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Banca de DEFESA: LUCAS RAFAEL SANTOS COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCAS RAFAEL SANTOS COSTA
DATA: 08/04/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula do PPGHB
TÍTULO: NAS TRILHAS DE CLIO E THOTH: História e Cultura Afro-Brasileira nos Cursos de História da UFPI e UESPI, em Teresina-PI (2003-2016)
PALAVRAS-CHAVES: História. Consciência Histórica. Cultura Afro-brasileira. Currículo.
PÁGINAS: 234
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO:

Mesmo com o avanço dos debates, ainda é lugar comum o papel secundário dos povos africanos e indígenas nas narrativas históricas sobre a formação da História e da Cultura brasileiras. Todavia, a partir da atuação dos movimentos sociais, especialmente o Movimento Negro Unificado e o indígena, juntamente com lideranças políticas da esquerda brasileira, como os principais agentes da idealização e criação das Leis n° 10.639/2003, e 11.645/2008, que trazem a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, respectivamente, para o ensino de História, foi possível rever o lugar social ocupado na História do Brasil por estes grupos. Isso, em certa medida, possibilitou rupturas com o paradigma narrativo da formação da nação e do povo brasileiro. O recorte temático deste estudo se atém às análises das reformulações curriculares dos Cursos de História na Universidade Federal do Piauí (UFPI) e na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), especificamente no que se refere à História e à Cultura afro-brasileiras, em relação às exigências das Leis em destaque. O recorte temporal vai de 2003, ano de criação da Lei 10.639, até as últimas reformulações dos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) de História destas universidades, que foi o PPC de História de 2016 da UESPI, Campus Clóvis Moura. O objetivo geral consiste em compreender como os currículos dos Cursos de História da UFPI e da UESPI, na capital Teresina, Estado do Piauí, respondem às Leis e às diretrizes das relações étnico-raciais. O estudo analisou, ainda, as articulações entre as universidades, currículos e os núcleos de pesquisa de africanidades e afrodescendência como IFARADÁ e NEPA, que buscam oferecer respostas por meio de formação docente inicial e continuada em História. Metodologicamente, a pesquisa foi construída a partir de revisão de literatura da historiografia especializada; análise das referidas Leis e dos currículos de História da UFPI e UESPI, por meio dos PPC dos cursos de graduação e de pós-graduação Lato Sensu; e dos trabalhos desenvolvidos pelo IFARADÁ e NEPA; além dos jornais impressos como O DIA, Diário do Povo e Meio Norte, de 2003 a 2016, que serviram para compreender as repercussões dos debates acerca das Leis, na sociedade piauiense. Para tanto, o presente estudo buscou fundamentação teórica em autores e conceitos: Jörn Rüsen, com a noção de consciência histórica; e Pierre Bourdieu, com as noções de poder simbólico e Homo academicus. Também foram importantes as noções de memória, identidade e currículo, sobretudo aquelas debatidas por Michael Pollak, Stuart Hall, Ivor Goodson, Luís Fernando Cerri, José Carlos Reis. Considera-se, em larga medida, que há intrínseca relação entre a formação dos professores de História, a atuação em núcleos de pesquisa no sentido de responder às demandas de aplicações da Lei. Portanto, este estudo constitui-se uma oportunidade singular de (re)visitar a História e a cultura afro-brasileiras, que se fazem no cenário teresinense.
 
 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALCEBIADES COSTA FILHO - UEMA
Interno - 2335100 - CLAUDIA CRISTINA DA SILVA FONTINELES
Presidente - 877.646.793-72 - PEDRO PIO FONTINELES FILHO - UESPI

Notícia cadastrada em: 28/03/2019 16:37
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