A ciência vem mudando gradativamente, e por consequência a forma de apresentar os resultados produzidos por ela também. A internet forneceu um ganho quantitativo a ciência, mas a forçou a se dobrar ao seu dinamismo e rapidez. A forma com fazemos ciência e a comunicamos não é a mesma de 20 anos atrás, muito menos de um século atrás. Novas tecnologias ampliaram as possibilidades de difusão do conhecimento, mas também trouxeram novos desafios para quem produz ciência e precisa comunicar eficazmente aquilo que faz.
Nesse sentido, a ciência internacional trouxe a necessidade de tornar mais claro e dinâmico o sistema de revisão dos artigos científicos (peer review), tornando-o aberto, ou seja, tanto os autores quanto revisores sabem quem está por trás da avaliação e da autoria dos manuscritos.
Essa transparência tem sido associada com melhores resultados de peer-review e crescimento da ciência. A logica do pré-print (publicação do manuscrito em repositório na internet antes de ser revisado por pares), vem se somar a esses desafios.
No Brasil a revisão por pares aberto e o pré-print ainda são raros, embora sejam cada vez mais comum lá fora. Como mais um esforço para garantir a internacionalização do periódico os editores da REPIS aprovaram em reunião em 22 de outubro que a mesma passará a adotar um sistema hibrido de revisão por pares, que funcionará da seguinte maneira:
A REPIS conta com revisores ativos de quatro continentes, mas tem concentração em países falantes do português.
A revista está com submissão aberta para novos artigos, possui um tempo de decisão editorial médio de 2 meses e não cobra taxas de processamento.
Submeta seu manuscrito aqui: https://revistas.ufpi.br/index.php/nupcis/index