Isolamento, expansão e diferenciação de progenitores celulares obtidos da polpa de dentes da cutia (Dasyprocta prymnolopha)
Células-tronco, polpa dentária, cutia, animais silvestres
Foram utilizadas 04 (Dasyprocta prymnolopha, Wagler, 1831), machos, adultas, entre 1 e 2 anos de idade, que vieram a óbito em ocasião de abate humanitário para descarte. As polpas dentárias foram retiradas com auxílio de uma lima hedstroem de n. 15 ou 20 e submetidas a dissociação mecânica em PBS 4% de antibiótico (penicilina-estreptomicina a 4% - 100 U/mL de penicilina; 100µg/mL de estreptomicina) e posteriormente posta em cultivo em estufa, sob atmosfera de CO2 – 5% a 37⁰C. Após 15 dias de cultivo os explantes gerados a partir dos fragmentos cultivos demonstraram liberação de células com características fulsiformes (fibroblast like-cell) e tendência de organização em colônias. O estudo de UFC (unidades formadores de colônias (3.2 x104 ). A citometria de fluxo (FACs) mostrou-se como segue: CD34 (positivo), CD14 (negativo), CD45 (negativo), CD73 (positivo), CD79 (negativo), CD90 (positivo), CD105 (positivo), demonstrando alta especificidade e comprometimento das células isoladas com linhagens de células-tronco mesenquimais. A diferenciação celular apresentou formação de osteoblastos e gordura em cultura, a partir de 15 dias de cultivo em meio específico . deste modo este resultados permitem sugerir a existência de uma população celular de células tronco com características mesenquimais a partir do tecido isolado em explantes da polpa dentária de cutias, demonstrando que esta espécie pode constituir-se um modelo adequado para estudo de linhagens de células-tronco obtidas do tecido pulpar.