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Banca de DEFESA: ELIS ROSELIA D F S SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELIS ROSELIA D F S SILVA
DATA: 27/02/2015
HORA: 15:00
LOCAL: Auditorio do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Centro de Ciências Agrárias
TÍTULO:

Avaliação epidemiológica e de fatores de risco na leptospirose canina no município de Teresina (PI).


PALAVRAS-CHAVES:

Leptospirose; epidemiologia; cães


PÁGINAS: 52
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Patologia Animal
ESPECIALIDADE: Anatomia Patologia Animal
RESUMO:

A leptospirose é uma doença importante causada por vários sorovares de Leptospira spp. No cão, a leptospirose constitui um problema de saúde pública, pois os animais podem tornar-se carreadores assintomáticos assumindo a condição de reservatório e também representa um elo na transmissão da doença devido ao seu estreito contato com os seres humanos.  Objetivou-se com esse estudo avaliar a ocorrência de infecção por leptospiras em cães na capital Teresina (PI) e determinar a distribuição espacial, bem como identificar os fatores de risco associados à infecção. O cálculo amostral foi realizado utilizando a amostragem casual ou aleatória simples, obtendo a amostra de 558 cães no qual foram submetidas à prova de Soroaglutinação Microscópica (SAM). A escolha da unidade de análise da região ocorreu em três etapas: a escolha de 20% dos bairros por zona, escolha aleatória das quadras e sorteio do cão na residência. A localização geográfica foi obtida por meio do posicionamento global por satélite (GPS – GlobalPositioning System, Garmin, Fabricante) e para confecção do mapeamento geográfico foi utilizado o software ArcGIS 10.0 (Environmental Systems Research Institute, Redlands, CA, USA). Um questionário semi-estruturado foi aplicado para os donos de cães com o intuito de coletar dados referentes a características sócio-econômicas e demográficas bem como os fatores ambientais. A prevalência de infecção por leptospiras foi obtida e descrita em porcentagem e o estudo de associação entre os resultados dos questionários e dos exames sorológicos foi realizada uma análise univariada, utilizando o Teste de Qui-quadrado de Pearsonou o teste exato de Fischer. A soroprevalêcia foi de 13,80% (77/558), no qual o sorovar mais frequente foi o Icterohaemorrhagiae com 49,2% (33/77). Quanto as variáveis, existiu uma associação entre o resultado dos animais positivos quanto ao gênero (P=0,039), à moradia (P=0,000), ao recolhimento da vasilha de alimento(P=0,004), ao tipo de esgotamento sanitário(P=0,036), presença de esgoto a céu aberto(P=0,036) e acúmulo de entulho no domicílio(P=0,009), sendo assim, os cães  machos, de acesso à rua, que não ter vasilha recolhida durante a noite, vivendo em ambiente sem rede de esgoto, com presença de esgoto a céu aberto e com acúmulo de entulho no domicílio estão mais propensos  a infecção por leptospiras. O maior número de casos se concentrou na zona leste/sudeste, sendo os bairros Pedra Mole e Gurupi, com 33% (7/21), os de maiores risco de infecção. Ainda foi observado o maior número de casos no período chuvoso (janeiro a maio) com 87,12% (64/77) dos casos que possui precipitações pluviométricas entre 308,6mm e 124,3mm, já no período não chuvoso (junho a dezembro) que possui precipitações pluviométricas entre 37,8mm e 1,0 mm com apenas 12,88% (13/77) dos casos. Conclui-se com este estudo citar quais os fatores de risco demográficos e ambientais que favorecem a provável infecção dos cães na cidade, bem como visualizar a sua distribuição através da confecção de mapas geográficos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 422864 - JOSE ADALMIR TORRES DE SOUZA
Externo ao Programa - 2482066 - ANA LYS BEZERRA BARRADAS MINEIRO
Externo à Instituição - MARIA DAS GRAÇAS PRIANTI - IESM
Notícia cadastrada em: 19/02/2015 11:22
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