A temperatura ambiental pode interferir nos índices produtivos e fisiológicos em frangos de corte. Em regiões de clima quente torna-se importante o uso de alternativas nutricionais visando uma melhor produtividade. Foi realizado um ensaio objetivando avaliar os efeitos da suplementação de cromo orgânico e vitamina C em dietas para frangos de corte, mantidos em estresse pelo calor em condições naturais de temperatura ambiente. Utilizou-se 630 frangos de corte machos, para avaliação do desempenho produtivo: consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar, eficiência produtiva e viabilidade criatória, no período 22 a 33 e 22 a 42 dias de idade. Adicionalmente, foi avaliado o rendimento de carcaça e de cortes, peso relativo dos órgãos digestivos e do coração, peso absoluto e relativo dos órgãos linfoides, bioquímica sérica, temperatura corporal dos animais e parâmetros de qualidade de carne, aos 42 dias de idade. Os tratamentos consistiram em dietas suplementadas com dois níveis de vitamina C, na forma de ácido ascórbico revestido: 150 e 300 mg de vitamina C/kg associada a três níveis cromo-levedura: 0,3 mg, 0,6 mg e 0,9 mg de cromo/kg de ração e uma dieta controle, sem suplementação de cromo e vitamina C, totalizando sete tratamentos e cinco repetições cada tratamento. Durante todo o período experimental, os animais estiveram em estresse pelo calor ambiente, com temperatura média de 26,84±1,68 ºC e ITGU de 78,49. As variáveis em questão não sofreram influencia (P>0,05) dos níveis suplementares de cromo orgânico e vitamina C, indicando que os animais conseguiram se adaptar as condições ambientais encontradas, ou ainda, que a dieta basal atende as necessidades dietéticas dos animais para a fase estudada e para as condições climáticas encontradas.