócio-demográficos; tipo de causa do TCE, se por acidente, queda ou violência, especificando cada um; aspectos clínicos através da análise das sequelas no exame inicial e em um momento posterior (evolução); os custos com saúde no âmbito do SUS e o destino do paciente após reabilitação.

Utilizou-se o banco de dados do próprio centro, através da análise documental registrada em prontuários para identificação de dados cadastrais, análise da ficha médica de admissão e reexame e das fichas de avaliação e reavaliação terapêuticas, além de dados da entrevista da assistência social. Analisou-se também um programa específico do centro denominado Sistema Reabilitar, no qual foram coletadas informações acerca dos tratamentos terapêuticos realizados (fisioterapia solo e aquática, terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia, arteterapia, musicoterapia e reabilitação desportiva), atendimentos clínicos (médico, nutrição e odontologia) e órteses e/ou aditamentos adquiridos. Foram analisados ainda dados do programa do Centro Diagnóstico, denominado X-Clinic, para identificação de procedimentos específicos realizados, como exames de imagem e laboratoriais. Realizou-se a verificação dos valores de todos os procedimentos em saúde pertinentes à pesquisa utilizando-se a base de dados do SUS, denominada SIGTAP-DATASUS (Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos do SUS), no qual encontra-se a tabela unificada do SUS. Foram efetuadas ligações telefônicas para os pacientes e/ou responsáveis para elucidação de questões sobre o destino do paciente após reabilitação.

RESULTADOS:

Verificou-se o predomínio de pacientes do sexo masculino (86,36%), com idade entre 18 e 59 anos (80,68%); nível de escolaridade ensino médio completo (26,14%), de raça/cor parda (52,27%) e renda familiar entre um e cinco salários mínimos (60,23%).Com relação aos tipos de causa de TCE a mais comum foi acidente motociclístico (68,18%), seguido de acidente automobilístico (12,50%) e atropelamento (9,09%). Quedas, agressão por arma de fogo e por outros meios ocorreram em menor quantidade, cerca de 3,41% cada .Acidente motociclístico foi predominante no sexo masculino (71,05%) e nas faixas etárias de 12 à 17 anos (72,73%) e de 18 à 59 anos, em torno de 73,24%  Nos acidentes automobilísticos e em atropelamentos houve predomínio do sexo feminino (33,33% e 16,67% respectivamente) e nas idades entre 2 e 11 anos e maiores de 60 anos, com 33,33% cada.  Quedas, agressões por arma de fogo e por outros meios ocorreram, cada um, na faixa de 3,95% apenas no sexo masculino. Verificou-se que quedas foram predominantes na faixa etária de 2 e 11 anos (33,33%) e maiores de 60 anos (33,33%); agressão por ferimento de arma de fogo encontrou-se mais pertinentes entre 12 à17 anos (9,09%) e por outros meios entre 18 à 59 anos (4,23%).

CONCLUSÃO: O presente trabalho mostrou que a maioria dos seuelados por TCE são homens, adultos jovens, acidentados de motocicleta,com ensino médio completo, renda entre 1 e 5 salários mínimos, cujo destino foi Teresina e sem realização de nenhuma atividade.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 423457 - CARLOS HENRIQUE NERY COSTA
Externo ao Programa - 2474780 - GERARDO VASCONCELOS MESQUITA
Externo ao Programa - 3367697 - MARCIO DENIS MEDEIROS MASCARENHAS
Presidente - 423325 - VIRIATO CAMPELO
Notícia cadastrada em: 19/02/2016 11:04
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