Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a COVID-19 é causada pelo vírus SARS-CoV-2 e gera infecções respiratórias desde formas assintomáticas a graves e letais. A transmissão da COVID-19 ocorre, principalmente, por gotículas respiratórias, aerossóis e da mucosa nasal, oral e conjuntiva de pacientes infectados. A OMS buscou orientar os governos a implementarem intervenções não farmacológicas (INF), que consistiram em medidas de alcance individual (lavagem das mãos, uso de máscaras e restrição social), ambiental (limpeza rotineira de ambientes e superfícies) e coletiva (com restrição ou suspensão do funcionamento de escolas e universidades, locais de convívio comunitário, transporte público, com foco em ambientes que geravam aglomeração de pessoas). Objetivo: Conhecer as medidas implementadas e as mais eficazes para controle da COVID-19 na percepção dos coordenadores de imunização e Compreender os impactos da vacinação para controle da COVID-19 e flexibilização das medidas preventivas na percepção dos coordenadores de imunização. Método: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa. Foram coletados informações de 50 formulários semiestruturados preenchidos pelos Coordenadores Municipiais de Imunização através do Google Forms e a análise dos dados ocorreu por meio da técnica de análise de conteúdo de Bardin (2011).Resultados: Três categorias emergiram da análise dos relatos: medidas implementadas para o controle da infecção por COVID-19 na percepção dos coordenadores de imunização; impactos da vacinação para controle da COVID-19 e flexibilização das medidas preventivas e medidas mais eficazes para o controle da COVID-19. Considerações finais: O estudo possibilitou conhecer as medidas implementadas e as mais eficazes para controle da COVID-19 na percepção dos coordenadores de imunização, além de compreender os impactos da vacinação para controle da COVID-19 e flexibilização das medidas preventivas na percepção dos coordenadores de imunização, sendo identificados como medidas preventivas e protetivas: higienização das mãos com alcóol e ou sabão, uso de máscaras cirurgicas, N95 e ou de tecidos, isolamento social, distanciamento social nos principais ambientes públicos e domiciliares, higienização de locais públicos e privados com sanitização recorrente, testagem rápida para diagnóstico precoce, barreiras sanitárias com profissionais de saúde capacitados para orientação das principais medidas protetivas e a vacinação que objetiva a proteção da população. Assim, compreendeu-se, segunda a percepção dos coordenadores de imunização, que avanço da vacinação foi essencial para o controle da COVID-19 e possibilitou o retorno gradativo das atividades comerciais e econômicas com restrições de funcionamento. Além do mais, foi necessário orientar a população sobre a importância de acreditar na ciência e na efetividade da vacinação contra a COVID-19, com base nos resultados sobre a diminuição do número de casos e de óbito, para melhorar a adesão de parcela da população ainda resistente e que não tomou a vacina, a fim de continuar com o controle da COVID-19.