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Banca de DEFESA: JARDIANE LUCENA NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JARDIANE LUCENA NASCIMENTO
DATA: 23/07/2020
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de Aula do PPGHB
TÍTULO: PALAVRAS EM GUERRILHA: maquinações desejantes e gerações em transe na imprensa juvenil teresinense na década de 1970.
PALAVRAS-CHAVES: Imprensa juvenil. Subjetividades. Juventude. Teresina. História Oral
PÁGINAS: 165
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO:

 

 

O presente trabalho objetiva tratar da história da imprensa juvenil, em Teresina, na década de 1970. Através das subjetividades que iam para além da produção dos jornais, os jovens teresinenses de classe média, além de romperem com o modo de fazer jornalismo da imprensa de grande circulação, também pretendiam romper com a cultura dominante fazendo isso através da negação da literatura de Academia, como a Academia Piauiense de Letras. A capital piauiense apresentava valores tradicionais ainda muito fortes, mas novas formas de habitar e consumir a cidade, de se comportar, de pensar e de viver eram insinuadas por uma parcela da juventude ao mesmo tempo em que a cidade passava por um processo de modernização propiciado pelo discurso de “milagre econômico”, espalhado por todo país pelo governo autoritário, na pessoa do governador Alberto Tavares Silva, principalmente. As novidades tanto na maneira de fazer jornalismo, como de se portar frente ao mundo tem como nome importante no estado, principalmente para Teresina, Torquato Araújo Neto. Poeta, letrista, jornalista e cabeludo, iniciou sua carreira como jornalista no jornal O Dia, em 1964, onde sua escrita é considerada reacionária, após ter ido morar no Rio de Janeiro, começou abertura de espaços na grande imprensa, escreveu colunas como Música Popular (1967), no Jornal dos Sports e Geléia Geral (1971), em Última Hora, em uma de sua vindas temporárias a capital é apresentado ao grupo que produziria o experimental Gramma (1972). Logo em seguida, a imprensa independente será o nosso objeto de estudo, o surgimento do grupo Gramma como um movimento que dará luz ao jornal experimental Gramma, que foi um reflexo das mudanças na sociedade, através dos comportamentos, da reapropriação dos espaços da cidade e da escrita, pontuando a relação desse com outros jornais da imprensa juvenil, surgidos a posteriori, como de jornais oficiais. Além de destacarmos também a atuação do jornal Boquitas Rouge (1973), nome em homenagem a performance artística de Arnaldo Albuquerque de passar o batom nos lábios e beijar as pessoas nas ruas. O estudo, através do método arqueogenealógico de Foucault em que fala de serialização de fontes,  num primeiro momento, dar-se-á por meio dessa abertura de espaço na grande imprensa com a coluna Comunicação (1971), no jornal Opinião, e os suplementos do jornal O Estado, O Estado Interessante (1972) e do jornal A Hora, A Hora Fa-tal (1972), depois no segundo capítulo trataremos dos jornais independentes Grama(1971) e Boquitas Rouge (1972) e finalizaremos falando da imprensa que emerge dentro da Universidade Federal do Piaui, especificamente os jornais Toco Cru Pegando Fogo (1973) e Sol (1979).

 

 

 

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA CRISTINA MENESES DE SOUSA - UESPI
Presidente - 2061327 - FABIO LEONARDO CASTELO BRANCO BRITO
Interno - 877.646.793-72 - PEDRO PIO FONTINELES FILHO - UESPI
Notícia cadastrada em: 07/07/2020 21:00
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