A COVID-19 (Coronavirus Disease 2019), tem sido alvo de incessante da atenção mundial, ocupando significativo espaço na mídia, na hipermídia e, sobretudo, nas conversações cotidianas de diferentes grupos sociais. O contingente populacional que apresenta maior vulnerabilidade para adquirir a COVID-19 são os idosos, a maior mortalidade é neste grupo, principalmente os que possuem doenças crônicas. Os idosos, anterioramente a pandemia já sofriam crueldade, repressões, preconceitos, estereótipos e pré-julgamentos, verificando-se durante o período pandêmico o ageísmo, eclodindo com ações de proteção da saúde. A humanidade vivencia durante a pandemia do COVID-19, crises múltiplas, não permitindo atingir estado de humanidade com os seres humanos idosos. Em paralelo a este cenário as representações sociais são consideradas como princípios que organizam as práticas sociais e as relações simbólicas entre as pessoas frente a objetos sociais que as perpassam, e que os momentos vividos, ratificaram as dificuldades econômicas, de saúde, sociais, culturais, éticas e morais envolvidas nas relações com os idosos, abordando a complexidade inerente como problema fundamental. Os objetivos deste estudo são: apreender as Representações Sociais da infecção por coronavírus elaboradas por idosos; descrever o conhecimento cotidiano de idosos e a utilização destes para a prevenção da infecção por coronavírus; analisar como as Representações Sociais de idosos influenciam na vulnerabilidade e adoecimento pelo coronavírus. Trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa fundamentada na Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici.