O uso de complexo enzimático e farelo de arroz integral em dietas para frangos de corte foi avaliado por meio de dois experimentos. No primeiro experimento, foram utilizados 576 pintos, distribuídos em delineamento em blocos ao acaso, para estimação do desempenho produtivo, rendimento de carcaça, cortes e gordura abdominal, peso dos órgãos digestivos e coração, viabilidade econômica das dietas, composição e deposição de nutrientes e energia na carcaça de 1 a 21 dias de idade. No segundo, 144 pintos, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, para avaliação da metabolizabilidade dos nutrientes e energia, balanço de nitrogênio e a eficiência de utilização do nitrogênio nas dietas no período de 12 a 19 dias de idade. Em ambos os ensaios os tratamentos consistiram de três níveis de inclusão de farelo de arroz integral (0, 5 e 10%) associados com e sem complexo enzimático, em esquema fatorial. No período 1 a 21 dias de idade, à medida de se aumentou os níveis de farelo integral de arroz ocorreu efeito linear crescente para o ganho de peso e índice de eficiência produtiva e decrescente para a conversão alimentar. A suplementação enzimática agrega matéria mineral à carcaça. No período de 12 a 19 dias de idade, a suplementação de complexo enzimático reduz a excreção de matéria seca e proteína bruta, aumenta o consumo de energia bruta, coeficiente de metabolizabilidade da proteína bruta e energia bruta, o balanço de nitrogênio e eficiência do nitrogênio. A inclusão de até 10% de farelo de arroz integral sem suplementação enzimática melhora o ganho de peso, conversão alimentar e índice de eficiência produtiva de frangos de corte de 1 a 21 dias de idade. A utilização do complexo enzimático em dietas com farelo de arroz integral melhora a energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio.