Resistência e tolerância de fêmeas da raça Anglonubiana a infecção por nematóides gastrintestinais
Caprinos. Resistência parasitária. Multivariada. Índice de Seleção.
Na pesquisa utilizou-se, do Banco de dados informações de 45 fêmeas da raça Anglonubiana, mensuradas na gestação, lactação, periparto, na cabra vazia no período de seca e no chuvoso do ano, 2009 a 2015. Abordou-se a sensibilidade a essa infecção com o OPG como característica única. Ordenou-se as cabras em cada estágio fisiológico e calculou-se correlações de Pearson e de Spearman com o OPG tratado como características distintas em cada um. Reordenou-se pela soma dos ranks (Índice de Mulamba; Mock, 1978) e formou-se três grupos com 15 cabras. Submeteu-se os grupos a analise em parcela subdivida. Abordou-se tolerância ao parasita por análise multivariada. Os dois primeiros componentes principais em cada estágio fisiológico foram estimados com OPG mais cinco caracteristicas e utilizados para criar a característica “distancia no gráfico de cada cabra a uma testemunha ideal”. Com essa nova característica repetiu-se as análises feitas com o Log10(OPG +1). Constatou que o índice de rank com o OPG separa as cabras em grupos com perfil de resistência e de sensibilidade a infecção por endoparasitas, enquanto a análise por componentes principais com medidas reeidas, detecta expressão de tolerância a essa infecção. Na abordagem que avaliou-se a influência da infecção na taxa de gestação em estação de monta em 2012 e a importância da ordem que cada cabra pare dentro da estação, observou-se que o contraste fêmeas que “gestaram” vs “não gestaram” não diferiu estatisticamente (P>0,05). Em relação ao manejo reprodutivo, fêmeas com idade mais avançada tendem a parir nas primeiras semanas e crias que tendem apresentar melhor desenvolvimento ponderal.