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Banca de QUALIFICAÇÃO: LUCAS RAFAEL SANTOS COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCAS RAFAEL SANTOS COSTA
DATA: 11/09/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de reunião do PPGHB
TÍTULO: NAS TRILHAS DE CLIO E TOTH: História, Africanidades e Ensino em Teresina-PI (2003-2017)
PALAVRAS-CHAVES: História. Ensino. Consciência histórica. Cultura Afro-Brasileira.
PÁGINAS: 125
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO:

Ainda é lugar comum o papel secundário dos povos africanos e indígenas nas narrativas históricas sobre a formação da História e da Cultura brasileira. Todavia, a partir da atuação dos movimentos sociais, especial o movimento negro e indígena, que foram os grandes responsáveis pela criação das Leis n° 10.639/2003, e 11.645/2008, que trazem a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, respectivamente, para o ensino de História, foi possível rever o lugar social ocupado na História do Brasil por estes grupos, fato que, em certa medida, possibilitou rupturas com o paradigma narrativo da formação da nação e do povo brasileiro. O recorte temático deste estudo, se atém à análise das legislações supracitadas, especificamente a História e a Cultura afro-brasileiras e os seus significados no ensino de História. O recorte temporal vai de 2003, ano de criação da Lei 10.639, até o ÁFRICA BRASIL de 2017, que representa o maior encontro de africanidades e afrodescendências no Piauí. O objetivo geral consiste em compreender as ressonâncias e aplicações das Leis no ensino da História e da cultura afro-brasileira, na esfera educacional teresinense, no âmbito das universidades, núcleos de pesquisas e escolas públicas. Deste modo, este estudo também se propõe a refletir sobre a atuação das universidades UFPI e UESPI, na formação de professores de História que atuam nas escolas públicas recortadas, sobre os núcleos de pesquisa de africanidades e afrodescendência como IFARADÁ, Roda Griô, NEPA, bem como investigar os horizontes e perspectivas do ensino de História de africanidades na educação básica de Teresina, passados 15 anos da Lei 10.639/2003. Para tanto, o presente estudo buscou fundamentação teórica nos seguintes autores e conceitos: memória (POLLACK, 1989, 1992; NORA, 1993; RICOUER, 2007); identidade (HALL, 2014, 2003; SILVA, 2016, 2014); currículo (GOODSON, 1995, 1997) e consciência histórica (RUSEN, 2001; REIS, 2013; CERRI, 2011). Metodologicamente, a pesquisa se constrói com revisão de literatura da historiográfica especializada, depoimentos orais com integrantes dos núcleos de pesquisa, jornais impressos e eletrônicos como O DIA, Diário do Povo e Meio Norte de 2003 a 2017, de modo a analisar a atuação do movimento negro na capital teresinense e questionários aplicados aos professores de História da educação básica. As fontes documentais consistem em jornais, nos projetos pedagógicos e currículos dos Cursos de História da UFPI e UESPI e das escolas selecionadas, legislações, questionários e depoimentos orais. Considera-se, em larga medida, que há intrínseca relação entre a formação dos professores de história, a atuação em núcleos de pesquisa e as aplicações da Lei. Portanto, este estudo constitui-se uma oportunidade singular de (re) visitar a História e a cultura afro-brasileiras, que se fazem no cenário teresinense.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2335100 - CLAUDIA CRISTINA DA SILVA FONTINELES
Presidente - 877.646.793-72 - PEDRO PIO FONTINELES FILHO - UESPI
Externo ao Programa - 992.049.591-34 - TÚLIO HENRIQUE PEREIRA - UFPI
Notícia cadastrada em: 17/08/2018 11:10
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