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Banca de DEFESA: SARA MACHADO MIRANDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SARA MACHADO MIRANDA
DATA: 15/07/2014
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Enfermagem
TÍTULO:

 

CARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA E CLÍNICA DE ESTOMIZADOS DE TERESINA


PALAVRAS-CHAVES:

Estomia. Autocuidado. Enfermagem


PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Os indivíduos estomizados apresentam uma condição especial de desvio da saúde que envolve múltiplas dimensões as quais requerem especificidades de atendimento dos profissionais de saúde na condução do processo terapêutico desde o perioperatório até a reabilitação. O estudo teve por objetivo caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico de estomizados, peculiaridades do estoma, condições de aceitação e autocuidado. Trata-se de uma pesquisa descritiva transversal com abordagem quantitativa realizada com indivíduos cadastrados no Programa de Estomizados de um serviço ambulatorial de referência no município de Teresina, capital do estado do Piauí aprovada pelo Comitê de ética e pesquisa da Universidade Federal do Piauí CAAE nº 10487813.3.0000.5214. Os dados foram coletados no período de 03 de junho a 31 de julho de 2013; utilizou-se o programa Statitical Package for the Social Science 19.0 para análise estatística e testes para verificar associação entre as variáveis. A amostra foi constituída por 107 estomizados que atenderam os critérios de inclusão mediante entrevista, utilizando instrumento adaptado previamente elaborado. Os resultados evidenciaram que a maioria dos estomizados (55,1%) é do sexo masculino com média de idade 59,2 anos, casados (48,6%), com filhos (86,9%), católicos (81,3%), com renda familiar entre 1 e 3 salários mínimos (60,7%); possuem ensino fundamental incompleto (32,7%) e aposentado (57,0%). As neoplasias constituem a principal causa básica da estomia (71,0%) seguida de doenças inflamatórias intestinais (20,6%), colostomizados (74,8%), permanentes (48,6%), com tempo de permanência há menos de 1 ano (39,3%); apresentam efluente de consistência pastosa (74,8%); utilizando bolsa de peça única (94,4%), drenável (100%) e fornecidas pelo SUS (73,8%). Observou-se que dentre as complicações no estoma a maioria apresentou prolapso (90,0%), e na pele periestomal, o eritema (96,7%). Considerando o processo de reabilitação, predominou com 40,2% os que relatam boa a adaptação e as maiores dificuldades referem-se à troca de bolsa (82,1%) e higienização (43,6%). As orientações relacionadas ao autocuidado foram realizadas pelo enfermeiro (84,3%). Os resultados obtidos mostram aproximações e semelhanças em alguns aspectos e divergências em outros, encontrados na literatura nacional e internacional. Conclui-se que o conhecimento produzido reflete a situação e circunstância das condições de saúde do indivíduo que se submete a cirurgia para confecção da estomia, a estrutura dos serviços da assistência prestada no contexto do estado do Piauí e se constitui uma referência para preencher lacunas e buscar avanços. Ressalta-se ainda a relevância para o enriquecimento da temática desenvolvida, pois aborda aspectos que podem melhorar a assistência a saúde aos estomizados possibilitando assim a garantia dos direitos de cidadania e melhor qualidade de vida.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1792859 - ELAINE MARIA LEITE RANGEL ANDRADE
Externo à Instituição - HELENA MEGUMI SONOBE - USP
Presidente - 6422249 - MARIA HELENA BARROS ARAUJO LUZ
Notícia cadastrada em: 04/07/2014 11:47
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