Introdução: A história do Hospital Getúlio Vargas faz parte da história da saúde no Piauí, pois por um período de tempo ele foi a única instituição para tratamento da população. As primeiras enfermeiras laicas que chegaram ao hospital no ano de 1959, desencadeou o afastamento progressivo das irmãs religiosas que atuavam no cuidado de enfermagem. Em 1976 a última irmã de caridade deixou de exercer suas atividades no Hospital. Objetivos: Descrever as lutas simbólicas das enfermeiras laicas para a consolidação da enfermagem no Hospital Getúlio Vargas entre os anos de 1959-1976; descrever como ocorreu a chegada dos enfermeiros laicos no HGV a partir de 1959; discutir a substituição das religiosas pelas enfermeiras laicas no cuidado de enfermagem e compreender as estratégias de luta empreendidas pelas enfermeiras laicas para consolidação da Enfermagem no cenário hospitalar. Método: trata-se de um estudo sócio histórico, tendo como cenário o Hospital Getúlio Vargas. Os critérios de inclusão: ser profissional de enfermagem que exerceu atividade na instituição durante o período do estudo. A produção dos dados será embasada na História Oral Temática, segundo Meihy. As entrevistas terão duração média de 60 minutos. Serão utilizadas no estudo: depoimentos dos colaboradores, leis, portarias, memorandos, livros de ata de reuniões, processos judiciais, cartas, diários, artigos científicos além de fotografias e outros registros desta natureza. A análise dos dados ocorrerá com a linearidade temática e cronológica para construção da narrativa histórica embasada nos conceitos de capital simbólica, habitus, campo, lutas simbólicas e violência simbólica do sociólogo Pierre Bourdieu. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí com CAAE no 34218920.1.0000.521, com também submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição coparticipante com CAAE no 34218920.1.3001.5613.