mulher decide a forma que pretende alimentar seu filho ainda durante a gestação. Frente a isso torna-se necessária a captação precoce dessas mulheres pelos serviços de saúde para iniciarem intervenções para promoção da amamentação ainda no acompanhamento pré-natal. Objetivo: Avaliar a eficácia da intervenção educativa por telefone na IMA. Método: Trata-se de um estudo quase-experimental do tipo antes e depois, analítico, prospectivo com abordagem quantitativa de grupo único. A população do estudo é constituída por gestantes que estão no terceiro trimestres de gestação cadastradas nas unidades básicas e dois municípios piauienses as quais formaram o grupo único. A primeira fase se iniciou pela identificação das gestantes que atendam aos critérios de inclusão da pesquisa por meio de consulta aos prontuários e livro de registro de pré-natal. Inicialmente as gestantes foram abordadas nas unidades básicas de saúde durante a realização da consulta de pré-natal. No segundo momento foi aplicado a intervenção que consiste no envio via Whatsapp® Mensseger de um pacote de mensagens de texto e figuras (PMTF) acerca dos fatores de risco para o desmame precoce no período neonatal. Desse modo, a presente intervenção visa identificar inicialmente a intenção materna em amamentar e agir de modo a antecipar as principais dificuldades relacionadas ao aleitamento materno que influenciarão na intenção ou não de iniciar e manter a amamentação. A última etapa da intervenção se caracteriza pelo seguimento da intervenção ao longo do tempo, no 1ºe 3º mês do lactante. Nesse momento foi realizado ligações em cada mês supracitado e aplicado a escala IFI para aferir se a intenção verificada no início sofreu influência da intervenção prévia. Sendo possível a partir da reaplicação desse instrumento avaliar a ocorrência ou não da efetividade da intervenção. Resultados: observa-se que a intervenção educativa foi efetiva ao evidenciar um aumento exponencial dos itens da escala IFI nos momentos investigados e que dentre as características, a idade, nível de escolaridade, estado civil, renda familiar e realização de atividade remunerada são fatores que estão diretamente ligados a intenção materna de amamentar e a duração e exclusividade do aleitamento materno. Conclusão: a intervenção mostrou-se efetiva ao abordar as principais dificuldades, ainda na gestação, durante consulta de pré-natal evidenciando fragilidades que podem ser contornadas. Logo, tal instrumento apresenta potencial de ser usado como padrão nos serviços de saúde a fim de identificar as gestantes com baixa intenção e permitir intervir prontamente.